Opinião > A quem interessa a monetização da misoginia? Voltar
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Esse trabalho é nosso. Não são as mulheres que são as maiores, e muitas vezes as únicas, responsáveis pela criação, educação dos filhos ? Os exemplos de misoginia, muitas vezes, ocorrem dentro de casa, na famÃlia e pelas próprias mulheres.
Excelente texto! Mais vozes como esta precisam ecoar em sociedades que não respeitam os seres humanos, independentemente de raça, gênero e afins.
Embora eu concorde q as redes sociais precisam extinguir a possibilidade de anonimato, o q certamente coibiria muitos absurdos, ressalto q tais ferramentas refletem a natureza humana nua e crua. Muitos (e muitas) lucram com isso, expondo seus corpos, suas opiniões, seu conhecimento (ou a falta dele). O ponto negativo é q no pacote vêm também o resto da natureza humana: a proteção dos iguais, a discriminação, o ódio gratuito. Quem não quer sofrer com o ônus também precisa abrir mão do bonus.
Já existem leis para isso, senhora.
Regulamentar midias é dar cheque em branco para o governo da vez instalar censura. Quem apoia isto não sabe o que está falando, pois lembre-se, hoje é o Lula escolhendo o que é certo, amanhã pode ser o Bolsonaro e na minha opinião nem os dois, nem qualquer outro polÃtico pode usurpar a nossa liberdade por conta de alguns, o que tem que acabar é o anonimato na internet e responsabilizar diretamente quem deve.
O brasileiro confunde organização, regras e bem viver no coletivo, com censura. Censura, via de regra. Um povo que não consegui entender o que é privacidade e espaço do outro, não entende mesmo o que de fato censura.
Gregório, acho que não entendeu o que é regulamentar. O que está em jogo e punir que comete crime virtual. Não impedir a pessoa de expressar sua opinião. Não existe liberdade plena para nada. Todos devem responder pelo que fazer e falam.
Eu tenho mais o que fazer ao ler isso. Burrice e exibicionismo matam mais que rede social.
Conheço umas moças aà que vivem no belo mundo das redes sociais. Ah, sai fora, fica esperta, fica tirando fotinha aÃ, postando e se achando a estrela de cinema. Posta prato de comida, pensamento que é outras pessoas. Isso quando não decide publicar soft porn, com toda sensualização que até perde para x-videos. Colocando fotos de famÃlia, intimidades. Fica esperto. Um dia uma dona veio reclamar que hackearam a conta dela e ela disse que tinha tantos mil seguidores. E levou cano ainda.
Eu entendo que rede social precisa acabar com o anónimo e ter critérios e responsabilidades antes mesmo de sua criação. Mas textos assim não dizem a que veio. Só batem na mesma tecla rasa do discurso vigente.
Pela lógica mofada de muitos aqui, se você for mulher, melhor não sair de casa se não for estritamente necessário. Sabe como é, a rua tem estupradores, pode ser vÃtimada. Se for sair, cubra-se, de preferência o corpo inteiro e o rosto também, é mais evoluido socialmente. Se não o fizer, homens podem abusar de ti e as outras mulheres poderão te tacar pedras, pois teriam o direito de te linchar neste caso. Quanto à s leis para evitar esse caos, desnecessário... Comentários direto do Bolsonaristão!
Patéticos os comentários de quem culpa a vÃtima. Todas as pessoas têm o direito de ter redes sociais e serem nelas respeitadas. Aliás, de que adianta a pessoa não ter rede social, se os que estão lá atingirão sua imagem de qualquer modo. Rede social não é terra de ninguém (não deveria). Naturalizar isso é contribuir com esse massacre. Tem que regulamentar, sim, urgentemente! Ah, se is algozes são diversos, as vÃtimas, como mostrado na matéria, 2 em cada 3, são mulheres. Chama-se misoginia, né?
Carlos, cada época tem sua máquina de moer gente prlo lucro: escravocratas na colonização, monarquias imperialistas, mineradores sem leis trabalhistas na revolução industrial etc. A cada qual um fim se deu, seja por abolicionismo, revoluções ou sindicalismo. Hoje temos um capitalismo decadente e uma exploração em redes virtuais sem lei. A questão não é desligar a máquina, mas fazê-la rodar dentro de regras de decência e civilidade. Sem covardia, chegamos lá. Abraço.
Patético é achar que vão conseguir dizer para a Meta e para o Twitter desligar a máquina de fazer dinheiro e moer reputações. Essas três redes não são e não serão saudáveis pra ninguém. Não há nÃveis de uso seguro com os algoritmos em pleno funcionamento.
