João Pereira Coutinho > Ouro brasileiro foi a maior catástrofe econômica e política de Portugal Voltar
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Sem blá blá blá. Devolve.
Portugal é uma tripa na costa da penÃnsula ibérica. Surgiu de um condado governado por um nobre ignorante e analfabeto. Só produziu em sua história um exército fraco que somente destruÃa as rebeliões nas colônias da América e Ãfrica, e que fugiu até das tropas napoleônicas cansadas e esfomeadas que entraram em Portugal.
O autor não diz nada sobre a miséria genocida aos escravos d'Ãfrica submetidos ao arrancar das pepitas de ouro nas Gerais para as regalias dos parasitas portugueses mantenedores do obscurantismo nas Terras de Pindorama.
Parece que o lusitano acha que deverÃamos agradecer aos portugueses por nos terem espoliado pois nos livraram de uma desgraça como a deles. Como se termos sido colonizados pelos portugueses já não fosse desgraça suficiente.
O comentarista chove no molhado, nada que o historiador brasileiro Fernando Novais não tenha escrito há mais de 50 anos. Dispensável também à citação a Flávio Dino. Os artigos brilhantes do cronista agrupados em “Avenida Paulista” já não se repetem. JPC se mostrou um esgrimista do verbo, mas esgotou sua criatividade. Parece orfão da crise do liberalismo. Age como uma virgem num bordel, poupa crÃticas à extrema-direita e não consegue ir além da repulsa aristocrática ao marxismo.
Tino? Pois não. Galvão. Sentiu. Ainda pode reclamar do Dino sim, JP. É tudo mentira deles. Ler é bom, e os livros não estão superados. Eles é que estão.
Ótima coluna João, essa situação de checks and balances é muito comentada no livro Why Nations Fail de como a Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra e não na Espanha ou Portugal justamente por causa das colônias americanas.
A Inglaterra não tinha colônias?
A Espanha também passou processo semelhante , com a prata de PotosÃ, porém os Ingleses não perderam o bonde da história
A unanimidade é burra já dizia Nelson Rodrigues. O instigante é a controvérsia. Não fora assim eu não teria sabido sobre acordos que não foram estudados no ensino de história da minha época ou de qualquer outra escola secundária. Os comentários podem ser instrutivos.
Ouro, diamantes, petróleo. Que população de paÃs grande produtor dessas comodites alçou um alto nÃvel cultural, educacional e de bem estar, por um longo tempo. Angola, Venezuela, BolÃvia. Por outro lado, paÃses com pouco ou nenhum recurso mineral vem sendo bem sucedidos. É uma riqueza é passageira, amolece o povo. Entretanto, sem o ouro brasileiro Portugal seria anexado pela Inglaterra, tamanha era a dÃvida que contraira com eles, que o aproveitaram bem, pois financiaram a Revolução Industrial
EUA são pobres em recursos naturais?
Australia. Próxima pergunta?
Se o Brasil, por absurdo, colonizasse um planeta hoje, século XXI, iria roubar todos os recursos naturais desse planeta, gasta lo em fundões eleitorais e ignorar ou escravizar os extraterrestres locais. Não exijam dos portugueses do século XVI o que os brasileiros fariam mesmo 500 anos depois
Mas somos produto dos portugueses, esqueceu?
As marcas da colonização portuguesa estão em todos os paÃses( ex-colônias) por onde esteve: terras arrasadas! Levaram o que puderam e só deixaram fome e desorganização. Vide Angola e outros.
Algum paÃs foi bom colonizador?
Tenho certeza que se o Brasil, por absurdo, colonizasse hoje, século 21, um planeta distante, se iria preocupar muito mais com o bem estar dos habitantes daquele planeta do que em extrair todos os recursos possÃveis rs
A leitura dos comentários, em sua grande parte, mostra que a consequência negativa da tal riqueza foi bem mais extensa e mais profunda do que intuiu o colunista.
