Sérgio Rodrigues > Eleita a palavra do ano, 'rizz' é gíria com pinta de descartável Voltar
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Até há pouco tempo recebia de Moçambique um link para votar na palavra do ano, o tÃtulo: Queremos maningue a sua sugestão. No ano passado foi salários, no retrasado:xitique.
Quando eu soube da palavra do ano, eu esbocei um sorriso de canto. E só. Querendo ou não, é uma palavra que esteve muito em voga em 2023, não deixa de representar uma relevância. Ao mesmo tempo, eu me pergunto se lembrávamos - sejamos sinceros - de ''pós-verdade'' ou ''pegada de carbono''. Isso de ''pensamento crÃtico'' acaba servindo para tudo, não? Só importa o que venha embalado com o rótulo ''PENSAMENTO CRÃTICO!!!!''.
Desculpa por não ter tempo de me informar sobre o seu background antes de postar no seu comentario. Mas o rizz não importa de onde ou como surgiu essa presente em toda entrevista com alguém de Hollywood, em qualquer podcast americano quando se quer mandar um elogio para alguém, vem falado, escrito, memorizado. Eu só assisto entretenimento e notÃcias americanas e o Oxford acrescentou o verbete, mas se não tivesse colocado os americanos e os Brits não vão parar de usar o rizz tão cedo.
Perfeito!
Se pudesse eleger a palavra de 2023, seria: enfatuada. Sobretudo, a bur rice enfatuada dos bolsonaristas. A cereja do bolo foi o Kitara Flávio Wonka dizer que o Bozó queria indicá-lo a uma vaga do STF.
Muito bom!
Ôôô Serjão, faz um favor, dirime a dúbida do leitor; foi mesmo comida de bola da editoração não ter botado um emoji no seu "Inserir aqui um emoji de olhos arregalados"? Era anotação pra os publicadores ou recado pros seus leitores? Hahahahah!
Ôôô, tava com saudade de lê-lo, meu caro! Poi Zé, essa pequenina escolha, que se mantinha algo "carismática", ganhou em frizz e perdeu em rizz. Muda nada na vida, mas era divertido, tipo um páreo de turfe. Na minha enquete pessoal, ganhou a palavra proposta pelo fÃgaro, "AlÃvio"; o célebro advogava em prol de "Inteligência", natural ou não. Ficou em segundão. Dá nádegas, ambas contemplam a dimensão da Desbozogafização, um Juta AlÃvio da Zorra e uma recuperação da indigência mental BozolÃtica.
Parece que temos um concorrente para o grunhido do ano.
Artigo lúcido. Sobretudo, está bem escrito. Refresco para quem lê, com pesar, muitas matérias desta 'prestigiada' Folha.
Artigo excelente, muito obrigada ao autor, Sérgio Rodrigues.
Para Kuhn a ciência começa com um paradigma, modelo de pesquisa; essa fase é ciência normal, surgem crises e um novo paradigma. Para Kuhn o equÃvoco de Lysenko foi acreditar numa teoria imatura fora de um paradigma. Para Popper foi não reconhecer os erros. Para Popper o âmago da ética cientÃfica é a falsificabilidade, testar hipóteses com crÃtica constante, não há ciência normal. Ambos refutaram Lysenko com argumentos diferentes; concordavam que Lysenko estava equivocado.
Hahahahah, Alcides, prezado, é o hábito incoercÃvel do nosso colega de não rastejar junto à escumalha ao rés-do-chão - sem empáfia, flutua a dez centÃmetros da Terra Prana. Em Dezembro, pode até falar mais difÃcil; nos demais meses, não abdica da complexidade e não transige. É isso e ponto. Hahahahaha!
Falando difÃcil, hein? Em pleno dezembrão!
Neste ano o dicionário Cambridge elegeu, junto com o ChatGPT, a palavra "hallucinate", alucinar. A tecnologia é capaz de produzir informações falsas e apresentá-las como fatos. A ciência não é neutra. Muitos cientistas são engajados. Jed Lea-Henry apresenta como o debate KuhnxPopper trata o caso Lysenko, que quis modificar a agricultura Soviética; foi exportada para a China e causou a morte de milhões de pessoas. A teoria pertencia originalmente a Lamarck.Lysenko transformou em Genética Marxista
Eita, sempre subindo uns degrau no debate, hein, meu caro? É, Vito, Cambridge não fez concessões, e meteu o dedo no tumor: a alucinação tanto é fenômeno de relevo no caso das pretensas inteligências sintéticas, quanto nos movimentos (ora) ultradireitistas, que usaram e abusaram da promoção alucinatória junto à s suas hostes fiéis. É assim que se faz crÃtica dentro da Tradição da brincadeira - e que pode também se prestar à mofa, por que não?
O fundo do poço da mediocridade em que nos afundamos parece não ter fim
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