Sérgio Rodrigues > Gratidão é o sabichonismo da vez Voltar
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Açafrão!
Entendo que gramática é metalinguagem e que os cânones gramaticais são um ótimo exercÃcio cognitivo mas o uso da lÃngua é decisão do nativo falante que é livre pra expressar preferências e origens sem qualquer subserviência à norma culta. Melhor seria facilitar o entendimento da gramática e suas referências cognitivas. Como opção para o falante não como opressão.
Caraca! Sou grata ao passado no presente. Há muito o termo Gratidão não sai de minhas mãos. Uso, também , brigadinha, diminutivo carinhoso de Obrigada; brigadona uso de vez em quando. E parece que essas palavras não existem.E se não existem, continuarei com minha gratidão.E hoje,6/1, além de minha defunta mãe, completar 124 anos, é o Dia da Gratidão: sou grata ao Professor pelos ensinamentos.Queria tanto ser sábia em português.Gratidão, pela coluna.
Muito bom.
Tudo bem se respeitar os usos tradicionais, mas sabichão mesmo foi quem conseguiu enlaçar o agradecimento a uma obrigação. EducadÃssimo, provavelmente na palmatória. E quando a palavra adquiriu o sentido de agradecimento, ainda reforçou suas intenções com o ditado canalha: "Obrigado nada, pode ir baixando as..."
Não uso gratidão, nem gratiluz, mas dói toda vez que faço uso dessa herança tóxica.
[Justa Lerda, a sençura não quer gratidão de ninguém, só a submissão. Terá enviado o comentário pras galés por conta do horripilante gratiluz? Pelo fortalece, dos mano? Não, desconfio do mais medÃocre, do eminentemente vil, sua resposta fisiológica ao medo: foi muita aspa, que ela teme terem sido usadas como meio para burlá-la. Ora, Justa que Latiu, como se isso fosse necessário pra passar a perna nessa Herda...]
Orra, gratiluz? Eu acharia que era alguém se referindo à sua conta de energia, depois de instaladas umas placas fotovoltaicas. Serjão, mas por que não o velhÃssimo, curto e direto "grato"? Ou gratÃssimo, se fôra o caso? Eu acho esquisito, o "gratidão". Enfim, cada um, cada um, né não? De uns mano, já ouvi o "valeu, fortalece", numas de "grato pelo que me dá forças" - não que um maço de cigarros fortaleça efetivamente alguém, mas vá lá. É nóis, Mano Rodrigues, gratidão por23 e, adiantada, por24
Excelente texto!!
Austin e Wittgenstein se interessaram como as palavras são usadas para elucidar seu significado. Este seria o caso de "gratidão". Alvin Goldman, em Knowledge in a Social World, diz que a epistemologia tradicional preservou a imagem cartesiana de pensadores isolados, perseguindo a verdade com espÃrito individualista; a epistemologia deve levar em conta as interações sociais.As práticas sociais podem trazer contribuições positivas ou negativas ao conhecimento.Uma epistemologia social da gratidão
Uau, que texto! Obrigado por ele. Ops... Gratidão! hehehe
Muito bom! Muito obrigada.
Vamos combinar? O cidadão precisa tá mesmo muito desocupado, com tempo livre para se preocupar com quem fala obrigado ou gratidão. Minha gente! Deixa o povo falar o que quer. Pior que isso é o dialeto corporativo, mas como esse tem dinheiro, ninguém se opõe.
Adorei!! O uso de 'gratidão' como se fosse vÃrgula é livre, claro, como tudo na lÃngua. Mas infelizmente eacaba esvaziando o vocábulo de seu sentido mais tradicional, que trazia o implÃcito de certa profundidade emocional, de uma atitude de deferência. Para quem não gosta de obrigado / obrigada, há a alternativa simples e também muito tradicional de agradecido / agradecida.
Gostei muito, reencontrei mazelas que digo diariamente sem pensar, chego a conclusão : como é bom pensar!
O problema de fato é o sabichonismo. Esse veio para ficar.
Pulou as gerações do valeu, é nois, tamo junto?
É nois, truta
"É nóis" eu acho muito bom, Fernando: curto, contém duas subversões. DifÃcil um treco tão útil e compacto! Hahaha!
Gratidão pela matéria Rodrigues.
Pior ainda, é o vai com DEUS. Coitado desse DEUS....
Na próxima coluna que tal escrever sobre a falta de assunto relevante?
Para mim, pior ainda é o "beijo no coração".
Orra, isso daà é assédio! Tem gente que não quero que beije nem meu rosto, imagina oscular meu miocárdio? Eu, hein, Rogério? Se me disserem isso, eu corro! Hahahahah!
Adorei!! muito bem colocada essa reflexão sobre troca de palavras.
Grato!
Aff. Que visão conservadora. Deixe a gratidão em paz.
Eu uso com cada vez mais orgulho de estar obrigado porque o que há de melhor na contrapartida da vingança é a graditão como substantivo. Obrigado e minha famÃlia também fica obrigada (portanto, obrigados) pelo artigo simpático e raro.
Pois bem... para aumentar o asco: "narrativa".
Xiiiiiii, mas isso daà é em qual lÃngua, Tadeu? Em português, é uma coisa; em bozofrenês, é outra, bem mais hidiota...
Aproveito para pedir algo mais... O que aconteceu com a palavra morto ou morreu? Lembro que a gente usava o morreu de forma corrente e que a palavra morto era quando tinha sido homicÃdio, por exemplo. Agora é tudo morto?
Véi, gratidão me causa espécie. Tem uma versão piorada: "gratiluz". Juro, tem gente que fala issso!!!
Obrigada, Sergio Rodrigues! É um privilégio ler seus textos.
Obrigado! Maravilha!!
Obrigado, eheheh, pelo delicioso texto
Jornal da famÃlia(não sei se pode chamar de famÃlia), petista.
Xiiii, que chatice. Gratiluz pra você. Narrativa, também.
Tem coisas na vida que são desnecessárias ou estão fora do lugar. É o caso do seu comentário. E que fique claro que desprezo alinhamentos partidários pelo mesmo motivo que desprezo a classe polÃtica.
Essa coisa nojenta de "gratidão" já vem de uns bons anos. Vem dos mentecaptos gratiluz, daquela parcela classe méRdia meio acéfala, meio incapaz, de q.i. meio baixo mesmo e cultura olavo-carvalhiana. É um "aperto de mão maçônico" para que os seres "iluminados" (alienados) possam se reconhecer como superiores, se não ética e espiritualmente, economicamente (!). É o namastê para jumentos, um jumastê: O jumento que há em mim saúda o jumento que há em você.
Não é compléquifo, é simples, mas é amplo, e dá vontade de enfiar a porrada nesse bando de pu.tas e vi.a.dos falando gratidão toda hora perto de mim. Nooofa que raiva dessa pu.tai.a.da e vi.a.da.da fresca!
Nooofa, Luiz, pô, então o gratiluz é um bagúio compléquiço. Tipo assim uma narrativa! Hahahahah!
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