João Pereira Coutinho > Nunca nos sentimos tão desenvolvidos e, ao mesmo tempo, tão vulneráveis Voltar
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A excepcionalidade do homo Americanus repousa na ciência e tecnologia. P. Kyle Stanford na revista Spontaneous Generations fala da despedida afetuosa da "verdade aproximada"; ele chama as versões modernas do realismo cientÃfico de catastrofistas, tal realismo é insustentável. Self-driving cars não são uma aproximação da verdade, como a mecânica clássica, o flogÃstico não eram. As teorias atuais serão substituÃdas por outras, pois contém erros não percebidos agora, têm altermativas não concebidas
Excelentes observaçoes.
Melhor chamar Thoreau
O colunista "esqueceu" do genocÃdio israelense? Ou foi de propósito?
Já passa da hora de o ilustre colunista compilar alguns de seus textos e metê-los em um livro. Leitura obrigatória.
Já tem, se chama "Avenida Paulista" e é uma delÃcia. Mas já passou da hora do volume dois.
Um habitante do atual território da Grécia ou Turquia no final do primeiro milênio ficaria surpreso se alguém falasse em império bizantino. De sua perspectiva ele vivia no império romano, que embora fosse menor que em seu ápice, nunca tinha deixado de existir. E até a devastação da quarta cruzada, duzentos anos depois, permaneceria a principal potência do mundo cristão.
Muito bom. A natureza humana permanece intocada.
A chamada "Inteligência Artificial" é só uma nova tecnologia, como a foice, que também no passado foi uma novidade importante. Nossas escolhas de uso é que definem se são para o Bem ou não. O medo da morte é relacionado ao medo de viver, tememos aquilo que não conhecemos, para entender a morte precisamos entender quem somos nessa vida.
" a crença de que só existe uma vida coloca sobre essa vida expectativas angustiantes"... não existe só uma vida, isso está dentro de nós, gritando em nosso Ãntimo, sobretudo pela evidência das expectativas angustiantes.
Todas essas barbaridades me dizem que sim, estamos vivendo uma nova era de obscurantismo. Eu pensava antigamente em um dia mudar de paÃs, para ter outras experiências, diferentes da vida no Brasil. Hoje tenho dúvidas, vejo a bagunça que se instalou em todo o planeta, com ondas de xenofobia, extremismo religioso, irracionalidades, negacionismo, que alimentaram a idade média, parte do século XX e estão alimentando nosso convalido século XXI, ainda no começo, mas já tão transformador.
Texto excelente, porém o autor precisa dar uma voltinha aqui no Brasil para ver o quanto ainda existem pessoas que acreditam no além e em outras coisas semelhantes.
Porque se perguntar pelo agricultor? Na elite, nas cortes, a ausência do império romano deve ter sido sentida com muita força. A ausência de um poder grandioso, supremo. De Carlos Magno a Napoleão, o sonho sempre pareceu ser o de restaurá-lo.
João P. talvez seja meu colunista preferido da Folha, mas, a má vontade é o desprezo que dá aos palestinos, ao mesmo tempo que passa pano para os israelenses, é de fato deplorável.
Eu nem dava bola pra ele, mas neste momento ele está sendo um dos meus colunistas preferidos justamente pela posição que julgo correta sobre o conflito. Nesse texto ele foi certeiro ao nem mencionar a defesa de Israel, dando a entender que o mal é o Hamas. Não quero te provocar não, o comentário é só pra constatar como a gente lê o texto a partir de quem somos. E isso tem tudo a ver com nossas preferências.
A verdade, é que estamos ficando cada vez mais vulneráveis! Hoje dependemos em demasia da tecnologia O dia em que precisarmos fazer algo com as próprias mãos, talvez não consigamos. O sentido da matéria é outro, mas não custa abordar esta fragilidade também...
Senti o gosto da nossa insegurança ao tentar assistir ao filme O Mundo depois de Nós; a plataforma dizia que minha internet estava lenta e iria medir a velocidade; estava rápida. Liguei para minha operadora que já foi dizendo que a outra estava com problemas técnicos. Esperei uma hora e pude assistir ao filme, que nos faz pensar. Outro dia fui para a rodovia Anhanguera e um mapa simplificado online me fez dar oito voltas nas marginais até conseguir. Imagino os aviões sem internet e com blackout.
Mais um brilhante texto do maravilhoso Coutinho!!
O filme me parece uma profecia.
Pior, Daniel... Nem assisti ao filme ainda... Só trechos de propaganda dele, que são suficientes para arrepiar a espinha...
O filme faz pensar muito e deixa muitas perguntas no final. Smart
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