Marcus Melo > As emendas orçamentárias são parte de um mau equilíbrio que garantiu alguma governabilidade no pós-88 Voltar
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A coisa toda está muito errada, não adianta culpar apenas uma peça do imbróglio polÃtico, como as emendas. Presidencialismo bipartidário ou parlamentarismo multipartidário, o chefe do executivo sempre deve estar umbilicalmente unido ao seu partido. Biden não vai trocar o Democrata pelo Republicano no meio do mandato. As emendas também serviram como cala-boca para os congressistas, enquanto presidente tocava o paÃs sem dar satisfação. EquilÃbrio? Que equilÃbrio?
Se a gente estudar o modelo de colonização dos ingleses nos EUA e o dos portugueses no Brasil, teremos uma boa idéia sobre a diferença nos valores democráticos e republicanos! Tenho 77 anos de idade, sou devidamente alfabetizado e tenho vontade de chorar quando faço esta comparação!
Ficar apontando culpados ao longo da história não leva muito longe.
Ainda assim estamos piores que o esperado. Tá certo que Portugal é mais pobre que a Inglaterra. Mas nós temos metade da renda dos lusos, enquanto os americanos são pelo menos tão ricos quanto os ingleses. Ou seja além da contribuição portuguesa ao nosso subdesenvolvimento, adicionamos nossa própria contribuição, que não é pequena..
Os congressistas cobram do governo equilÃbrio fiscal, enquanto aprovam benesses para si que ameaça esse mesmo equilÃbrio. Chega a ser escárnio que as emendas representem quase 70% do total destinado a investimento no orçamento. Todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer.
Nos EUA o percentual do PIB destinado à s emendas é menor que aqui. Mas não sei se há um limite constitucional. Não vejo porque o bi-partidarismo seria uma vantagem nesse caso. Frequentemente o congresso é controlado pelo partido oposto ao presidente, e teria até todos os incentivos a gastar além da conta. Afinal os custos do desequilÃbrio fiscal caem no executivo.
Parlamentarismo com esses ? Tá fole
vosmecê tocou justamente no explica a desigualdade brasileira, o icms fica quase sessenta por cento de quinhentos bi no sudeste, nessa reforma tributária, querem começar a mudar em cinquenta anos. Na repartição entre municÃpios nem mudaram, setenta e cinco por cento continua nos produtores, produzindo campeões de receita cm betim, paulÃnia, nova iguaçu entre outros, já nos royalties do petróleo, noventa por cento de cem bi ficam no sudeste, aguente? paÃs sem inteligência, migram todos pra lá
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Marcus Melo > As emendas orçamentárias são parte de um mau equilíbrio que garantiu alguma governabilidade no pós-88 Voltar
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