Poder > Juíza busca romper imagem de arrogância no Judiciário nas redes Voltar
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O ambiente adequado para o juiz se comunicar com a sociedade não é a rede social, mas o processo. A forma adequada de comunicação do juiz não é o "post", mas a fundamentação consistente, racional e exauriente da decisão judicial.
Ela pode começar demonstrando à sociedade que o salário altÃssimo, com trabalho de 5 horas por dia e trabalho muitas vezes feito por assessores (cuja qualidade técnica cada vez mais cai), é compatÃvel em produção ao que a sociedade necessita.
Essa turma só é boa para receber acima do teto, fazer o propio holerite burlando as decisões do ajuste fiscal, e alisar o Descondenado e seus petralhas.
Advogo há mais de vinte anos e nunca vi um juiz filho de juiz, sobrinho ou neto de desembargador ou que tenha saÃdo da zelite (rs); só vi juiz sedizente filho de pedreiro, de professor e até mesmo de carroceiro. Provavelmente aqui em São Paulo os concursos devem exigir que os candidatos venham de famÃlias pobres...
Os advogados querem um juiz que os respeite e cumpra a lei. As partes querem um processo célere e julgado com imparcialidade e que seja devidamente analisado pelo juiz. A sociedade quer um judiciário sem privilégios, sem salários nababescos ou regalias inaceitáveis. A juÃza da reportagem faz parte do sistema, ainda que tente ser diferente, e não vejo problema nisso, o judiciário precisa melhorar em muitos aspectos. Mas que é preciso ter mais juÃzes como ela, disso não tenho dúvidas.
De fato muitos juÃzes são arrogantes e autoritários. Na Justiça do Trabalho este Ãndice chega a 99%. Aproveito ara perguntar, porque um processo de revisional bancário demora 13 ans para receber a sentença de 1o Grau. A juÃza tem tempo para administrar suas redes, com tantos seguidores?
Esclarecendo meu comentário. Quando digo que precisamos de mais juÃzes iguais a ela, me refiro ao lado humano, acessÃvel e sem a arrogância costumeira de muitos deles. Mas não vejo com bons olhos o uso excessivo das redes sociais. Uma rede privada não vejo problemas. Mas juiz e popularidade não combinam. Eles tem muito serviço e responsabilidade e rede social toma tempo, o que é precioso falando em judiciário. No mais fica meu elogio à simplicidade e disposição desta juÃza.
Com essa desigualdade social, com ricos e poderosos sempre mais valorizados e mais ricos e pobres e classe média a cada dia mais pobres e miseráveis, tá difÃcil acreditar em conversa de rede social.
Que tal eliminar a toga e vestir-se como gente comum/? Pior que essa toga com esses badulaques laterais, só as perucas dis tribunais britânicos.
Que tal eliminar a toga e vestir-se como gente comum/? Pior que essatiga com esses badulaques laterais, só as perucas dis tribunais britânicos.
Acho que a iniciativa tem valor, porém todos sabemos, o desempenho da justiça brasileira é causa de sofrimento para muitos cidadãos. Ver processos simples se arrastarem por anos, e ver que juÃzes (bem remunerados, não é?) têm direito a 2 meses de férias todo ano, não ajuda em nada a imagem da instituição.
Abstenho-me em focar a magistrada. Penso que servidor público não deveria ter mÃdia social. Pode escrever alguma coisa e atingir o Serviço Público. Sou bloqueada por um juiz no X, porque em dezoito ele se manifestou politicamente e eu disse: servidor público deve se abster de comentar polÃtica. O polÃtico é transitório, ele é permanente.
Em casa, sempre tem tempo. No escritório, meio difÃcil. Muito trabalho!
Só se ele tiver muito tempo sobrando
Fui até com boa vontade ler a posição da entrevistada. Aà ela coloca o caso da juiza ser vista de biquini ou de toga como um ponto da discussão. Acabou minha boa vontade. É a posição tÃpica da juÃza que está realmente distante do que o povo percebe. Alguém que tem um processo parado 7 anos, como citado abaixo vai lá se importar com o biquini da meritÃssima? Tenha dó 'incelência', menos superfÃcie, mais substância na discussão se quer mudar alguma coisa na imagem do judiciário.
É doutora, melhor a senhora assistir algumas audiências de seus colegas da justiça do trabalho
Servidor público, efetivo ou vitalÃcio, deveria se abster de mÃdia social.
Permita-me discordar, senhor. Realmente isso deveria ser irrelevante, se não estivéssemos falando de um paÃs machista como o Brasil, onde o assédio contra mulheres ocorre em todas as esferas e instâncias. O senhor tem alguma dúvida? Quiçá isso mude com a geração de meus netos, e as juÃzas possam usar seus biquÃnis sem receio de repercussão em audiências.