E daÃ? Quando brasileiros reclamam o ouro roubado é por preocupação com o nosso bem estar, progresso e desenvolvimento, não com o uso, bom ou mau, ppr parte dos portugueses. E se mal utilizado foi vale ainda mais crÃtica. Roubaram e ainda foram incompetentes.
Entendi perfeitamente o que o Coutinho quis dizer: Portugal refestelou-se na abundância de uma riqueza efêmera, sem pensar no dia de amanhã. Quando a fonte secou, o paÃs já tinha perdido o bonde da história e ficou para trás...
Azar o deles! Isso não soava o fato de que espoliaram o Brasil, e não falo apenas do ouro.
Azar o deles! Isso não apaga o fato de que espoliaram Pindorama e não foi apenas o ouro.
Não foi o ouro brasileiro mas o espÃrito perdulário dos portugueses, que aliás, os brasileiros herdaram que lecaram portugal pro vuraco! Oortanto, devolvam o ouro e tudo mais que saquearam no Brasil e que deixaram aqui dor, crueldade, ignorancia!
Eu entendi perfeitamente o que o Coutinho. Quis dizer. Portugal refestelo-se na enganosa abundância de um bem efêmeo, sem pensar no dia de amanhã. Quando a fonte secou, eles não tinham mais pra onde correr..
Corrijo: refestelou-se
Achei o texto muito interessante. Me fez lembrar (sem ser idêntico é claro) o caso da doença holandesa. Uma economia que está bem ajustada, aparentemente parece piorar com mudanças súbitas das condições fiscais, ainda que de modos distintos. Vou tentar comprar este livro.
"Moral da história". Uma elite extrativista e que não investe no paÃs é a causa das catástrofes econômicas. Vale lá como cá, ora pois.
RidÃculo!!!
Também acho, pois o fato de terem sido incompententes no uso da riqueza que espoliaram não apaga a espoliação. O lusitano subestima nossa inteligência.
O autor tem inusitado senso de humor referenciando (assim mesmo no gerúndio!) no passado, a expressão da moda atua: "white people problem". Que Portugal não tenha população caucasiana, de fato, não importa. O que impressiona é levar-se a sério a tese: "oh, o ouro nos fez muito mal, ficamos mimados com tanta riqueza roubada". Piada de mau gosto. Convocar a Inglaterra a nos devolver sim, o ouro, pois Portugal teria conseguido a proeza de ser explorado pelos ingleses, por sua vez.
Não Soares muito antes da revolução industrial. A Inglaterra era pobre e muito antes até de ser um império Colonial, Antes de ter colônias a Inglaterra se fortalece economicamente com a pirataria através de "cartas de Corso" que a Coroa dava para capitães de frotas, devendo esses dividir os saques com o reino. após ganhou autonomia financeira e tecnologia para sair pelo mundo e bem depois a revolução industrial
O ouro do Brasil não ficou em Portugal, ele financiou a revolução industrial inglesa e parte foi para as 13 colônias financiando a guerra da revolução americana, então no fundo o Brasil é credor do tesouro americano Gostou Faria Lima?
Talvez, o colunista deveria ler -- ou reler -- Sérgio Buarque de Holanda, principalmente a obra ''Visão do ParaÃso'' (1959). A maior ''catástrofe econômica'' é a ''riqueza'' que estava e ainda está, debaixo destas terras, assim como as riquezas da Ãfrica. O sarcasmo do colunista tem um sentido singular. Só faltou dizer que os escravizados foram mais felizes durante 300 anos... É como um filho de milionário desfrutando, mas queixando-se de sua sina: a herança milionária deixada pelo papai rico.
Então o ouro do Brasil é o grande culpado pela pobreza da “metrópole”, acostumada a sugar o sangue das colônias? Ora pois, senhor Coutinho… vá catar coquinho!
Prezados, bom 2004, e se de culpa estamos falando, é bom conhecerem um determinado Tratado, denomina de Methuen de 1723, assinado entre a Inglaterra e Portugal:: Portugal exportaria vinhos para a Inglaterra, e a Inglaterra exportaria tecidos manufaturados para Portugal. Como a balança comercial seria favorável à Inglaterra, o ouro do Brasil foi capitalizado para a Rev.Ind. da Inglaterra, Portugal era um paÃs pobre e dependente ........
