Demétrio Magnoli > A fraude da raça Voltar
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Humanos, apenas uma raça, com diversas cores de pele e culturas. Precisamos de polÃticas públicas que diminua o fosso das desigualdades sociais, dando oportunidade para quem está desfavorecido por causa da cor de pele.
Haja frescura. Politicagem de polÃticos do executivo, legislativo, judiciário e jornalismo. Cada um quer aparecer/polemizar mais do que o outro.
A classificação de pardo não é correta, deve ser Afrodescendente
Discordo, nem todos os pardos são afrodescendentes, se um dos pais é branco ele poderia ser chamado de eurodescendente? Se um dos pais é asiático ele seria chamado de asiodescentente? tudo isso é bobagem.
Um pintor de paredes, preto, me disse que tinha quatorze filhos, com 10 netos e um bisneto. Como a maioria dos autônomos de serviços domésticos, eles moram nas Comunidades, onde não há mais um serviço público de conscientização e distribuição de preservativos para ambos os sexos, e a população negra cresce. As brancas não querem mais ter filhos (preferem cachorros ou gatos), ou no máximo criar dois. Então, sem dúvida, o paÃs terá maioria negra (pretos+pardos) em futuro próximo.
Desde o tempo foi Império a maioria já é preta e parda.
Conclusão. Temos racistas nas colonas e nos comentários. O q importa se o cara é preto branco (sic) gay. O q importa ? Podemos dizer tb q quem tem ascendência italiana não merece ser chamado de brasileiro ? Pau q bate em chico tem q bater em Demétrio.
Sou parda, mestiça de preto com branca, se autodeclarar da cor preta, parda ou branca não muda nada, o que interessa de fato fica de fora das polÃticas públicas. Caso as cotas fossem sociais atenderia do mesmo jeito o universo dos pretos e pardos pois são eles os pobres e miseráveis desse paÃs. Falar da desigualdade social e não fazer uma reforma tributária de verdade, IR para rico que tem renda e alÃquotas mÃnimas para quem tem salário que são os pretos e pardos. PolÃtica econômica de brancos.
Bravo! Muito bem , Graça. Você tocou no ponto certo: se as cotas fossem sociais elas atenderiam os pretos e pardos, que são a maioria dos pobres, e tambem atenderia os brancos pobres que também são muitos no Brasil. Infelizmente, esse nosso entendimento não é aceito pelos identitátios de esquerda.
Para ser honesto e comentar com honestidade este tema, a pessoa deverá ter lido o livro, excelente livro, do Demétrio Magnoli, Uma Gota de Sangue ... É fundamental para poder embasar qualquer opinião sobre o tema. Estou lendo o livro do Antonio Risério, As Sinhas Pretas da Bahia, também importante autor, que estudou e estuda muito o assunto. Leiam Risério, leiam Demétrio se quiserem aprofundar no tema e não apenas chutar e xingar.
Cellos, o que eu escrevi é que para comentar com profundidade o artigo do Demétrio a pessoa deveria ler , pelo menos isso, os livros sobre o assunto, e o do Demétrio é ótimo, assim como o do Risério, ambos são estudiosos do assunto.
Reitero: leiam o Demétrio e o Risério. No mÃnimo, vão esquecer os trocadilhos baratos e as frases brilhosas.
Vc ainda responde a esse Max ? É o Groucho
Ah sim, só pode comentar a coluna quem leu o livro. Mamma mia, para diminuir a importância do movimento negro o senhor topa tudo mesmo. Agora, se alguém criticar alguma ação de qualquer grupo jud eu o senhor vira uma fera, não é mesmo? Por que você acha que alguns povos valem mais do que outros?
Pardo só é pardo até o dia em que começa a namorar alguém branco. A partir daà ele passa a ser o negro de alma branca da famÃlia do cônjuge.
Só não venham dizer que são "autodeclarados" pardos, brancos ou pretos. Autodeclaração é como era nos censos antigos, quando a pergunta "Qual é sua cor?" era aberta, e suscitava, de fato, inúmeras respostas. Depois, virou múltipla escolha, com poucas opções: branco, preto, pardo, indÃgena. Ninguém se declara pardo, ou preto, ou branco; mas escolhe entre essas opções. É escolha restrita, não autodeclaração.
