Wilson Gomes > O Brasil pardo detectado pelo IBGE contra o Brasil negro dos identitários Voltar
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Excelente artigo! Parabéns! Está na hora de mudar a classificação étnica importada dos EUA, sob patrocÃnio pioneiro da Fundação Ford, o identitarismo é fragmentador e cumpre a função precÃpua de dividir os pobres, a falsa "esquerda" identitária precisa ser desmascarada e deve assumir seu lugar na direita corporativa, não quer mudar o sistema, apenas busca condições privilegiadas para entrar nele, nada novo, a história do século XX demonstra isso!
Texto lúcido e preciso. Há esperança na honestidade intelectual.
"Sociologia militante", escreveu o articulista, na verdade uma referência vaga, tão genérica que sequer serve para o que deveria existir, argumento. Existem também jornalista militantes, no entanto, mesmo assim, tem ética profissional, produzem textos com qualidade. A Sociologia e a Antropologia não desejam, impor nada quanto a identificação étnica das pessoas quanto a cor da pele. A diversidade abriga também preconceitos, o que influencia na autoproclamação da identidade quanto a cor da pele.
Seu argumento é frágil, falta objetividade, fico com o articulista!
Ao longo desses últimos dias procurei avidamente por uma manifestação pública sobre o “Brasil negro”. Até que li esse artigo. Sabem por que? Li um texto de um articulista “intelectualizado”, a se referir a Machado de Assis, como a maior bandeira do identitárismo negro Brasileir. Fui pesquisar! O Nosso escritor é filho de um Negro e de uma portuguesa. Então? A partir da argumentação, foi excluÃda a mãe branca para que Machado pudesse “empoderar” o Movimento negro! Querem mais racismo que isso?
Dedão na ferida. Parabéns!
Excelente artigo, que demonstra a composição do Brasil como ela é, diversa da condição estado-unidense importada e usada de forma oportunista. Enfim, há inteligência na Folha. Achei que estivesse reduzida ao Conrado Hubner e ao Rui Castro. Parabéns pelo texto.
Excelente!
Excelente texto Professor Wilson Gomes.
Excelente artigo, Wilson. É o que sempre falo para os meus colegas (sic) militantes identitários. Aliás, a FSP está cheia destes conhecedores (sic) e doutrinadores (sic) do evangelho identitário. Noves fora, o pseudojornalismo.
O identitarismo, que defende pureza de raça e o ódio entre as pessoas, um dia será um pensamento superado assim como hoje é a ideia falsa de democracia racial. Uma coisa é combater o racismo, outra é alimentar o ressentimento e culpar indÃviduos por problemas históricos. Cor é uma questão estatÃstica, de polÃtica pública, e não a definição de ser humano.
Perfeito
O Alberto sempre defendendo causas erradas.
Não tem identitarismo nenhum defendendo pureza da raça. Esse sr. Wilson Gomes não pode ser levado a sério.
Touché!
Há tempos, o Amazonas era considerado o estado mais pardo do Brasil. Justo um estado onde a presença negra foi das maus baixas do paÃs. Ocorre que a presença indÃgena é muito alta. Como além do genocÃdio o apagamento, muitos não são brancos pois tem a pele mais escura e como não chega a ser preto, então se define como pardo, porque essa é a cor de sua pele, quando poderia se declarar indÃgena, mais devido ao apagamento ou desconhecimento preferia o genérico pardo.
Nós, mestiços de brancos com indÃgenas, na dúvida, somos pardos. Não aceitamos ser manipulados por identitarismos. Somos a maioria da população. Devemos rejeitar qualquer tipo de discriminação racial. Os cruzamentos interraciais, atualmente, no Brasil não são motivo de exclusão, salvo algumas exceções, resquÃcios do atraso, em grupo restritos.
Não branco seria a identificação mais correta, porque esse é o público privilegiado.
Nossa cor genérica, pardo da cor do papelão. Quem não assim se declara renega a sua origem.
Excelente! É o artigo que estava faltando sobre o assunto. (J.Silva).
Vou emoldurar e botar na parede da sala. Bravo!
