Nem sabia que era escritor.Só conhecia a posição política.Teve  um livro, passado remoto, que tentei ler umas cinco vezes. Parava na mesma página. Como um defunto vai narrar uma  história?  Aí, num dia, peguei e fui num arranque!  Foi o livro que mais reli na vida: Memórias póstumas de Brás Cubas. Tão lindo, caríssimo leitor, e eleitor, quiçá um dia irei fazer parte da Academia Brasileira de Letras...sonho de minha defunta mãe, então viva.

Coitado do Ruy! Que promessa! Deus me livre de Plínio Salgado e cia...

... Ninho de serpente, este time de modernistas-fake!... Daí saiu plínio salgado, e outros sdoradores passa pano de ditadores getúlio Vargas!!!... Estes modernistas-fake não respeitaram o mito sagrado ( macunáima) de povo para agradar a elite católica inútil e hipócrita e para ter emprego no Estado, o mesmo estilo hipócrita dos Anhangueras de agora!operam Ponzi schemes diversos e administram poder de polícia!...tem bags de pó de 50g ( artesanal-cristal) e mandam prender maconheiro adolescente!

Tanto livro que não precisaria ter sido escrito…

Há muita premiação do Jabuti e congêneres que também produziriam a rigidez mórbida até mesmo antes da vigésima página. Na própria ABL sobram Plínio Salgados e faltam Lima Barretos, ainda hoje!

É bom ler, até para esquecer que nazifascismo e comunismo existiram! Fora extremistas!

Leia Camus.

Boa Ruy. Creio que devemos conhecer todas linhas e tendências. Se lermos apenas aquilo com que nos afinizamos ficamos sem novas perspectivas. até para criticar tem de ler. Sei pouco do integralismo, tão pouco desse plinio, mas ao que parece eles se alinhavam ao fascismo e a única similaridade com Bolsonaro seria ser de uma Extrema direita perniciosa, mas de fascismo Bolsonaro não tem nada. Consegue ser pior.

Ruy, Você escreveu: "Incrível como a antipatia por alguém faz com que tentemos apagá-lo da história, não?" para logo em seguida citar o Bolsonaro. Não apoiei o Bolsonaro, nem apoio, mas fico aqui pensando que o fato de vocês não esquecerem o Bolsonaro tem algo de oculto. Ou são cripto Bolsonarisras ou é outra coisa (cala-te boca) .

Realmente parece que o texto do livro mencionado é péssimo. Feliz Ano novo a todos!

O Estrangeiro também não é o título de um romance do Albert Camus?

Fico me perguntando, como Ruy Castro conseguiu chegar a página 20 ?

Feliz ano novo Ruy !!! e obrigado , sempre.

Sem alma e coração fica salgado.

Faz-me cócegas essa prosa telegráfica de Plinio Salgado. Ler Camus é que me deu náusea, por tratar de um personagem que matou um homem como se escovam os dentes: "escovou os dentes pela manhã e matou um homem" ou "matou a família e foi ao cinema". A psiquiatria forense dá nome a esse tipo humano: psicopata, condutopata ou sociopata. Ou matar (e tentar matar) alguém agora virou um ato corriqueiro, indiferente e sem consequências? Deixei o romance de lado, narrado em primeira pessoa.

Já repararam que nada acontece no dia 31 de dezembro. Feliz ano novo a todos.

Estava lendo e pensando: "como um gênio consegue ler is..", acabou a coluna.

Me sinto um intelectual por não ter lido o mesmo livro que o Ruy não leu! Não li e não gostei.

Recaìda de crítico.

Óia, Ruy, acho que cê fez muito bem: antes ser rigoroso com a literatura que consome do que o rigor da morte. Agora, a explicação pela durabilidade do seu Plínio no tempo, é evidente, pô: foi Salgado. Ao ponto do indeglutível! Hahahahah!

Prezado Ruy, já leste Marimbondos de Fogo?

Prezado Rut, já leste Marimbondos de Fogo?

Plínio Salgado não era o único chato entre os integralistas. O fascista e antissemita Gustavo Barroso, figura maior da intelectualidade integralista, era intragável, pelas ideias e pelo estilo abusadamente tedioso e ofensivo. Os que escreviam bem - Santiago Dantas, Alceu de Amoroso Lima, Dom Helder Câmara - caíram fora do movimento e abraçaram a democracia.

Descer a lenha em Bolsonaro, forma fácil de agradar e da qual Ruy lança mão, poderia ser substituída por uma análise de como ele angariou votos, só perdendo a eleição por pequena margem, apesar de tudo o que ele fez. O que justifica, é culpa dos brasileiros ? Quanto ao Plínio, era e segue esquecido.

"Bolsonaro é um sucessor do integralismo". Bolsonaro é apenas um bobo, incapaz de compreender um pequeno texto sobre qualquer assunto e de se comunicar com clareza. Certamente não sabe o que é integralismo. Bolsonaro é apenas uma marionete.

Caro Ruy ótimo artigo, porém comparar um escritor ruim com um leitor inexistente é meio forte.

Não ofenda Plinio Salgado fazendo comparações com personagens grotescas do presente. O fascismo italiano da época (década de vinte) seduzia a muitos pela novidade não acadêmica, com o Futurismo, o Novecento, os poetas D’Anunzio e Marinetti, do qual o Ta-ra-tã deve ter sido plagiado. O fascista daquela década era um jovem tonto inebriado, em busca do próprio rabo, que se limitou a morder. Os que surgem hoje são perversos e incapazes de escrever ou entender uma simples onomatopéia.

“… pagar uma dívida comigo…” também me pega.

Existem coisas (poucas) que realmente não valem a pena experimentar!

A direita estava na moda naquela época. Só que ao contrário de hoje, não entre os ignorantes mas nos bem educados. Vinícius de Moraes e o padre Helder Camara eram integralistas.

Fez bem!

Fez bem,entrando em Rigor mortis após o esgotamento do ATP,só pó de Mico pra relaxar ou Mãe Jurema para despachar .

A epistemologia social da literatura deve ser uma reflexão sobre a prática literária. Além de pesquisar o sujeito do conhecimento literário, deve levar em conta outras pessoas, sem usar uma metodologia à priori. O homem é um enigma, suas posições ideológicas podem afetar sua literatura, até que ponto só uma epistemologia social poderia decidir. Albert Camus seria um quebra-cabeça duro de decifrar.

Caro Ruy, surgiro ler O Estrangeiro de Albert Camus. É um pouco melhor (rs). Mas talvez já tenhas lido esse que é um dos maiores clássicos da literatura francesa.