João Pereira Coutinho > Ouro brasileiro foi a maior catástrofe econômica e política de Portugal Voltar
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Não, João Pereira Coutinho, não foi o ouro a causa da catástrofe do subdesenvolvimento de Portugal - a causa foi a má gestão, a falta de visão, dos polÃticos portugueses. Entendo que queira se fazer inteligente e apresentar uma defesa prévia daquilo que, doravante, vai ser mais cobrado de seus patrÃcios. Todos os paÃses colononizadores ainda vão ajustar contas com suas ex-colônias.
Uai, por que Portugal não investiu os recursos abundantes à epoca na indústria?
Não existia indústria na época. mas poderiam ter reinvestido no comércio global que começaram e tiveram monopólio por séculos, mas caÃram com a União das coroas ibéricas e nunca mais se levantaram.
Portugal é que foi mal dirigido e fez mal uso, por outro lado Livro "Bandeirantes e pioneiros" de Vianan Moog. A diferença Brasil EUA. O Português que chegava aqui era pra fazer fortuna e retornar a Portugal, aqueles que não conseguiam iam ficando. Os ingleses que fizeram os EUA eram perseguidos religiosos, eles foram com a famÃlia para fazer uma nação, não tinham em mente o retorno a Europa.
Portugal só usou o Brasil como uma colônia de exploração, diferente da Inglaterra que fez dos EUA uma colônia de desenvolvimento. Em Pernambuco aprendemos que a invasão holandesa trouxe em pouco tempo progresso jamais visto onde Portugal só se preocupou com uma coisa: extrair do Brasil todo o possÃvel, desde o pau-brasil até ouro e pedras preciosas. Nenhum investimento em ensino, comércio, agricultura. E causaram imenso problema social com o criminoso sequestro de negros africanos como escravos.
A Inglaterra, como Portugal, usava suas colônias nas Américas para enriquecer a Metrópole.
A culpa é dos outros né, Couto menor? E, claro, esses outros que o "filósofo e poeta" são o Brasil e o ouro extraÃdo nas Minas Gerais. Quanta empáfia! Curiosamente, a "maldição" do ouro e dos recursos minerais que batizaram o estado não impediram o próprio de se industrializar e se desenvolver. Não é à toa que o tal livro não possui edição brasileira.
Sugiro à Folha demitir todos os colunistas e contratar esses especialistas que comentam os artigos publicados.
Se for pra escrever esse amontoado de besteira toda semana, podem demitir pelo menos esse aÃ...
Xenofobia portuguesa não é só a brasileiros. É que são numerosos em turistas e residentes. Poderia ser com outros. Esse é um problema da Europa ocidental, assim como EUA. E claro q o ministro falou como se estivesse num boteco, q é o mal de quem tem opinião p tudo em qualquer hora.
Apesar das riquezas das colônias, a gestão desastrosa das elites de Madrid e Lisboa, fez com que regiões como Alentejo ou AndalucÃa, por exemplo, se mantivessem em imensa pobreza até poucas décadas. Em grande parte das zonas rurais havia muita injustiça social com predomÃnio de latifúndios, caudilhismo etc..Tudo com a santa benção da igreja. IncrÃvel!!
Conversa fiada. Os lusos surrupiaram nosso ouro em grandes quantidades, se não souberam usá-lo foi por limitação intelectual. Agora perseguem os brazucas num xenofobismo escancarado. Também não podemos esquecer que foi um prÃncipe português que iniciou a escravização dos povos africanos.
Eduardo, não faz sentido exigir ouro de volta e esquecer que eles levaram o outro e deixaram o "padrão ouro". O ouro só tem valor inserido numa cultura diversa da que antes havia aqui.
Pensamento colonialista. Depois de gastar toda a riqueza angariada pelos saques e roubos nas colônias, impõe o pensamento soberbo de que os colonizados são culpados pelo atraso de bandidos saqueadores portugueses.
Seu texto é importante para que pensemos no problema de motar uma economia calcada fundamentalmente na exportação de commoditis, como agro e minérios. A ruÃna, como o senhor lembra, é grande.
Claro que não. Investimento não é presente. Vai para onde compensa. Portugal foi uma boa fonte de mão de obra barata muito necessária.
Bem, no nosso caso ninguém vai investir bilhões de dólares em nós. Tem que ser com recursos próprios.
Não esqueçamos que Portugal só se tornou um paÃs viável após entrada na UE e bilhões em investimento. Tornou -se um paÃs europeu perdendo interesse no além-mar. A UE acabou com o desemprego em Portugal.
Parece que Little Couto pisou em muitos calos patrióticos.
