Drauzio Varella > Ser mãe é mesmo padecer num paraíso? Voltar
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Comento: este texto, em nome da preservação da espécie humana, deveria ser proibido para mulheres menores de 30 anos (é uma ironia ! Peço que não me crucifiquem!). A realidade é mesmo cruel mas se ainda existe esperança no futuro da humanidade é porque existe a arte, a beleza e, mais importante, um defeito na espécie: chama-se amor!
Muitas mulheres tem medo e se sentem culpadas em falar sobre suas reais experiências com a maternidade. Entendo que algumas realmente tem experiências muito positivas, mas boa parte tem experiências negativas, e são estimuladas a calar-se através de chavões como esse tal padecer no paraÃso.
Com nossas antepassadas tupinambás não tinha mimimi. No dia seguinte ao parto já estavam na lavoura de mandioca com o bebê nas costas. Segundo o sociólogo Florestan Fernandes, o pai é que ficava na rede por alguns dias recebendo visitas pelo 'esforço' despendido.
Se a mulher quer ser mãe então "é pra descer do paraÃso"
Júlia, esse não é meu pensamento. É só um trocadilho. Tente estudar um pouquinho interpretação de textos, antes de atirar pedras.
Pensamentos razos como esse justificam a taxa de filhos por mulher estar abaixo do nÃvel de reposição.
Mediquinho midiático!
Por essas e outras que a taxa de natalidade de mundo vem caindo vertiginosamente. Ainda bem!
Verdade. Sem contar nas despesas enormes que uma criança, nos dias de hoje, provoca. Quebra qualquer orçamento.
Acredito que o sistema de reprodução cultural patriarcal que sempre nos induziu a nós mulheres a fazer o trabalho de manutenção da sociedade e reprodução de mão de obra às custas de sofrimento e renúncia já não está mais funcionando entre as mais jovens (que não façam parte de religiões). As novas gerações de mulheres já conseguem perceber que na maior parte das vezes casamento e filhos é algo que tem que ser muito desejado e não engendrado pela cultura.
O texto não diz a que veio. É médico? É trabalhista? É feminismo? É crÃtica a reprodução humana ou ao sistema vigente? Não entendi o que quer defender.
Deveria ter mais responsabilidade com o que se escreve. Esta matéria nao diz a que veio. Atende apenas a modinha retórica da atualidade.
Que ser obtuso! Afff! Jurássico
Defende as mulheres, como nossas mães, nossas irmãs, nossas filhas, o que ora mim é louvável. É ruim pra você?
Você não percebe porque você é um homem machista. Aliás, percebe-se pela sua réplica a uma mulher que "ousou" ser atrevida e fazer troça de você, machão alfa.
Sales, seus comentários são dignos de pena .pk
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Vá ler um gibi...
Respeito e admiração pelo Dr Drauzio. Porém desta vez faltou-lhe menção importante e fundamental, a saber , os aspectos emocionais. Gravidez desejada,de inÃcio ou durante o processo, acumula imenso potencial afetivo. Ter nos braços um bebê desejado é bálsamo e funciona como antÃdoto contra as dificuldades que possam ocorrer.
Seu comentário vai diretamente ao encontro do meu. Mulheres com experiência positiva querem minimizar as experiências negativas das menos afortunadas, com esse conto de fadas de padecer no paraÃso.
Minha cunhada teve depressão pós parto e falava que o filho não era dela e não quis amamentar. Traumático, coitada.
Tenho muitas duvidas sobre o peso cultural desse antÃdoto. E afeto se constroi. A quantidade de mulheres q já ouvi q se sentiam cobradas por nao estarem felizes no puerpério é impressionante. Como se tivessem sido enganadas. Depois de meses passando mal com a gravidez e o parto, descobrir q aquele raio de felicidade nao existia...
Caramba quantas adversidades pós parto que tantas têm. só tenho a agradecer a elas. obrigado!
Obrigada Dr. Dráuzio por trazer essas informações ao leitor e leitora comum, ou melhor dizendo, à quela mulher que não viveu essas dores e dramas por ter tido acesso ao amparo médico e emocional necessários, ou alguma sorte; e, a aqueles homens que não fazem a menor ideia dos riscos e intercorrências possÃveis durante e após o parto. Para todas as outras, o Doutor deu voz com este importante e potente texto!
lustração extraordinária e interpretativa do Desenhista Libero.
ser mãe é apodrecer no paraÃso?
Não, ser mãe é divertir-se no inferno.
E a maioria delas ainda nem achou o tal paraiso. Mas o q tem de gente q acredita ser a ultima bolachinha do pacote da seleçao natural é impressionante...
Que gente estranha
Tipo isso, depois de alimentar o parasita por 9 meses...
Não tenho dúvida alguma: é padecer no inferno! E depois vem o ciclo da dominação masculina, pois a mulher fica muito dependente, a licença maternidade faz com se desvalorize em seu trabalho, por sua ausência, os cuidados com a criança a reduzem a cuidadora, as noites mal dormidas. Tudo é muito sofrido, maltrata muito a mulher, portanto, se fosse uma, jamais teria filhos.
Por isso q a maternidade é endeusada, principalmente entre as mulheres q tem poucas opções na vida, alguem tem q continuar fabricando mao de obra barata. Nos paises nordicos, mesmo com muito mais assistencia do governo, as mulheres tem cada vez menos filhos porque tem uma vida mais cheia de oportunidades.
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