É verdade. Eu diria que sou moreno. Já pardo me lembra envelope pardo. Não me parece uma cor de pele realista.
Um texto de frases conclusivas cheias de pose e assertividade mas desacompanhadas de mÃnimos fundamentos. Um arremedo sem conteúdo e sem talento de Thomas Sowell cumprindo a polÃtica de cotas do "pluralismo de idéias" da Folha. Talvez sirva em postagens do zap zap das tias bolsonaristas.
Como falar em união com uma colona como essa ? E tiveram a cara de demitir o Jânio. Ainda lamentamos
Identitarismo prega ódio entre as pessoas, reduz todo o ser de alguém a sua cor. É tão racista quanto qualquer ideologia de raça pura.
Amigo, defendo a tolerância e polÃticas públicas que combatam qualquer discriminação. Critico o identitarismo porque é maniqueÃsta e censurador. O bolsonarismo aliás adora essa militância que demoniza outra pessoa por sua cor ou classe social. Faz o jogo deles. Será você um bolsomion?
O identitarismo só existe pq existe o racismo, como oposição a ele, e é falso que pregue o ódio entre pessoas. Na verdade, parece q é vc quem tem ódio de alguém. Tem certeza de q o racista não é vc?
Artigo de reposta a twitter quinta-série mesmo? Minha nossa, que desperdÃcio de espaço em um jornal de destaque. Mas é uma prática comum do colunista, quase chegando no racismo reverso. Lamentável.
Melhor chamar de africanos, assim como chamamos japoneses os que tem olho puxado. Nesse sentido, quem tem cabelo, e/ou nariz e/ou cor de pele indicando ascendência negra seria africano. PS: não acho que seja o caso do Flávio Dino, que para mim é branco.
Como ficou claro no texto (que os identidários se odendem) falou em dar vez aos pobres que logo vem a grita. Para passar num concurso público ou numa universidade pública não basta ser negro, tem que ganhar bem.
Diego, até muitos portugueses podem ser considerados não brancos em paÃses mais ao norte da europa. Mas aqui são brancos. E não são só japoneses, muitos descendentes de italianos recebem esse apelido. Vide o Mantega na planilha da Oderbrecht.
E seu comentário eh horrÃvel em vários nÃveis. Porque chamar um brasileiro de japonês ou africano? Por acaso falamos mas sim dos descendentes de italiano e espanhol? Já pensou que ,em última instância, somos todos africanos porque a origem de todos nós eh lá? Brasileiros e ponto, independente do tom de pele devem ter acesso à s mesmas oportunidades que todos os demais, nem mais nem menos.
Leve o Dino à inglaterra, EUA, Suécia, Alemanha, etc. Pergunte aos nativos: 'este homem eh branco ou não eh?' Que resposta acha que obterá? Não que esses tenham qualquer preferência em classificação de 'racas', mas acha possÃvel alguém ser de uma 'raca' aqui e de outra lá? Eh preciso pensar do que estamos falando afinal quando colocamos o tom de pele das pessoas em caixinhas raciais.
Excelente texto. Parabéns!
Acho realmente interessante essa discussão de raças e parece-me razoável a crÃtica central aqui, mas não sei se entendo o que incomoda tanto o autor na constituição dessa noção de nação racista e a ampliação da categoria dos negros aos mestiços ( a rigor todas as supostas 'raças' são produto de mestiçagem milenar). Dizer que cotas falharam porque depois de 1 década ainda existe desigualdade e discriminação eh estranho, afinal então elas não estariam ainda mais justificadas?
Perfeita análise.
Perfeito. Mas um colunista com coragem pra meter o dedo na ferida do que pode se chamar de descriminação dos mestiços brasileiros, assim como o fez Wilson Gomes em sua última coluna.
Sim, a última coluna do Wilson Gomes também foi excelente.