O que está feito, feito está. Porém não me venham com este engodo de chamar brasileiros de "irmãos'; meus irmãos são os paraenses, baianos, catarinas e todos que vivem neste solo sagrado chamado Brasil. Na realidade, os brasileiros estão sendo agredidos nas ruas de Portugal por causa do sotaque. Português só quer uma coisa e uma única coisa de nós brasileiros: nosso dinheiro. Passar bem.
Um comentário como este não serve ao diálogo.
O colunista, sempre coerente, traz um texto que nos convida a pensar, já os comentários. Sem comentários.
Little Couto mais uma vez nos brindando com indicações de livros e com ótimas reflexões. E, pegando emprestado, “já os comentários. Sem comentários.” Kkkk
Não foi o ouro de Minas Gerais a ruina econômica portuguesa mas o uso indevido dele. Do contrário, já na mãos dos ingleses, outra ruina provocariam. E não foi esta o que conta a história.
Obá! Então devolva esse mal---di--to ouro para os brasileiros, que prometemos ajudar Portugal a se industrializar, mesmo que seja como operários! Uma mão lava a outra...
A extravagância da falta de qualidade deste texto me assusta. Cientistas polÃticos ideologizados e seus formalismos pobres.
O ouro brasileiro, de MG, hoje, repousa tranquilamente nos cofres do Banco da Inglaterra! Os negociadores de além e aquém do Tejo trocaram o ouro brasileiro (extraÃdo com trabalho, suor, sangue, sepulturas, pelourinho) por manufaturados como tecidos, penduricalhos outros, 'espelhos', e a corte viveu o bem bom enquanto possÃvel! Ou seja, os patrÃcios do historiador..não vou completar a frase.. Isso se ensina nas escolas em Portugal, hoje! Agora, que nas Igrejas tem bastante ouro tem.
Só em uma delas certa vez ouvi de um guia português que havia aproximadamente quinhentos kg de ouro brasileiro. Realmente, o interior da igreja parecia boca de mafioso da década de 50..cheinha de ouro.
Só em uma delas certa vez ouvi de um guia português que havia aproximadamente quinhentos kg de ouro brasileiro. Realmente, o interior da igreja parecia boca de gangster da década de 50..cheinha de ouro.
Então a Folha Pan tirou o dia para atacar o Dino! Mas, isso é bobagem. Vamos à s questões históricas. De fato fala-se que o catolicismo foi causa do atraso dos paÃses ibéricos. (Sempre lembro do Bispo Tomás de Torquemada e Franco, "verdadeiros Sanctus"., além de Josemaria Escrivã. Mas, essa tese é protestante, com sua teoria da prosperidade que atribuem e Hegel. Quanto ao historiador português, lembro que a decisão de não deixar o ouro em MG, foi da coroa, e não do Dino. Ah! "último quartel?"
Quartel: PerÃodo de 25 anos, quarta parte de um século. quarta parte de um todo.
Portugal foi pródigo em tratados espúrios, como por exemplo o de Methuen segundo o qual o paÃs luso obrigava-se em só adquirir produtos da tecelagem inglesa ; em contrapartida a Inglaterra comprometia-se a "dar preferência" aos vinhos da penÃnsula. Contudo, na prática, o monopólio comercial beneficiou apenas à Inglaterra, causando grande desequilÃbrio na balança comercial. Além disso a produção de vinho era feita à custa dos cereais, aumentando a dependência de Portugal dos cereais estrangeiros.
Esclarecendo, Natalina: Em vez de cultivar cereais, o paÃs cultivava uvas vinÃferas. Dispensado o desenho?
Cereais? E eu que pensava que vinho era feito de uvas.
Quando alguém te assaltar para comprar drogas, se compadeça dele. Afinal, seu dinheiro é a ruina dele, e se ficasse no seu bolso talvez fosse a sua ruina.
Se de fato houve atraso lá, por aqui foi desastre completo. No primeiro governo Lula, o então presidente falou da primeira universidsde da América Latina, e não foi por aqui. O governo português da época reclamou do tom de Lula.
Ou seja, ponto para os espanhóis. rs.
A Itália e a Alemanha também eram relativamente atrasadas na primeira metade do século 19. Sem ouro. Além disso, a revolução industrial deslanchou no final do século 18 na Inglaterra, quando o ouro do Brasil estava no fim.
Apresentou um consenso historiográfico quase centenário como desfalque editorial da ex-colônia. Faltou leitura? Sobrou empáfia? Evasivo, tangenciou a questão (xenofobia, necessidade de revisão curricular e consciência histórica distorcida entre os lusitanos), com prejuÃzo da lógica argumentativa (sobrepõe efeitos parciais da extração sanguinária à demanda por retrospecção histórica). Convenhamos, tratar de exploração colonial e xenofobia não é das coisas mais agradáveis a um portuga conservador.