Não existe raça pura a não ser na cabeça de nazistas e simpatizantes A Europa mesma é toda misturada há milhares de anos. A miscigenação no Brasil deve ser reconhecida, o que quer dizer que esse movimento de alguns movimentos que querem que metade seja preta é bem absurdo. É negar a realidade. O Prof Wilson está colocando muitos pingos nos is em suas colunas. Ótimas.
E para os nazistas da cúpula era um mais argumento polÃtico radicalizado para identificação nacional e avanço final da unificação alemã de Bismarck, antes sob o nome de pangermanismo. Apenas para o gado nazista acreditou, e deve ter se surpreendido pela sova tomada dos eslavos.
Se o debate polÃtico for feito com os critérios de adequação que a Folha usa em sua censura, é melhor já desistirmos antes de começar.
Em grande parte um diálogo de surdos sobre palavras escorregadias: o pardo é mais branco ou mais preto? Pesca uma frase usada em uma passeata de 2017 (!) "Miscigenação é GenocÃdio" e desconhece que a interpretação pretendida, (ver coluna nesta Folha de Elisa Larkin Nascimento em 19/1/2018), era que exultar a miscigenação equivalia a exultar o embranquecimento da população, e não visava condenar de uniões inter-raciais, como quer o autor, e como eu mesmo interpretei quando li aqui no texto .
Bom texto, razão e bom senso tão em falta.
Um texto que mostra as nossas contradições no modo de perceber, avaliar e decidir. Muito necessário para pautar a reflexão, o debate e a formulação de polÃticas públicas.
Se o colunista estiver incluÃdo entre os contraditórios, posso até pensar.
Uma correção: la donna è mobile, não é uma ária de Rigolleto, é de La Traviata. No resto está totalmente certo. Alguns pretos querem se passarmpor vÃtima para ganhar enefÃcios. Não basta a popularidade, precisam chamar atenção o tempo todo. Escutemos mais o Gilberto Gil, um crÃtico do fanatismo identitário
Perfeito! Parabéns!
Pedem cota de 30% para cima em vestibulares e concursos e excluem os pardos. Brincadeira
Ótima coluna. Gostei especialmente do primeiro paragráfo, embora não seja uma particularidade do IBGE, pois serve perfeitamente às pesquisas do Datafolha
Art. 1º, IV da Lei 12.288/2010: "população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga". Logo, não é (meramente) ideológico, mas uma categoria legal. Pode-se criticar critérios legais e estatÃsticos, mas, para tanto, é preciso que se informe esse objetivo e assuma o risco para além do bater nos movimentos identitários.
Neber, a Lei é de 2010, o que o ex presidente tem a ver com ela?
E lembro ainda que essa lei não é uma invenção " identitária " foi assinada pelo Bolsonaro e Damares.
Otimo artigo. Mas esta é a pauta dos progressistas de esquerda. Ao povo, ignorante, não pode ser permitido a eleição, a escolha, a opinião. Engraçado que desta sopa resultaram os dois programas mais liberais do mundo: Bolsa FamÃlia e Fiés. O poder é como violino: tom-se com a esquerda e toca-se com a direita. A esquerda, hoje, é essa gente que sabe manejar o Instagram: para ser eleito, transparência, austeridade, justiça. Uma vez eleitos, um bilhão em viagens. Private jet, please. Fonte: UOL!
Pery. Nome do personagem, protagonista indÃgena, do romance do José Alencar " O tronco do ipê". Teu pai era nacionalista? Se sim, estás traindo o teu pai, aliando-se aos inimigos dos interesses dos Srasileiros, propagando fakes na mÃdia contra um govêrno Ãntegro e democrático.
Não lembra não. Nem checa a reportagem do UOL que fala de um bilhão em viagens, nem a da FSP que fala da transparência. Não vai ver se o Lule realmente prometeu isenção ao escolher os ministros. Tudo isso é realidade, da trabalho, cansa. Continue dando like no que oPT te entrega no IG. A narrativa é muito melhor de ser vivida.
Seu comentário é tão parcial e enviesado que me deu preguiça e desisti de tentar lhe lembrar os fatos.
Meu genro é pardo, sua mãe é branca e o pai é pardo. Ele e minha filha tiveram duas filhas, uma é branca, loira e de olhos claros e a outra é da cor do pai. Lindas, ambas, sou avô coruja, a mais nova pode pleitear cota e a mais velha não pode. Situações absurdas criadas pela legislação. Sou a favor de cotas sociais para aqueles que não podem pagar uma faculdade, independentemente da cor da pele.
