Opinião > A quem interessa a monetização da misoginia? Voltar

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  1. Anete Araujo Guedes

    Esse trabalho é nosso. Não são as mulheres que são as maiores, e muitas vezes as únicas, responsáveis pela criação, educação dos filhos ? Os exemplos de misoginia, muitas vezes, ocorrem dentro de casa, na família e pelas próprias mulheres.

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  2. Leandro Mello Schmitt

    Excelente texto! Mais vozes como esta precisam ecoar em sociedades que não respeitam os seres humanos, independentemente de raça, gênero e afins.

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  3. Leandro Piva

    Embora eu concorde q as redes sociais precisam extinguir a possibilidade de anonimato, o q certamente coibiria muitos absurdos, ressalto q tais ferramentas refletem a natureza humana nua e crua. Muitos (e muitas) lucram com isso, expondo seus corpos, suas opiniões, seu conhecimento (ou a falta dele). O ponto negativo é q no pacote vêm também o resto da natureza humana: a proteção dos iguais, a discriminação, o ódio gratuito. Quem não quer sofrer com o ônus também precisa abrir mão do bonus.

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  4. Leandro Eustáquio da Silva

    Já existem leis para isso, senhora.

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  5. Gregorio Amarante

    Regulamentar midias é dar cheque em branco para o governo da vez instalar censura. Quem apoia isto não sabe o que está falando, pois lembre-se, hoje é o Lula escolhendo o que é certo, amanhã pode ser o Bolsonaro e na minha opinião nem os dois, nem qualquer outro político pode usurpar a nossa liberdade por conta de alguns, o que tem que acabar é o anonimato na internet e responsabilizar diretamente quem deve.

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    1. Paulo Sales

      O brasileiro confunde organização, regras e bem viver no coletivo, com censura. Censura, via de regra. Um povo que não consegui entender o que é privacidade e espaço do outro, não entende mesmo o que de fato censura.

    2. gustavo henrique nardo

      Gregório, acho que não entendeu o que é regulamentar. O que está em jogo e punir que comete crime virtual. Não impedir a pessoa de expressar sua opinião. Não existe liberdade plena para nada. Todos devem responder pelo que fazer e falam.

  6. Erivaldo Pereira de Lima

    Eu tenho mais o que fazer ao ler isso. Burrice e exibicionismo matam mais que rede social.

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  7. mizael dias

    Conheço umas moças aí que vivem no belo mundo das redes sociais. Ah, sai fora, fica esperta, fica tirando fotinha aí, postando e se achando a estrela de cinema. Posta prato de comida, pensamento que é outras pessoas. Isso quando não decide publicar soft porn, com toda sensualização que até perde para x-videos. Colocando fotos de família, intimidades. Fica esperto. Um dia uma dona veio reclamar que hackearam a conta dela e ela disse que tinha tantos mil seguidores. E levou cano ainda.

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  8. Paulo Sales

    Eu entendo que rede social precisa acabar com o anónimo e ter critérios e responsabilidades antes mesmo de sua criação. Mas textos assim não dizem a que veio. Só batem na mesma tecla rasa do discurso vigente.

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  9. Martins Costa

    Pela lógica mofada de muitos aqui, se você for mulher, melhor não sair de casa se não for estritamente necessário. Sabe como é, a rua tem estupradores, pode ser vítimada. Se for sair, cubra-se, de preferência o corpo inteiro e o rosto também, é mais evoluido socialmente. Se não o fizer, homens podem abusar de ti e as outras mulheres poderão te tacar pedras, pois teriam o direito de te linchar neste caso. Quanto às leis para evitar esse caos, desnecessário... Comentários direto do Bolsonaristão!

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  10. Martins Costa

    Patéticos os comentários de quem culpa a vítima. Todas as pessoas têm o direito de ter redes sociais e serem nelas respeitadas. Aliás, de que adianta a pessoa não ter rede social, se os que estão lá atingirão sua imagem de qualquer modo. Rede social não é terra de ninguém (não deveria). Naturalizar isso é contribuir com esse massacre. Tem que regulamentar, sim, urgentemente! Ah, se is algozes são diversos, as vítimas, como mostrado na matéria, 2 em cada 3, são mulheres. Chama-se misoginia, né?

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    1. Martins Costa

      Carlos, cada época tem sua máquina de moer gente prlo lucro: escravocratas na colonização, monarquias imperialistas, mineradores sem leis trabalhistas na revolução industrial etc. A cada qual um fim se deu, seja por abolicionismo, revoluções ou sindicalismo. Hoje temos um capitalismo decadente e uma exploração em redes virtuais sem lei. A questão não é desligar a máquina, mas fazê-la rodar dentro de regras de decência e civilidade. Sem covardia, chegamos lá. Abraço.

    2. Carlos Moura

      Patético é achar que vão conseguir dizer para a Meta e para o Twitter desligar a máquina de fazer dinheiro e moer reputações. Essas três redes não são e não serão saudáveis pra ninguém. Não há níveis de uso seguro com os algoritmos em pleno funcionamento.

  11. Gregorio Amarante

    Um dado muito importante omitido no seu texto é que a grande maioria dos comentários misóginos vem das proprias mulheres na rede. A tão propagada união entre o s exo feminino fica só no discurso.

