Tostão > Diferença do City para o Fluminense não é apenas individual Voltar
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Nelson Rodrigues(1958): "Aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas de pau. Por que perdemos em 54 à Hungria? Examinem a Fotografia dos times em campo. Os húngaros erguem o rosto, olham duro, empinam o peito, nós baixamos a cabeça e quase babamos de humildade. Esse flagrante, por si só, antecipa e elucida a derrota. Com Pelé no time e outros como ele ninguém irá à Suécia com alma dos vira-latas. Os outros tremerão diante de nós". Chega de colunismo vira-latas!
A falta que Nelson faz ao colunismo esportivo:"Jamais foi tão evidente o nosso vira-latismo. Na vergonha de 50 éramos superiores aos adversários. Além disso levávamos a vantagem... Eu vos digo: o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo. O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender ...Insisto: ser ou não ser vira-latas, eis a questão". (Nelson Rodrigues, em 1958).
Parou no tempo, hein ! É por continuar se achando melhor que o futebol brasileiro ficou pra trás.
Uma coluna de 1958, que serviu à epoca, tÃnhamos sido derrotados em casa em 1950, hoje já não cabe o discurso a um time que há 20 anos não passa das quartas de final, exceto quando tomou de 7 x 1, hoje o problema não é o começo de vira lata, é o set vira lata. E que não há coach que convença que hoje é puro viralatismo, o "complexo" evoluiu ora realidade. Cutucar craque pra reagir é muito diferente de bulir com cara que é ruim mesmo, o risco do cara afundar mais ainda é grande.
Aqui, nesta terra de espalhafatos, jogador de futebol não é formado para ser cidadão, com discernimento suficiente para decidir, ser liderança no futebol e na sua própria vida. Falta estrutura social e psicológica para suportar a pressão absurda em uma terra onde competir só vale se ganhar todos os campeonatos. O próprio colunista destacou na coluna anterior, vide o Palmeiras, que está ganhando quase tudo, fazendo uma grande gestão, e ao perder um campeonato, torcedor 'apedreja a diretoria'...
Três gols achados pelo City, sendo os dois primeiros, do nada, de graça. Três falhas técnicas individuais implicaram os três primeiros gols. City e demais europeus não suportariam o ritmo do Brasileirão, viagens de Norte a Sul e o número de jogos. Ignorar que durante o ano de 2023 o City jogará somente 41 vezes, enquanto o Flu já realizou 78 jogos significa assumir o "complexo de vira-lata". Afinal o futebol inglês e espanhol só tem duas Copas. A terceira só se for com 3 gols achados de graça!
E o Flu não conseguiu achar um golzinho sequer...
A longevidade do Guardiola no city, só tendo conseguido a sonhada Champions este ano, me lembrou do São Paulo tricampeão brasileiro inédito que em seguida demitiu o Muricy por não ganhar a Libertadores. Depois disso, não ganhou mais nada. O que dizer do Flamengo que demite técnico campeão para contratar porcaria, numa verdadeira farra de dinheiro infinito e suspeito? Times brasileiros precisam de gestores.
Se invertêssemos os papeis e o Guardiola tivesse em mãos o time do Fluminense, será que conseguiria a vitória!
Tostão matou a pau! Já no jogo contra o AlHilal, houve 7 contra-ataques que seriam mortais se a qualidade dos atacantes egÃpcios fosse um pouco melhor. Fernando Diniz tem muito a aprender ainda, assim como boa parte da imprensa esportiva, que gosta de iludir o torcedor desavisado.
Exatamente, principalmente a Rede Globo que distorce a verdade só pensando em sua audiência.
Tostao: melhor coluna da Folha, na minha opiniao.
Concordo. Tostão foi um craque no campo e depois se tornou um craque nas palavras e nos textos. Excelente.
Enquanto Empresários gananciosos mandarem nos técnicos da Seleção Brasileira, a diferença permanecerá enorme, dentro, fora de campo e até nas comemorações pelos tÃtulos e aceitação da derrota! É só observar o que ocorreu no final do jogo. O resto é história!
"Nós fizemos um gol logo cedo. Depois, o Fluminense, eles tiveram 30 minutos incrÃveis e mostraram o quão difÃcil seria esse jogo. Talvez eles não merecessem levar o segundo gol." (Guardiola)
Gente educada valoriza o adversário publicamente. Fosse o time brasileiro a dar passeio no europeu, falaria que o outro não passa de marketing
Os times brasileiros e o Fluminense também, os jogadores não tem intensidade, determinação, garra, vontade de ganhar que os europeus. Nós gols do City jogaram sem adversários, livres. Até o Marcelo que conhece o estilo europeu, fez aquele passe ridÃculo que deu origem ao primeiro gol!!
Falta tudo: futebol, técnica, tática, organização profissional e até torcida.
De fato, existe uma diferença enorme entre o Manchester City e o Fluminense. Também acho que o Diniz errou sim, em manter o mesmo estilo contra eles. Sem marcação, sem retranca, pensar que poderia conseguir alguma coisa contra eles foi o suicidio.
