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Cristina Murta
Excelente. E a gente sabe disso faz tempo. Esta Folha publicou décadas atrás uma lista dos pesquisadores brasileiros mais produtivos - que deu muito o que falar, diga-se - e entre os primeiros lugares constavam cientistas que tinham pouquíssimas publicações em uma década, porém eram trabalhos altamente relevantes, a contar pelo número de citações. Ainda penso que o caminho é este. Mas é um caminho que se toma individualmente, como exemplificado no texto, contra o sistema. Perdemos qualidade.
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Claudia Codeco
Você está certíssima. Incluo que forçar alunos de pós a publicar para defender precisa ser revisto, gera sofrimento e má ciência quando feito sob pressão.
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Luisa Rauter Pereira
Tô de acordo. Leio cada artigo ruim por aí...
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GEOVANE FERNANDES CAIXETA
Muito boa a reflexão; aliás, excelente! Concordo com todos os outros comentários. Acrescento: os artigos não passam por revisões criteriosas: falhas na redação (erros gramaticais, pensamentos prolixos) e falhas na descrição da metodologia e dos resultados. Resultado: verdadeiros discursos de Odorico Paraguaçu. Muito obrigado pelo texto!
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Mário Eduardo Senatore Soares
Você tem razão, mas isso não vai mudar, porque não é do interesse dos envolvidos: os pesquisadores mais "produtivos" (que acabam se promovendo e ditando as regras), as universidades e as editoras. Só quem não se beneficia disso é a ciência, mas a ciência, coitada, como pode se defender?
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Evânio Moura Santos
Artigo perfeito, parabéns a autora. Como professor universitário sempre defendi que quantidade de produção acadêmica nunca foi sinônimo de qualidade. Esse eficientismo burocrático das academias adora inflar currículo, pouco importando a relevância do que está escrito. É preciso urgentemente mudar essa visão mesquinha e pobre.
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