Deirdre Nansen McCloskey > A ética protestante está errada Voltar
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Obrigado pelo último parágrafo, Deirdre. Vamos voltar a Max Weber e Calvino, como recomendado.
Alerta de erro. Esta colunista que se apresenta como historiadora de economia diz que parte do desenvolvimento de Amsterdã se deu pela presença de católicos oriundos da Espanha. Qualquer estudante de história sabe que "esse católicos" eram Marranos, Judeus Sefarditas fugidos da Inquisição espanhola. Além de cometer falsidades históricas, quer desmentir teses muito bem fundamentadas, sem qualquer argumento.
Depois de um texto desses, não tenho como não usar um velho dito: "profundo como um pires".
Coluna com argumento brilhante! Pela primeira vez concordo com Deidre Nansen.
Interessante a desconexão entre o tÃtulo e o conteúdo do artigo. O tÃtulo - A ética protestante está errada - sugere uma discussão teológica sobre a moral cristã, o q não está no texto. O artigo é sobre a discordância com Weber de q o protestantismo está na raiz da prosperidade capitalista. Resta à colunista nos informar no q a ética protestante está errada, independentemente de ser ou não causa de prosperidade.
Tua argumentação é muito correta.
Como argumentação cientÃfica, não há nenhuma no texto. A colunista se limita a dizer q Weber estava errado, sem justificar pq, apenas apresenta dois casos anedóticos, da prosperidade no sul da Alemanha hoje, e da Holanda há muitos séculos, q não concordariam com a teoria. Se é assim q ela pretende dar valor cientÃfico a seus estudos históricos, creio q só atingirá convertidos à sua seita. Deveria se reciclar em metodologia cientÃfica e argumentação racional.
Os textos da McCloskey são tão mal escritos, mas tão mal escritos, que devem ser um pedido de socorro cifrado. Vai saber.
Sempre que eu leio a McCloskey, parece que estou lendo um texto produzido por um gerador de lero-lero ou por alguma outra IA de baixo orçamento. Ideias desconexas, leituras e interpretações rasas (quando não errôneas) e, sobretudo, um texto profundamente mal escrito. Tá faltando opções de economistas gringos à Folha?
Falando em teorias erradas q convecem muitos e duram para sempre, vale lembrar aquela da mão invisÃvel de Smith, q diz q os agentes econômicos em suas ações egoistas promovem o bem de todos. A economia comportamental arrasou o princÃpio, mas os convertidos à seita, como a colunista, não aceitam sequer discutir o assunto.
economista neoliberal? cruzes!!! essa gente ainda não percebeu que o que eles pregam na universidade de Chicago deu errado a 40 anos ? ....mas uma coisa está certa, o protestantismo de hoje é uma verborragia do atraso, da maldade, do preconceito e ódio.....
Parece que faltou espaço para desenvolver melhor a ideia. Acabou de repente, como que para acabar logo. E logo quando ia ficando mais interessante. Existe um livro onde essa ideia seja mais bem desenvolvida?
Concordo plenamente com a autora, li o livro de Weber e a primeira coisa que fiz foi pesquisar sobre o protestantismo na Alemanha e descobri exatamente isso, o norte protestante era mais pobre que o sul católico. Acredito o desenvolvimento é resultado de um conjunto de fatores e os mais importantes sejam a cultura e o clima.
é um pouco complicado comparar os estados alemães onde surgiu a Reforma luterana , que sofreram por décadas com a ditadura comunista - Türingen (antiga DDR) , com a rica terra da BMW - Bayern . .
A Teologia da Prosperidade parte da ideia errada de que Deus recompensa os fiéis com riqueza material e que o culpado da pobreza é o próprio pobre pela falta de fé (de pagar o dÃzimo). Por isto vemos esta união entre os pentecostais e a extrema direita brasileira, que também atribui a miséria à preguiça dos pobres e não a um sistema cruel que gera desigualdade de oportunidades. Teologia totalmente contrária aos ensinamentos de Jesus.
Texto raso.
Enriqueça-o, trazendo pontos de profundidade!!
Comentário rasÃssimo
Excelente e corajoso, como sempre, o texto da Deir, como a chamamos aqui em casa! Quando crescer queria ser assim!
Agora só falta a douta articulista explicar qual a relação entre os supermercados da fé brasileiros , materializados nas igrejas neopentecostais e as igrejas advindas da Reforma - a luterana, calvinista, presbiteriana etc
Neopentecostalismo foi esculhambaçao da religião. Afastou cristãos sérios da igreja e se vendeu ao Estado.
Não sei vocês, mas desconfio que Deirdre Nansen McCloskey não é uma pessoa de verdade. Vejam: o nome tem um quê de absurdo, só dá opiniões rasas e com orientadas ao interesse de quem paga pelos artigos. Aposto que é uma dessas IAs de 1a geração.
