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  1. Sabrina Viana

    Adorei o artigo e o filme!

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  2. Joel Domingos

    A hipótese Freud de que "O Deus pessoal não passa de um pai transfigurado" revela que ele sofria desse mesmo mal: o fenômeno psíquico do "Daddy issues". Era ressentido com o seu papai. Assim, começou a odiá-lo e, por tabela, odiar Deus.

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  3. Joel Domingos

    Os ateus, salvo algumas exceções, são o resultado de um conflito familiar com a figura paterna. Têm uma relutância em aceitar a autoridade do pai, transferindo-a para Deus, o Pai por excelência. Na verdade, a causa principal do ateísmo é o "Daddy issues" (problemas com o papai), expressão própria do jargão psicanalítico.

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  4. Joel Domingos

    Todos os ateus famosos da atualidade tinham "Daddy issues". Ou uma profunda decepção com o seu pai ou um grande desejo de matá-lo até mesmo por não querer se submeter a qualquer autoridade, pois a base da submissão a autoridades começa no lar, com o pai. E o Supremo Pai é Deus. Historicamente, no mundo moderno, começa com a estória de Édipo Rei, na qual ele mata o próprio pai, que originou o que Freud denomina, de forma manipulada e distorcida, o Complexo de Édipo.

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    1. Joel Domingos

      Carlos, não sou eu quem afirma que Deus é homem: é a Bíblia. O próprio Senhor Jesus, ao ensinar a Oração-modelo, o Pai Nosso, refere a Deus como Pai. Resumindo muito. Eu duvidava que a Bíblia fosse um livro inspirado. Era esotérico e zen-budista. Fui analisá-la para validar minhas expectativas de que foi adulterada. O tiro saiu pela culatra: me converti ao cristianismo. Hoje estou provando do meu próprio veneno: eu era igual a vocês.

    2. Joel Domingos

      Caro Carlos Alberto, SE, SE, SE... Trabalhar em cima de hipóteses esdrúxulas. E se os marcianos invadirem a Terra?

    3. Carlos Alberto Komora Vieira

      Autoridade a Mãe também tem! Mesmo na época de Freud. E se Deus for mulher? Ou qualquer outra coisa, inclusive nenhuma, em se tratando de gênero? Percebe, Joel, o viés machista?

  5. Joel Domingos

    Todos os clássicos da literatura contêm, alguns de forma velada, o desejo de matar o pai. De "Macbeth", de Shakespeare, ao próprio "Os Irmãos Karamázov", a peça "Ãlbum de Família" de Nelson Rodrigues... Ainda em "O Sobrinho de Rameau", Diderot declara que se deixássemos um menino crescer totalmente sem educação, ‘ele com o tempo passaria a unir o raciocínio de uma criança às paixões do homem adulto. Estrangularia seu pai e dormiria com sua mãe. Não é à toa que Freud tenha virado seu fã.

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  6. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    A Vera no início do texto deixa evidente onde o olhar se detém. Para muitos, na vigilância da sexualidade alheia, ou das sexualidades, gêneros, desejos, práticas sexuais, portanto discursos e práticas sociais violentas.

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  7. Joel Domingos

    O pensamento freudiano não pode servir de gabarito para a atualidade. É, no mínimo, anacrônico. Em sua época, os casos de histeria proliferavam, em resposta à repressão sexual do século XIX. Sem falar que os pacientes de Freud eram essencialmente mulheres (desconheço casos de homens). Sociedade machista, doença misógina (histeria), grosso modo, nervosismo supostamente originado no útero, caracterizado por convulsões. (continua)

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  8. Joel Domingos

    (continuação) Daí o seu nome, desde que útero é "ýstera" em grego. Engrossa a misoginia freudiana sua tese de que a mulher tem inveja do falo. Igual sorte merece sua declaração: "A grande pergunta que nunca foi respondida, e que ainda não consegui responder, apesar dos meus trinta anos de pesquisa sobre a alma feminina, é o que uma mulher quer?"

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  9. Joel Domingos

    Como ensina Wade Davis, "A nossa cultura ocidental moderna representa muito pouco na escala temporal da História da Humanidade." Como modelo para humanidade, o pensamento moderno é nulo. Não dá nenhuma garantia de que daqui a cem anos tudo não possa voltar ao "status quo ante". A Grécia antiga já não é mais a Grécia antiga. O mundo não começou com o Manifesto Comunista ou após a invenção da Coca-Cola. Muito menos depois da queima de sutiãs em New Jersey (Women's Lib) ou do Movimento Hippie.

