Bia Braune > Do tinteiro à Bic, o amor pelo papel e caneta persiste em tempos de digitação Voltar
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Neste ano, estive em Veneza e, dentre as inúmeras maravilhas desta joia, vi uma lojinha, um tipo de papelaria, com canetas-tinteiro de vários marcas, tintas de vários tipos, papéis de carta e envelopes maravilhosos. Tive que resistir à tentação de comprar um monte dessas preciosidades, mas me refreei porque 1) Eu teria que fazer um curso de caligrafia para escrever da forma que este equipamento exige; 2) Não teria muitos correspondentes para me responderem da mesma forma; e 3) Era tudo bem caro!
Muito bom saber que não estou só... rs. Sou programador, trabalho no computador o tempo todo, mas na hora das minhas anotações pessoais, reflexões e singelas aventuras literárias, não troco o papel e a caneta por nada.
Dois métodos de escrita cursiva: Palmer e Spencerian.
Grande texto, ,tanto no meu trabalho quanto nos meus "hobbys" é o bilhetinho que funciona
Que texto maravilhoso! Parabéns à autora! Eu escrevo minhas anotações à mão; deixei de digitá-las. Cheguei a abandonar a esferográfica para fazer uma coleção de canetas-tinteiro; porém, acabei por me render ao papel eletrônico (e-paper). A organização é melhor e não perco os arquivos manuscritos (tenho dúzias de moleskines e os perco de quando em quando), pois ficam na nuvem.
Falando de canetas, sugiro uma Pilot P700 ou similar. Não sai letra feia.
Peguei, ainda na infância, a transição entre a tinteiro e a bic, haviam outras marcas de esferográficas. Todas me fascinavam. Escrever com a tinteiro me era penoso, todo cuidado era pouco. A chance de um desastre na prova era eminente. Embora tenha exercitado muito a escrita, minha caligrafia foi e continua um desastre. Ainda "petit", descobri que jamais seria um jogador de futebol e muito menos um escriba.
Mensalmente, escrevo para uma amiga solitária. Para mim, o prazer de escrever a carta. Para ela, o de receber, inesperadamente, uma carta entregue pelos Correios. Uma alegria antiga "sempre a mão" de todos; quem escreve e,quem lê...
Adoro papelarias. Canetas são irresistÃveis. Cadernos também. De vez em quando uso as tinteiro. Tenho ainda dois tinteiros Montblanc, o refil agora é Park mesmo. Creio que a maioria na faixa dos vinte nunca viu uma caneta tinteiro.
Escrever é bom demais. Desde a pandemia escrevo todos os dias. Terapia ao alcance da mão com uma indispensável caneta esferográfica. Caneta, caderno, mais um e outro mais, as memórias diárias vão se concretizando nas linhas, tão retas, os altos e baixos da rotina.
Eu prefiro escrever à mão quando preciso escrever algo importante, um fichamento, um resumo, ou uma carta pra alguém. Percebo que textos que escrevo à mão, reviso muito menos do que quando escrevo digitalmente, talvez porque o que sai pelo lápis, sai mais bem pensado e compassado com o fluxo do pensamento.
Eu também preferia a Kilométrica. E escrever é tão gostoso, quase terapêutico. Gosto de escrever em guardanapo de papel folha dupla, que minha letra fica mais bonita. Kkk, cada doido com sua mania, ou como diria o Abujamra : a vida é sua, estrague-a como quiser.
Ah, uma caneta tinteiro e um papel lisinho…. Chega a dar arrepio! Coleção de lápis de museu, de lapiseiras, de canetas de pena e tão poucas oportunidades de escrever com cada um desses itens adorados. Escrevo sim, e vou vivendo, tem gente que não escreve ( de caneta e papel) e está perdendo !
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