Acho que é uma robô replicante, Maria. Se não o for, alguém fez uma consulta rapidinha nesses oráculos de IAs, copiou e colou aqui.
A única coisa que realmente se aproveita desse artigo é o último parágrafo, onde sentencia que o evangelismo não representa a solução econômica para o Brasil. Por óbvio, esse nosso evangelismo nada tem a ver com o Calvinismo, está muito mais para o nosso tão caracteristico fisiologismo. Aliás, se soluções econômicas devem ter caracterÃsticas modernas mais uma razão para que essa opção pelo atraso medieval seja contraindicada.
De fato nao tem nada haver. A cultura da riqueza vem do caráter de determinada sociedade. Óbvio que existem momentos com mais ou menos social e com mais ou menos "Estado". Mas distribuição de renda esta ligado ao caráter do Estado, não a tendências religiosas.
Caráter do Estado Raymundo, é um Estado que funciona como mediador do capital e do trabalho. Que promove ambiente seguro para investimentos e próspero para o trabalho, suor alheio. Hoje o que vemos é um Estado pactuado com o capital gerando pobreza e ausência estatal.
Por 'caráter do Estado' é o mesmo que dizer caráter dos brancos que emigraram para os EUA? Mas eles eram de que religião? Qual delirio eles/elas levaram para a construção do paraÃso na terra?
Os dados apresentados por ela são interessantes, porém não parecem ter sido fomentados com o intuito de gerar debate, e sim, apenas expressar uma opinião pouco fundamentada e que não acrescenta em muito a sociedade.
Sinceramente, acho que a articulista nos deve um outro artigo aprofundando seus conceitos. O artigo falhou completamente ao tentar explicar o erro de Max Weber. Sua comparação entra o Norte Protestante da Alemanha e o seu Sul Católico silplesmente não convence.
Novamente artigo com nÃvel Pires. Fala sobre Weber sem entende-lo.
De fato. O Neopentecostalismo evangélico não é a solução para economia do Brasil. Até porque os pastores dessas denominações da "teologia da prosperidade" não querem que seus fÃeis enriqueçam de verdade, ao contrário, eles querem que "as ovelhinhas" continuem pobres e escravas deles, dando dÃzimos, ofertas e participando de campanhas "mirabolantes".
Não é assim Vitor. Quem enalteceu a pobreza foi a igreja católica brasileira. A evangélica prega o evangelho ds prosperidade. O problema é que fizersm de Deus, banco.
Exato. Mais ainda, a ideologia dos pastores (brancos ou não) reproduzem um silêncio para com a escravidão, o racismo atual, e, claro, eles apostam em mais pastores brancos, elite branca, até pq o Neopentecostalilmo que importamos dos EUA é de origem branca, das rádios e tvs. Não importamos o evangelismo negro, de Martin Luther King Jr, Jesse Jackson, entre outros negros com consciência e luta em busca do "sonho de igualdade".
Com todo o respeito: não dá para entender um texto genérico e sem substância como esse em um jornal do porte da FSP. Se a ilustre articulista está sem tempo ou sem vontade, pegue o boné e ceda seu espaço.
Artigo preconceituoso e raso. Mais um triste exemplo de como o "espÃrito do cancelamento" assola universidades dos EUA. E que busca acolhimento nas permeáveis páginas da nossa imprensa, sem o devido contraditório.
Parece que a colunista estava sem assunto e resolveu fazer algo às pressas porque o prazo pra fechar a edição estava terminando.
Na realidade o estilo é assim em todos os textos da autora. Rasos, equivocados e profundamente mal escritos.
Para criticar a coluna seria necessário ter segurança sobre o que ela diz, mas a publicação é feita da maneira mais tosca. A coluna não afirma que a a ética protestante está errada, mas que a conexão desta com o capitalismo (Weber) não é verdadeira. O texto foi escrito em português ou e esqueceram do tradutor? Por que foi escrito para o público brasileiro. Além de ser muito truncado... Mas, tendo a bagunça por regra, arrisco um palpite: a colunista acredita que a economia possa ser ciência.
Quando você pensa que o texto vai realmente começar ele termina. Para isso não precisava ser publicado. Se ela não tinha espaço para justificar seu argumento inicial, dá o espaço pro Marcão divulgar uma nova receita de bolo de cenoura. Será mais útil.
Essa colunista é sempre insuficiente em seus argumentos, ou seria o tradutor que é muito ruim. Ela sempre defende posições incomuns, mas não faz muita questão de dizer como chegou a elas. Muitas vezes parece não ter a menor ideia sobre o que está falando. Talvez esteja buscando compradores para seus livros e a Folha a esteja usando para caçar cliques. Claro que a qualidade da tradução, nesse último caso, é irrelevante.