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  10. Joel Domingos

    A hipótese de que a homofobia é uma forma de repressão no outro do que ele tem dentro de si é uma explicação por demais simplista. Vivemos na sociedade ocidental, em uma cultura judaico-cristã que considera pecado sexo não binário, isto com base na Bíblia. A grande maioria foi educada em famílias cristãs, onde tal comportamento era reprimido. Até a década passada os transtornos da sexualidade eram classificados no CID como doença. Do dia pra noite vir com essa hipótese...

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  11. Joel Domingos

    Após milhares de anos com a cultura geral da humanidade de condenação ao sexo não binário (o "homo sapiens" tem mais ou menos 300.000 anos), neste momento da história da civilização, que representa um segundo de tempo, [uma ninharia na escala cosmológica do tempo], simplesmente rotular o homofóbico de homossexual recalcado é de uma pobreza de argumentação imensa.

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  12. Joel Domingos

    Como ensina Wade Davis, "A nossa cultura ocidental moderna representa muito pouco na escala temporal da História da Humanidade." Como modelo para humanidade, o pensamento moderno é nulo. Não dá nenhuma garantia de que daqui a cem anos tudo não possa voltar ao "status quo ante". A Grécia antiga já não é mais a Grécia antiga. O mundo não começou com o Manifesto Comunista ou após a invenção da Coca-Cola. Muito menos depois da queima de sutiãs em New Jersey (Women's Lib) ou do Movimento Hippie.

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    1. Joel Domingos

      Vai repisar essa tecla do desejo reprimido após tudo o que expus? O revelho argumento ad hominem, mediante o qual, ao não conseguir refutar meus argumentos, busca atingir minha autoestima desferindo a pecha de homossexual para mim. Sabia que, com esse artifício, você está sendo homofóbico? Por essa lógica perversa, todo vascaíno que odeia os flamenguistas é um torcedor do Flamengo enrustido. Muito bem. Tchau tchau Deus lhe abençoe!

    2. Fabrício Schweitzer

      Penso que o golpe baixo desferido contra o desejo é que tenta fugir.

    3. Joel Domingos

      Quer sair pela tangente? Usando sua própria terminologia. Por que a mitologia grega é mais plausível do que a Bíblia? Lembro que o apelo ao ridículo é uma falácia utilizada ao considerar uma ideia falsa porque soa ridícula. Segundo a Teoria da Argumentação, falácia é um golpe baixo por quem não quer enfrentar o cerne do debate.

    4. Joel Domingos

      Não me respondeu, Fabrício. Vou ser mais sucinto. Tanto a cosmovisão freudiana quanto a filosofia ateísta contemporânea são todas calcadas na mitologia grega. Então, por que os mitos gregos têm mais valor ou ascendência sobre a narrativa cristã e de seus princípios fundantes da humanidade?

    5. Fabrício Schweitzer

      Com a bíblia, fica difícil, né, prezado? Todos podem escrever, mas a plausibilidade da escrita é que vai ser determinante.

    6. Joel Domingos

      Fabrizio, quer debater? Não quero ser prolixo nem muito extenso. Apenas para ilustrar, toda a teoria psicanalítica de Freud foi pavimentada em mitos gregos. Inclusive, o famigerado Complexo de Édipo é todo calcado na peça Édipo Rei, de Sófocles. Psicanalistas ateus no Café Filosófico, num arroubo de sabedoria, ousam explicar o ingresso do mal no mundo mediante o mito da Caixa de Pandora. E por que os mitos gregos são mais legítimos do que a Bíblia?

    7. Fabrício Schweitzer

      Totem e Tabu.

  13. Joel Domingos

    A hipótese de que a homofobia é uma forma de repressão no outro do que ele tem dentro de si é uma explicação por demais simplista. Vivemos na sociedade ocidental, em uma cultura judaico-cristã que considera pecado sexo não binário, isto com base na Bíblia. A grande maioria foi educada em famílias cristãs, onde tal comportamento era reprimido. Até a década passada os transtornos da sexualidade eram classificados no CID como doença. Do dia pra noite vir com essa hipótese…

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  14. José Cardoso

    Não sei se a chamada cura gay pode ser efetiva. Duvido que haja algum estudo de um grupo estatisticamente significativo de homossexuais, parte dos quais seria submetido à terapia e parte não. Acredito ser apenas uma questão de fé (como aliás também é o caso da psicanálise).

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    1. Fabrício Schweitzer

      Acho que agora precisamos recorrer à contribuição de Winnicot. rsrsrs

    2. José Cardoso

      Carlos, fé e desejo são quase sinônimos. Uma criança tem fé (deseja) que papai noel lhe trará presentes.

    3. Fabrício Schweitzer

      Lacan agradece, Carlos.

    4. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Não é da ordem da crença; é da ordem do desejo.

    5. Fabrício Schweitzer

      O que dizer da fé que move a heteronormatividade compulsória, então?

