Ross Douthat > Harvard sacrificou sua reitora porque não conseguiria salvá-la Voltar
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Um aspecto relevante deste episódio de guerra cultural é que ele envolveu dois lobbies centrais nos EUA hoje, o do politicamente correto (PC) e o pró-Israel. Possivelmente, se a ex-reitora de Harvard, pelo lado do PC, tivesse afrontado outro adversário, não teria sido derrotada. Neste caso, não foram tanto os conservadores americanos que venceram, foi o lobbie sionista.
Os artigos do Douthat envolvem visão apurada e escrita elegante. É sempre um prazer lê-lo.
Harvard é um exemplo claro de como a extrema direita alavanca suas propostas, através das redes sociais e seus influenciadores, principalmente. O perigo do retorno à época em que, somente jovens brancos, ricos, e de ascendência anglicana, tenham acento nas melhores escolas do paÃs está de volta, e como consequência, aos melhores postos de trabalho. No Brasil, esta direita radical não possui tanta força, mas este fato serve de alerta.
Alerta oportuno, pertinente e, sobretudo, necessário. Aà estão os influencers e sua corte de idioters em busca de inteligências a serem atacadas e destruÃdas.
O prestÃgio dessas universidades depende de sua independência. Como disse o colunista, Harvard é riquÃssima e não depende do governo, seja dos direitistas ou esquerdistas. É um dos benefÃcios do mercado livre.
O mercado não é tão livre assim. Harvard e outras universidades de elite dependem de doações e doadores podem ser pressionados das mais diversas formas. Não é um risco iminente, mas existe e precisa ser levado em conta, especialmente pelo componente religioso embutido nas pressões.
O ponto principal nessa história foi ter envolvido uma crÃtica a esrael. Não se pode criticar o massa cre se for feito por esse paÃs, ou este governo. Qualquer outra pauta de direita não teria a mesma repercussão. O grosso do financiamento da universidade vem de setores ju da icos. Escola privada não tem compromisso com a democracia, não podemos deixar de ter isso em mente.
É uma falsa generalização. Escolas privadas podem ter compromisso com a democracia, sim, e basta recorrer à História para lembrar que, na falta de democracia, escolas públicas e privadas serão o primeiro alvo dos donos do poder. Lembre-se de 1964, a primeira leva de cassados e caçados incluÃa principalmente professores universitários e escritores ligados à s universidades.
Pelo que entendi, sem muito blá, blá, blá, a reitora fez comentários racistas. O resto são firulas e conversa fiada.
Senhor Humberto. Acho que o senhor não leu ou não compreendeu este episódio envolvendo a reitora daquela universidade. Ela fez comentários racistas no inÃcio do conflito, portanto é disto que se trata. E não seja arrogante, porque tenho o direito de escrever o que penso, muito embora na falha eu esteja passando por censura prévia sem nunca ter merecido isso.
Marisa. Sou professor aposentado de uma universidade pública, e afirmo: você não entendeu nada sobre o contexto que envolve este episódio em Harvard. Seu nome já é conhecido nestes espaços de comentários, faz parte desta turba alienada das redes sociais.
Quem Rafa, vc?
Acho que não sabe o significado de racista.
O articulista acerta ao concluir que a autoafirmação progressista dentro das universidades , provocou reações da extrema direita . E isso não é bom pra ninguém , para os progressistas e conservadores . A extrema direita não tem comprometimento com nada , só com seus interesses.
O texto fala da universidade americana, mas se aplica fácil as instituições públicas brasileiras e a relação de dependencia e desprezo que sente pela classe A.
Claudine Gay fez artigo em que disse que foi retirada da reitoria por ser negra. Levando em consideração que o grande motivo para ser designada reitora foi por ser negra, é o mesmo critério...
Esta senhora é lacradora da sinistra.
Maria, é o contrário. O critério de indicação foi racista (ação afirmativa) e o critério de demissão também foi racista (sionista). Pra que eu tomasse partido nessa história teria que negar mais de metade dos meus genes (tenho ascendência indÃgena e de novos cristãos). Mas o que eu mais achei engraçado do seu comentário foi me pedir uma carteirada... Uau!
Comentário racista. Com que qualificação acadêmica o autor do texto nega mérito da reitora? Em qual Universidade o senhor leciona? Qual seu doutorado? Se não é do meio acadêmico, o que o autoriza a desqualificar uma escolhida para ser reitora da Universidade de maior prestÃgio, pelo fato de ser negra? Ponha-se no seu lugar !
Exato. Fui questionado por um amigo porque teria dado um parecer contrário a uma demanda irregular sua, tendo em vista sua amizade. Respondi que pelo mesmo motivo que daria um parecer favorável a uma demanda regular sua se fosse meu inimigo. O mesmo julgamento pessoal ao por pode basear o motivo para depor.
Quanto a nós pardos, que não temos 'lugar de fala' nessa história, ficamos descrevendo a paisagem: - "Maior xabú em Harvard, né?" - "É, tão dizendo que ela plagiou..." - "É possÃvel, não foi por ser cientista que a colocaram lá, a cor da pele contou muito..." - "É... Pode ser."
O White pride resolveu mostrar a bandeira num paÃs extremamente complicado.
A Folha insiste em divulgar artigos que nso tratam do âmago da questão em jogo neste triste episódio de racismo. Chamar a reitora de plagiadora é repetir uma mentira , negada pelos próprios autores que não teriam sido citados e por comitê de Harvard. A Folha está reproduxinfo a visão de supremacistas republicanos, ao invés de apresentar ao leitor brasileiro a armação conduzida pelo conluio entre suprenacustas e sionistas, amplamente divulgada pela mÃdia estrangeira
Comentário baseado em ideologia e lacrador. Fora da realidade.
DifÃcil entender porque a FSP, dentre tantas colunas de autores de direita disponÃveis, escolhe exatamente os mais insensatos para publicar. Se não for caça-clique da extrema direita supremacista branca brasileira, não há explicação.
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