Um dado muito importante omitido no seu texto é que a grande maioria dos comentários misóginos vem das proprias mulheres na rede. A tão propagada união entre o s exo feminino fica só no discurso.
Uia, é mêmo? Essa informação provém da mesma pesquisa, Gregório?
Tem de ser regulamentada para punir todo e qualquer tipo de crimes correlatos aos cometidos nos ambientes fÃsicos, não apenas os de misoginia.
O problema é sempre o mesmo, falta de educação. E a produção de crimes a partir dela devem ser punidos, já que em nosso paÃs não se consegue com eficiência educar por meios convencionais. Haja vista que até mesmo a aplicação da punição encontra a dificuldade da falta de educação.
Entre as vÃtimas das redes sociais, eu incluiria também os eleitores de todas as origens, ninguém aguenta mais tanta fake news e distorção da realidade pra propagar mentiras.....só piora a cada dia !
Quem acredita em fake News são os desinformados. Quem se leva por fakes é porque gosta disso. Toda notÃcia deve ser avaliada com desconfiança, inclusive dos veÃculos mais conhecidos. Fake News é o fruto da ignorância.
Concordo que deve haver mais proteção às mulheres, isso é fato. Mas, na equação que pode resolver o problema, deve haver também um maior auto respeito das mulheres. Tiktok e Instagram estão lotados de senhoras, moças e meninas que lucram vendendo imagens sensuais, sexuais e, quando menores, até criminosas. Isso contribui sobremaneira para que a sociedade não consiga evoluir.
Gustavo, concordo contigo. E digo mais - pra mim, a mulherada poderia andar nua na rua que tudo bem, haveria respeito e elas não levariam cantadas e nem ouviriam gracinhas. E jamais seriam vÃtimas de misoginia ou violência! Acho que vc faria da mesma forma, não é? Pena que o mundo não é feito somente de pessoas assim e a realidade requer enfrentamento real. Sair do discurso para a prática nem sempre é um caminho reto.
Se o que elas fazem na rede não for crime ela tem o direito de fazer. Que parte não entendeu? A misogenia está em achar que a mulher tem que agir diferente pelo simples fato de ser mulher.
Exatamente isso! O auto respeito também deve ser pautado na lei. Outro ponto, ninguém é obrigado a ter rede social. A colunista, um pouco menos de emoção e mais razão ao escrever o texto de forma tão contundente.
A misoginia e todo tipo de preconceito devem ser punidos severamente,mas se as pessoas sofrem ataques nas redes,pq não se afastam ou saem das mesmas??
Porque isso seria uma restrição de direitos. Ter uma presença nas redes sociais não é errado. Errado é usar as redes sociais para fomentar crimes de ódio. O que é certo? Proibir o acesso da vÃtima ao ambiente? Ou tornar o ambiente seguro?
Não se pode confundir regulamentação com censura. E, de mais a mais, ninguém é obrigado ou obrigada a estar numa rede social. Se eu vou passear na floresta, eu devo saber quais os riscos estarei correndo.
E mais... Parem de generalizar isso de "redes sociais". No Strava, no Wikiaves, no Flickr não tem máquina de moer ninguém, de fato nessas o que se vê em geral é cordialidade e camaradagem. Vocês tem que dar nome aos bois... Estão falando das redes feitas para lucrar com a desgraça e a polarização Facebook, Instagram e Twitter (talvez o viciante TokTok). Essas tem os algoritmos feitos cuidadosamente para guiar as manadas iscadas pelo cérebro reptiliano.
Carlos, prezado, generaliza-se porque, em geral, sai essas três que você cotou que são usadas. Eu agradeço pela contribuição com os nomes de lugares mais saudáveis - mas o research gate tá fora do interesse da maioria do público, é só pra pesquisa cientÃfica, né? Valeu.
Outra rede social que não moe ninguém: Research Gate.
Fayda, prezada, sem querer tirar o foco (eita, RuyCastro!) dá figura feminina, as páginas eixcrotas e as plataformas omissas lucram com a barbárie, de modo geral. No que tange à s mulheres, barbarizam com o apoio legislativo: pois não aprovaram uma "regulação de proteção" à s mulheres, mas que exclui as barbaridades cometidas em igrejas e templos? Foi notÃcia aqui na folha, numa coluna do Thiago Amparo. É um saco, um desrespeito, que segue em linha com a propaganda, que só constrói idealizações.
Dica. Vá nas suas redes sociais e procure na aba de configurações a opção "apagar conta". A única forma de uso saudável dos produtos Meta é não usar.
Se observar bem, desde que começaram as redes sociais, os principais programadores da época já previam, um terra sem ou ordem.
Não quer legislar, tampouco permite outro poder assim fazê-lo.
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