,O termo raça confunde muito. Termo recente, cunhado pelos europeus no sec.16a fim de justificar a escravidão indÃgena e posteriormente a africana. Antropologicamente falando somos apenas uma raça, a Humana. Pesquisa publicada em setembro20, na folha mostra que cerca de34%do DNA mitocondrial (materno originário) do brasileiro é indÃgena e 36deorigem africana e mais de 75%do Dna paterno é branco, o que só vem a comprovar o que todos sabemos. Nação altamente miscigenada.
O escravagismo na humanidade é tão antigo quanto a civilização. O Forte sobre o mais fraco, visto em todos os cantos e história. Da construção das muralhas da China, bÃblia, grecia, roma, até recentemente na Ãfrica com tribos maiores subjugando as menores.
Interessante a existência de escravos na Rússia czarista, com a mesma origem étnica, racial, idêntica raiz cultural e idioma. Reli algumasl obras do Pushkin, e eles estão lá, bem retratados. O pretexto racial de alguns colonizadores europeus não se deve se sobrepor à real fonte e estÃmulo para a exploração do homem pelo homem. É isso que faz o identitarismo, camufla e desvia o foco das medidas eficazes de justiça social e econômica. Enfim, protege os ricos de qualquer raça.
Não li e não vou ler, li uns comentários aqui e ali. Quem conhece e lê o Magnoli em meia dúzia de textos sabe que ele morderá, trincará, ingerirä, digerirá e defecará uma meia dúzia de temas em looping.
Tem gente que é ignorante e quer permanecer assim.
Deveria ler para exercitar o senso crÃtico.
Exatamente.
A discussão apontada por Demétrio é legÃtima, mas discordo de suas conclusões. A polÃtica identitária tem gerado resultados positivos sim. Houve um aumento significativo de pardos e negros em posições de chefia e na representação dos Poderes. A implementação é recente, menos de 20 anos. Quantaencarcerpobres e pardos, não tenho condições de avaliar, pois Demétrio não apresenta as fontes. O que se deve criticar é a hiperpolitizacao do tema. Vide a Ministra que se recusa a falar buraco negro.
Bravo! Bravo! grande e oportuno artigo. Coloca as coisas nos devidos lugares. Sim, somos uma nação multicolor, não somos uma nação bicolor. Essa definição de aspas negro aspas apenas esconde, soterra, o conceito verdadeiro da nossa mestiçagem, da nossa miscigenação. Sim, somos um povo majoritariamente miscigenado, Viva! Todos juntos e misturados somos uma grande nação mestiça, com brancos, pretos, pardos, indios e asiáticos, muitas etnias, uma só raça, a nossa raça humana Homo Sapiens Sapiens
Seu comentário recheado de "somos miscigenados" é só uma licença poética pra perpetuar discriminações. Não bastasse esse seu comentário, basta só rememorar suas outras postagens. Quem você acha que engana?
Esta história dos pardos sempre achei polêmica. O que normalmente vejo é que quando se deseja inflar o número de negros para chamar atenção a um problema (encarceramento, por exemplo) os pardos são incluÃdos na categoria. Já quando se deseja mostrar que os negros são minoria em certas posições de poder, os pardos são excluÃdos. Tudo parece seguir um critério de conveniência. Deveria haver uma abordagem mais padronizada sobre o tema.
brilhante comentário analÃtico. Concordo com você.
Sem negar os racismos entre nós, o colunista aponta para ALGUMAS das contradições dos movimentos identitários em prol da equidade entre cor/"raça". Sem concordar com todas, eu tenho pensado sobre as consequências desses discursos para "minorias estatÃsticas" não salientadas em seu texto. Quando os discursos daqueles movimentos empregam que vivemos em uma sociedade de negros e brancos, o efeito é o apagamento de outros grupos tal como o dos indÃgenas entre nós. Isso é invisibilidade social.
Outro erro do Magnoli: ele diz que o aumento da autodeclaração negra (psrdos e pretos) seria induzida por interesses em benefÃcios da polÃtica de cotas. Ora, o censo não tem essa função, é um simples levantamento. Para se usufruir de polÃtica de cotas o que vale é a inscrição no concurso, programa, ou seja lá qual for a oportunidade. O aumento das declarações é sim um aumento histórico de consciência do povo.
