Blogs O Mundo É uma Bola > No 1º ano sem o Rei Pelé, Brasil é plebeu no futebol Voltar
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"Aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os adversários uns pernas de pau. Por que perdemos na SuÃça em 54 à Hungria? Examine a fotografia dos times entrando em campo. Enquanto húngaros erguem o rosto, olham duro, empinam o peito, nós baixamos a cabeça e quase babamos de humildade. O flagrante, por si só, antecipa e elucida a derrota. Com Pelé no time e outros como ele ninguém irá à Suécia com a alma de vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós". (NELSON RODRIGUES, 1958)
Pelé! Eterno! Seleção brasileira...triste fim!
O último parágrafo foi a cereja do bolo.
NASCE o REI! NELSON RODRIGUES, 57: "Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: — dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossÃmeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de quarenta, custo a crer que alguém possa ter dezessete anos, jamais. Pois bem: verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistÃveis e fatais. Dir-se-ia um REI, não sei se Lear, se imperador Jones, se etÃope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisÃveis".
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