Bernardo Guimarães > Morre Robert Solow, pioneiro no estudo do crescimento econômico Voltar
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Ôôô, carÃssimo, que perda... Não porque eu saiba que era e o que fez seu Solow, mas porque parece que era uma pessoa capaz de pensamento criativo, e isso é matéria das mais escassas. Que pena. Um velhote desses, se dura mais dez anos em bom estado, forma mais uma dúzia de bons (pós)doutores, pública e cutuca uma geração. Mas já deixou suas bençãos, né não? Espero que tenha tido uma boa morte. Bom 2O24, caro Bernardo, bons augúrios nos cheguem e se consolidem.
Ao criar a crise e o ambiente polÃtico para o impeachment da Dilma, a elite, o mercado e o Congresso atrasaram o desenvolvimento do Brasil em 10 anos pelo menos. Preferiram perder dinheiro futuro numa aposta que jogou o paÃs nas trevas do desenvolvimento.
Quer dizer que foi o mercado que criou a crise, e não os dez, quinze anos que vieram antes? Acho melhor você reler o artigo.
Sério???
Dizem que o Brasil que já foi um touro no crescimento passou a fazer voo de galinha na produção. Keynes tinha uma queda pela globalização, mas na grande depressão após 1929 passou a ser a favor de estabelecer e elevar as tarifas de importação, visando ampliar o consumo de produtos nacionais para gerar empregos e economizar divisas.
Excelente coluna, Bernardo. Robert Solow viu que o grosso do crescimento econômico dos EUA, entre 1909 e 1949, é o que veio se chamar de PTF (produtividade total dos fatores) ou a medida da nossa ignorância, que mede a eficiência com que os fatores de produção são usados para gerar riqueza. Mais tarde, nos anos 90, Douglass North e Daron Acemoglu esclareceram a importância da boa qualidade das instituições para os ganhos de produtividade e, assim, um crescimento econômico sustentável.
Isso mesmo, Marcos. A importância de se ter instituições que funcionam adequadamente proporcionam uma boa estabilidade institucional no paÃs forjando um terreno fértil para o crescimento econômico de longo prazo. Instituições, muito além de executivo, legislativo e judiciário, também englobam leis como marcos regulatórios bem montados que deixam bem claro as regras do jogo, agências de estado independentes, como as reguladoras, etc.; um ambiente institucional inclusivo e favorável, em resumo.
Ôôô, VinÃcius, grato pelos acréscimos. Sabe que eu comentei ao Hélio Schwartzman, hoje mesmo, um aspecto de sua resposta? Ao apontar a criticidade das instituições, em contextos distintos, fomos talvez impulsionados pela mesma idéia; no meu caso, tirando a ênfase que ele deu ao papel do eleitor como "fiscal" de atividade executivo-parlamentar. Ora, controle institucional é outra coisa, "profissionalizada", que demanda muito mais do que preferência eleitoral e suas cobranças.
Os paÃses desenvolvidos apenas ficaram ricos porque os seus lÃderes polÃticos criaram incentivos por meio do aperfeiçoamento das instituições (Leis, normas, órgãos públicos, etc) que favoreceu o melhor alocação de recurso e os ganhos de produtividade em suas economias, trazendo a crescimento sustentável de longo prazo. Quando será que o Lula e boa parte da esquerda brasileira vão aprender que é assim que um paÃs se torna desenvolvido e não com: "gasto público é vida".
Como o Brasil pode melhorar sua participação nas cadeias de valor globais? Como a estabilidade polÃtico-econômixa pode dar o salto inicial? E também como o bom governo ajuda no crescimento econômico?
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