Esse Novo Ensino Médio é a decadência do ensino no Brasil, não precisava mudar o antigo currículo, era só investir mais em educação implantando o ensino integral dobrando a carga horária preenchendo com laboratórios, esporte de outras modalidades e reforço...mas isso custa dinheiro né e educação nesse país é "gasto", não é investimento, tem o teto de gastos...

Vocês não estão acompanhando direito esse assunto e faz tempo. Tira essa matéria daí que tá informando errado. O projeto foi retirado da pauta e já está em outras mídias.

E quais as ementas de todos esses cursos? Sabe-se que educação de qualidade vai além dos muros de escolas bem equipadas e com um quadro de professores bem formados. Estudantes brasileiros devem ter acesso à cultura, lazer e viagens. E educação sem arte está fadada ao mero tecnicismo. Sugestão de leitura aos nossos políticos: "Alienígenas na sala de aula".

Muito blah, blah, blah. A realidade é que o aluno pobre começa a trabalhar com 16 anos e o resultado é a evasão escolar.

Deveriam incluir o estudo das esferas magnicrônicas. Aplica-se a muita coisa.

Concordo 100% com o comentário da Carolina Albuquerque Gonçalves, infelizmente essa renovação da forma como parece que ocorrerá, aumentara o desconhecimento.

Ou seja, dependendo da opção que o jovem escolher, teremos adultos que não vão saber coisas básicas e fundamentais para a cidadania e o futuro, como a diferença entre Amazonas e Amazônia (Geografia); que o Brasil um dia foi uma monarquia e sofreu golpes (História); o que é cadeia alimentar (Biologia); que existe um motivo pra não jogar óleo no ralo e consumir menos sacolas (Química); e que as coisas caem porque existe gravidade e não porque Deus quer (Física).

Um País em que, teoricamente, o Estado é laico mas, no Congresso tem bancada evangélica, o boi tem bancada, a bala tem bancada, e a educação??? Não dá para esperar muita coisa.

Os problemas são multifatoriais: equipe gestora e equipe docente e discente/família. Currículo é o norteador na construção do conhecimento formal, mas é a variável aluno/familía seu principal agente e objetivo. Na intersecção multifatorial é necessário educar 80% dos docentes, humanizar e ampliar a filosofia da Educação dos gestores e melhorar muiiito o comprometimento do aluno com a escola. Do contrário é jogar pérolas aos porcos e remar contra a maré.

Qualquer mudança que ocorra e seja aprovada infelizmente não resolverá o grave problema da educação. Enquanto não instrumentalizarem "de fato" professores, gestores de forma efetiva e significativa não resolverá . Enquanto não houver reconhecimento e salários compatíveis que dignifiquem a desafiadora tarefa de estar na gestão e, sobretudo, dentro de uma sala de aula, ( especialmente no atual contexto em que vivemos não resolverá os graves problemas da educação brasileira.

Essa reforma transformou a diferença entre os bacanas e os que estudam em escolas públicas maior ainda, mudou as provas de vestibular????? Vamos melhorar nas médias mundial ???? Não vamos cair.

Como sempre o mantra do especialista que fala muito e não resolve, não sou sectário muito menos anacrônico, mas se voltarmos 70 anos no passado em termos de educação e metodologia, avançaremos 100 no futuro. Obviamente resguardando a evolução da tecnologia e os valores atuais, muito debate e pouca ação, muitos especialistas que "nunca" lecioanaram, meros teóricos, e a massa com alto grau de analfabetismo funcional.

A grande divisão talvez seja: ensino médio como um valor em si próprio, ou apenas como preparação para o ensino superior? É natural que os alunos e pais se angustiem com uma dispersão de disciplinas, tirando o foco da preparação para a faculdade. Já li um texto do Anísio Teixeira defendendo a primeira opção, mas ir da ideia à pratica não é trivial.

