Lygia Maria > Redes insalubres Voltar

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  1. Alberto Queiróz

    Perfeito, Lygia. Só discordo da admissibilidade de que a cultura do cancelamento deu errado. Pelo menos no Brasil, ela tem sido efetiva para afastar o debate livre do pensamento e lançar o país cada vez mais nas trevas. Antônio Riseério que o diga.

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  2. Felipe Vasconcelos

    Texto lúcido e pertinente.

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  3. José Cardoso

    Esse espaço de comentários é a única rede social que eu uso. Não é perfeita mas é bem razoável.

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  4. Orasil coelho pina

    Parabéns! Não só por ter estudado na mesma Universidade que a Lyginha, como a chamamos aqui em casa, mas ela tem ideias ótimas!

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  5. Ricardo Valle Aleixo

    Quando nossa visão é curta, não enxergamos o as cores entre o branco e o preto, não vemos os números entre o zero e o um. Se não é a minha cor ou meu número é o oposto e é meu inimigo: cancele-se. A limitação cognitiva leva ao cancelamento e não ao debate que sempre será construtivo.

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  6. antonio brito

    Cancelamento é o que temos nesse espaço. Palavras proibidas, comentários são filtrados, não tem direito à réplica, etc.... a mídia impressa não percebeu as mudanças. Não é o autor que constrói a narrativa, são os leitores com a livre discussão,no caso os assinantes.

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    1. Marcos Benassi

      Caro Antonio, pode os até ser mais simples. Meus dois argumentos são (a)a phôia bota fé na democracia, né? Fica nesse blá há anos. Então que o implemente em seu próprio fiofó. (B) escuta a freguesia. Somos todos pagantes de um serviço, e vocês entregam esta Herda de sisteminha sençurofrênico vvvaagabundo? Pelo menos ouvam e modifiquem em acordo com as reflexões aqui realizadas (em tempo, *de graça*). Questão de "excelência", palavra tão querida e tão desrespeitada.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Prefiro o Uol, lá todo comentário vai para a moderação. O problema na Folha não é o desejo de moderar, é usar a moderação para enviesar o debate. Eles buscam calar quem diverge da orientação do jornal, não tem nada a ver com palavras ou injúrias. Depois publicam o que pode ser feito várias horas depois no mesmo espaço em que estaria se tivesse sido publicada quando enviada. Trata-se de um jornalismo que não pretende informar, mas manipular o leitor.

    3. neli faria

      Manda para moderação e depois publica. O meu comentário abaixo foi para a moderação. No uol não: lá é um desrespeito para quem escreve.

  7. Marcos Benassi

    Óia que esse é um chamamento de respeito, hein, Lygia? É muito chato observar como se trata a parte pelo todo, aqui mesmo nesta Ãgora, ou se lê apressadamente e desce-se a lenha em algo. Eu mesmo tornei-me mais cuidadoso na convivência. É um treco às vezes trabalhoso, mas perfeitamente possível: há muita gente de quem discordo, mas que dá debates excelentes. Vamo que vamo, rumo a menas atrito.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Estabelecer um limite é sempre complicado, mas não me parece tão difícil. E isso varia de pessoa para pessoa também, eu sou bastante cascudo e não me importo de ser bloqueado no X, mas não posso querer que todos pensem igual. Mas creio que coletivamente estamos traçando esse limite muito favoravelmente às pessoas mais suscetíveis. Todo diálogo exige a explicitação da discordância e se a discordância é muito grande, melhor que seja dita em tom condizente.

    2. Marcos Benassi

      Alberto, ocorre que esse distanciamento, que poderia trazer uma "saudável franqueza", desde muito antes da internet trouxe o surgimento do fenômeno da agressividade verbal desmedida, o "flaming". Cara, como isso era notável, em particular quando se pod conhecer as pessoas pessoalmente: na época dos bbs (bulletin board systems, os fóruns prévios à existência da internet), havia encontros de usuários; às vezes era uma surpresa ver a discrepância entre a fúria online e a figura concreta e pacífica.

