Não entendo nada de 'racionalidade ', mas acredito que informações corretas ajudam a uma decisão menos imprudente.

Um tema já muito debatido na teoria microeconômica neoclássica, como bem observa o artigo. A atenção fica por conta de sua utilidade em uma análise científica, para não se inverter as variáveis. Adotar um modelo pronto para verificar comportamentos desconhecidos pode ocasionar de se padronizar as amostras somete para atenderem a esse modelo.

O conceito de racionalidade merece um livro. Imaginem a discussão sobre o tema no atual Congresso brasileiro!

Legal, mas é um exagero dizer q exemplos "fuzzy", como o do café com ou sem açúcar, sejam uma "falha na racionalidade".

No geral agir com racionalidade diante de um universo de opções é escolher a que mais possa atender seus desejos sem que lhe cause problemas. Sejam contra os princípios da boa convivência ou de ordem legal.

Talvez para alguns tipos de decisão, envolvendo muito dinheiro para o indivíduo, o modelo racional se aplique. Mas por exemplo, não acredito que se aplique à decisão de voto.

Outra racionalidade em decisões é escolher o que se consegue abandonar e ficar com o que sobra. Outra ainda é a do idealismo; compara-se com o ideal e se escolhe o mais próximo. A única coisa que não é escolha é a própria escolha; como escreveu Sartre, somos condenados a escolher.

A tese do livro Previsivelmente Irracionais de Dan Ariely é a de que cometemos erros sistemáticos em nossas decisões. Somos influenciados por diversos fatores (evidentes e tácitos) ao tomarmos decisões. O ambiente que nos cerca e as pessoas com quem interagimos influenciam as nossas decisões muitas das vezes de forma imperceptível. Logo, se por racionais entendemos que tomamos sempre as decisões mais vantajosas para nós, então acabamos nos prejudicando.

Gostei imenso do texto, entretanto, a respeito do ditado popular "quem não tem caça com gato", creio ser uma corruptela de "Quem não tem cão caça COMO gato", isto é, silenciosamente. Há outros exemplos semelhantes, por exemplo: "Quem tem boca, vai a Roma", em vez de "Quem tem boca VAIA Roma".

Muito racional!

E como fica o emocional em nossas escolhas?

Amei o texto, mas parece que faltou uma conclusão final, deixando um gostinho de quero mais. Seria essa uma decisão racional do autor?