O livro até pode ser bom, mas concordo, a coluna foi horrÃvel.
Dilapidaram os recursos naturais da colônia, levaram tudo o que puderam levar, deixando um rastro de problemas, atraso, miséria! Agora vem um gaiato dizer que foi o produto do roubo que causou o atraso? Que falta de vergonha. Se gastaram o ouro sem prosperar só reforça o quanto eram atrasados. E quando expressam xenofobia só mostram o quanto continuam atrasados até hoje.
Sem contar que o ouro brasileiro, de MG, hoje, repousa tranquilamente nos cofres do Banco da Inglaterra! Os negociadores de além e aquém do Tejo trocaram o ouro brasileiro (extraÃdo com trabalho, suor, sangue, sepulturas, pelourinho) por manufaturados como tecidos, penduricalhos outros, 'espelhos', e a corte viveu o bem bom enquanto possÃvel! Ou seja, os patrÃcios do historiador....não vou completar a frase.
Comentário irretocável.
Mas de quem era o ouro? Dos Tupis? Mas eles ainda não o utilizavam. O restante da população não eram suditos do rei de Portugal? Daà a César o que é de César rsrsrs
Ou seja, toda a m foi feita pelos portugueses. O ouro hoje está quase todo no Banco da Inglaterra, que o recebeu em troca de 'espelhos', tecidos e outros penduricalhos. O historiador português será que revela isso? Portugal não pode mais devolver o ouro. rs.
Mais da metade do ouro levado por Portugal foi parar no resto da Europa.
Isso é piada? Sério? Vou rir às bandeiras despregadas.
A doença holandesa e a madição dos recursos naturais; Edmar Bacha sugeriu que o Brasil após o primeiro decênio deste século sofreu desta doença que levou à desindustrialização, após a expansão das commodities. A desindustrialização em Portugal levou o paÃs a investir menos em ciência. Seria interessante uma epistemologia social para comparar as universidades de Coimbra e de Cambridge; enquanto a última liderava a ciência e os prêmios Nobel na revolução industrial a primeira ficava nas humanas.
Argumento batido, muito longe de original. Mais uma versão da “dutch disease”
Das Américas partiram mesmo rios de ouro e prata que inundaram a penÃnsula ibérica de riquezas, o que não reduziu a pobreza dos cidadãos mais humildes nas metrópoles. O imperialismo ibérico teria sido um desastre nas duas pontas? Será mesmo?? Para onde foi então todo esse dinheiro, não muito limpo???
Banco da Inglaterra, pelo menos a parte dos portugueses. Ensinam isso nas escolas lá. Trocaram por 'espelhos', digo, manufaturados das fábricas inglesas. Em tempo: não bens de capital, mas, consumo na corte...penduricalhos mil...de tecidos a ...
Prefiro nem ganhar na mega sena. Pode ser minha ruÃna.
Rapaz: pode mesmo. Aqui no Rio um sujeito paraplégico ganhou na Megacena. Casou com uma novinha, que contratou matadores e o homem foi executado. Ela não ficou muito na cadeia, mas pelo que sei não pâode por a mão na gaita. Por isso eu não jogo na megacena.
Forma interessante de explorar os desdobramentos da chegada do ouro brasileiro na terra lusa. Mas ainda sim, vale perguntar a que custo para a colônia, de vidas pretas, e tudo mais? Ainda vale pedirmos o ouro de volta sim! Pois, mesmo PT com todos os tropeços, mesmo sendo um paÃs pobre na UE, ainda sim o bem estar e condições sociais são muito melhores que no BR e de alguma forma nosso ouro e trabalho contribuiu para isso. A análise é interessante, mas não justifica ou redimi colonialismo.
Maria Pirlin, tens razão. Não citei as milhares e milhares vidas indÃgenas, pois foquei na exploração do ouro. Que sim, teve muito trabalho indÃgena, mas se se baseava predominantemente no uso dos escravizados negros. Mas, como disse, tens razão. O colonialismo europeu não poupou ninguém. Nativos, africanos e quem pudessem explorar.
Vidas pretas? Os indÃgenas, estes que estavam aos milhares por aqui na chegada dos portugueses, ficam onde na sua versão?
Essa teoria sobre o atraso português é simplificadora. Para sobreviver como paÃs, Portugal fez diversos acordos assimétricos com a Inglaterra em troca de proteção militar. Isso desde o século 17, na Guerra da Restauração (fim da União Ibérica). Tal assimetria tem o ápice no tratado de Methuen de 1703, no qual Portugal abre seu mercado para a tecelagem inglesa (então ponto avançado da industrialização) em troca da exportação de vinho do porto, abrindo mão da incipiente industrialização.