Parabéns, corajoso e preciso, para os dias em que vivemos.
Já percebi que há incômodo com a junção dos grupos pardos e pretos nas polÃticas públicas voltadas a negros. Muito desse incômodo deriva de pessoas (em especial de uma classe abastada, ou que se vê assim) que não querem ser identificadas como negros, e sim, talvez, como mistura, o que de fato, geneticamente, são. A polÃtica pública, acertadamente, é para não brancos, identificados como negros e indÃgenas, populações que foram e são exploradas, e precisam de reparação histórica. Isso é equidade.
Há intelectuais capazes de associar a escrita formal perfeita ao conteúdo cientificamente argumentado. Umberto Eco usou, referindo-se à linguagem, o dÃstico medieval: "fundamentaliter in re formaliter in mente" para expressar essa capacidade atualmente rara. Parabéns Magnoli. Lê-lo é um alÃvio.
Correto, mas este ponto por você destacado é resultado de polÃticas humanistas, em curso no PaÃs já há algum tempo, como resultado da atual Constituição. O identitarismo racial importado dos EUA é o da hipersensibilidade com buraco negro, caixa preta e outras expressões idiomáticas, é aquele que agride, divide, deseduca, ambiciona, é egoÃsta e, como se pode ver pelos atuais comentários, poderá fazer regredir as conquistas do humanitarismo real, até então em voga no Brasil.
Talvez mais importante seria identificar quantos brasileiros conseguem fazer três refeições por dia, quantos concluÃram o Segundo grau, quantos concluÃram ensino superior , quantos têm emprego regular registrado .
DM não cansa de passar vergonha ao vivo e por escrito.
Falem mal mas falem de mim. Principalmente, cliquem em meus textos. Hehehe
Meus comentários são automaticamente censurados.
Por que será? Será que é porque são carentes de lógica e clareza?
Magnoli insiste na polêmica que lhe empresta visibilidade. Para causar precisa dobrar a aposta, quanto mais inverossÃmil a tese, maior a controvérsia e a visibilidade. Assim, polÃticas afirmativas serviriam para facilitar o acesso da militância ao poder, e a maioria parda do censo é apenas a plebe querendo usufruir das cotas... É sempre bom dar um pause nas elaborações teóricas: diferentes concentrações de melanina existem, e sua distribuição nas diferentes faixas de renda é tudo menos aleatória
Quando você reclama, a pseudo moderação se apressa. Outro ponto importante: 10 ou 20 anos de polÃticas afirmativas são muito pouco tempo para serem avaliadas... curiosos como tanto a militância identitária quanto a anti-identitária reclamam resultados imediatos.
Meu irmão declara-se branco, não passaria por negro. Eu sou um novo pardo, não entraria em cotas. Temos 70% de crianças de zero a três anos sem creche. Movimentos identitários socialistas não se importam, criança não vota. Essa é a raiz da desigualdade
A única cota racial legÃtima e alheia ao marketing e aos oportunismos baratos seria voltada para inclusão de indÃgenas e negros pobres em escolas privadas de educação infantil e fundamental. Ou, ainda que afastada esta opção, a inclusão real, generosa, efetiva, está nas polÃticas públicas educacionais e inclusivas voltadas para a infância. O identitarismo brasileiro é um plágio oportunista e mal aplicado das polÃticas civis norte-americanas, e camufla os problemas sociais reais.
Cerra vez, quando fazia cadastro em órgão público de saúde, me pediram auro declaração sobre raça. Respondi que não sabia responder, pedi maior esclarecimento. O conteúdo do questionário não explicava como diferenciar o que declarar. Nem mesmo havia a opção de recusar declaração. Enfim, criou -se uma dificuldade de forma gratuita, a troco de nada. Sai vacinado, afinal era a verdadeira obrigação dos funcionários.
Pois é Sr. Antônio. Nada além da vacina. Simples assim.
O sr. é assim tão ingênuo? Auto declaração de raça é dizer como o sr. se vê a si mesmo. Não percebeu ainda que descendentes de africanos e de europeus costumam ou do cruzamento entre eles costumam apresentar tons de pele diversos?
