João Pereira Coutinho > Natal pode ser época de melancolia, com tantas obrigações sociais Voltar

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  1. José Cardoso

    Meu palpite é que essa angústia é mais antiga. É uma data em que nós somos confrontados com essa coisa chamada sociedade, mais forte que nós. Para nosso individualismo, as obrigações são desagradáveis.

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  2. Celso Augusto Coccaro Filho

    Natal pode ser bom quando somos crianças ou quando somos pais de crianças. Fora isso, se tornou chatíssimo, com a imposição dos grilhões consumistas e das relações familiares falsas e forçadas. Papai Noel poder ser tão sinistro quanto os maus palhaços e a mensagem cristã se perdeu, se é que um dia já existiu de forma autêntica. Talvez consigamos recuperar o espírito da Saturnália, em que familiares e amigos uniam forças para enfrentar o rigoroso inverno. Não, aqui não é inverno, não dará certo.

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  3. Galdino Formiga

    Não existe opção de tratamento.

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  4. Eduardo Freitas

    Natal é somente bom para as crianças. Após isso, se transforma numa imensa besteira e uma data comercial.

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  5. José Cláudio fernandes correia

    Como faz bem ler um texto como esse!!

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  6. WAGNER LESSA NERI DE SANTANA

    O problema é criar expectativas enormes em torno de um dia, ou um período e depois perceber que tudo permanecerá igual como antes. Lembrando que a virada do ano também tem isso a depender de cada pessoa.

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  7. MARCIO OLIVEIRA

    O Natal é realmente muito chato, criamos uma armadilha para nós mesmos.

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  8. MARCOS CESAR MORAES

    E eu q me considerava um chato, sem paciência, solitário nessa avalanche do natal. Kkk

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  9. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Já vivi momentos tristes no natal. Hoje atravesso sem grandes percalços. De 2015 prá frente fugi da polarização política, com um pretexto irretorquível: passar com meus pais na fronteira do Paraguai (fim do mundo mesmo). Este ano não fui, pois estou com joelho quebrado. Passei aqui com minha companheira. Não tive picos de depressão. Acho que não frequentaria a clínica do senhor Coutinho.

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  10. Fernando Alves

    Antigamente as famílias eram grandes e se reuniam quase todos os finais de semana na casa do patriarca e da matriarca. Hoje em dia famílias pequenas se reúnem poucas vezes por ano e vira um sofrimento. Não tenho nostalgia pelo passado, só acho interessante pela ótica social, como que as relações interpessoais estão mudadas. Isso sem falar na geração que só consegue se relacionar através de telas.

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    1. Celso Augusto Coccaro Filho

      Eu me lembro disso na minha infância, com algum carinho. Pode ser uma armadilha da memória afetiva, mas a lembrança era de relações interpessoais mais fáceis, em que também havia os exibicionismos, manipulações e joguinhos de poder, mas em pequenas e humanas doses. Parece que preponderava um sentido de coletividade e de fraternidade, cultuado e transmitido naturalmente. Sumiu.

  11. Ricardo Batista

    Excelente! Nossa era deve ser mesmo a mais mimizenta da História. Por outro lado, milhões de pessoas realmente sofrem de uma melancolia natalina, e têm os seus motivos pessoais para o momento blue. E a fauna humana é imensa e muito variada. Parafraseando o dito : todas as pessoas alegres se parecem, cada pessoa triste é triste à sua maneira. Feliz Natal!

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  12. Alex Sgobin

    Fico com uma terceira: simplesmente não se importar em nada com Natal, Ano Novo e quejandos tão chatos como esse, e continuar vivendo normalmente. Claro que não ser cristão ajuda muito, não vou negar...

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  13. Paolo Valerio Caporuscio

    Colunistas da folha induzindo e denegrindo o significado do Natal, jornaleco manipulando as pessoas com tudo que sao palavras opostas a positividade há tempos , falta impor limites e etica das mídias.

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    1. Celso Augusto Coccaro Filho

      Até concordo com suas palavras em relação a muitos colunistas deste Jornal, cujas neuroses, complexos e pulsões pessoais nos são impingidos de forma agressiva. Mas este, Coutinho, tem outra linha, outros valores e outra formação. O artigo toca num ponto real, do desvirtuamento social e comercial da data. É meu ponto de vista, é claro, o que não afasta a correção do seu comentário em relação a muitos outros.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Ou é um jornaleco ou ele manipula? As duas coisas não ornam.

  14. Fernando Lima

    Se a anestesia fosse gratuita, a primeira sem dúvida...economizaria uma grana.

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Não procuraria terapia, até porque tenho certo preconceito contra psicólogos, psicanalistas e outros menos votados. Se um dia achar que preciso de psicólogo, me torno kardecista, até porque os centros estão lotados de psicólogos e se pode obter consultas no atendimento fraterno de grats.

  15. Eli Leib STERN

    Opção B, apena que para ampliar o database dos possíveis beneficiados, eu trocaria vinho por psicodisléptico favorito do indivíduo.

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