Bernardo Guimarães > Morre Robert Solow, pioneiro no estudo do crescimento econômico Voltar

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  1. Marcos Benassi

    Ôôô, caríssimo, que perda... Não porque eu saiba que era e o que fez seu Solow, mas porque parece que era uma pessoa capaz de pensamento criativo, e isso é matéria das mais escassas. Que pena. Um velhote desses, se dura mais dez anos em bom estado, forma mais uma dúzia de bons (pós)doutores, pública e cutuca uma geração. Mas já deixou suas bençãos, né não? Espero que tenha tido uma boa morte. Bom 2O24, caro Bernardo, bons augúrios nos cheguem e se consolidem.

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  2. Carlos Rizzo

    Ao criar a crise e o ambiente político para o impeachment da Dilma, a elite, o mercado e o Congresso atrasaram o desenvolvimento do Brasil em 10 anos pelo menos. Preferiram perder dinheiro futuro numa aposta que jogou o país nas trevas do desenvolvimento.

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    1. Carlos Amorim

      Quer dizer que foi o mercado que criou a crise, e não os dez, quinze anos que vieram antes? Acho melhor você reler o artigo.

    2. Alexandre Ercolani de Carvalho

      Sério???

  3. Benedicto Ismael Dutra

    Dizem que o Brasil que já foi um touro no crescimento passou a fazer voo de galinha na produção. Keynes tinha uma queda pela globalização, mas na grande depressão após 1929 passou a ser a favor de estabelecer e elevar as tarifas de importação, visando ampliar o consumo de produtos nacionais para gerar empregos e economizar divisas.

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  4. Vinícius Freire

    Excelente coluna, Bernardo. Robert Solow viu que o grosso do crescimento econômico dos EUA, entre 1909 e 1949, é o que veio se chamar de PTF (produtividade total dos fatores) ou a medida da nossa ignorância, que mede a eficiência com que os fatores de produção são usados para gerar riqueza. Mais tarde, nos anos 90, Douglass North e Daron Acemoglu esclareceram a importância da boa qualidade das instituições para os ganhos de produtividade e, assim, um crescimento econômico sustentável.

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    1. Vinícius Freire

      Isso mesmo, Marcos. A importância de se ter instituições que funcionam adequadamente proporcionam uma boa estabilidade institucional no país forjando um terreno fértil para o crescimento econômico de longo prazo. Instituições, muito além de executivo, legislativo e judiciário, também englobam leis como marcos regulatórios bem montados que deixam bem claro as regras do jogo, agências de estado independentes, como as reguladoras, etc.; um ambiente institucional inclusivo e favorável, em resumo.

    2. Marcos Benassi

      Ôôô, Vinícius, grato pelos acréscimos. Sabe que eu comentei ao Hélio Schwartzman, hoje mesmo, um aspecto de sua resposta? Ao apontar a criticidade das instituições, em contextos distintos, fomos talvez impulsionados pela mesma idéia; no meu caso, tirando a ênfase que ele deu ao papel do eleitor como "fiscal" de atividade executivo-parlamentar. Ora, controle institucional é outra coisa, "profissionalizada", que demanda muito mais do que preferência eleitoral e suas cobranças.

    3. Vinícius Freire

      Os países desenvolvidos apenas ficaram ricos porque os seus líderes políticos criaram incentivos por meio do aperfeiçoamento das instituições (Leis, normas, órgãos públicos, etc) que favoreceu o melhor alocação de recurso e os ganhos de produtividade em suas economias, trazendo a crescimento sustentável de longo prazo. Quando será que o Lula e boa parte da esquerda brasileira vão aprender que é assim que um país se torna desenvolvido e não com: "gasto público é vida".

  5. Vito Algirdas Sukys

    Como o Brasil pode melhorar sua participação nas cadeias de valor globais? Como a estabilidade político-econômixa pode dar o salto inicial? E também como o bom governo ajuda no crescimento econômico?

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