Opinião > A quem interessa reduzir a formação básica dos jovens no ensino médio? Voltar
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Depois que foi desenhada a estrutura atual do Congresso pela inaptidão natural do brasileiro em não pensar polÃtica e votar pelo fÃgado, é difÃcil não vermos mais essa escalada de ignorância coletiva ser encrustada em nossa sociedade. As elites sempre serão elites e a população menos privilegiada terá de amargar eternamente o papel de subserviência que sempre teve na história desse paÃs. Apostar no semi-analfabetismo, na iletração social e polÃtica, é o Norte.
O modelo de "desenvolvimento" do capitalismo brasileiro a partir das últimas 04 décadas tem no geral patinado e vem sendo puxado pela reprimarização da economia, nesse quadro a elite sabe que não demandará uma massa de profissionais de ponta, então é melhor precarizar a educação(ainda mais) e convencer os futuros desempregados da sua incompetência, na verdade fruto da má formação imposta de cima para baixo !
Não dá para entender a "mudança" promovida no EM sem situa- lá no contexto de outras que foram feitas na legislação trabalhista e previdenciária, ganham os donos da educação, previdência e empresas privadas, perdem os usuários pobres do serviço público, cortam gastos e horas de prestação de serviços, precarizam-se contratos de trabalho e reduzem-se salários, ganha o capital é perde o mundo do trabalho, reverter? Só como muita, muita mobilização da classe trabalhadora!
Situa-la ***
Depois de muito debate, parece que volta-se à s opções que existiam quando estudei há uns 50 anos: clássico ou cientÃfico. A inércia do sistema educacional é grande e qualquer tentativa de mudança é difÃcil pelo conservadorismo de seus integrantes.
O problema é que TODAS as mudanças propostas só pioraram as coisas, e concordo, os modelos mais antigos eram muito melhores, apesar dos pesares. Os alunos saiam bem mais preparados. Tive a sorte de estudar em um colégio que dava ênfase em todas as disciplinas, só não tÃnhamos sociologia, filosofia e outras que surgiram com o tempo, mas português, matemática fÃsica, quÃmica, biologia, história, geografia e inglês recebiam a mesma importância, e isso me ajudou muito.
Como sempre, tropas de especialistas(que nunca resolvem) debatem a educação, esquecem de consultar o professor, mas não aquele professor da periferia que tem o problema social no reboque de sua didática, a consulta são com os doutores, que provavelmente nunca pisaram em uma sala de aula problemática, mas tema fórmula pronta. Achoi que tudo é um processo evolutivo, mas poderÃamos ressuscitar alguns conceitos, por exemplo da disciplina em aula.
Só deveriam votar o PL congressistas que tivessem filhos em escolas públicas. Os demais deveriam se considerar impedidos por legislar em causa própria, ao não permitir a boa formação daqueles que concorrerão com seus decendentes.
Rafael, o modelo de cotas pensado por Buarque, no meu entendimento, seria o melhor para recuperar a qualidade da escola pública, sem racialização ou outros critérios as vagas seriam destinadas aos estudantes de escolas públicas o que criaria um forte estÃmulo para melhorar a qualidade, favorecendo assim á parcela mais pobre da população!
Cristovão Buarque, propôs isto, quase foi crucificado, em um paÃs de primeiro mundo seria uma vergonha um polÃtico colocar o filho no ensino privado, acredito eu.
Retrato do descalabro a que o paÃs chegou como resultado de um golpe na esquerda. Teto de gastos sociais, precarização dos contratos trabalhistas, confisco da previdência do pobre, esculhambação do ensino médio e por aà vai. Ainda vivemos as sequelas desse perÃodo de retrocesso e com amarras que dificultam a decolagem do governo Lula 3, mas temos pessoas competentes como os autores desse artigo.
Excelente artigo. Depois de tanta reclamação e mobilização contra esse péssimo formato alienante do novo ensino médio, agora vem o ex-ministro da educação que criou esse engodo, para ser o relator do projeto de mudança. Vamos às ruas novamente!!
Sou a favor de tirar as 300 horas dos alunos de escolas públicas se os filhos (as) e netos (as) dos secretários, do relator, deputados e senadores que votarem a favor da proposta do Mendonça também cursem este "novÃssimo" ensino médio!
Essa redução de horas faz parte do método. Manter a classe trabalhadora na ignorância! Não se enganem! A elite não dorme!
Já eu sou a favor de transformar as 300 h *perdidas* em 300 chibatadas em Mendonça Filho e outros asseclas de Temer que querem ignorantizar e idiotizar a população.
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