Até a metade do ano que vem os alunos dirão que não aguentam mais aulas de português e matemática ou mesmo as disciplinas "tradicionais". Essa reforma da reforma só jogou o pêndulo da fragmentação curricular para o outro lado novamente. Não há síntese na política pública, os governos operam no 8 ou 80. Ruim, ruim. A educação é área complexa. Não é questão apenas de currículo, mas deixa pros especialistas que nunca pisaram numa sala de aula como professor, mas somente como alunos.

A proposta é importante, mas superficial. O ensino médio tem que voltar a ter importância em si mesmo, tanto em termos de aprendizado quanto de mercado de trabalho. Do contrário vamos continuar dizendo que a escola não vale mais nada se o sujeito não fizer uma faculdade (aliás, que muitos já falam não valer mais nada...).

Esse é o tipo de coisa que só piora, "malgré" os avanços tecnológicos experimentados nas últimas décadas.

Muita fala para pouca ação. O importante é a melhoria da qualidade do ensino. Não adianta aumentar a carga horária de matemática e português com professores mal preparados, mal remunerados e mal capacitados.

Considerando que 20 paises das Américas têm o espanhol como idioma oficial, sendo que 7 deles têm fronteira com o Brasil, é inconcebível não ensinar espanhol no Ensino Médio.

Se, mesmo investindo toda a carga horária planejada para Matemática e Português, os estudantes enfrentam dificuldades, muitos acabam sem dominar a regra de três e a habilidade de interpretação de texto. Agora, imagine os resultados ao dedicar apenas 60%.

Enquanto nossa ilustre classe política fica discutindo o sexo dos anjos, a triste realidade cozida há décadas se mantém. A respeito de toda a fantasiosa propaganda oficial, o PISA nos joga a realidade dura e crua nas fuças...

Educação é uma questão de estado e não do governo de plantão, seja ele qual for. Não dá para ficar alterando currículo escolar a cada quatro anos

O que o governo Lula tenta fazer é tornar disciplinas antes optativas em obrigatórias. Basta ver como ficariam as opções e se perceberá. Gato né que aluno não gosta de matemática e português, por isso se vê tantos erros de escrita e tanta inabilidade em lidar com números e finanças

De que adianta saber cálculo avançado, se quero ser professor de história? Tinha que ser o mais simples possível, pois o aluno pobre trabalha e não consegue acompanhar (minha história). Resultado, evasão.

Ainda bem que o congresso resistiu a essa tentativa de manter o ensino médio no seculo passado.. não é possivel em um mundo com inteligencia artificial disponivel para todos,.seguirmos um modelo de ensino médio decoreba, treinando alunos para pegadinhas teoricas e vestibulares generalistas. .. temos que seguir mudando e fazendo ajustes mas jamais voltar ao passado como quer boa parte do governo e sindicatos da educacao

Só há progresso com educação de qualidade. Aumentar a carga horária das disciplinas básicas é o mínimo que se pode fazer. Melhor do que deixar como está.

Este será a grande realização do Governo Lula. Precisamos urgente aumentar a carga horária de estudos para formarmos pessoas com nível alto em qualquer profissão e capazes de competirmos com alunos de outros países, onde a educação é prioridade.

Desde o ensino básico a ênfase deve ser dada em disciplinas aplicadas. Matemática por exemplo, deve ser aplicada. Precisa mudar a abordagem da matemática para torna-la atraente. Buscar por engenheiros, agrônomos, economistas, médicos que possam formatar cursos aplicados. Motivará mais os alunos.

A Câmara dos Deputados não podem votar numa proposta que contraria toda sociedade que defendem uma educação pública de qualidade, principalmente os alunos. Essa narrativa de que o Novo Ensino Médio é a melhor para educação nada mais é do que uma falácia para transferi dinheiro público para grupos privados. Disciplinas consideradas de tradicionais na verdade são ciências que a séculos com publicações que discutem e provam as mazelas de nossa sociedade.

A carga horária de disciplinas essenciais tem, sim, de ser aumentada. Agora é preciso investir na qualidade do ensino, investindo nas professoras e cuidando dos alunos com merenda saudável, sobretudo. A disciplina de língua portuguesa é a que mais carece de reformas e investimento.

A proposta em votação é muito ruim também. Tentando consertar o desastre causado pelo conspirador Temer.