Ruy Castro > Morrendo pela boca Voltar
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Ruy, sou "chegado" em um pastel de feira. Porém, como com parcimônia, para não engasgar ...
Pastel de feira e caldo de cana. Melhor do que isso? Só a coluna do Ruy!
Mais uma ótima crônica. E nossas feijoadas, que muitos governantes e não governantes adoram empurrar para a boca dos estrangeiros? Todos fingem que gostam, inclusive da aparência.
Não precisa fingir: quando bem preparada, é mesmo muito gostosa e comem por que querem.
A feijoada para estrangeiros é uma lei não escrita do Brasil... Em sua única visita ao paÃs, Albert Einstein gentilmente dispensou o festim em razão de sua origem judaica.
Óia, Ruy, certamente escapei da indigestão por lampreia porque não sou nem João, quanto mais rei. Além do que as lampreia eram carÃssimas, e não comeria duas pratadas daquele semi-peixe - em lugar do excesso lampreial, tomei um bom vinho. Muito melhor do que o bicho, aliás, além de mais bonito. O único excesso que tenho exercitado é café pela matina, que não tem me conduzido à morte, senão a azias homéricas. Que o bicabornato sórdido rebate bastante bem, graças a Zeus.
Ôôô, compadre Orasil, os prazóis têm o mérito da eficácia brutal, mas têm uns inconvenientes idem. Já li pesquisa de gente *no Norte* desenvolvendo alergia a mandioca por conta da baixa avidez estomacal continuada. Fora aquelas que, ainda incipientemente, os relacionam a depressão e demência. Já sou pessimista e malucóide, vou tomar esses trecos? Tô fora. Hahahahah!
Estimado Benassi, o bicarbonato já era, agora temos os " Prazois " KK
Na democracia relativa tudo pode. Os puxa-sacos e plateias escolhidas a dedo aplaudem e riem de tudo. Até quando o Descondenado para defender o Supremo Careca (nos EUA e sem provas) chama um famÃlia do interior de SP de desgraça. Lamentável.
Faltaram-nos os camarões, ineptos em sua empresa. Tão hábeis em filtrar sujidades, falharam em livrar-nos da imundÃcia que assolava a superfÃcie.
Xiiiiiii, Daniel, a lembrança foi impecável, mas aqueles camarões, salvo engano, fariam o serviço não pela porta da frente, mas pela dos fundos: o desglorioso Quadrúpede-ex-Chefe faleceria pelo fiofó entupido, não exatamente pela boca...
Banana sem casca aparentemente não mata. Mas, escorregões em seu envoltório acabam produzindo a morte fÃsica e, principalmente, moral de muitos de suas vÃtimas. Vejam o elucidativo caso Moro.
Sócrates foi obrigado a tomar cicuta por causa das coisas que saiam da sua boca. Ironia da democracia grega de então.
Principalmente perguntas que incomodavam todos, principalmente o imperador Péricles.
E o cantor de ópera que morreu engasgado com gomos de jaca .
Ruy e aquele famoso cantor de ópera bufa que se lambuzou com uma jaca e saiu direto do Municipal até ao São João Batista via hospital Salgado Filho ou Doce Pai .
Lula ainda só Lula recebeu Fidel Castro em sua casa no ABC para um almoço bem brasileiro. Marisa fez, entre outros poucos pratos, nosso famoso bife à rolê. Os provadores de Fidel aprovaram o cardápio e principiou-se a gentil comilança. Fidel meteu boca à dentro um pedaço de bife à rolê com palitinho e tudo, detalhe que havia escapado a seus provadores, e se afogou com o acessório. Salvou-lhe um tapaço nas costas. Fidel voltou a comer, sem palito. "Quase matei o Fidel!", comentou Lula.
Ôôô, Jorge, nem se preocupe com a crase, pô: o Fidel escapou do palito assassino, a crase escapista é o de menas! Hahaha!
Essa foi ótema! A Cia devia ter usado essa estratégia em suas múltiplas maquinações, hein? Hahahahah!
Milhares de pessoas estariam vivas, hoje, convivendo com seus familiares, se o instrumento cortante tivesse sua trajetória minimamente alterada...
O mundo se tornaria instantaneamente um lugar melhor se o palitinho lograsse antecipar o encontro de um ditador inÃquo com o Senhor das Trevas.
Escapou uma crase - Ã dentro. Desculpem.
Rabanada: ainda bem que li. Vou comprar para a Ceia de ano novo. Carambola? Lá na rua Frei Caneca em frente a Igreja do Divino tem um pé de carambola. Uns meses, um taxista estava pegando e eu fiquei com olhar pidoncho e ele me deu. Lembro do Passado remoto: seu Herculano do Mercado de Cornélio Procópio, vendia carambolas e outras frutas. Eu olhava com olhar esfomeado e ele me dava...! Quase morri engasgada com um caqui que comprara no supermercado. Nunca mais!
