Equilíbrio e Saúde > Einstein e Sírio-Libanês já administram mais leitos públicos do que privados Voltar
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É sempre a mesma história, sucateia-se o que é público para passar à iniciativa privada. Verbas públicas indo para particulares, e ainda dizem ser sem fins lucrativos. (Abner Nazaré Cândido)
Essa alternativa deve ser incentivada. Aperfeiçoamentos sempre são bem-vindos, mas retroceder não. Já basta a ineficiência do SUS, que como já disse o eminente urologista Sergio Srough, é conveniente em saúde básica e vacinas, mas no resto é um desastre. Segue ele: Nos casos de câncer então nem se fale. Os pacientes que recebo do SUS estão sempre em estado crÃtico porque não atuam na prevenção de forma adequada. A militância do funcionalismo público deve ser enquadrada.
A Dra. LÃgia, ao registrar que esses hospitais usam os pacientes públicos para treinar seus alunos, lembou-se de esquecer de comentar que boa parte dos médicos que atendem nas UBS recorrem a estas vagas como forma de manter-se como recém formados enquanto fazem Residência em outros hospitais.
Uma reportagem sobre um assunto dessa magnitude e só uma opinião em contrário e dois parágrafos! Nenhuma associação de moradores comentou sobre tudo de magnÃfico dessas administrações. A verdade é que eles usam o estado para bancar suas regalias e quem paga é o povo, inclusive a classe média.
O triunfo do hospital do M'Boi Mirim não significa que o pronto-socorro do HC tem fracassado. Mas pelo andar da carruagem, daqui a pouco essas entidades estarão a gerir a ANVISA, Fiocruz etc.
O preditor de expectativa de vida é a renda, isso demonstra um equÃvoco gigante em acreditar que um hospital público possa ser uma extensão do que se prática no hospital privado. A tentativa de reproduzir a medicina de consumo, do espetáculo praticada no empresa privada, para pacientes miseráveis teria um custo simplesmente inimaginável. Os hospitais administrados pelas indústrias médicas são fechados, selecionam seus doentes e tem tabelas diferenciadas do SUS. É daà que vem a agilidade.
O modelo do contrato de gestão entre entes públicos e organizações sociais de saúde (OSS) existe desde 1998 no estado de S.P., tendo se expandido para prefeituras e demais estados do paÃs. Além do Einstein e SÃrio há muitos hospitais com qualidade semelhante aos citados geridos por outras OSSs: SPDM, Seconci, Cejam, entre muitos. É um modelo vitorioso, que traz agilidade e qualidade à assistência com custos menores que o da gestão direta.
No último parágrafo, o diretor do hospital diz que o estagiário tem mais "agilidade" no hospital público, toma decisões sozinho, e no particular, os médicos estudam mais cada caso para tomar deicisão. Ora, ora ... os hospitais públicos são "cobaias" para os estudantes nas instituições de ensino mantidas pelos hospitais de ponta. Esses estudantes não vão "praticar" o que estão aprendendo em hospitais particulares de ponta. Para isso, existem os miseráveis dos hospitais públicos..
Raros casos em que a administração privada elevou a qualidade dos serviços públicos. Parabéns!
Dagmar, melhor ser atendido por alunos assistidos por profissionais renomados do que morrer na fila sem atendimento.
No caso, os hospitais públicos estão servindo de "cobaia" para os estudantes das instituições de ensino mantidas pelos hospitais privados. Leia declarações do diretor do hospital no último parágrafo da matéria. Esses estudantes não iriam "treinar" suas habilidades em pacientes do Einstein ou do Sirio, né? Há as isenções fiscais e a fiscalização é falha.
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