    3. Alberto Melis Bianconi

      Se me permite discordar... acho que uma das vantagens das redes é o isolamento das partes, ela impede que se parta para as vias de fato. Ela permitiria que se relaxassem as regras de polidez que uma interação presencial exige. Mas, então, as pessoas se mostram mais suscetíveis... Achar que tem muito mimimi nas redes pode parecer um traço bolsonarista de minha parte, mas também não gosto de quem parte para o choro na primeira invertida. E não menosprezo a polidez, que deve considerar a situação.

  8. Rodrigo Farias

    A direita adora falar dos horrores do cancelamento, mas adora uma "guerra cultural" conspiratória, com seu "marxismo cultural", "ideologia de gênero" etc. Enquanto se joga o foco no twitteiro idiota que acha que dizer "criado-mudo" é racismo e outras etimologias apócrifas, as redes da direita propagam loucura e crime em púlpitos, tribunas parlamentares e redes enormes de fake news. Realmente, o problema é o twitteiro.

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    1. Marcos Benassi

      Há também desses movimentos perversos que você descreve, Rodrigo - discriminar quando isso acontece e meter o dedo na ferida (ou no'zóio, quando necessário) é parte da funça. Grato pela observação!

  9. Cassio A Leite dos Santos

    A colunista melhorou muito. Tem escrito boas colunas. No início, critiquei-a muito por achá-la parecida com um ex-colunista da Folha metido a polêmico. Mas, por falar em cancelamento, não entendi por que ela me bloqueou no Twitter (me recuso a falar X), já que não a ofendi, fiz apenas críticas. Apesar disso, continuarei lendo-a e aproveito para desejar feliz ano-novo.

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    1. Marcos Benassi

      Cassio, por não perceber esta "melhora" que você indica, creio perfeitamente compatível o blá blá blá com o bloqueio no twitter: é o paradoxo direitofrênico.

  10. neli faria

    Endosso. Mas, o cancelamento não iniciou agora. Aqui no Brasil, o grande Wilson Simonal foi cancelado. Não se ouvia ou lia absolutamente nada sobre ele. O cancelamento acabou com a sua carreira.Ele era um ícone. E vá lá saber quantos quase anônimos não foram cancelados na era pré-internet. Ótimo ano para você e todos os seus leitores.

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  11. Alberto Melis Bianconi

    E a Folha, atenta, censura meu comentário aqui.

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  12. Alberto Melis Bianconi

    Quem me cancelou no X foi você, não o inverso! KKKKKKK

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Tenho que confessar que adoro um barraco, contanto que verbal. Costuma deixar as coisas mais claras.

    2. Marcos Benassi

      É, meu caro, eu abomino deixar que meus queridos comentários sejam torturados nas galés da phôia, então sempre, 98%das vezes, faço o esforço de distorcer palavras e ajeitar contornos. Sem prejuízo de esculhambar o script sençurofrênico.

    3. Alberto Melis Bianconi

      Caro Benassi, já tentei entender o critério usado pela Folha, mas aposto que ele varia bastante. O uso de aspas já foi censurado, o que me pagava porque eu costumo citar partes da matéria que comento, comentários longos parecem estar mais sujeitos serem censurados também. Mas não vou ficar perdendo tempo modificando um comentário para ver se passa. Se não passa, esculacho a censura em comentário rápido que o moderador rapidamente mexe a b. na cadeira. Tem funcionado sempre!

    4. Marcos Benassi

      É muito K, Alberto, e em maiúsculas! Se a phôia num güenta nem Bndes escrito devidamente, vai dar conta de uma gargalhada em Kás? Orra, é absolutamente incompreensível como uma providência simples, básica, reconhecida histórica e internacionalmente, barata, não seja aplicada aos *acrônimos*, que são sempre escritos em maiúsculas: a *lista de aceitação*, comumente chamada de "whitelist". Faz uma listinha aí, dona Rebeca, pelo menos com os acrônimos mais comuns, pô.

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