Valeria um texto desses também sobre 18 de abril e 24 de maio de 2017.

Armaram uma arapuca, no afã, de continuar com o insidioso, mas, esqueceram; que nem todo mundo, se ilude !

Grande Mestre Gaspari, pela fluidez do texto e riqueza de detalhes, me permito antever um novo livro? Seria muito bom, hein? Sua capacidade narrativa e erudição a serviço do esclarecimento deste momento tão delicado de nossa história recente. Algo do tipo: “A Ditadura tentada - O 8 de janeiro e seus personagens.” Fica dica.

Eita, sêo Elio, nada como uma Hostoria6bemncontafa, hein? Agradeço demais pelo belo relato, conquanto fétido. Na verdade, creio que a maior rata desse ano que termina não foi advinda de nenhuma das improvisações do Presida: bando de espertalhão, sabujos ao Quadrúpede-ex-Chefe, os DumBões de verdamarelo ficaram na encolha e gozam de liberdade, enquanto a patuléia amarga cana. Ao invés de glo, mereciam Glock - cujo criador acaba de morrer, aliás, e pacificamente. Pena que não provou desua criação.

Viram o pronunciamento do Mourão? Golpista e traidor do Exército e do Brasil.Vergonha (mas parece que ele não tem...)

Faltou contar o principal

A sociedade aguarda ansiosamente a punição aos capangas de verde oliva que chefiavam esta turba. Por enquanto só puniram bagrinhos

Lembro bem de Sérgio Moro e Ricardo Barros defendendo a invasão e justificando-a com os mesmos argumentos de Bolsonaro. Dias antes varios politicos, empresarios, pseudo jornalistas, militares e juizes discutiam abertamente um golpe de estado. A arapuca estava armada, só faltava Lula pular dentro com a decretação da GLO.

Bozo bozinho vamos todos te ferrar tá assando a tua batata e a papuda vai chegar! Será ?

Lula FOI emparedado, mas desfez o golpe não chamando a coisa pelo nome, e dobrando a aposta na política. Mobilizou os governadores e os parlamentares que não embarcaram na aventura (ou dela recuaram). Exagerando um pouco a dose, quase impediu a CPI do Congresso Nacional de realizar o seu trabalho. Lançou-se com ímpeto na agenda internacional, fortalecendo a imagem de Chefe de Estado. Termina o primeiro ano senhor do seu mandato, com uma reforma tributária e com a retomada da atividade econômica.

Todos viram, fingiram não ver. Algo que foi cultuado, cultivado, planejado, armado com a guarida das forças armadas, com o incentivo do inelegível, com o financiamento de empresários e a complacência do governador e policiais. O serviço sujo ficou a cargo dos ressentidos, da massa de manobra.

Incomoda a inversão do foco, própria dos dias de hoje, tempo de enfrentamentos, de duas efemérides. Uma recente, cinco de outubro, trinta e cinco anos da Constituição. Teve marcas institucionais, discretas até. Acho que deveria ter sido popular, distribuir exemplares, comemorar a longevidade. Essa do oito de janeiro lembra, na forma, o trinta e um de março. Comemorar o quê? Que existe atrito?

Parabéns! Quando o colonista- by PHA- se ampara em fatos, tudo fica lindo. Sua escrita é ótima quando aplicada ao jornalismo. Pena que tem sido exceção. Há anos...