Sim, as cotas sociais, além de mais justas por se aplicarem a todos, sem distinção, aqueles que necessitam, são mensuráveis. Mas vai falar isso para os militantes que pululam por aÃ, inclusive aqui na Folha...
Os argumentos são sempre bons quando atendem nossas expectativas. Funcionam como espelhos.
Sim, Flávio Dino, se fosse um homem comum, seria reprovado pela comissão de heteroidentificação, caso tentasse a vaga pelas cotas num certame. O movimento negro manipula a definição de pardo conforme suas conveniências polÃticas. Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro já celebravam a miscigenação,mas com o identitarismo estadunidense, isso infelizmente se perdeu.
Perfeito, Felipe, essas ideias foram transplantadas dos EUA, mas a nossa situação e formação é totalmente diferente.
Ótimo artigo. Realmente movimentos identitários querem apagar os Ãndigenas da história do Brasil. Pará e Amazonas são estados que têm muitos pardos, misturados com Ãndigenas e brancos e em menor proporção com negros também. Eu como pardo, tenho mãe branca, pai misturado, com uma mãe negra e um pai Ãndigena, totalmente a cara do Brasil. Movimentos identitários vivem falando que negros são a maioria no Brasil, segundo o IBGE a junção de pretos e pardos. Mas se o pardo entra na cota é recusado...
A estatÃstica do IBGE retrata o crescimento da autodeterminação daqueles que antes se autodeclaravam brancos e agora se autodeclaram pardos. Enfim, muita gente que se achava branco ajustou sua autopercepção ao princÃpio de realidade. Na prática, a branquitude é excludente. Para ela, todo o indivÃduo de pele escura é negro. Aceitar-se pardo é um ajuste importante e isso só aconteceu em função da luta anti-racista.dos movimentos negros organizados.
Não é verdade. Nós, descendentes de indÃgenas com brancos, sempre soubemos dessa condição. Na face e nos cabelos caracterÃsticos. De vez em quando, na mesma famÃlia, os fenótipos se manifestam com predominância de um ou de outro.
Bom artigo. Tema excitante. Engraçado até. Engraçado quando se percebe que tem gente que vê no pardo apenas a porção preta e esquece que é meio branca – hahaha. Se todos se conscientizassem que todos somos homo sapiens e que todos nós, brancos puros, pretos puros, etc, provavelmente já tivemos algum ascendente escravo, muito antes do ano 1500 DC, seria mais fácil conversar amigavelmente.
Boa, concordo totalmente.
Bravo! Bravo! Brilhante e oportunÃssimo artigo. Finalmente alguém põe os pingos nos iiss na questão. Não somo um povo bicolor; nós somos um povo multicolor com muitas gradações de cores que vão do branco leitoso ao preto ébano. Salve a miscigenação brasileira, salve a nossa mestiçagem. Brasil, um paÃs de todos e de todas as cores.
Não sei se é o "espirito natalino" mas, teu crÃtico contumaz, parabenizo-o pelo comentário lúcido e oportuno e, se me permite, faço dele minhas palavras.
Como fica a classificação de um descendente de japoneses e italianos? Mestiço? Pardo?
Sushi ao sugo. (Desculpe, foi para descontrair)
Está certÃssimo. Eu sou pardo, mas há 2 anos atrás quando tentei o processo seletivo para graduação da UFMG eu nem cogitei a hipótese de me apresentar diante da banca de heteroidentificação da universidade e sair de lá com um diploma de branco, mesmo sabendo muito bem que meu antepassados cortaram cana e colheram café eu preferi estudar mais( mesmo tendo que ajudar minha mãe em casa que é negra) e consegui a vaga na ampla concorrência. Enfim, a hipocrisia.
Um artigo excelente, difÃcil achar nessa Folha. Algumas pessoas acham que identitárismo é algo ligada ao pensamento de esquerda, não é, como o autor deixou claro há uma tendência a o individualismo, portanto um pensamento à direita neoliberal, identitários usam a pauta das minorias, justas, para impor os desejos de um grupo, olha aquele papo de linguagem neutra tem coisa mais autoritária.
no brasil o mulato prefere se identificar como pardo do que como negro. Há muito preconceito, em todas as classes sociais. O que nos faria diferente, por sermos uma mistura etnica, nos faz desigual. Esta doença, preconceito, tem que ser curada um dia.
