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  1. Marcelo Batista

    Seria mais inteligente esta moça apresentar as produções científicas e publicações dela para comprovar que apesar das gestações ela se manteve altamente produtiva e entregou valor para a ciência do Brasil enquanto esteve fora do país com custos bancados pelo cnpq. Mas não geraria a mesma polêmica do que condenar este infeliz avaliador.

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  2. neli faria

    Não acredito!Em pleno século XXI, 55anos,após iniciar, em meu primeiro emprego, 1968,registrada,leio uma notícia dessas! Na empresa ,não pegava mulher casada;a gerente tinha uns quarenta e poucos anos, solteira. E nas empresas posteriores: mulheres se casavam ,pediam demissão para serem Do Lar.Eu iniciava a vida adulta sendo Do Bar.Mulher casada,era exceção! Sou celibatária,aplaudo mulher que concilia as difíceis atividades materna e intelectual.Venha para o Séc.XXI,parecerista!

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  3. Marcos Benassi

    [ô phôia, sei não: apagar o comentário do Eder Mallet tolhe o debate. Sei lá qual o critério, mas vocês deveriam sopesar melhor essa política.]

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    1. neli faria

      Endosso. Inadmissível a folha excluir comentários.

  4. Julio Louzada

    É preciso que não se adote a postura incriminatoria de uma instituição fundamental para a ciência nacional, como o CNPQ, por um desvio lastimável de um avaliador e a omissão do comitê de área. O CNPq lida com pareceres ad dic de milhares de avaliadores em cada edital que lança e tão importante que apontar or erros é ajudar no aprimoramento do processo de avaliação para que se torne cada vez mais justo.

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    1. Marcos Benassi

      Grato pela ponderação, Julio. Me pareceu decente a resposta institucional e seu compromisso. É dureza o trabalho do pessoal.

  5. Paulo Pinheiro Machado

    O Comitê de Sociologia tem responsabilidade pelo parecer. E o parecerista ad hoc é outro bolsista do CNPQ que, sendo da área de sociologia, deveria ter a bolsa cancelada por falta de noção do que representa a maternidade na ciência.

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  6. Marcos Benassi

    A professora Carlotto tem razão. Mas achei o CNPq bastante civilizado em suas posições, ainda que em erro recorrente. Depois de um quadriênio de penúria e bozolinagem, não é pouca coisa. Em frente, CNPq, reveja este processo, a partir de outro parecer, mostrando que se sustenta sobre dois pés - e não quatro. Ainda que, como a própria professora fez notar, negue o financiamento.

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  7. H de Carvalho

    A verdade é que não tem bolsas pra todos. E no afã de garantir as bolsas para os "seus", acabam por apresentarem pareceres esdrúxulos. Se vêem na condição de negarem a bolsa ao candidato que tem todos os requisitos em favor de outros que nem tanto merecem. A questão é sobre idoneidade na condução da ciência. Puro suco de Brasil!

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  8. Dora de Oliveira e Silva

    Quando se coloca no microscópio a vida de grandes cientistas, pesquisadores, autores etc, você vai encontrar sempre uma ou várias mulheres parindo e criando seus filhos, limpando e organizando sua casa, fazendo sua comida, lavando e passando suas camisas, calças, ternos, roupa de cama... Então é muito fácil para os homens, do alto de sua "virtude heteronormativa", julgar preconceituosamente as mulheres que assumem concomitante e integralmente sua vida acadêmica e pessoal.

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    1. Marcos Benassi

      Não poucas priorizam a atividade científica ao ponto de nem terem filhos ou se casarem. Tá tô um quanto outro, evidente, podem nem estar no horizonte das pesquisadoras. Mas há aquelas que, claramente, fazem escolha pelo trabalho científico, em detrimento de outras dimensões da vida. Ou aquelas que, como minha irmã, creditam - na galhofa - sua extensa produção científica ao fato de não dirigir: a vida inteira, foi meu cunhado que levou e buscou criança nas atividades cotidianas, e fez supermercad

  9. Eder Mallet

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Marcos Benassi

      Mmmmm, epidérmico até o caroço, hein? Até existe quem o faça, mas ciência não é "profissão de fé", é coisa de gente comum. Que tem que poder casar, ter vida social, criar filhos se desejar, e muito mais. Eu sugeriria mais cuidado. [Sençura xarope até o talo! Hoje tá enchendo o saco.]

    2. Vera Maria da Costa Dias

      Como assim só quer mamar? Como se não houvesse cuidadoso acompanhamento de resultados. Muitos mamam nesse país, como aqueles que acamparam frente a quartéis, mas cientistas certamente que não.

    3. marcos fernando dauner

      que parecer idi-oh-tah ! Digno de um bolsomita de carteirinha que provavelmente nunca deve ter entrado numa Universidade

    4. Maurizio Ferrante

      Em quantos concursos você foi reprovado?

    5. Raphael Anzalone

      E antigamente o cientista era quase exclusivamente branco, masculino e elite. Dessa forma, a ciência ainda é racista, machista e elitista, em descompasso total com as realidades do país em qual está inserida. E eu falo isso como cientista homem, branco, que sempre teve todas as oportunidades. Mas também como cientista que observa que a diversidade, até nas ciências exatas, aumenta a qualidade da ciência criada. Antes quem mamava era homem branco elite. O que muda distribuir esse privilé?

