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  1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Na obra A Voz Na Sua Cabeça, Ethan Kross diz: 'Nosso fluxo verbal de pensamento é tão laborioso que, de acordo com um estudo, falamos internamente com nós mesmos numa proporção equivalente a 4 mil palavras/minuto em voz alta. Apesar de a voz interna funcionar bem na maior parte do tempo, muitas vezes ela acaba em um falatório exatamente quando mais precisamos dela – quando o estresse aumenta, quando há muita coisa em jogo ou nos vemos diante de emoções difíceis que exigem equilíbrio. (1/2)

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Segundo Kross, quando a voz interna se descontrola e o falatório assume o microfone mental, nossa mente não só nos atormenta como também nos paralisa. E ainda pode nos levar a fazer coisas que nos sabotam. A chave para vencer o falatório não é parar de falarmos conosco., criamos distância do falatório usando a linguagem. Quando estivermos tentando superar uma experiência difícil, usamos o nosso nome e “você” para nos autoreferir - usar ileísmo - e descrever a situação. (2a/2)

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Kross diz que falatório envolve um foco restrito nos problemas que estamos enfrentando. Um antídoto natural para isso envolve ampliar nossa perspectiva. Para fazer isso, pensamos em como a experiência que nos preocupa se compara a outros eventos adversos pelos quais nós ou outros já passaram, como ela se encaixa no esquema mais abrangente da nossa vida e do mundo e/ou como gente que admiramos reagiram à mesma situação. (2b/2)

  2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A Mirian propõe uma excelente maneira de investigar os nossos medos, apoiada no questionamento. No livro Permissão para Sentir, Mark Brackett afirma que 'não temos sequer o vocabulário necessário para descrever o que sentimos com precisão: 3/4 das pessoas demonstram dificuldade para encontrar uma palavra que exprima seus sentimentos. Em geral, dão voltas, se enrolam e depois usam os lugares-comuns a que todos nós recorremos: Estou bem, legal, ok...' (1/2)

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    1. Mirian Goldenberg

      Nomear o que sentimos é um passo importante para superar o medo

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      'Faz sentido que tenhamos todo esse desconforto e essa estranheza ao expressar nossa vida emocional. Isso acontece mesmo quando estamos experimentando sentimentos positivos, mas se mostra especialmente verdade quando são desagradáveis – tristeza, ressentimento, medo, rejeição. Todos eles nos conectam com nossas fraquezas, e quem quer expô-las? O instinto de nos proteger escondendo nossa vulnerabilidade é natural. Até os animais selvagens fazem isso. É autopreservação, pura e simples'.(2/2)

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      'Faz sentido que tenhamos todo esse desconforto e essa estranheza ao expressar nossa vida emocional. Isso acontece mesmo quando estamos experimentando sentimentos positivos, mas se mostra especialmente verdade quando são desagradáveis – tristeza, ressentimento, medo, rejeição. Todos eles nos conectam com nossas fraquezas, e quem quer expô-las? O instinto de nos proteger escondendo nossa vulnerabilidade é natural. Até os animais selvagens fazem isso. É autopreservação, pura e simples'.

  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Nem todos os nossos medos precisam ser transformados em coragem, pois por nos protegerem de algum tipo de ameaça ou preservarem a nossa vida acabam sendo bons. Apenas dar o próximo passo, refugar ou mudar de direção pode bastar para lidarmos com os medos mais comuns. Há medos bem desafiantes que exigem coragem ao lidar com vulnerabilidades, ao gerar paciência, ao topar com o desconhecido, ao proteger a integridade física, enfim, quando ter coragem é como caminhar numa corda sobre um precipício.

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    1. Mirian Goldenberg

      Adorei a reflexão sobre o poder dos medos

    2. Mirian Goldenberg

      O mais difícil para mim é ter paciência

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      A maioria de nós sofre com um tipo de medo muito mais generalizado: o medo de nós mesmos. Temos receio de olhar para nossos sentimentos ou reconhecer nossos padrões de pensamento e de comportamento porque não queremos encarar a realidade de nossa experiência cotidiana. É esse medo que nos mantém presos a ciclos de sofrimento, desespero e dor.

    4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Podemos nos considerar com sorte na próxima vez que surgir algum medo, pois é nesse ponto que entra a coragem. Geralmente pensamos que as pessoas corajosas não sentem medo, mas a verdade é que elas estão familiarizadas com ele. Elas conhecem seus medos, olham para eles bem nos olhos e aos poucos criaram coragem porque aumentaram gradativamente sua capacidade de estarem presentes com seus medos, sem negar ou fugir deles.