Questão racial, os preconceitos e até conflito existencial interno andam longe de alcançar equilÃbrio e respeito entre todos. Já melhorou bastante. O combate com polÃticas públicas e leis é necessário e esse é o caminho.
Diz o autor, em resumo: "Essas suas conclusões estão todas equivocadas, são uma fraude. Vou desmascarar uma a uma, sigam a numeração".
É, até dava pra discutir. Mas eu não tenho saco, ando evitando gente chata. Quem tiver, que debata.
É negacionismo erudito o q DM faz.
Caro Benassi, creio que a Folha está conseguindo, afinal, aumentar seu público bolsonarista. O esforço tem sido notável.
então qual o motivo de estar aqui? vá para um espaço mais legal que esse
Demétrio não põe o dedo na ferida. Ele é a ferida. Em relação ao Dino, que não aceitou como indicado para ministro do STF, gerou discussão com Camarote na GLOBONEWS. Não satisfeito, escreve esse comentário racista disfarçado. Só faltou falar em meritocracia.
Sergio, é isso que lhe empresta visibilidade. É do jogo.
Essa ideia de juntar pardos e pretos na categoria "negros" faz tanto sentido como juntar pardos e europeus na categoria "brancos", e leva a situações ridÃculas como considerar que Dino é negro. Já vi gente zoando com "a incrÃvel estória do homem que era branco, ficou pardo e agora é negro".
No Brasil as raças tendem a desaparecer por miscigenação, sendo de esperar um número cada vez menor de brancos e pretos e um aumento dos pardos.A miscigenação é uma via de mão única.
Para quem não entendeu o slogan Miscigenação É GenocÃdio, usado nos anos 70 e ressuscitado astutamente por Wilson Gomes recentemente nesta Folha, sua intenção era justamente denunciar aqueles que por meio da miscigenação queriam que o paÃs se livrasse de sua herança africana. No inÃcio do século passado, falava-se em branqueamento da população.
Raças existem, óbvio. Ver conceito de subespécie na Wikipedia em inglês:populações fenotipicamente distintas que ocupam um território definido(antes de 1492). Muito fácil distinguir um aborigene australino de um bosquimano, de um pigmeu, deu um negro subsaariano, de um europeu, de um chinês ou coreano. Há um cline entre Europa e Patagonia, de modo que alguns povos da Asia Central sao produtos da miscigenação entre caucasianos e orientais. DNA forense identifica raça de suspeitos.
O problema é que a variedade fenotÃpica não corresponde à variedade genotÃpica. Os detalhes de aparência que usamos para distinguir supostas "raças" (pele, cabelos, olhos, narizes, lábios) são determinados por um punhado de genes, dentre os milhares que nos fazem humanos. Quando considerada em sua totalidade, a diversidade genética humana é menor que a de qualquer bando de chimpanzés! Por isso, os biólogos abandonaram qualquer conceito de raça ou subespécie para os humanos atuais.
Já q vc gosta da Wikipédia, procure ali o verbete Raça (categorização humana). Vai encontrar, entre outras coisas, o seguinte texto: Raças e etnias são uma construção social, que são inventadas e manipuladas, dependendo dos interesses de determinada sociedade. Exemplo disso é que a quantidade de raças humanas existentes varia no decorrer do tempo...Classificações raciais são frequentemente feitas com base em caracterÃsticas fÃsicas escolhidas arbitrariamente, como cor da pele e textura do cabelo
Veja o conceito de subspecie, da zoologia. A maioria dos mamÃferos tem subespecies, como ursos, chimpanzés e gorilas. Seria mesmo surpreendente se uma espécie com um território tão grande como os humanos(o planeta todo) não tivesse subespecies. Vc não sabe diferenciar um aborÃgenes australiano de um japonês? Essa história de não existir raças humanas surgiu de algumas década para cá e choca-se com a realidade. Que nome vc daria para populações fenotipicamente distintas habitando dif. território?
Raças existem para animais, como por exemplo para cães. Nós, todos nós, de diferentes colaração da pele, todos somos de uma única raça, a raça humana Homo Sapiens Sapiens. o resto é bobagem.
