O Populismo permite que os alinhamentos contraditórios do Executivo sejam mantidos quase despudoradamente. O triste pra mim que acabo vendo em Lula um ator em cena, em atos diferentes com personagens e interesses diferentes os alinhamentos mudam. Uma contradição difícil de lidar.

O Populismo permite que os alinhamentos contraditórios do Executivo sejam mantidos quase despudoramente. O triste pra mim que acabo vendo em Lula um ator em cena, em atos diferentes com personagens e interesses diferentes os alinhamentos mudam. Uma contradição difícil de lidar.

O inferno climático antropogênico está vindo. Mas algo está errado com a estratégia de mitigá-lo. Não faz sentido qualquer mudança sem inovações tecnológicas de braços dados com a economia. Se não puder ser assim, sempre imaginei com maiores possibilidades a proteção e a conservação ambiental, e o desenvolvimento social, onde alguns temos uma melhor percepção.

Noves fora tudo isso, alçaria o país a uma outra condição no teatro das nações, e isso é inconcebível para o projeto de país vigente.

Cortar produção interessa aos árabes, mas também interessa aos ambientalistas. Encarecer o preço do combustível também interessa aos dois grupos, aos ambientalistas para dissuadir o uso. O que almejam é diferente, é certo, mas as ações não são as mesmas?

A proposta é deixar os trilhões de riquesa para os atuais produtores de petróleo, que continuarão a vender para os maiores consumidores do mundo, Eua, China e Europa. De absolutamente nada adianta o Brasil abdicar desta riqueza, enquanto as grandes potencias consumirem. O Brasil é, dos grandes produtores, o que mais investe em energía limpa, valor advindo do petróleo. Difícil saber até onde a coluna é mais um ataque político, costumeiro na Folha, ou visão inocente e limitada.