  4. Marcus Acquaviva

    O valor real - claro que há o monetário - de um livro está no conhecimento que você extrai dele e aplica para bom uso em sua vida.

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    1. Mirian Goldenberg

      Os mais importantes eu guardei Marcus

  5. William Rachid

    Mirian, Inspiradora sua trajetória nesses dias desafiadores. Que força de vontadade para liberar seus 5.000 livros e mudar sua forma de ver a vida. Interessante como a vida, às vezes, nos coloca numa situação de termos que mudar para o mais importante. Parece que isso ococorre a cada fase da vida. Aqui só uma opinião. Feliz Natal a você também. Saúde.

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    1. Mirian Goldenberg

      William, tentando mudar para usufruir mais a minha velhice. Apesar de tudo

  6. Regina Fonseca

    Também me identifico com os seus textos, pelos medos, pela violência na infância, mas com muito esforço, oração, meditação, muitos medos já se foram. Obrigada Miriam!

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    1. Mirian Goldenberg

      Muita coragem, Regina

  7. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    No poema Por favor, Me Chame Pelos Meus Verdadeiros Nomes, o mestre Zen Thich Nhat Hanh reflete que oprimido e opressor na verdade são vítimas, pois ambos sofrem. O primeiro sofre por ser alvo das intenções do segundo, enquanto este sofre por se deixar levar pela emoções perturbadoras que prejudicam o primeiro.

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Seria como comer sementes venenosas e perguntar por que ficamos doentes ou ingerir veneno e querer que o outro adoeça. A abordagem de Shantideva baseia-se em gerar ternura pela condição humana, ou pelo menos perceber que a raiva traz sofrimento. É ter a postura do médico da Cruz Vermelha. (2/2)

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      No budismo tibetano há o Guia do Estilo de Vida do Bodissatva que no verso 41 do capítulo 6 (Confiar em Paciência) diz: Se alguém nos fere com uma vara ou outra arma, Normalmente, é dele que ficamos com raiva, Mas, visto que seu intento foi governado pela raiva, É contra ela que devemos dirigir nossa ira. Este verso diz mais sobre ter paciência através da tolerância. Então, como gerar a disposição de não retaliar? (1/2)

    3. Mirian Goldenberg

      Verdade

  8. Galdino Formiga

    O pior medo é o mental.

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  9. filipe moura lima

    Penso que se a Mirian cai, muita gente desaba com ela. Então... força, minha amiga!

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    1. Mirian Goldenberg

      Filipe, sempre juntos para não desabar

  10. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Cara Mirian um feliz níver e um maravilhoso Natal.

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    1. Mirian Goldenberg

      Para você também Tadeu

  11. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Na Natureza também encontramos o desapego como uma estratégia de sobrevivência. Aves passam pela muda de penas, árvores perdem suas folhas no outono/inverno, pois o organismo de certos seres vivos reduz suas taxas metabólicas para poder suportar o período de menor recurso (energia). No caso dos animais, menor alimentação e mais descanso; no caso das plantas, menor luz solar, maior resistência e mais descanso.

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    1. Galdino Formiga

      E no caso das pessoas?

    2. Mirian Goldenberg

      Desapegar de pessoas tóxicas que só sabem destruir, criticar e odiar, e de tudo mais que nos faz mal. Como me ensinou Viktor Frankl, não temos o menor controle sobre a maldade alheia

  12. Fabrício Schweitzer

    Acho que a faxina existencial à que a Mirian se refere é, também, no sentido de nos livrarmos do "Eu" oprimido e opressor, não? O egocídio realmente nos mata e causa guerras. Minha faxina tem acontecido com a ajuda da mata, água de nascente, flores, borboletas, pássaros, e toda aquela orquestra dos bichos da noite. E, às vezes, com vassoura, balde e um pouquinho daqueles produtos.

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    1. Mirian Goldenberg

      Com certeza, apesar de ser mais difícil se livrar do ego oprimido e opressor, pois os vampiros que sugam a nossa saúde física e emocional também moram dentro de nós. Os vampiros insensíveis e invejosos de fora dá para aprender a ignorar e até rir deles, mas os vampiros de dentro atormentam muito mais

  13. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    Viva a antropologia dos arquivos, Mirian! Lanças luz na epistemologia da vida. "Me zumba la cabeza con lo contradictorio" ,por Glória Anzaldua. Nossas felicitações de aniversário atrasadas. Vivas!