Pensei exatamente isso.
Concordo com o último parágrafo, mas ela não argumentou por que Weber ou Marx estão errados. Só diz que estão errados e pronto? Ah, vá...
Tudo bem, parece ser uma espécie de opinião, mas, se o trabalho de Weber estah errado, por que está? ela não diz exatamente o porque, na verdade nem conjectura, ela só diz: está errado. Fica-se um bando de ????
O texto faz afirmações enfáticas e radicais praticamente sem qualquer argumentação. Exceto pelo rápido argumento de que a parte católica é a mais rica da Alemanha e que os católicos holandeses eram capitalistas ricos, a autora não traz seus argumentos e não desenvolve o texto a altura de suas pretenções.
Engraçado, tenho que discordar totalmente da douta pesquisadora. Primeito, Weber não afirma que o capitalismo moderno é fruto do protestantismo, mas que a ascese dos puritanos formou bases que serviram como UM dos pilares para novo postura de acumulação de capitais da modernidade. Por outro lado, a pesquisadora rebate o que credita serem os argumentos de Weber usando as mesmas premissas (trocando pelo Catolicismo) que critica serem as contidas, na sua visão, na obra de Weber.
É até difÃcil ver tantos erros históricos e tantos equÃvocos sociológicos e econômicos como nesta pequena coluna. Praticamente não tem uma única ideia que tenha algo a ver com os autores que a colunista (recuso-me a chamá-la de professora) cita.
Muito bem, Antonio Júlio!
A matéria está totalmente recheada de "totalmentes", revelando uma empáfia e radicalismo injustificáveis para a Folha. Nada como um texto "totalmente" polêmico e medÃocre para garantir os 5 minutos de fama...
Professora emérita de Economia da Universidade de Chicago. Isso explica o ventre de onde brotou Paulo Guedes
Touché!
Muitos equÃvocos em poucas linhas: Marx nunca chamou as aldeias medievais de "comunistas primitivas"; a acumulação originária de capital é resultado de inúmeros fatores, dentre eles, a economia colonial-escravista, a exploração do trabalho na Europa e a produção e circulação de mercadorias (Marx). A Ética Protestante, para Weber, é o espÃrito (ideologico) do capitalismo. Ufa! Fico preocupado com seu estudantes! Quem sabe a egrégia professora não viria fazer um pós-doc por aqui ....
É isso, Mazzeo.
Católicos espanhois refugiados em Amsterdam fugindo, talvez, da inquisição espanhola....Deus meu, quanta bobagem. Todos e todas tem seu tempo e seu púlpito, a Deirdre também, e com certeza o tempo dela já passou.
Vergonha alheia... Por que a Folha está se autodestruindo assim?
Novamente essa economista alugada coloca palavras em Marx que ele nunca disse. A dúvida é: por ignorância ou por má fé? Mas a má fé gera ignorância. E não é por estar em uma universidade "americana" que ela se livra da ignorância.
Isso vem a ser algo relevante para ser publicado? Dá, no máximo, uma postagem no X. Nossa, que desperdÃcio de espaço no jornal.
Onde está escrito em Marx que "as aldeias medievais estavam na fase do comunismo primitivo"? Por essa declaração sem base factual, vê-se que a senhora não é versada na obra marxiana.
Não é a primeira vez que ela coloca palavras em Marx, que ele nunca disse. A dúvida é: por ignorância ou má fé?
A melhor solução para o Brasil é o lula! Este homem mudou a história do Brasil. Podemos até chamá-lo de "O calvino brasileiro". Lula, tão habilidoso quanto o Zé Trindade, pôs esse paÃs inventado por Pedro Ãlvares Cabral, dois meses depois do carnaval, entre as principais potências econômicas do mundo. Viva Lula!
JOAO QUADROS Há 3 horas O maior economista qur o Brasil teve foi o Heinfil. Foi dele a frase que define a economia do paÃs: exportamos cabelos e importamos perucas. genial
Não à roa que aumentou o grau de confiança de investimentos pelas agências de risco.
O maior economista qur o Brasil teve foi o Heinfil. Foi dele a frase que define a economia do paÃs: exportamos cabelos e importamos perucas.
Sim, o Brasil está entre as maiores economias do mundo exporta matéria prima e importa produtos industrializado. Lula é o cara!
O texto, por demais superficial, tenta ser provocador mas só conseguiu mesmo ser confuso, produzindo mais confusão entre os leitores.
Perfeito.
No suposto protestantismo evangélico brasileiro, só quem enriquece são os pastores.
O protestantismo evangélico é a tragédia do Brasil.
