Cultura equivocada na área é legado pesado, esta semana conhecida internou a mãe pra começar quimioterapia em hospital público. As chances são baixas, nem discutiram não fazer a quimioterapia. E lá internados bem ao lado tinha de tudo, gente em estado terminal recebendo quimioterapia, e morrendo ali mesmo ou indo pra UTI morrer. E tem o egoísmo dos vivos e saudáveis. Costumam usar o argumento não estou pronto pra perder e a penalidade de tratamento agressivo fica pra quem já tá mal.

a unidade que cuida de perícias e reabilitação de porto alegre parece um cemitério, pelo menos por fora, na parte externa dos prédio, não afirmo nada sobre instalações internas ou pessoal técnico , tá precisando de uma poda nas árvores, pintura nos muros e sinalização apropriada e mamografia sem filas, profe camila, aqui desejando tudo para nosso cidadão de bem em qualquer momento de suas vidas.

bueno, pessoal como sou pragmática taurina convicta, quero tudo, quero o que nosso dinheiro merece, ser destinado aos que carecem de tudo, sempre me preocupam as vítimas de covid longa, que estão notando alterações em suas saúde, vêm sendo identificadas aos poucos...nosso amado sus tem instalações e equipamentos para esse tipo de paciente ? houve concurso para fisioterapeutas, técnicos e especialistas para essas sequelas ?

Hélio, meu caro, mórbido é nosso absoluto sucesso no quesito morte; pena é que seja em sua promoção, e não em sua lida humanizada e bípede. O Tarcizão do Cadáver que o diga, tendo vindo cá dia desses se vangloriar dessa vitória sobre a civilidade. Mórbida também é a recusa em se aceitar o cuidado paliativo, ao percebê-lo como "condenação" ou aceitação submissa do fim. Ora, bater cabeça na parede não melhora intelecto - nem a eventual cefaléia.

Um texto que faz pensar. Foi dos serviços de saúde do Reino Unido as primeiras iniciativas em cuidados paliativos; talvez isso ajuda explicar a boa pontuação.

Essa é a diferença de um governo que valoriza a vida; o anterior cultivava a morte.

Epicuro se opôs a crença na vida vida além-túmulo porque ela culminava no medo da morte, mais especificamente no medo de castigos divinos. No intuito de dissipar esse fator de perturbação mental, Epicuro desenvolveu a tese de que a “morte nada é para nós”, pois, uma vez que representa a privação dos sentidos, a morte surge como o fim da possibilidade de nos relacionarmos com o mundo, e, portanto, da nossa capacidade de sentir prazer ou dor.

Não há novidade nenhuma no plano do governo. Os dois últimos ministros da saúde do governo Bolsonaro, Pazuello e Queiroga já vinham finalizando o plano que após testes na Covid, seria implantado caso reeleiro. Parece porém que houve um problema. Trocaram a pasta de paliativismo pela de eutanásia. Erros acontecem.

O autor tenta uma analogia com referência em Epicuro e, aí final, escreve um texto medíocre.

Imaginar que dos 700 mil mortos por covid, ao menos 400 mil estariam vivos, se o monstro das joias e seu Guedes, tivessem seguido as recomendações mundiais e ficado perto da média de mortes de todo mundo.

De fato, é uma excelente notícia e merece ser festejada neste Natal. Atenuar nosso sofrimento durante uma doença grave e proporcionar uma morte tranquila e digna é uma questão de humanidade e civilidade.

O articulista é ateu. Por isso, tem um olhar complacente com a cosmovisão de Epicuro, a qual revela a primazia do prazer. Os que concebem um mundo sem Deus não podem ter esperança: na verdade, têm desespero. Por isso que querem viver o aqui/agora. Apenas o momento presente. Vivem só na dimensão estética, o que Lacan chamava de gozo. (continua)

(continuação) O que remete a um filme da década de 1970, de título "Império dos Sentidos". Os tais ateus, não todos, para fugir de si mesmo, vivem sob o império dos sentidos. Sade já foi alçado, pela elite intelectual, à categoria de filósofo. Abundam dissertações e teses sobre sua vida e obra. Dois poemas de Baudelaire, "Flores do Mal" e "As Metamorfoses do Vampiro", descrevem a sexualidade feminina em termos de vampirismo, podridão e prostituição. (continua)

Hilda Hilst trilhou sua vida na esteira de Baudelaire. Joyce, como satanista, demonstrou nos seus escritos e na vida sua inclinação hedonista, incluindo a coprofilia. Alejandra Pizarnik, poetisa argentina, devassa, era dada a orgias. Mesmo que seja ingênuo, ateísmo é nocivo, pois o Senhor Jesus admoestara: "Mateus 12:30 - Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."

"A meta é sempre poupar sofrimento e ampliar a qualidade de vida, em todas suas dimensões." Perfeito. Essa deve ser a busca constante.

Crônica muito oportuna. Agradeço-lhe. Quanta diferença entre o governo anterior cujo ministro da Economia teve uma assessoara q declarou ser a pandemia bem vinda, p assim iria diminuir o número de velhos vivos, e assim melhorar o sistema Previdênciário. E agora o governo Lula implantando o método paliativista. Pró qualidade de vida de fato. Sugiro aos desinformados ouver/ver no YTube a médica geriatra e paliativista Ana Claudia Quintana Arantes.