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    1. Mirian Goldenberg

      Viva a vida é Gracias a la vida que me ha dado tanto

  14. Luísa Toledo

    Eu também faço aniversário no dia 11 de dezembro e, assim como você, procuro superar, dia após dia, traumas e medos - muitos deles enraizados na mente devido a impressões e conceitos que já não fazem sentido pra mim. Ler, subir montanhas, estar em contato com a natureza, estudar e meditar são atividades que me ajudam bastante; gostei da ideia de escrever, ao final do dia, sobre tudo a que devo minha gratidão. Eu me identifico muito com os seus textos. Obrigada, Mirian.

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    1. Mirian Goldenberg

      Adorei Luísa, sempre juntas, com muito amor e propósito

  15. Rachel Balsalobre

    Eu, eu, eu. Meu, meu, meu. De coletivo, nada. Deus me livre viver assim.

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  16. Rachel Balsalobre

    Eu, eu, eu. Meu, meu, meu. De coletivo, nada. Deus me livre viver assim.

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  17. Claudio Messias

    Fazendo, metaforicamente, desse espaço algo igual ao seu diário, Mirian, aqui agradeço, no desfecho desse ano, por seus textos. Gratidão imensa pela sensação de que a colunista escreve pra mim, pras minhas piras. Nós, professores de IFES, você sabe, ainda trazemos traumas outros recentes, agregados ao pós-pandêmico.

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    1. Mirian Goldenberg

      Claudio, escrevo para você, para cada leitor e leitora, e escrevo para mim mesma, como uma forma de tentar cicatrizar as feridas que estão abertas

  18. Ronaldo Pereira

    Bom como sempre, principalmente se livrar de coisas e pessoas tóxicas, mas me tire uma dúvida Miriam, de que você tem tanto medo? Considerando que você é uma mulher madura, inteligente e que sabe o que quer, não entendo o que você pode temer! Eu, por exemplo, quando era novo tinha muitos medos - do futuro, de morrer, de não ter dinheiro, de ser reprovado na faculdade e etcetera, mas hoje aos 70 meu único medo é que o céu caia na minha cabeça. E o resto que se lasque…!

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    1. Galdino Formiga

      O meu medo acabou com a idade avançada.

    2. João A Silva

      No YouTube, tem um ótimo vídeo do Pondé - "Agenda para o medo" - que talvez responda a sua pergunta, Ronaldo. Recomendo fortemente.

    3. Mirian Goldenberg

      Parabéns Ronaldo, e Gracias a la vida

    4. Ronaldo Pereira

      Entendo Miriam, o passado pode nos trazer redenção emocional, mas também pode nos trazer lembranças devastadoras por isso a necessidade de as vezes enterrá-lo ou apagá-lo o que é muito difícil senão impossível. Parabéns por seu aniversário, sou de 13 de dezembro….!

    5. Mirian Goldenberg

      Ronaldo, são medos de infância, da violência familiar, traumas que não cicatrizaram

  19. CARLOS FURUZAVA

    Faxina externa e faxina existencial aqui também. e

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    1. Mirian Goldenberg

      Externa e interna

  20. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Num dos livros da Monja Coen, ela revela que se faz muita faxina num mosteiro budista, pois monges e monjas enxergam isso como um aprimoramento espiritual. Fazer faxina é meditar e vice-versa. A limpeza, o cuidado e a humildade fazem parte do ato de meditação e por meio dela praticamos a perfeição da generosidade, já que soltamos tudo que vínhamos agarrando com pouca ou muita força: pensamentos, crenças, lembranças, emoções, sentimentos, temores, discursos, condutas, coisas e situações.

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    1. Mirian Goldenberg

      A faxina é uma forma de libertação do que não nos serve mais para crescer existencialmente

  21. João A Silva

    É isso, Mirian. Me reportando à sua coluna anterior, também procuro no estoicismo o apoio para trilhar os difíceis caminhos da vida, procurando aceitar as contingências, sobre as quais não tenho controle, e seguir com coragem, resignação, resiliência e serenidade.

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    1. Mirian Goldenberg

      Ler os filósofos estóicos me ajuda muito, João

  22. Vito Algirdas Sukys

    Gracias a la vida que me ha dado tanto. Me dio el camino para hacer la "faxina existencial". Sin medo ni llanto.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Sin miedo o pánico.

