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  1. Marcos Benassi

    Artigo precioso, cara Deborah: se tem uma coisa que me confrange o coração é ver o pessoal na rua, sem um teto e uma paredinha que os proteja. Em especial, o pessoal mais velho, pela redução da capacidade de luta pela vida. Mas tudo é uma lástima, não importa a idade, é desalentador de perceber. Queria ligar este seu texto ao das três senhoras do "tendências/debates" de hoje: o indesejado glomérulo celular que os ferrenhos antiabortistas "salvam" - mas depois não cuidam - são os futuros largados

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  2. JOS LEANDRO

    "Eram como ovelhas sem pastor" Assim relatou Marcos, discípulo tardio de Jesus. Eu tenho uma opinião acerca do Estado; Ele se organizou afim de proteger a riqueza dos ricos. Quem vai se preocupar com o povo pobre é esquecido por esse Estado é o Filho de Deus, o verdadeiro homem do povo. População de rua tem crescido bastante no Brasil. O homem-gabiru, do Geografia da Fome, de Josué de Castro, saiu das margens do Rio Capibaribe e se espalhou por todas as cidades do brasileiras.

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    1. Marcos Benassi

      Eita, caro Zé Leandro, eu, que não tenho apreço algum pela religião, irmano-me integralmente a você no que tange à solidariedade àqueles postos de lado e invisibilizados. Que a compaixão grasse com mais vigor entre nós, né não? Boa sorte pra todos nós!

    2. JOS LEANDRO

      Parabéns Débora pela matéria. Vc está abraçando uma causa que já foi abraçada por Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!

  3. José Fernando Marques

    Parabéns, Deborah. Alguém afinal ergue a voz com essa proposta óbvia, mas que nunca chegou com força à plataforma dos candidatos: moradia primeiro. Você não só apontou o modelo como o descreveu. E tocou no aspecto essencial: acolhimento. Alguns comentaristas zurram desumanidades, mas essa pauta vai florescer. Salve, padre Júlio!

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    1. Marcos Benassi

      Ah, pode crer: Viva padre Júlio, sujeito de primeiríssima!

  4. Luis Nunez

    Não há deficit habitacional, mas sim excesso de gente e pobreza. As grandes cidades estão abarrotadas, precisam encolher. Não tem diheiro para morar em São Paulo? Se mude!

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    1. Marcos Benassi

      Opa, a Granero tá aí, e a porta é serventia da casa, né não? Solidariedade, só pra quem a merece! Compaixão? Guardo a minha no colchão. Então, tá.

    2. Diego Rodrigues

      Uau, o gênio que a situação esperava pra resolve-la. Claro, como nunca ninguém pensou nisso, não há problema habitacional, saonessas pessoas que insistem em querer ficar onde não podem. Porque não vão pra lá, onde há oportunidades, espaço de sobra, moradia barata, emprego e tudo mais? Porque não desistem e vão viver da terra e seu trabalho no campo? Hum, acho que tem um grupo que tenta isso e não está sendo muito reconhecido.

  5. José Cardoso

    Nesse ponto o Boulos tem uma vantagem por ter se dedicado ao tema por muito tempo. Se ele não conseguir limpar as ruas ninguém consegue.

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    1. WILSON DOURADO DE GAMA FILHO

      Mais fácil colocar mais gente na miséria. A esquerda se abastece disso.

  6. Paolo Valerio Caporuscio

    Proposta tem aos montes, mas ação radical para por ordem na cidade não existe.

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  7. Marcelo Magalhães

    Moradores de rua são as consequências de um país que teve mais de 350 anos de escravidão, que foi o maior traficante de escravos do mundo e o último país a acabar com a abolir os escravos. E nunca nos dispusemos à reparação desse crime hediondo. Assim, somos herança do pior sistema de produção que já existiu e saímos dele fingindo que nunca existiu. Somente com o reconhecimento e reparação dos danos causados teremos alguma chance de nos reconstituir como povo civilizado.

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