Vera Iaconelli > Natal: modo de usar Voltar
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Simplificando, é a realidade.
Obrigado, Vera! Precisão e delicadeza!
Brad Pitt, ateu, por sinal, a pessoa menos suspeita para acusar de defender o modelo patriarcal de famÃlia, questionado sobre como conseguiu passar os últimos seis meses e seguir adiante, respondeu: "A famÃlia em primeiro lugar. As pessoas em seus leitos de morte não falam do que conquistaram. Falam das pessoas que amam e dos seus arrependimentos". (continua)
(continuação) Agora, aos 55 anos, ele [Pitt] chegou a um ponto em que vê o pai em cada papel que interpreta. "De algumas maneiras, eu o copio", disse Pitt. "Ele cresceu em meio a muita dificuldade e pobreza, mas sempre determinado a me dar uma vida melhor do que a que teve —e o fez. Mas ele vinha de uma cepa estoica."
A articulista, sob o pretexto de melhorar o Natal das famÃlias, continua com o seu projeto de desconstruÃ-las. Não sabe (ou sabe?), que famÃlia é um arquétipo e independente de construção social, como queriam Marx e Engels. Freud tinha outra visão, ele mesmo carente da presença paterna. Ninguém substitui a famÃlia durante a primeira infância. Nem mesmo os amigos, até porque nessa faixa etária, de modo geral, não se formam amigos. (continua)
(continuação) Como disse Leandro Karnal, numa de suas entrevistas no programa Roda Viva, ninguém vai ao psicólogo ou psiquiatra para falar sobre sua posição polÃtica nem sobre o lugar do Brasil no Mercosul. Freud que o diga. Pai e mãe, e mesmo famÃlia, são arquétipos, no linguajar junguiano. Os filhos adotivos e todos aqueles que não conhecem os pais, fazem profundas buscas para conhecer seus pais biológicos e até mesmo irmãos. Só quem está desconectado da realidade é que não vê isso. (continua)
(continuação) Pra não me estender muito, resumindo muito também, a imprensa noticiou um caso de um rapaz que foi adotado de berço por um casal suÃço, e quando adulto soube que tinha sido adotado de uma famÃlia de uma favela carioca, mesmo com todo o futuro programado e garantida sua carreira profissional e social, nos moldes da SuÃça, largou tudo e veio morar com os pais biológicos aqui no Brasil, especificamente, numa favela do Rio de Janeiro.
O Natal coincide com meu perÃodo de recesso. Esta para mim é uma alegria bem grande, haja vista que chego exausta ao fim do ano. Com o tempo, fui abrilhantando esta situação e ofuscando aquilo de ruim que a convivência forçada com parentes que nem gostam tanto assim de mim outrora causava. Hoje o Natal em casa com marido e filhas é uma oportunidade de descanso e de ficarmos mais juntos.
Não participo de eventos que não quero, salvo em situações profissionais. Partilho meu pão com quem eu gosto.
Parabéns Vera, muito bom!
Impecável. Feliz Natal!
Excelente reflexão!
Excelente, parabéns Vera!
Essas inquietaçoes filosoficas e psis sao coisa de burguesinho de esquerda. Curte a vida
BÃpede?
Vera, de proletario vc nao entende nada. Passe por um bairro pobre, veras muita musica ea alegria.
Se for a festa um resquÃcio de um passado pagão e politeÃsta talvez um outro sistema menos alienado que as religiões monoteÃstas disponÃveis. A civilização ocidental nos chega encharcada de cristianismo, em seus menores e invisÃveis poros ele esta lá profundo e resistente. Como em um feitiço fetichista a economia usa o significado da data pra estimular o consumo. O pacote da fantasia já está pronto.
Vcs realmente achataram esse monte de clichês um texto espetacular?
Excelente. Em dezembro há um incremento absurdo das escravidões impostas de maneira gradual ao longo do ano, pelas relações familiares e de consumo. A autora esqueceu de citar a origem real da comemoração, a Saturnália, no dia do solstÃcio de inverno, na qual se reuniam familiares e amigos para estreitar laços para enfrentar o duro perÃodo que tinham pela frente, no hemisfério norte. Sequer é a data real do nascimento de Jesus. Há dupla desvirtuação do evento, portanto.
Belo texto. Tenho dito que, a cada ano que passa, que os valores éticos, morais e sentimentais estão perdendo feio para os valores materiais. O capitalismo feroz sagaz está a cada dia nos transformando num cifrão $
Capitalismo naufragando, vamos voltar as origens.
Eita que o Natal de sua famÃlia é meio triste, em Vera. Mas nem todos são assim. Feliz Natal.
Simplesmente espetacular !!!
Os textos da Vera são paradas obrigatória. Explorar e explicar complexidades das relações com a arte e qualidade com que Vera faz não são coisas para qualquer pena. Parabéns, Vera. Que prazer ler um texto como este!
Feliz Natal Vera! Texto lindo sempre na medida!
Excelente texto! Me sinto menos ET, hehe!
Sem palavras! Texto extraordinário!!
Muito bom, Vera!!! Vou botar no ZAP da famÃlia! Hehe
Só lamento o preconceito contra uva passa.
Uva passa é delÃcia.
Hahaha,
Não se deve levar tão a sério as fraquezas humanas. " Longa é a arte, breve a vida".
Fantástico texto! Leitura obrigatória par quem dedica o Natal, a um passeio obrigatório a rua 25 de março!
… são
Compras, presentes, comidas, bebidas é o Natal. Sentimentos pouco existem.
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