Tratado de panos e vinhos.
Seria a versão lusitana da Doença Holandesa.
Nosso Presidente tocou no assunto em recente visita a Europa, os colonizadores são responsáveis pelo que fizeram direta e indiretamente,ficando ricos e prosperos em razão da retirada de nossas riquezas. Nada justifica essa apropriação indevida sem prestação de contas,mesmo que tenha ocorrido há muito tempo. O mau uso da riqueza roubada não justifica o atraso dos lusitanos,a escolha foi deles. Brasileiros estudem história e sejam mais respeitados.
Qual é Folha de São Paulo? Pq não publica o q eu escrevi ? É pq eu critiquei o atual governo????
Argumento risÃvel. A culpa do atraso português é do ouro expropriado do Brasil? Assaz hilariante. Não consigo conter a gargalhada.
Leia sobre a Doença Holandesa.
Não sei se entendi bem o propósito da coluna. Não deveria reclamar do ouro levado porque esse ouro fez mal a Portugal? A explicação aqui torna tudo pior, pois levaram o ouro e ainda usaram errado, para acomodar uma cambada que fazia nada e tirava proveito da riqueza de outro local e de pessoas escravizadas.
Mas não é essa a questão Coutinho. A questão é a alarmante e desavergonhada xenofobia dos portugueses( e nà o de um ou uma portuguesa) contra brasileiros hoje. E, simplesmente, sobre isso, o sr. se calou em sua crônica. Esclarecedor por si só!
Entendo que a ruÃna ibérica foi uma soma de fatores, pois não se pode tirar o obscurantismo católico da equação, em um exemplo raso e direto, hoje Portugal é um paÃs de igrejas e pequenas cidades. Há muito pouco lá além disso.
Analisando a história, parece que a tendência ao fracasso está incrustada no DNA português, salvo melhores estudos.
Muito interessante. Como sempre, riqueza facil termina em calamidade. Eu não acho que as metrópoles europeias devam reparação material à maioria das colônias pois faz muito tempo. Agora, é preciso devolver as peças de arte e outros objetos históricos. Quem está mais em falta com isso é a Inglaterra, que dilapidou o mundo, seguida da Espanha. Adoro seus museus, mas reconheço que são uma vergonha mundial. Agora, o argumento não me convence pois o uso que se faz do espólio não muda sua natureza.
O colunista deu um exemplo de uma grande oportunidade desperdiçada por Portugal, que só piorou a situação com o boom do ouro. O Brasil tá cheio de exemplos como esse. Como falava Celso Furtafo: "no Brasil, privatiza-se os lucros e socializar as perdas. Foi assim com o café no século XIX, foi assim com o boom dos commodiities, no qual os lucros ficaram nas mãos da quadrilha vermelha e o paÃs, já no governo Dilma, amargou a maior recessão da história. Não adianta descabelar pessoal. Aceitem a real
Como descobrimos que uma garrafa de vinho é portuguesa? Simples, só vira-la de ponta cabeça e ver se está escrito "abre do outro lado".
Kkkkkkkkkkkkkk
Só falta o articulista se utilizar do chavão "(...) o culpado é a vÃtima. No caso o Brasil. O livro a que ele se refere pode ser realmente um dos melhores de 2023 tantas foram as mediocridades publicadas. Falta a leitura dos anteriores ao ano passado quando a História era factÃcia.
Se foi "ruÃna" de Portugal, foi inabilidade dos patrÃcios de administrar a riqueza ora roubada. Portugueses odeiam brasileiros, e sinceramente não há problema com isso, basta um não ir no paÃs do outro. A propósito, sou a favor de o Brasil declarar que a lÃngua oficial do paÃs seja o "Brasileiro".
Portugueses não odeiam brasileiros, isso é uma grande bobagem, alguns casos não podem ser tomados para generalização.
Essa história de que "roubaram nosso ouro" é bobagem. Por força ou não o Brasil era parte de Portugal. Agora, eu que admiro o legado da PenÃnsula Ibérica, também acho, que enquanto os outros paÃses como França e Inglaterra evoluÃram, os governos espanhóis e portugueses entraram em franca decadência
Coutinho, sabes que o crocodilo chora enquanto devora a vÃtima não? o ouro fez mal a Portugal foi? Pobrezinho dos portugueses, levaram quase tudo que tÃnhamos, e junto com o ouro a dignidade de nossos povos originários, mas não ainda assim não foi suficiente né? Vergonha alheia teu texto.
Leia sobre a doença holandesa.
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