Sensacional começar o ano com aula de Little Couto ... imagino seu sorriso ao ler os comentários de meus patriotas ....
Isso tudo é passado. O que Portugal pode fazer para reduzir a xenofobia em relação aos brasileiros? O que o Brasil precisa fazer para que o povo brasileiro não tenha que tentar a vida no estrangeiro, considerando que temos muitas outras riquezas aqui? E como podemos criar uma aliança que seja além das palavras para que os dois paÃses possam reciprocamente colaborar com desenvolvimento social e econômico?
Esse passado não passa, infelizmente.
E Já está fazendo! Reconhecer as causas da xenofobia, que pode ser uma analogia, latÃssimo senso, do instinto de sobrevivência exacerbado pela falta de vagas no mercado de trabalho já seria um grande avanço. Esse brilhante estudo, ao que parece pela mÃnima amostra, certamente ajudaria aos que quisessem entender essas atitudes com vistas a uma tentativa de mitigação da motivação inconsciente que leva ao ódio entre irmãos.
E nós ficamos sem ouro e com o atraso...
E por conta da preguiça mental ficamos todos, paÃses da inepta coroa portuguesa, parados no tempo até hoje. Portugal como colônia dentro da própria Europa e o Brasil a servir o mundo com suas riquezas naturais. Até hoje. Triste sina lusitana que nos foi dada
A responsabilidade por seu bom ou mal uso não é certamente do ouro, esse elemento inanimado.
Não esqueçamos que boa parte desse ouro foi parar nos cofres da liberal e caso de "sucesso" Inglaterra...
Exatamente! Devido ao Tratado de Methuen, do inÃcio do XVIII. Nelson Werneckj Sodré - que o autor do artigo não lê - tem um ensaio sobre o Tratado e suas consequências no desenvolvimento capitalista retardatário em Portugal e, em consequência, no Brasil. Mas qualquer curiosidade escrita e publicada lá fora vira artigo aqui, enquanto os estudos sérios feitos no Brasil (por brasileiros e por migrantes) são ignorados.
Não é isso, meu caro. O Tratado de Methuen, do inÃcio do XVIII, impediu a industrialização portuguesa: trocava-se vinho por manufaturados. Através disso, todo o ouro que os portugueses extraÃram à base do violento trabalho escravo foi para a Inglaterra, financiando o mercado interno, o assalariamento e a revolução industrial. Mas, já antes, o surplus do açúcar ia para a Holanda. O razão deve ser buscada na estrutura da soc. portuguesa da época. Leiam Caio Prado e N. W. Sodré.
Quando eu era criança lembro que era comum se atribuir a pobreza do Brasil à colonização portuguesa. E ninguém sentia falta de explicar a conexão entre as duas coisas, que para nossa xenofobia, era meio óbvia. Curioso não é o preconceito, muito comum entre nações, mas o fato de não sabermos explicar muito bem o funcionamento das instituições humanas. Nós as criamos e operamos, mas as entendemos muito mal, é não é por falta de Ciências Humanas! Incluindo aà as arrogantes Ciências Econômicas.
Veja nações pelo mundo colonizadas pelos Ingleses ou Franceses. Africa, Asia o estrago que fizeram. A colonização nos EUA foi diferente eis que eram perseguidos religiosos que fugiam da Inglaterra. Foram famÃlias a fim de morar, de fundar uma pátria. No Brasil não vinham famÃlias e a intenção era ficar rico e voltar para a Europa e muitos conseguiram outros não. Tem um livro de nome Bandeirantes e Pioneiros de Viana Moog, fale a pena ler.
Discordo do artigo, o ouro do Brasil não foi responsável pelo atraso português Os portugueses simplesmente não fizeram bom uso para desenvolver o pais e, quantas vidas não foram tiradas, sofrimentos e misérias pela mão pesada dos descobridores. Portugal, devolva o ouro brasileiro, sim!