A diferença é que o Manchester City é mantido por uma dinastia autoritária, escravista e sangrenta, pelos petrodólares de Abu Dhabi, ao menos o time das Laranjeiras não ajuda o mundo a ser pior do que é. Boa parte da imprensa esportiva brasileira sonha com as safs e com a lavandeira de dinheiro que se chama Premier Ligue, local de lavagem de reputações de reis sauditas, cataris, etcetera. Ainda contaram com o temor reverencial e o time de quarentões no Diniz, além dos erros individuais crassos.
Como se o futebol brasileiro não fosse sustentado por bilhões de reais de dinheiro do povo, através de loterias, perdão de dividas e programas do governo para encher os bolsos dos ladrões das Laranjeiras com seus "tapetões" históricos. O medo da SAF, que é o modelo europeu muito antes de ditadores investirem lá, é esses times eternamente endividados e sempre esbanjando terem de falir e recomeçar na quarta divisão, com ex dirigentes presos.
Perfeito Francisco. Esses europeus se julgam os paladinos dos direitos humanos e da defesa do planeta, mas a lavanderia está sempre a disposição de quem quiser lavar a roupa suja fora de casa.
Várias vezes durante o jogo havia 5 ou 6 jogadores do City, na grande área do Fluminense, contra o goleiro Fabio e os dois zagueiros. Onde estavam os outros jogadores do Fluminense? Provavelmente estavam a mirar o Guardiola a espera de um autógrafo, por isso o time levou um baile.
Várias vezes durante o jogo havia 5 ou 6 jogadores do City, na grande área do Fluminense, contra o goleiro Fabio e os dois zagueiros. Onde estavam os outros jogadores do Fluminense? Provavelmente estavam a mirar o Guardiola a espera de um autógrafo, por o time levou um baile.
Tostão tem "Complexo de Vira-Lata" diria o Bruxo da Aldeia Campista. Fala do Internacional mas silencia o mais explÃcito para quem "olha e vê": TRÊS erros individuais! O crasso, Marcelo. Deu o 1º de graça. City acha 1 a 0 aos 40 segundos. O grotesco, Nino. Deu o 2º contra. City acha 2 a 0. O primário, Xavier cabeceia para trás. Deu o 3º. City acha 3 a 0. Os erros técnicos individuais decidiram. Antes da final Flu fez 78 jogos, City só 38. Precisa desenhar, Tostão?!
Orgulho de tomar o maior chocolate da história dos mundiais de clube, né? Se o City não estivesse no meio da temporada, não transformaria em treino de luxo e meteria uns 8 no "fantástico e encantador Fluminense do inigualável Diniz" que está deixando o Brasil fora da copa de 26, atrás da Venezuela.
Alberto... Você leu a coluna? Tostão se refere a tudo isso que você citou, desde que é preciso treinar e acompanhar o jogador desde o inÃcio, da grande permanência do técnico no cargo, do time mais compacto e menos sujeito a desastres quando um falha e há perda de bola e tudo mais o que você citou. Tostão explicou didaticamente, só não desenhou, mas nem precisei do desenho pra entender...
Time de sorte esse City, quase levou uma piaba do Flu!
Como dizia o velho Valdir Amaral a sua análise é "primorosa" e vamos lá o futebol tá cada dia mais lindo é só vê a "premier ligue", o guardiola é o supra suma da capacidade de montar e da liberdade de experimentar, o q são 5 anos pra um Ferguson q ficou 27 no united? A premier ligue já vem se tornando, em arte de se jogar futebol em todos os aspectos, num grande espetáculo, e como o futebol é diferente vai ser completamente diverso de outros torneios e ligas Tô com vc tusta e aproveitem...ITS
Se fossemos mais desenvolvidos terÃamos muito mais similaridade com a NBA dos EUA, multicampeã e proibida de jogar olimpiadas por muitos anos pela diferenças dos atletas profissionais americanos para os amadores ou ligas insignificantes dos outros paises. Temos excelentes atletas daria para ter um Brasileirão de 22 times de excelente qualidade, não fosse nossa moeda fraca e nosso atraso civilizacional....
O rapazinho neyzinho acabou para o futebol faz tempo. Agora é celeb, com direito a cruzeiro de barco com seu nome.
Caro Tostão ótimo artigo, o futebol Sul americano parou no tempo,o evento da seleção Argentina na copa do Mundo foi pontual, o nosso futebol precisa evoluir fora das quatro linhas,onde o atraso é monumental.
Não sei quantos jogadores do time argentino jogavam na Argentina, mas parece que o argentino que vai pra Europa aprende algo por lá e usa para sua seleção, que os técnicos argentinos acompanha e mantém contato com seus jogadores e aprende junto. Nosso futebol é reduto de fracassados e gringos quebrados e veteranos, vide Suárez, ótimo definidor mas que não vingou no Nacional do Uruguai. E sigamos nossa saga de eliminação em quartas de final em copas do mundo.
Com esses supertimes, verdadeiras seleções, formados por petrodolares, não há como competir em.pé de igualdade. O futebol ficou chato.
Time de Velhos Campeões da América...
O City é baseado na Inglaterra mas é uma multinacional árabe com um jogador inglês só, bilionário não dá para um time cheio de velhos como o Flu encarar!
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