Hélio Schwartsman > Maníacos Voltar
Comente este texto
Leia Mais
A primeira vez que ouvi falar no von Neumann foi numa resposta do futurólogo Hermann Kahn a uma pergunta sobre as 3 pessoas mais inteligentes do século 20: Einstein e von Neumann respondeu. Por modéstia não nomeou o terceiro.
Em plena era digital, a bomba atomica já se tornou ultrapassada. Basta que haja um apagão geral nas redes de comunicação por um determinado tempo para que uma nação inteira seja arrasada, sem disparar um só mÃssil
A Annette Schwartsman meu agradecimento por mais um ano de boas ilustrações, que sempre representaram bem as ideias trazidas nos textos. Não é comum observar profissionais com essa sensibilidade. Parabéns! Boas festas!
Eba! Excelente lembrança, William: é cada uma que a Annette tira do chapéu... há uma humildade na ilustração que é admirável, porque a gente ferve em torno do blá, e se lembra pouco daquilo que o complementa. Muito grato, Dona Annette, viva!
Agradeço, um 2024 mais pacÃfico e generoso pra você e sua famÃlia
Labatut é um gigante!
[Dona Rebeca, Jesus da Goiabeira, alivia a mão na sençura, pô: gahgáh sem agá, não passa; meu comentário, absolutamente gahgáh porque tangenciou o tema do hélio, foi pra tortura - se jogarem na ponta da praia será d uma injustiça atroz. Não se pode escrever "d uma" sem o espaço porque pára e vai prós porões levar um Fal. Tá muito ridÃculo, Dona Rebeca, pára com iço, pô. Discute aà com a chefia, faz essa gentileza pra Freguesia...]
A moderação, ou censura, dos comentários aqui é ridÃcula.
Ah, não, decididamente Na-na-ni-na: culpar o leitor por seu compromisso intelectual - cê comenta aqui um livro por semana? A gente vê que cê é taradão com a leitura, Hélio, mas sai um comentário semanal, mesmo? - é que nem o desmatador dizer que a culpa de seus atos é difusa, porque precisamos de lápis. Cai de boca na ficção, Homi! Cê falou em "fluxos de consciência", e eu me lembrei do Autran Dourado: uma estória em que tudo ocorria na cabeça do sujeito. Emprestei, perdi: EstanteVirtual, acuda!
Mas história das ciências, ao menos como o fazem os pais da melhor epistemologia, Bachelard, Koyre e Canguilheim, não seria outra coisa q arriscar repisar as vacilações e os saltos de pensamentos dos grandes cientistas. Bachelard chega a dizer q a fÃsica contemporânea é atividade de uma razão imaginante. Não um hiperracionalismo, mas uma razão dançante. Aqui morrem o empirismo hegemônico e a partilha dogmática das faculdades (sensação/razão, imaginação).
Ah, note abaixo o meu "muito da ciência": essa ciência desse povo "Einsteiniano", meu caro, é maravilhosa e incompreensivelmente feito de uma poderosÃssima imaginação - empiria zero, senão a posteriori. Aliás, sempre assim, nessas fÃsicas amalucadas: a imaginação propõe e os avanços técnicos posteriores comprovam ou refutam os imaginados. Mas quem acha que *sem imaginação* se faz ciência, está redonda e quadrangularmente enganado: sem ela, sai pouca coisa que preste...
Bom resto de 2023 pra vc, Benassi! Mas veja: com q empiria trabalhou Einstein? Mesmo Copernico, c q dados da observação controlada contou pra sua matemática q fundamentava a teoria heliocêntrica? Obs: não seriam o amor, o diálogo e a escrita/leitura fracassos frutÃferos do incontornável esforço de imersão no pensamento/experiência do outro?
Uai, Paulo, mas "razão imaginante" é aquilo de que a gente faz uso em conjunto com a empiria em muito da ciência, né não? Cara, que trabalheira que é desvendar o que acontece dentro da cabeça das gentes... Eu, que fiz pesquisa em ensino-aprendizagem, envolvendo mudanças comportamentais e mentais, Virgem SantÃssima, dancei demais com a razão em condições experimentais e quasi-experimentais. Meu caro, que inveja mindava de quem trabalha em laboratório, com tudo controlado, sem escola, famÃlia etc.
Vc tem o meu voto para a escolha do comentário com linguagem mais obscura.
Reduzir von Neuman a alguém que (principalmente) "contribui para a criação e utilização de bombas atômicas" é injusto, Hélio. O cara foi o papa dos computadores como ainda hoje os conhecemos!
Poi Zé, Caio, pensei Identicamente. Nóis tudo escrevendo em dispositivos von neumann e ele ser lembrado pelo cogumelo infausto? Mardade.
Mas fez mea culpa por ter criado o modelo, que ganhou seu nome.
Deixo aqui a minha dica de leitura ==> O mito do normal: Trauma, saúde e cura em um mundo doente por Gabor Maté, Daniel Maté, e outros.
"Trauma, saúde e cura em um mundo doente" parece ser excepcionalmente indicado para minha persistente loucura, prezado Zé Eduardo. Que nem a Marenildes, vou botar na minha lista, grato. Dado o contexto, contudo, creio que botarei no alto da pilha - se ajuda a cuidar, melhor priorizar... Enquanto é tempo! Hahahaha!
Vou comprar! Quando terminar de ler com minha disposição de tarturaga para leitura infelizmente, darei minha opinião e meu agradecimento pela dica.
Li A Pedra da Loucura e gostei muito. O autor explora a questão de que a realidade possa estar além do nosso alcance. Que a verdade e a loucura talvez sejam sintomas da mesma doença. Labatut faz colocações muito pertinentes, nos convidando a fazer profundas reflexões. É um texto objetivo, claro, mas também inquietante por tudo que explicita. Valeu pela dica, pretendo ler em 2024.
É, infelizmente no campo audio visual, eu já não me empolgo com nada que vejo ou ouço.
Eita, jura, minha cara? Eu vejo provas cada vez mais contundentes de que eu tô ficando gahgáh (embora tenha feito isso a vida toda) ao tentar lembrar do nome de atores e filmes e não conseguir: "ah, você devia assistir aquele filme com aquela moça, sabe? Que fez aquele outro, em que era casada com um sujeito coxo? Quem dirigiu foi o... Um que tem olhos lindos!" Dá pra sugerir qualquer coisa, desse jeito? Acho que fui gahgáh a vida inteira! Hahahahah!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Maníacos Voltar
Comente este texto