Reinaldo José Lopes > Floresta protegida por indígenas garante chuva e temperaturas decentes para agronegócio suicida Voltar
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O modelo de negócio do agro segue o princÃpio de Madame Pompadour: "Aprés moi, le deluge" (depois de mim, o dilúvio).
A Amazônia, mais preservada pelos povos nativos que por madeireiros e fazendeiros, responde por 50 a 70% das chuvas em todo território Brasileiro. Pesquisa revelou que ela responde por 25% das chuvas do Sudeste. Esses fazendeiros lá não tem a mÃnima ideia disso e não querem saber disso. E elegem gente para garantir mais terra e patrimônio para eles. Porém, sem a Amazônia, RIP Agro.
Vendo os comentários aqui me faz lembrar do filme "Não olhe para cima!". Nossos filhos vão pagar, e feio, pelas consequências do que fazemos e do que defendemos hoje de forma, sei lá, cega, por má fé, ou talvez por ignorância mesmo... Não é nada dificil entender o que quis dizer o escriba. Mas a trava nos olhos de muita gente é algo muito sério. Aqui se discute o futuro da raça humana. Não se discute ideologia. O assunto é sério demais para ser politizado.
Verdade! Tem até comentário pseudo botânico meteorológico de quem estudou na escola da Terra plana.
O "gro ogro" e' que ajuda muito esse paÃs, contribui com impostos que o governo federal arrecada , o qual até financia a mÃdia para que escribas critiquem o tal "agro ogro". Ironias da vida!
Se está a defender apenas que não continue avançando sobre terras hoje ocupadas pelos povos originários. As matas, mais preservadas quando ocupadas por esses povos, são essenciais ao equilÃbrio amazônico e ao sistema de chuvas no centro-oeste, ou seja, essenciais ao... agronegócio. A propósito... nunca reparou que o deserto do Saara fica na mesma latitude da floresta amazônica?
O texto parte de premissas erradas. As plantas e florestam consonem umidade e não o contrário. As correntes de ar é que circulam a umidade do mar, que pela rotação da terra e a cordilheira dos Andes, levam a umidade mais para o sul. O agro é que sustenta o Brasil, e com exportação e impostos cria empregos e bem estar. O jornalista é marionete dos interesses dos europeus e americanos. Que vergonha....
O agro, filho do latifúndio e do capital mais selvagem, não é apenas suicida: tem capacidade de nos matar também, caso faça o que bem entender. Desiguais, danados, caminhando para a plena destruição ambiental aceleradamente e com a aprovação da parte sorna do povo (nada pequena), a qual julga que vender soja e milho fará desse paÃs torto uma "potência"...isso é tão Brasil!
As terras indÃgenas são uns 23% da Amazônia. Realmente não é uma quantidade desprezÃvel, e acredito que ajudem a retardar a desertificação da região. Os deputados e senadores da região estão muito mais focados na zona franca de Manaus.
MagnÃfico! Parabéns!
Reinaldo, acho que nunca li na FSP uma matéria tão clara, contundente e absolutamente verdadeira sobre o comportamento totalmente equivocado (para não usar adjetivos que seriam até mais adequados) e omisso de parte do agronegócio, em relação a relevância do desmatamento e queima ilegais. SIM, é um comportamento suicida e chega a ser inacreditável que não percebem isso.
Perfeito!
Parabéns pela objetividade do acima exposto. Num paÃs que tem no congresso a bancada ruralista, a bancada evangélica, a bancada da bÃblia e a bancada da bala, para que a balas sejam disparadas antes de qualquer outro entendimento, o que explica o número de assassinatos todos os anos, esperar que a preservação da vida, do meio ambiente e das condições climáticas sejam prioridade? DifÃcil, mas não impossÃvel. A esperança que o próximo congresso seja mais equilibrado porque este é contagioso....
ProteÃnas, cereais, legumes, frutas, tudo o que se come no Brasil é produzido pelo agro ogro. Até o guaraná que bebemos, ou pensam que são indÃgenas que produzem ou amendoim e vinho cai do céu?
Você está redondamente errado. Quem planta o que vai à nossa mesa e nos alimenta são os pequenos agricultores, incluindo o MST. Agro exporta. Só.
