Juliano Spyer > Como reconhecer um lutador brasileiro no UFC? Voltar
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Que nÃvel chegou a Folha
Essa frase: "Em vez de se resignarem a serem vistos como vÃtimas ou ignorantes" ficou muito feia.
Pois sim, Deus tomou lado no ringue e deu a vitória para aquele que o proclama ao final. Sei não! Todo mundo agora fala em Seu nome, os bons dias no WhatsApp vem com bençãos divinas, em muitos muros se podem ler versÃculos bÃblicos e proclamação de fé. jogadores de futebol vivem a se benzer ou a erguer os braços por gols feitos. Muita evocação e pouca vivência em Deus é o que observamos. A hipocrisia galopa e os fariseus estão por toda parte.
Mais do que a religião eles estão representando sua classe econômica. Estou a cada dia mais convencido de que ninguém está mais engajado politicamente do que os evangélicos no Brasil neste momento, pois são os únicos que ainda colocam paixão no que fazem. Logo, não adianta apelar para a racionalidade para se comunicar com quem é movido pelas emoções. A esquerda se apoderou da palavra empatia mas tem a praticado muito pouco com quem pensa diferente.
Ôôô Juliano, sei não, meu caro: a exegese da pancadaria - pelo menos do seu ponto final - tá me parecendo muito edulcorada. Tá, até pode ser tudo isso e, nesse caso, precisa combinar com os russos: se, depois de tudo que é tabefe e pescoção, for esta linda mensagem que restar boiando no sangue e assim absorvida pela patuléia, tá bom pacaramba. Mas creio que eu seja uma pessoa com pouca fé nessa sorte toda...
UFC deve ser mesmo boa representação da ética e da estética pentecostalista.
Acho estranho um Deus dar a vitória a uns e ossos quebrados a outros. Não entendo essa mistura de Jesus e socos. É a mesma coisa que atribuir e agradecer a Marx seu extraordinário ganho de capital na bolsa de valores.
Marcelo, meu caro, essa do Marx foi ótema! Mas veja, ossos quebrados são democráticos, todo mundo ganha; a vitória,, só um deles. Ah, uma proposta: já que o negócio é mesmo um martÃrio, tá tô no octógono quanto na cruz, sugiro que o especulador agradeça a São Trotski, que morreu pela causa. Que te parece? Hahahahah!
O código penal brasileiro tipifica lesão corporal como crime...! Assim como numa rinha de galos comete crime quem a patrocina, no octógono todos têm a sua culpa...!
Essa "ética do ringue" não deixa de ser bela, apesar de seus antecedentes históricos serem bem mais cheios de carnificina. Ainda bem que conseguimos nos libertar dessa lógica da Roma antiga, na qual os escravizados e os mártires cristãos tinham como regra, nos jogos de arena, "matar ou morrer" (não havia terceira opção).
A violência canalizada para o contexto do esporte é redimensionada a um ambiente de controle, sendo produtivo, por ensina virtudes da alma, como o colunista falou, como resiliência e superação.
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É o famigerado Complexo de Vira-lata, mal de que sofre muitos brasileiros?
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