Fui até com boa vontade ler a posição da entrevistada. Aà ela coloca o caso da juiza ser vista de biquini ou de toga como um ponto relevante da discussão. Acabou minha boa vontade. Ela está pegando justamente pelo ponto que tem menos importância a meu ver. É a posição tÃpica da juÃza que n
Pelo que entendi, não foi ela quem falou isso, mas foi um conselho que recebeu de outras pessoas na época em que trabalhou em cidade litorânea.
A arrogância não me afeta, já os penduricalhos do judiciário muito.
Os dois afetam demais a nossa vida.
Tenho um processo simples, parado numa vara em Petrópolis há uns 7 anos. Solicitamos uma audiência especial para finalizá-lo, pois de outra forma o processo não andava. O Juiz apareceu de calça de veludo, camisa de seda, cachecol de caxemira, e sapato mocassim com uma grande fivela. Estava em casa! Quase ofereci uma pantufa. Conduziu a questão sem qualquer diligência. Resultado: mais 7 anos! E assim os magistrados vão: "sem" arrogância.
Sem dúvida, há muita desinformação. Mas há muita compreensão, mesmo dos mais leigos, sobre os abusos quanto aos altos salários e penduricalhos, ao conservadorismo e à falta de representatividade, por exemplo. Que o projeto da juÃza tenha todo êxito.
Concordo, mas os penduricalhos e o abjeto corporativismo são difÃceis de engolir.
Quer acabar com a imagem de arrogância? Que tal começar por denunciar, e abrir mão, dos n +1 privilégios dos magistrados?
É mais fácil o Bolsonaro ser canonizado pelo Vaticano do que os juÃzes brasileiros perderem a arrogância.
"Não importa nem a cultura nem a inteligência do juiz, mas se existirem essas virtudes serão benvindas. O que realmente importa na figura do juiz, na sua formação de homem, de operador do Direito, de modelo, é a sua imparcialidade." Piero Calamandrei
Ainda acredito que a melhor firma de juiz da ativa se manifestar é nos autos. Quer falar para todo mundo, pede o boné e vai para casa, ai pode falar a vontade
Parte do judiciário contribui para essa imagem de arrogância, deve aquela desembargadora que reclamava que ganhava pouco para manter o padrão de vida, comprar joias, roupas de marcas de grife e outras frivolidades com salário de dezenas de milhares de reais, as vezes até acima do teto dos ministros do Supremo, teto nunca respeitado. CompreensÃvel, afinal essa parte vem da elite da sociedade e nunca pisou numa comunidade ou andou de transporte público, é a militante da elite, compreensÃvel.
Mais provável um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um juiz abrir mão dos seus privilégios e de sua arrogância.
E tem a juÃza aposentada do TJ-RJ que recebeu em novembro um milhão de reais por "reparação de férias não goz@adas". Eles podem mudar a retórica, mas se as mordomias não acabarem não adianta nada.
A imagem negativa do judiciário não vem da falta de informação. Vem do excesso de corporativismo, da realização de que juÃzes são imunes e impunes - seu maior castigo é a aposentadoria compulsória, ou seja, ficarem casa ganhando sem trabalhar, da quantidade de penduricalhos que fazem juÃzes ganhar muito acima do teto constitucional, da forma indigna como o tribunal trata seus servidores, já que todas as verbas vão para as benesses dos juÃzes e desembargadores. É daÃ, excelência, que vem a imagem
A evidente parcialidade e militância de muitos magistrados é desinformação? O pior cego é aquele que não quer enxergar
Uma andorinha só não faz verão!
A senhora deve fazer parte dos 10% que se envergonha dos penduricalhos e da magistocracia. Falta convencer os outros 90% da casta de que eles deveriam seguir o postulado constitucional de que todos são iguais.
A imagem de arrogância será desfeita quando deixarem de ser beneficiados por acréscimos em seus vencimentos e privilégios injustificáveis pelo interesse público.
Com todo o respeito à nobre juÃza alvo da reportagem, afirmo categoricamente que ela é uma voz isolada que clama no deserto. A maioria dos juÃzes é, sim, sob.erba. Quando o juiz é muito bom e conhece bem o Direito e seu ofÃcio, é facÃlimo tratar com ele. Mas quando se trata de um(a) despreparado(a), ele ergue uma espécie de redoma em torno de si mesmo, para que não se revele seu âmago ig.norante e incul.to. A realidade é essa e, infelizmente, não está melhorando, não.
Disse tudo. A I. Magistrada é ilha isolada nesse mar de privilégios e absurdos que rodeiam a sua classe.
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