  15. Joel Domingos

    Após milhares de anos com a cultura geral da humanidade de condenação à homossexualidade (a espécie humana tem mais ou menos 300.000 anos) neste momento da história da civilização, que representa um segundo de tempo, [uma ninharia na escala cosmológica do tempo], simplesmente rotular o homofóbico de homossexual recalcado é de uma pobreza de argumentação imensa.

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  16. Joel Domingos

    Há pessoas que rotulam de fobia tudo o que se opõe aos seus conceitos e ideologias de vida. É um tiro no pé. Ironicamente, a não aceitação do que lhes é contrário respaldado nesse argumento dá o direito de rotulá-los como fóbicos também. O simples fato de combater ideias opostas a partir dos sentimentos do interlocutor converte, por via oblíqua, seus argumentos em argumentos "ad hominem". Nada de novo no "front".

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    1. Fabrício Schweitzer

      É isso, prezado leitor: a bissexualidade latente já não pode mais ser reprimida. A fobia advém de posicionamentos fechados. Nossa possibilidade de um mínimo de utopia está na abertura do pensamento, e isso compreende as divergências.

  17. Clayton Luiz da Silva Moreira

    Que prazer intelectual me proporcionou a leitura desse texto! Obrigado, Vera!

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  18. ivani cunha di sarno

    "O homem não é feliz antes de seus desejos incondicionados determinarem limites a si mesmos". Os anos de aprendizado de Wilheim Meister, Goethe.

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  19. João A Silva

    Como sempre um texto sutil, delicado e elegante. Que com o exercício da observação e da reflexão possamos entender um pouco mais dos complexos processos da estrutura psíquica do ser humano.

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  20. Fabrício Schweitzer

    É isso. Democracias e democracias. Infelizmente, a nossa democracia ainda esbarra em muitas fobias - misoginia, homofobia, aporofobia, entre outras. Tendo a pensar que a raiz dessas fobias está na homossexualidade latente, causadora de guerras. E, certamente, seu lugar mais aconchegante está nas famílias. Utopia é utopia; distopia é realidade.

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    1. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Acrescentaria a questão moral, evidentemente.

  21. DIONYZIO ANTONIO M KLAVDIANOS

    Obrigado pelo texto :)

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  22. Marcelo Magalhães

    Do your own algorithm!

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  23. Jaqueline Mendes de Oliveira

    Excelente artigo, como sempre. O que mais admiro em sua escrita, Vera, é a sensibilidade em despeir-se do academicismo. Há leitores (cultos) desprovidos dessa habilidade, incapazes mesmo de compreender. Deixa estar.

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    1. DANIELA Krause

      Nem tao cultos assim... só chatos, muito chatos.

    2. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Verdade.

  24. Manoel Cardoso

    Sugiro o filme: O jovem Karl Marx. Netflix

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  25. SONIA GUTIERREZ

    Tenha paciência, Vera Iaconelli, já que ano começa com um "erudito" lhe chamando a atenção. ; )

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    1. Joel Domingos

      Daniela, a verdade sempre incomodou aqueles que enveredam pelo caminho do erro. A Bíblia diz: "1 João 4:8 - Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." Os ateus, por não crerem em Deus, não têm amor porque Deus é amor.

    2. Joel Domingos

      Cinjo-me apenas a repetir: vocês nos honram diante do nosso Deus, pois: "Lucas 6:22 - Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem." Porém, ainda acrescento: "Isaías, 55:11 assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei."

    3. Joel Domingos

      Mais do "ad hominem", né, Daniela? Faço minhas as palavras de João Pereira Coutinho, colunista da FSP: "Escreve Taleb: 'Nunca se ganha uma discussão até começarem a atacar a nossa pessoa'. Comentário: Quando os meus críticos usam argumentos racionais, eu deprimo e medito onde falhei. Quando me insultam, sorrio com prazer e saboreio a vitória." Entendo pessoas como você. Tudo normal outra vez.

    4. DANIELA Krause

      Alias, nao dou mais corda pq ele precisa de outro tipo de atençao.

    5. DANIELA Krause

      Esse cara é um baita espaçoso. Deve ter tempo. Eu q gosto de ler os comentários tenho q ficar desviando dos bla bla blás pseudo eruditos.

    6. Joel Domingos

      Estamos numa democracia, amiga. O direito à manifestação do pensamento e opinião é livre. Direitos e Garantias Individuais elencados na Constituição Federal de 1988. O contrário é censura. Nem todos atingiram tal patamar civilizatório.

  26. Paloma Fonseca

    Neste ano completo meio século de vida (uau, meio século!). Sinto-me realizada por caminhos que foram trilhados a partir de alguns condicionamentos propiciados por meus pais (sou grata por isso). Se tem alguma coisa que gosto de fazer é de viajar, e sempre para lugares diferentes, então desse sonho não pretendo me desfazer. No ano passado tive a chance de ajudar, de forma episódica, um rapaz expulso de casa pelo pai por sua orientação sexual: desconheço seu destino, espero que esteja bem.