Bom demais, Ruy!
Ainda hoje convalido a "teoria das posses" (das almas, dos corpos, do poder, do território, da propriedade), na qual Oliveiros Ferreira calça sua teoria polÃtica e de Estado. Nela, as influências são aparentemente contraditórias, vindas de Durkheim, Weber, Ortega y Gasset, Rosa Luxemburgo, Trotsky e Gramsci. No Brasil, um fato é certo. Os pobres morrem, mesmo, ou pelo que lhes falta à boca, ou de balas perdidas. Já dizia Oliveiros: "a polÃcia aos pobres, a justiça aos ricos".
A liberdade de morrer pela boca, nos lembra a liberdade mais significativa de Mill: "eu sou livre para escolher meus objetivos e minhas decisões desde que minhas escolhas não prejudiquem outros; minha liberdade de balançar meu punho termina antes do seu maxilar ou queixo". A liberdade é inevitavelmente um assunto de respeitos e graus. Todo julgamento de liberdade deve ser relativo ao contexto. Isso responde à velha questão de "Como viver?" Não há uma lista de qualidades de uma vida bem-vivida.
Caro Marcos, não existe certeza absoluta na ciência. Ótimo Ano Novo para você e a todos os leitores e leitoras da Folha!
Pode não haver uma lista absoluta de qualidades, caro Vito, mas parece que um mÃnimo de cuidado cai bem. Somos livres até pra comer palitinho ou engolir pena, desde que adequadamente mastigados! Tenha um excelente ano novo!
Aonde no Rio se carrega bandejas com bananadas pela rua ? Ou seria uma licença poética ? Vlw mestre.
Verdade, caro Mário, rabanadas são um treco datado e em desuso. Só a visão de uma bandeja de rabanadas já deve ensejar meia-hora de exercÃcio numa academia!
Bananadas? Lemos colunas diferentes então. Rabanadas!
Morre-se e mata-se pela Boca e também nasce-se e vive-se pela boca!!!...
Ei Ruy, que tal experimentar o "Torresmo à Milanesa" cantado pelo Adoniran?
há quem diga que o mal é o q sai da boca, mas enfim, há as duas vias. entramos bem.
Por falar em metáforas, Platão falava de uma trindade, o "espÃrito" vivendo no tórax, envolvido em raiva justa, o "apetite" localizado no estômago e a "razão" na cabeça, que observava e dirigia os outros dois. Se alguém morresse pela boca na época de Platão, poderÃamos dizer que a racionalidade foi limitada, a escolha da razão levou a uma tragédia.
Ôôô Vito, que pena que esse conceito da "raiva justa" não figurou ontem no artigo do Thiago Amparo. Teria dado pano pra manga.
CLEOMAR RIBEIRO. Freud nunca foi abusador de mulheres, tanto é que um dos motivos de ruptura com Jung (Carl Gustav Jung// e não Yung), foi que este teria tido um caso com a paciente Sabina S., entre outras. Por favor, não confundir o estilo de vida e ética profissional de Sigmund Freud e de seu pseudodiscÃpulo C.G.Jung, q, ao seu biógrafo se vangloriava ter mantido um triângulo amoroso por décadas: c sua mulher Emma e sua secretária Toni Wolf.
Serpente Kundalini é outro nome que se dá ao conhecidissimo sÃmbolo da medicina, odontologia e até contabilidade: o Caduceo de Mercúrio, onde de encontram enroscado 3 vezes e meia duas cobras aludindo aos cordões etericos "idá" e "pingalá" que unem o chacra básico à glândula pineal instalada no centro do nosso cérebro...! Com Tantra Yoga, conduzimos a energia lentamente pela coluna vertebral com propósito de atingir o Nirvana (esquecimento completo de tudo e de todos)...! A propósito de quê...?
Platão e sócrates encontraram estas idéias Nas idéias contidas sobre serpente Kundalini, que estão presentes nos unpanishads!!!... Em resumo, sócrates e platão os primeiros plagiadores do ocidente de idéias do oriente ! E os últimos, pessoal???.Freud, o abusador de mulheres ricas gostosas pacientes de Viena e Yung, o ciumento!!!...
O apetite que estava relacionado a desejos, e foi localizado, por Platão, no estômago, é localizado pela ciência moderna no cérebro, no hipotálamo, que tem as funções do sono, vigÃlia, fome, sede e sexo. Morrer pela boca, morrer pelo estômago, na verdade, são formas de morrer pelo cérebro.
Muito bom!
Alguns dizem que nossa mente é um computador, associada à inteligência. Talvez esse modo de falar seja suplantado algum dia por outra coisa. Depois da Segunda Guerra meu pai aportou no Rio, viu bananas verdes, pelas quais pagou vinte dólares; comeu com casca e teve problemas decorrentes. Nosso cérebro não é um Mac ou PC. Isso é só metáfora. Neurônios são muito mais lentos do que PCs.
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