Armando, o mulato é pardo; o mulato é o fruto da união do branco e do preto, ou da união de dois pardos, ou da união de um pardo e um preto, e por aà vai. É o Brasil, essa terra abençoada e miscigenada.
Um texto infelizmente necessário.
Sim, necessário e oportuno.
Achei prolixo. Quase todo artigo do Sr. Wilson bate nos movimentos identitários. Não que qualquer movimento esteja imune isto, mas estamos pouco propositivos. Mais fácil atacar lá e cá.
Se "no Brasil a escolha da categoria de cor ou raça deve ser considerada séria demais para se permitir que as pessoas decidam o que são por conta própria", estamos mais radicais que os norte-americanos, que entendem que com uma gota de sangue negro você é negro, mas enxergam "latinos" como pessoas que não são brancas nem negras.
Antonio Risério tem razão.
Boa matéria...nos mostra os exageros nas análises e interesses decorrentes delas. Como diria o jornalista Joelmir Beting..."na prática a teoria é outra", mas quem se importa com isso? o que vale hoje são narrativas, discursos, etc....aquela coisa bem acadêmica, distante da realidade.
Um trecho do meu Facebook:"Acho que quando fizemos a crÃtica a Gilberto Freire e outros, que falavam de miscigenação como vinculada à "democracia racial", jogamos a água do banho do bebê, com o bebê junto. Miscigenado e miscigenação passaram a ser palavras malditas, porque seriam próprias das pessoas que defendem que existe democracia racial no Brasil, quando a gente sabe que o colorismo racista alcança o miscigenado.Só que por ideologia ele ficou vinculado ao negro. Uma fraude intelectual".
Militantes de internet não falam pelo preto brasileiro, suas vozes e pautas inócuas reverberam para os mesmos de sempre e não tem significado na vida dos pretos do suburbio, dos morros, dos onibus e metros lotados. Parem de monetizar um pouco e conheçam as reais pautas do seu povo.
É a militância identitária, usa da luta de minorias, pretos, indÃgena, mulheres, para se darem bem. Olha o caso o caso do ministro Silvio Almeida, não se pode nem criticar o trabalho, ou a falta dele, à frente do MDH. Muita conversa e pouca ação concreta. Muitos usam a identidade para mostrar como são vencedoras no capitalismo, se milhões não conseguem é culpa deles.
Dados cientificos demonstram correspondência socioeconômica entre pretos e pardos. O articulista ignora, quer apenas polemizar sem apresentar ao leitor a complexidade do assunto.
Argumentos fracos e funcionam como espelhos para converter os convertidos. DifÃcil é encarar os trabalhos cientificos que demonstram correspondência entre pretos e pardos (negros). O articulista sabe, mas oculta. É um velho conhecido.
Não existe distinção nas cotas.
Se há essa correspondência, por que existe distinção nas cotas?
Os argumentos dele são bons. Pare de forçar a barra com esse discurso identitário.
Esperava bem mais profundidade na fala do nobre articulista. Uma boa crÃtica contribui para a superação das limitações das ações e do discurso, mas o que se vê é apenas o regozijo com os dados do IBGE... No final fica subentendido que o racismo foi inventado pelos movimentos negros..
Releia com calma e sem o fÃgado.
Boas observações. Mexeu em vespeiro.
Concordo e, como pessoa parda, posso dizer que já sofri agressões de indivÃduos brancos e pretos. Mas não se trata de olhar a questão pelo viés pessoal, mas sim polÃtico e estratégico. Essa discussão precisará ser enfrentada, mas hoje, na atual conjuntura, o que ganhamos oferecendo nossa munição contra o movimento negro? Que estruturas sociais e quais privilégios estamos perpetuando ao minar as bases da luta antiracista? Há caminhos que nos levam ao passado, a quem este retorno interessa?
Eu sempre me reconheci pardo. Minha mãe tinha feições de indÃgena.
Sensacional!! “AlvÃssaras, o IBGE descobriu o óbvio, o Brasil é um paÃs mestiço.”!!lkkkkkk!! Simplesmente brilhante!!
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