O novo racismo agora atende pelo nome de "anti-identitarismo". Magnoli é um bom exemplo. Com um texto cheio de racismo requentado do tipo "nao existe raças, somos todos iguais, aqui no Brasil temos as mesmas oportunidades" e por aà vai. Mais um texto desonesto.
Discordo totalmente do seu comentário.
Perante a constituição somos todos iguais, certo?, à partir do momento que criamos cotas, desrespeitamos a constituição, não precisamos de igualdade, precisamos de equidade, aos que militam por raça/gênero/classe social não interessa falar de equidade, afinal, não dá voto nem ibope!, gerar oportunidades iguais é dar saúde/alimentação/educação de qualidade para todos, não existe movimento pra isso em nenhuma esfera da sociedade brasileira, sabe por quê = não dá voto nem ibope.
Ingênuo ou mau-caráter? Perante a constituição somos todos iguais, mas como, de fato e não de direito, não temos tratamento equânime, ou com equidade, recorremos a uma polÃtica de quotas.
Lá na terrinha do Mickey, os pares de "pensamento" do Demétrio dizem: "você precisa de emprego e é o mais qualificado. Mas eles oferecem à uma pessoa de cor, por causa da cota racial. Isso é realmente justo?", diz um cartaz eleitoral de 1990. Republicanos "manipulam esse sentimento há 50 anos", diz o Le Monde Diplomatique. A India tem cotas para os dálites desde 1949. As cotas educacionais, por aqui, têm só 11 anos. E a elite do atraso quer manter o atraso.
Quem tiver curiosidade, vejam o quadro "A redenção de Cam" e pesquisem a respeito. A história não se apaga ela gera marcas profundas em uma sociedade. E infelizmente Demétrio, este lugar de fala não é teu.
Os racistas se insurgem contra polÃticas identitárias e cotas com o argumento de que o racismo para o povo pobre contÃnua. Continua por causa dos racistas que reclamam dos movimentos sociais! Para efeito de ser revistado pela polÃcia, maltratado e acusado de roubo nas lojas, pardo e preto é uma coisa só (até indÃgena entra nessa). Não é construção de movimento social, é a atitude racista dos brancos que não aceitam conviver em igualdade. Querem 90% dos bons cargos e das vagas em faculdade.
Sensacional!! Muito boa coluna. Um retrato do sectarismo institucional, resultante da imbecilidade estrutural, ou como é gostoso retirar o direito de outrem para se sentir bem consigo mesmo. Resultado: diferentes categorias de pobres, tipo 1, tipo 2, tipo 3, disputando migalhas, enquanto a oligarquia nada de braçada e ainda posa de boa-moça.
André, me declarei humano, a única raça que reconheço.
Alexandre, como você se declarou no censo? Pergunta perspicaz
Otimo comentário!
Alexandre, como você se declarou no Censo?
Eu li esses argumentos de outros colunistas, não lembro de quem. Mas eram os mesmos. O do Dino lembro com perfeição. Era daquele professor do nordeste, que escreve muito bem. Deveria ter citado. Os pontos são coerentes, mas eu fico incomodada com o ódio contra qualquer polÃtica que busca reduzir as injustiças históricas que transborda na escrita. Não é verdade que cotas não geraram nenhum benefÃcio, por exemplo. Se não fosse panfletário, nem clonasse os outros, brilharia mais.
Alexandre, não use argumentos desonestos, ninguém diferencia pobres pela cor da pele. Vc sabe muito bem q tabém existem cotas sociais para pessoas de baixa renda, q desse modo estarão tão acolhidas qto nas cotas raciais.
Pode abrir mão de seus direitos a vontade, ainda é um paÃs livre. Mas diferenciar pobres pela cor da pele é desumano, assim como injustiça histórica seletiva.
Demétrio põe o dedo na ferida. O racismo no Brasil é projeto, e se disfarça sob o manto do "antirracismo". Quanto ao racismo real, do dia a dia das massas, esse continua a se reproduzir, enquanto os sábios identitários queimam na fogueira os hereges que usam "denegrir" ou "criado-mudo"... Ou mais recentemente, "caixa preta".
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