Devolver o ouro pode até ser possÃvel, quero ver é recuperar a vida dos escravizados e compensar o desequilÃbrio social causado no Brasil. Como se não bastasse isso, os brasileiros ainda precisam suportar episódios de xenofobia em terras européias.
Santo anacronismo!
A tese referida faz todo o sentido. A situação é análoga à de regiões que obtêm acesso a uma única riqueza cuja extração não envolva tecnologia, habilidades e criatividade, e nas quais se deixe de aproveitar essa riqueza para diversificar a economia local. Um erro que a Noruega, sob a liderança dos grandes sindicatos, não cometeu, ao descobrir petróleo.
O Brasil não se tornou várias republiquetas como a América Espanica graças aos ciclo do ouro nas Gerais. Houve uma Integração nacional. Do Sul vinham os moares e charque, comércio com o NE se fortalece e SP e Rio o escoamento da produção. Criou-se uma "identidade nacional" nesse Enorme paÃs de dimensão continental.
E chegamos a este monstrengo disfuncional?
Faz sentido. Mas provavelmente essa é uma dentre várias outras causas.
O problema de Portugal, assim como o como do Brasil, não é e não foi o ouro, esses dois paÃses, são a sede da ignorância e a preguiça dos dirigentes, polÃticos ou não. Noruega, outrora um paÃs pobre, hoje uma das nações mais ricas e evoluÃdas socialmente, após o petróleo = ouro. No Brasil, Bolsonaro se apressou em vender todo o nosso petróleo para os estrangeiros, não conseguiu totalmente,mas danificou a economia.
O ouro não é causa do atraso econômico de Portugal. Trata-se mais da má gestão dos recursos que um paÃs possui e de escolhas mal feitas. No caso brasileiro, atualmente, a fonte de grande riqueza é a nossa biodiversidade e a possibilidade de uma puljante economia verde ainda ignorada ou mal gerida. Não se trata de devolver o ouro, mas sim de construir polÃticas duradouras no trato de nossas riquezas.
Eu recomendo a leitura do livro de MaurÃcio Goulart "A Escravidão Africana no Brasil - das origens à extinção do tráfico " Editora Alfa-Omega.
Tese estapafúrdia ! Desde quando as riquezas de um paÃs podem ser culpadas pelo atraso de um povo ? As razões são outras.
Mas a Inglaterra cresceu porque não roubava os bens de suas colônias?
Antes de ter colônias a Inglaterra se fortalece economicamente com a pirataria através de "cartas de Corso" que a Coroa dava para capitães de frotas, devendo esses dividir os saques com o reino. após ganhou autonomia financeira e tecnologia para sair pelo mundo.
Crescent, mas aplicou bem o roubado.
Elites inglesas investiam roubos das colônias em bancos, que emprestavam a Portugal. A dÃvida brasileira começou com D. Pedro l pegando empréstimo na Inglaterra para dar ao pai português pagar dÃvida, justo com a Ingleterra. Depois os juros fizeram nossa dÃvida atual chegar a 6 trilhões. Eternos juros parasitas.
O mal de Portugal só foi descoberto no século 20, e ainda assim, lhe deram o nome de "Doença Holandesa".
Portugal foi extremamente importante para a História do Brasil... O artigo analisa a questão do efeito catastrófico do excesso de recursos na nação Portuguesa. Não tenta justificar os fatos históricos. Se tivéssemos juÃzo observariamos a distribuição do Orçamento Público feita pelo nosso Congresso, que mina os recursos da população para nada (a história se repete em farsas)!
É um fenômeno conhecido com o paradoxo da abundância.
Ok tem até nome, e mais de um, é chamado também de doença holandesa, o que não quer dizer que entendemos bem como funciona.
Artigo tolo
Ué, mas que tese mais absurda seu port&g*.
Deve ser coisa mais despropositada já escrita neste jornal.
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