Então junta esse monte de gente instruída e resolve o problema, por que vocês estão comendo fuligem e respirando nuvens tóxicas, e ainda defendendo o lugar.

Sr. Samuel, este nosso "lugarejo" tem, além da Usiminas e seu "pó preto", seis Faculdades, inclusive uma de Medicina; dois hospitais, sendo que um deles, o da Usiminas, está entre os melhores do estado; excelentes Escolas de Ensino Médio, uma é o Colégio Fibonacci; uma unidade do IFMG e uma população de 227 mil.

Ela controla a especulação imobiliária, e imóveis tem um preço absurdo para uma cidade de pequeno-médio porte e pobre, mesmo comparando com cidades com qualidade de vida infinitamente superior de qualquer cidade do sudeste. Ela também domina a arena política e se blinda de qualquer forma de investigação ou processos, com conveniência da prefeitura, à decadas. É um caso clássico de um entidade superpoderosa e predadora que, se não for impedida, vai corroer aquele lugarejo até a sua destruição.

Ô Dona Queiroz, não afirmei isso. É preciso ter um equilíbrio. E vida longa à empresa é o que a maioria da população precisa.

Ah, tá, Garcia! Melhor deixar morrerem todos os habitantes e vida longa à empresa, né? Affee!

Ô Dona Vera, se fechar a Usiminas a cidade deixará de existir.