    2. Mirian Goldenberg

      Gracias a la vida

  23. MARCOS CAVALCANTE UCHOA

    Pois é, fazemos faxina em tudo, menos na existência, de modo a deixá-la mais leve, limpa e fluida. Deve ser maravilhoso fazer isso.

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    1. Mirian Goldenberg

      É necessário Marcos, para ter o mínimo de equilíbrio para seguir em frente

  24. orlando gomes de freitas

    Sempre é bom fazer a faxina, seja fisica, seja psicológica, uma catarse que expurgue o que esta nos prejudicando e entulhando a cabeça e nossos espaços. Tenho experiência com acumuladores em casa e isso me deixa muito chateado, mas não a ponto de considerar "primordial" pois vou desfazendo dos incomodos gradativamente. Enfim, adorei o artigo e me senti com vontade de fazer a citada faxina, isso é que é importante ! Obrigado.

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    1. Mirian Goldenberg

      Focar no que é realmente importante e significativo nas nossas vidas, sem gastar tempo e energia com vampiros emocionais que só sabem destruir

    2. Mirian Goldenberg

      Orlando, fazer a faxina existencial me dá o equilíbrio que preciso para seguir em frente e ficar no que é realmente importante, no que dá significado à minha vida. E não perder tempo nem saúde com vampiros emocionais

  25. Ricardo Batista

    Feliz aniversário! Atrasado, mas vale, né?

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    1. Mirian Goldenberg

      Vale muito, todos os dias

  26. Mauricio Ribas

    Parabéns, Mirian. Adorei. Feliz Natal!

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz, Mauricio

  27. Luz Heli Maria de Paiva Oliveira

    Me vi nesse texto. Neste ano me mudei de uma casa grande para um apartamento pequeno, mas grande o suficiente para morar com meu marido e receber o meu filho nos FDS. Me desfiz de várias coisas e recebi de volta a alegria de quem as recebeu e realmente necessitava delas. Mas, por incrível que pareça ainda olho pra algumas coisas e vejo que estão sobrando. Vou fazer uma nova faxina externa e interna. Obrigada, Mirian!

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    1. Mirian Goldenberg

      Adorei Luz, é muito bom desapegar do que não serve mais ou nunca serviu. E tem muita gente que precisa do que não precisamos. A faxina exige coragem

  28. Maria Lopes

    Estou faxinando há meses. Comecei pelo mais difícil, os livros. Doando para uma biblioteca comunitária e amigos. Ainda falta muito. Ainda falta muito, arquivos e armários, roupas…tanta coisa que se acumula e se torna um peso, uma âncora que também imobiliza o fluxo da vida. Obrigada e feliz ano novo.

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    1. Mirian Goldenberg

      Desapegar dos livros é o mais difícil mesmo, Maria. Ainda falta muito

  29. Teresa Cardoso

    Agradecer por tudo no universo é o melhor remédio para a alma.

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    1. Mirian Goldenberg

      Verdade Teresa

  30. JOS LEANDRO

    Bom dia, Mirian! mentalize um lindo buquê de flores: É seu! Há tempo pra tudo. O tudo desse seu novo tempo chegou! Feliz natal!

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    1. Mirian Goldenberg

      Mentalizei José

  31. FABIO ARAUJO

    Nosso tempo neste plano é limitadíssimo Mirian. Nosso foco deve ser sempre naquilo que nos faz feliz e nos realiza. Gratidão pela sua contribuição através deste texto inspirador. Boas festas!!!

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    1. Mirian Goldenberg

      Boas festas Fabio, com muita saúde e coragem

  32. Maria Conceição Silva Bragança

    Muito lindo, vou fazer o que você sugere. Também tenho uma amiga de 94 anos, minha vizinha, que caminha diariamente na praia e com a sua cachorrinha. E eu, que ainda morro de preguiça de faxinar e refletir sobre meus valores, tomei coragem e comecei a limpar minhas janelas. Boas festas!

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    1. Mirian Goldenberg

      Que bom Maria. Para mim, a faxina é necessária para organizar meu mundo interno

  33. maria araujo

    Que texto mais pertinente e inspirador ! Muito obrigada

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo Maria. Fico feliz

  34. Florentino Fernandes Junior

    Lindo texto Miriam. Inspirador. Vc é um balsamo neste mundo de noticias ruins

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz, Florentino, muito mesmo

  35. Cida Sepulveda

    Amei!

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    1. Mirian Goldenberg

      Oba, fico feliz querida Cida