Sr Reinaldo José Lopes, Pela primeira vez, leio um comentário que analisa o agronegócio e os povos indÃgenas, vistos por incautos por polos opostos. De fato, quem não defender a preservação das florestas vai se matar , assim como os outros. Lamentavelmente, tanto a consciência polÃtica, como social, no que se refere ao conjunto da sociedade, balançam entre o negacionismo e o obscurantismo. Grato pela lucidez, RB
Na República do café com leite, onde o coronelismo e o convênio de Taubaté predomina, as questões ambientais são vistas como secundárias. Possivelmente vamos passar pela experiência cinematográfica de "Não olhe para cima", no momento em que os negacionistas não convencerão mais pelo whatsapp e demais redes. Mas aà será tarde demais!
O agro (ogro) pega financiamento do governo (que nem sempre paga) para plantar. Um deles orgulhosamente declara que gastou 15 milhões no casamento da filha. Essa conta não bate, né?
O texto é um exercÃcio de achismo colossal. Descreve tribos como guardiões da floresta, mas na verdade não fazem nada para "proteger" as florestas. Simplesmente, não produzem quase nada para seu próprio sustento mantendo vidas paupérrima e subnutridos, e nesse ócio milenar não alteram o bioma. Apenas coletando e caçando o mÃnimo para não perecer de fome. Então, é está virtude que devemos admirar? Desculpem mas o agro ogro vai continuar produzindo do amendoim ao feijão que está na mesa.
O agro nunca foi 'POP'. A maioria dos pais ruralistas são egoÃstas, gananciosos e semianalfabetos. Eles optam por ignorar as mudanças climáticas conforme sua conveniência e querem se livrar dos povos indÃgenas para que possam continuar destruindo florestas e outros biomas. Eles são um câncer no Congresso.
Dizem que o Brasil é responsável por miseros 1,5% do CO2 que provocam as mudanças climáticas. Logo, o agro ogro não deve ser o culpado. Concorda?
SubsÃdios agrÃcolas deveriam ser muito melhor calibrados do que são hoje. O lucro auferido por muitos "pobres" agricultores é investido hoje, conforme já noticiado, na aquisição de prédios de alto luxo, portanto, nosso dinheiro é usado para criar uma futura casta de nobres que nada devolverá à sociedade, ao contrário, dela se favorece.
E saber que o dinheiro dos nossos impostos é quem financia essa destruição.
Agro ogro e agronejo .. devastação na floresta e em nossos ouvidos .. horror dobrado
Muito eloquente, argumento comprovadissimo. Resta aos mais interessados nesta sustentabilidade abandonarem seus princÃpios de exploração desenfreada, como se todos aqui tivessem recém desembarcado de uma caravela de Cabral..
Esse agro, como inço, foi se esparramando Brasil a fora, passando por cima de tudo e de todos. É o novo cangaço. Ganham muito dinheiro do governo que é o primeiro a surfar na onda do tal agro para exibir que temos comida. Quando na verdade tudo que é produzido pelo agro é exportado e enche os bolsos deles de dólares enquanto destroem nossas terras, matas e água que os importadores não pagam. Esse agro montou uma bomba relógio contra o povo brasileiro.
A autor acredita realmente que, se todas as terras indÃgenas fossem completamente desmatadas, isso teria um impacto não-desprezÃvel sobre o clima do paÃs como um todo? Meu palpite é que teria algum efeito apenas no seu entorno, num raio de alguns poucos quilômetros. Clima é uma coisa muito mais ampla e envolve o planeta todo. Essas áreas devem ser preservadas por que são bonitas, tem flora e fauna e proporcionam recursos para vida dos habitantes locais. Clima não é uma das justificativas.
Parabéns pelo belo "argumento" tirado do órgão feito para sentar.
Perdão, Paulo, mas estás dizendo bobagem.
Bom senso, minhas queridas, bom senso. A quantidade de floresta desmatada na Amazônia e no Centro Oeste eh muito maior do que a soma das áreas indÃgenas. Não me parece que 10 por cento a mais ou a menos de floresta vai fazer alguma diferença para o clima do paÃs Simples e elementar bom senso.
Seu palpite? Quais são suas credenciais para tantas certezas quando tudo que parece oferecer são palpites? Todos os estudos de especialistas - e as evidências empÃricas - sugerem exatamente o contrário?
Seu "achismo" é tão cientÃfico...
Os processos descritos pelo Reinado são corretos e preocupantes. Existe um feedback positivo entre o desmatamento amazônico e o aumento de temperatura e a redução de chuvas no Brasil que, somado ao efeito estufa do aumento do CO2, ameaça o Agro brasileiro. Ambos os impactos podem ser reduzidos com a restauração dos 50 milhões de ha de pastos degradados nos Cerrados. Este sim, a verdadeira fronteira de mitigação do clima. A CPR Verde é um dos caminhos para isso.
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