Mariliz Pereira Jorge > Dezembrite, a Síndrome do Fim do Ano Voltar
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Futilidade
A vida nos consome, tanto que ela se vai um dia após completado esse consumo. Nietzsche já afirmou: estamos em queda livre para o desastre final inevitável. Então, relaxe e goze o que puder, atento a evitar o desgaste promovido pelo medo do fim. Viva bem com todos, para garantir um meio social amigável e suave, fuja do perigo evitável e usufrua, apesar de tudo do lado bom, possÃvel no dia a dia.
Viver a vida. Somente isso.
Ai ai ai muita coisa me reconheci. Eu, na minha falta de força de vontade, costumo repetir: - se não posso com o inimigo, me alio a ele- fico triste comigo mesma quando não bato metas, mas não me descabelo, porque sou da polÃtica de não piorar o que já não está muito bem.
Minha quase conterrânea, mamãe é do Paraná, tamo junto. Até porque ninguém vai pagar meu fisioterapeuta do osso do joelho quebrado ou os remédios e vitaminas que tomo. Acho bacana comemorar natal e ano novo, mas não por obrigação. Como meu pão com quem eu gosto.
É um perÃodo muito chato mesmo. Por outro lado, é só mais uma folha do calendário que muda.
Estava com saudades desses textos. Faça mais texto assim
Dezembro é Dezembro, dinâmica diferente com emoções variadas e cada um age como pode, com alegria ou tristeza. Já foi um perÃodo se pudesse pulava esse mês. "Se as coisas não são como queremos, então, queira-as como elas são". Quando entendi isso tudo ficou normal. Só alegrias. "Viver é utilizar a vontade e a inteligência dirigidas ao essencial num momento presente " (Pr. Marins).
Não sei se as palavras são da autora ou da narradora, mas eu sei que de hoje em diante serão minhas também. Obrigado.
Delicia de texto
Eu particularmente já curti todos os tipos de Natal. Da presença da mãe e pai ao meu lado assistindo a Missa do Galo , passando pelo casamento tendo q enfrentar racistas quando ainda não se chamavam assim , até hj sozinho mas feliz. Bom natal até p quem não acredita.
O q no final, dá no mesmo
Racistas não. Facistas
O q sinto é o efeito da carga tributária de 33% do pib, já foi 23% no inÃcio do real à quase 30 anos, o dinheiro dava pra tudo, alimentos, veÃculos, eletros, tudo era barato, presentes ficávamos procurando a quem dar e mts vezes contribuia cm associações pra crianças mais carentes, as empresas mil brindes, agendas, vinhos, espumantes, mts coisas, era uma alegria, parentes chegavam de viagem, amigos, hoje tá aà a classe média vivendo só de pagar contas. Não volta mais, quero deixar registrado
Lula perdeu seu amparo, pois a indústria foi substituÃda pelo agro. A indústria supre o operário, base da cadeia social. O agro, com suas máquinas automáticas, substitui vários lavradores, pelo seu único piloto. O dinheiro para de subir a escala social, chega diretamente no bolso dos chefes e investidor estrangeiro. O que resta dele no Brasil é mÃnimo e vai direto para a chefia!
Temos a tendência de idealizar o passado. Justo no começo do plano Real Herbert de Souza anunciava que 32 milhões de brasileiros (a população era de 140 milhões na época) passavam fome. Hoje, depois de termos saÃdo do mapa da fomre voltamos. Não me incomoda pagar altos impostos se isso ajudar patrÃcios a não passarem fome e com um pouco mais de esforço a não morarem na rua.
Vdd josé e mário, apareceu cofins, csll e mt mais, agora é só gasto público pra se manter no poder
Curta o presente, porque amanhã será pior.
Foi um sonho de uma noite de fhc q depois da reeleição jogou o dólar paritário nas nuvens.
É isso Mariliz! Agradeço suas palavras!Não estamos sós!!!
A dezembrite é uma sensação de vertigem; nos deixa confusos, aturdidos e inquietos. Como controlar essas emoções? Ver, impassivos, a dissolução do que parecia sólido como uma rocha, enquanto navegamos, talvez mais leves, no frenético fluir de nossas vidas. O mundo ao nosso redor parece um caleidoscópio misterioso, fragmentado e insubstancial; nossos mapas mentais se sobrecarregam para traçar nosso futuro e destino. Somos interconectados, nos refletimos um no outro e uma na outra. Estarrecidos.
Feliz Natal Mariliz e demais leitores e leitoras!
"Deveria ter me matriculado na psicanálise. Deveria, mas por ora ainda preciso passar mais tempo no divã". Algum ato falho? Matricular-se na psicanálise é um feito, tal como o cursinho pré-vestibular. Não é bobagem. Sobre a ansiedade de dezembro, será que há uma classe social?
Todo psicólogo tem um psicanalista. Não o fez por preguiça. Bom natal
Psicanálise não é bobagem.
Isso aÃ. Se chegarmos aos cem anos, teremos vivido trinta e seis mil e quinhentos dias, mais vinte e cinco de bônus bissexto. Falando assim, parece pouco. Então, é bom tentar fazer da viagem algo mais leve. Não controlamos tudo, mas muita coisa, sim. Feliz Natal, Mariliz, e demais leitores
Obrigada Ricardo! Feliz Natal também à você!!!
Tati Bernardi escreveu a mesma coisa há uma semana. Tá faltando assunto ou inspiração? Tô vendo que dezembro realmente não é o mês de vocês duas.
Ainda bem que não escreveu sobre polÃticos.
MÃdias e colunistas criando neuras nas pessoas sobre o mês de dezembro, dezembro e tudo de bom significa renovação, expectativas e chegada do Natal e Ano Novo e de tudo positividade e não o oposto.
Isso varia muito. Na casa de minha mãe é sempre muito triste, porque meu irmão faleceu num acidente de carro num 20 de dezembro. Isso deixa o clima sempre muito pesado.
Caro Lucas Gomes: é livre arbitrio seguir ou não as tradições, antigamente as pessoas não tinham paranoia e outras neuras isto antes da globalização e quando veio fez uma mudança radical para lástimavel.
Por isso as pessoas tem a tal dezembrite... Nem todos pensam como vc. Para mim, hoje em dia, é só mais 1 mês. Ninguém é obrigado a viver por esse padrão tradicional cristão que você esboçou.
Que alÃvio! Aliviado, perdoado e de peito aberto após ler essa coluna.
Que bom, não estou sozinho! Sofredores de Dezembrite, uni-vos!
Este ano eu resolvi parar de fazer graça para os outros. Meu Natal seremos eu, minha mulher e meus filhos. Recomendo fortemente.
Achei ótimo o coach do fracasso! E o Caetano é um ótimo exemplo!
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