Também acho que a relação causa-efeito é distorcida quando se atribui à reforma protestante a prosperidade posterior do mundo de lÃnguas germânicas. Não é que lÃderes como Lutero ou Calvino tenham com suas ideias e pregações forjado uma cultura que não existia antes naquelas regiões. Ao contrário, suas ideias vingaram porque se adaptavam melhor à cultura germânica já existente.
Claudio Gomes: Bem, sou do norte da Alemanha, vivo aqui, conheço a história regional. No mais sou teólogo luteranos, e conheço de perto e no detalhe o histórico da confessionalidade no norte da Alemanha. E sim, foi predominantemente luterano desde a reforma protestante, salvo um pequena faixa perto da divisa com os paÃses baixos onde há bastante calvinistas até hoje. A professora está errada seguramente.
O Claudio Gomes acha que alguem da Universidade de Chicago é sempre certa. Não conhece como funcionam as universidades "americanas" de aluguel, presas ao establishment. Mas outro economista dessa universidade, o Von Hayek, diz uma coisa muito certa: capitalismo e democracia são incompatÃveis (e diz isso para combater a democracia).
Alô, Alô Folha, de que Sabath de Salem na Nova Inglaterra vocês tiraram a colunista.? De algum rescaldo de fogueira mal feita. Marx nunca disse que as aldeias medievais eram comunismo primitivas mas tribos do NeolÃtico, como até hoje indÃgenas isolados. Na Idade Média haviam pastagens de uso comum, onde os protestantes do Cronwell construÃram cercas, tomando prá si. Não é verdade que católicos espanhóis tornaram rica Amsterdã, mas jews e cristãos novos fugidos da Inquisição, como os pais ..
... Como os pais de Baruch Spinoza, que mais tarde se converteu ao Catolicismo, criando a base do que seria conhecido como iluminismo Radical. Na Alemanha a terrÃvel Guerra dos 30 anos entre protestantes e católicos, criou tal rivalidade que incluiu a disputa econômica posterior
Apesar de todas as explicações, é inegável que os paÃses cristãos mais miseráveis são católicos. A riqueza bávara não muda este fato.
Sem dúvida. Tipo Nordeste brasileiro. Tradução já houve bem antes da germânica, impressão não.
O fato é que o catolicismo não estimulou a alfabetização e a educação, provavelmente para manter os ignorantes mais sob controle. A tradução e impressão da BÃblia são obras germânicas.
Jesus era um capitalista. Na parábola dos dez talentos ele exalta extraordinariamente aqueles que multiplicaram o capital sem importar como o fizeram. Já o pobre coitado que por medo guardou e devolveu o mesmo valor é hostilizado e amaldiçoado. Existe coisa mais capitalista que isso? No episódio do filho pródigo, o pai do rapaz tem todas as caracterÃsticas de um grande latifundiário, possuindo servos, inclusive.
Talvez seja necessário citar Hans-Georg Gadamer, filósofo alemão, autor da obra Verdade e Método, em dois volumes, cada um com mais ou menos 600 páginas, mestre em hermenêutica e interpretação de obras religiosas, filosóficas e jurÃdicas, recomendado e respeitado nas faculdades de Direito do mundo todo, a fim de que você se convença de que há um método de interpretação para extrair uma verdade comum de textos filosóficos, jurÃdicos e religiosos.
Existem interpretações equivocadas, sim. Tanto isto é verdadeiro que, na prova de interpretação de textos do ENEM se pode tirar nota zero. Mesmo Umberto Eco, na sua obra “Os Limites da Interpretação”, editora Perspectiva, 2015, deixa isso bem claro, retratando-se da posição vanguardista da década de 1960, a qual admitia a interpretação aberta. Creio que não será necessário explicar o nÃvel de autoridade e o respeito mundial desse autor na matéria...
É equivocado, sim, pois se trata de um livro que não deixa margem de dúvida ou de interpretação diversa. A interpretação de qualquer livro ou texto há de ser sistemática, levando-se em consideração todas as passagens do livro, ou o contexto geral. Interpretar texto fora de contexto não é liberdade para opinião divergente. Você tem que refutar, sob uma lógica rigorosa, as passagens que mencionei, como debate saudável.
Alguém que discorda da gente não é necessariamente um equivocado. Seria bom que as ideias fluissem livremente, sem ofensas.
Leitura equivocada quanto a uma inclinação capitalista de Jesus. A frequência no uso do dinheiro como mote de suas parábolas se deve ao fato de que os judeus eram apegados ao dinheiro, a fim de que eles compreendessem sua mensagem messiânica a partir disso. Em análise sistêmica, vemos que Ele condena o amor ao dinheiro. "Marcos 10:25 - É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus." Vide ainda Mateus 6:24.
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