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    1. Marcos Benassi

      Uia, é mêmo? Essa informação provém da mesma pesquisa, Gregório?

  12. José Cesarino

    Tem de ser regulamentada para punir todo e qualquer tipo de crimes correlatos aos cometidos nos ambientes físicos, não apenas os de misoginia.

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  13. Regina Heineck

    O problema é sempre o mesmo, falta de educação. E a produção de crimes a partir dela devem ser punidos, já que em nosso país não se consegue com eficiência educar por meios convencionais. Haja vista que até mesmo a aplicação da punição encontra a dificuldade da falta de educação.

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  14. Jose Walter Da Mota Matos

    Entre as vítimas das redes sociais, eu incluiria também os eleitores de todas as origens, ninguém aguenta mais tanta fake news e distorção da realidade pra propagar mentiras.....só piora a cada dia !

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    1. Paulo R Justo

      Quem acredita em fake News são os desinformados. Quem se leva por fakes é porque gosta disso. Toda notícia deve ser avaliada com desconfiança, inclusive dos veículos mais conhecidos. Fake News é o fruto da ignorância.

  15. Roberto d'Avila

    Concordo que deve haver mais proteção às mulheres, isso é fato. Mas, na equação que pode resolver o problema, deve haver também um maior auto respeito das mulheres. Tiktok e Instagram estão lotados de senhoras, moças e meninas que lucram vendendo imagens sensuais, sexuais e, quando menores, até criminosas. Isso contribui sobremaneira para que a sociedade não consiga evoluir.

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    1. Roberto d'Avila

      Gustavo, concordo contigo. E digo mais - pra mim, a mulherada poderia andar nua na rua que tudo bem, haveria respeito e elas não levariam cantadas e nem ouviriam gracinhas. E jamais seriam vítimas de misoginia ou violência! Acho que vc faria da mesma forma, não é? Pena que o mundo não é feito somente de pessoas assim e a realidade requer enfrentamento real. Sair do discurso para a prática nem sempre é um caminho reto.

    2. gustavo henrique nardo

      Se o que elas fazem na rede não for crime ela tem o direito de fazer. Que parte não entendeu? A misogenia está em achar que a mulher tem que agir diferente pelo simples fato de ser mulher.

    3. Paulo R Justo

      Exatamente isso! O auto respeito também deve ser pautado na lei. Outro ponto, ninguém é obrigado a ter rede social. A colunista, um pouco menos de emoção e mais razão ao escrever o texto de forma tão contundente.

  16. lucio matos

    A misoginia e todo tipo de preconceito devem ser punidos severamente,mas se as pessoas sofrem ataques nas redes,pq não se afastam ou saem das mesmas??

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    1. Bianca S

      Porque isso seria uma restrição de direitos. Ter uma presença nas redes sociais não é errado. Errado é usar as redes sociais para fomentar crimes de ódio. O que é certo? Proibir o acesso da vítima ao ambiente? Ou tornar o ambiente seguro?

  17. Nilton Silva

    Não se pode confundir regulamentação com censura. E, de mais a mais, ninguém é obrigado ou obrigada a estar numa rede social. Se eu vou passear na floresta, eu devo saber quais os riscos estarei correndo.

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  18. Carlos Moura

    E mais... Parem de generalizar isso de "redes sociais". No Strava, no Wikiaves, no Flickr não tem máquina de moer ninguém, de fato nessas o que se vê em geral é cordialidade e camaradagem. Vocês tem que dar nome aos bois... Estão falando das redes feitas para lucrar com a desgraça e a polarização Facebook, Instagram e Twitter (talvez o viciante TokTok). Essas tem os algoritmos feitos cuidadosamente para guiar as manadas iscadas pelo cérebro reptiliano.

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    1. Marcos Benassi

      Carlos, prezado, generaliza-se porque, em geral, sai essas três que você cotou que são usadas. Eu agradeço pela contribuição com os nomes de lugares mais saudáveis - mas o research gate tá fora do interesse da maioria do público, é só pra pesquisa científica, né? Valeu.

    2. Carlos Moura

      Outra rede social que não moe ninguém: Research Gate.

  19. Marcos Benassi

    Fayda, prezada, sem querer tirar o foco (eita, RuyCastro!) dá figura feminina, as páginas eixcrotas e as plataformas omissas lucram com a barbárie, de modo geral. No que tange às mulheres, barbarizam com o apoio legislativo: pois não aprovaram uma "regulação de proteção" às mulheres, mas que exclui as barbaridades cometidas em igrejas e templos? Foi notícia aqui na folha, numa coluna do Thiago Amparo. É um saco, um desrespeito, que segue em linha com a propaganda, que só constrói idealizações.

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  20. Carlos Moura

    Dica. Vá nas suas redes sociais e procure na aba de configurações a opção "apagar conta". A única forma de uso saudável dos produtos Meta é não usar.

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  21. Daniel Gomes Pereira

    Se observar bem, desde que começaram as redes sociais, os principais programadores da época já previam, um terra sem ou ordem.

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  22. Fabrício Schweitzer

    Não quer legislar, tampouco permite outro poder assim fazê-lo.

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