    6. Maria Lopes

      Não há o que dizer de seu comentário a não ser que vc é um disgusting espécime da pior categoria de machos tóxicos.

  10. Roberto Jorge Chaves Araujo

    Se propor a fazer algo e não fazê-lo é o mesmo que se declarar INEXEQUÍVEL, um dos critérios básicos do trabalho CIENTÍFICO. Tem responsabilidade sim.

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  11. Roberto Jorge Chaves Araujo

    Se propor a fazer algo e não fazê-lo é o mesmo que se declarar INEXEQUÍVEL, um dos critérios básicos do trabalho CIENTÍFICO. Tem responsabilidade sim.

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  12. Everton Cavalcante

    Para além do erro inaceitável do parecerista ad hoc, o Comitê Assessor da área errou de forma grotesca em ter deixado passar esse parecer. Era para ter anulado o parecer e pedido um outro. Mostra que não fizeram o trabalho direito.

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    1. Marcos Benassi

      Todavia, prezado Everton, o comportamento posterior do CNPq foi muitíssimo civilizado. E, se revisarem o processo, pedindo outro parecer, será a comprovação de tal civilidade.

    2. H de Carvalho

      Exatamente! Não estão nem aí. Na verdade acho que nem lêem. É, na minha opinião, um jogo de cartas marcadas. Quem vai levar tá definido muito antes. É uma farsa!

  13. Roger Hoefel

    Grande panelinha misógina.

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    1. Sidinei Magela Thomaz

      Não é isso, Roger. Todo o processo é gerido por editais, e as regras são claras e disponíveis na internet. Os concorrentes têm acesso às notas e aos pareceres, o que torna o processo transparente. Nesse caso, o Comitê Assessor acertadamente eliminou o parecer absurdo desse ad hoc, o que não acarretou prejuízo para a candidata à bolsa. Assim, parece que ela não foi contemplada porque havia candidatas/os mais capacitadas/os (com notas maiores) nos demais critérios.

  14. Julio Shiogi Honjo

    Os componentes da direção do CNPq foram gestados em laboratório?

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  15. Roberto Silveira

    CNPQ dando um mau exemplo desses... triste!

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  16. Fabiano Ferrari

    O CNPq só se preocupa com métricas, aí a gravidez afeta as métricas, o grande problema do parecerista foi que ele foi direto ao ponto, enquanto o comitê prefere falar a mesma coisa, só que de forma velada. É simplesmente uma vergonha. Por isso que a pesquisa no Brasil tem alcance limitado.

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    1. Monica da Silva Nunes

      Concordo. Eu tambem tive um parecer ha uns anos atras onde o parecerista era contra a concessao de auxilio porque tinha um gap no meu lattes de 3 anos sem publicar nada. Era resultado de uma licenca nao remunerada de 2,5 anos onde tive que cuidar de meu pai viuvo com Alzheimer. Mulheres pesquisadoraa gestam e cuidam de filhos, e tambem cuidam de familiares doentes.

  17. Fatima Pina Rodrigues

    Nos anos 80 tive minha bolsa cortada pela baixa produtividade devido a 2 gravidezes seguidas. Me conformei. Naqueles tempos para fazer laqueada precisávamos de autorização do marido. Mas agora? Anos 2000 CNPQ?????

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  18. marcos fernando dauner

    Minha filha teve câncer, e por isso não pode engravidar até o momento , mas está fora do país há sete anos . Não há oportunidades decentes de emprego/remuneração por aqui .

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  19. Jocimar Bruno dos Santos

    Direção do CNPq arrumando evasivas pra tentar esclarecer a M que produziu. Triste! O ideal é exonerar esse incompetente.

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    1. Everton Cavalcante

      Os pareceristas ad hoc não são funcionários do CNPq, portanto não podem ser “exonerados”. São pesquisadores de diversas instituições do País que são convidados (e nem recebem remuneração para tal) para fazer a avaliação das propostas. O que tem de acontecer é não mais convidarem esse dito cujo que fez esse parecer absurdo.

    2. Jocimar Bruno dos Santos

      José Fernando, regra geral: quem comete violência tem de ser punido, e não ser premiado, assim como o criminoso, que deve cumprir pena, e não ser homenageado.

    3. José Fernando Marques

      Aí se faria uma violência para corrigir outra.

  20. Edimilson Volpe

    O meio acadêmico está recheado de gente preconceituosa, é um retrato da sociedade. A fato de o CNPQq não reavaliar mostra que sua mea culpa é retórica. Hipocrisia mesmo.

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  21. josé cláudio do nascimento

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  22. Carlos Mello

    Bolsa PQ em geral tem 3 pareceres. Descarte esse dito problematico e use os outros 2. Normalmente é assim que se faz.

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    1. Everton Cavalcante

      Poderia muito bem ter solicitado um quarto parecer. Por isso que o erro não foi apenas de quem emitiu o parecer inicial, mas também do Comitê deu a deliberação final.