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  27. Joel Domingos

    A articulista, no afã de desejar votos de Ano Novo, sempre busca uma maneira de enxertar temas ligados ao universo esquerdista, como desconstrução da família, tarefa inglória a que não quer se furtar. É paradoxal querer conciliar ideais marxistas com o escopo psicanalítico que Freud divisava. A psicanálise é distópica. Até o título da obra "Mal-estar na Civilização" é bastante elucidativo da questão. Ao passo que o Materialismo Histórico-dialético, sobre o qual repousa toda a doutrina marxiana,

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    1. Joel Domingos

      Lembrei de Drummond: "Mundo, mundo, vasto mundo. Se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não uma solução." Por isso que não vale a pena ser ou pensar igual a você.

    2. Joel Domingos

      Caro Raymundo, repisando o revelho argumento ad hominem apenas com intuito provocativo. Não vou cair na armadilha. Quando um não quer dois não brigam. Deus lhe abençoe!

    3. Raymundo de Lima Lima

      O Sr. Joel parece se orgulhar de ser chato, e de não saber ler(ou não querer-saber)uma crônica de fundo psicanalítico. Não lhe recomendo humildade de leitura, pois sei que não adianta. Não lhe recomendo estudar psicanálise para entender o texto, e nem fazer psicanálise ou psicoterapia, pois tb suspeito "não adianta". Enfim, infelizmente, há pessoas que vivem sob o domínio do efeito Dunning-Kruger. Lamento e fico triste.

    4. Joel Domingos

      Maria, apenas argumentos "ad hominem", pois não? É tão fácil e cômodo... Basta xingar o interlocutor, no caso, eu, pondo-o em descrédito por meio de adjetivos pejorativos e/ou ataques à sua pessoa, até mesmo deboches, como você o faz. Qualificativos depreciativos existem à saciedade. É mais fácil do que ter conhecimentos e argumentos para atacar o cerne da questão. Veio com toda fúria. Inteligência emocional também é requisito para o debate saudável. Entendo pessoas como você. O mundo é assim.

    5. Maria Lopes

      O pastor evangélico comparece para destilar preconceitos e distorções do que lê e não compreende. Já que se permite ser tão pernóstico com os textos e as ideias alheias, sugiro uma longa temporada de divã. Ou dar uma longa folga aos leitores da Folha, pregando em outras freguesias.

  28. Joel Domingos

    (continuação) é utópico, no sentido de final feliz. Já fica difícil aí, amarrar essas pontas da corda. Pior é quando Engels, na sua obra "A Origem da Família etc”", manifesta seu repúdio à homossexualidade, denominada ali de pederastia, prática associada a Ganimedes (cap. II, tópico 4, A Família Monogâmica). A articulista tenta, sem sucesso, dar uma roupagem acadêmica a essa colcha de retalhos que é suas crenças e ideologias.

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    1. Joel Domingos

      Jaqueline, os velhos argumentos "ad hominem", né? Já os esperava. Eles vêm recheados de clichês de pseudointelectuais. Faço minhas as palavras de João Pereira Coutinho, colunista da FSP: "Escreve Taleb: 'Nunca se ganha uma discussão até começarem a atacar a nossa pessoa'. Comentário: Quando os meus críticos usam argumentos racionais, eu deprimo e medito onde falhei. Quando me insultam, sorrio com prazer e saboreio a vitória." Entendo pessoas como você. Tudo normal outra vez.

    2. Joel Domingos

      Jaqueline, os velhos argumentos "ad hominem", né? Já os esperava. Eles vêm recheados de clichês pseudointelectuais. Faço minhas as palavras de João Pereira Coutinho, colunista da FSP: "Escreve Taleb: 'Nunca se ganha uma discussão até começarem a atacar a nossa pessoa'. Comentário: Quando os meus críticos usam argumentos racionais, eu deprimo e medito onde falhei. Quando me insultam, sorrio com prazer e saboreio a vitória." Entendo pessoas como você. Tudo normal outra vez.

    3. Jaqueline Mendes de Oliveira

      O comentarista traz curiosas elucubrações a partir do seu entendimento sobre crenças e ideologias, supostamente embasadas na costura aleatória de pré-conceitos e tiradas acadêmicas. Contudo, o tecido esgarçado dessa "colcha de retalhos" não dá conta de encobrir (antes, revela) preconceitos, mal disfarçados ainda que revestidos de arrogante erudição. O comentarista, recalcado em suas crenças tentou, sem sucesso, desqualificar as reflexões para o Ano Novo da colunista. Liberdade de expressão.

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