Muniz Sodre > Ninguém aqui é mestiço Voltar
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Haja complicação, e com simples jogos de palavras. O autor tem razão no ponto em que se explica, como o tema possibilita.
Não somos mestiços, somos fenotipicamente diversos... Êta, São George Orwell nos acuda! Orwell, há setenta anos, já nos alertava: a manipulação ideológica começa pela escolha das palavras. Será que o professor caiu nessa arapuca?
David, pois foi exatamente essa arapuca que o professor Muniz denunciou em seu texto. Releia, por favor.
Somos todos mestiços. Fenotipicamente diversos, essa é boa para o José Simão. Ele é o autor do termo Tucanês com o qual como bom humorista rotulava expressões desse tipo. Em tempo. Para sua informação união de asiáticos resulta em cidadãos amarelos.
Um dos melhores artigos do Sodré. Realmente o conceito de mestiço não aparece quando os grupos são equivalentes em poder. Mas é tÃpico nas Américas, onde o europeu tinha hegemonia tecnológica sobre americanos e africanos. O que temos é uma hierarquia, onde descendentes dos últimos estão na base da pirâmide.
Excelente observação!
Mais um texto poderoso para iluminar a nossa visão sobre a formação social, econômica e polÃtica do Brasil. Parabéns professor Muniz Sodré. Ler seus textos é uma salvação. Muito obrigado!!!!
A ONU já divulgou mais de uma vez , somos o paÃs com o maior número de mestiços do mundo e nada como um bom exame de DNA para mostrar que esta realidade é explÃcita e notória .
Concordo plenamente. Raça quem tem é cachorro e côr não é critério para separar as raças, existem dogues alemães ointados, malhados, negros, azuis e dourados. Todos da mesma raça
Toda essa profusão de divisão de cores e raças tem qual finalidade objetiva ?
O termo raça para ser humano está dicionarizado e categorizado e até mesmo incutido em nossa legislação. Esse termo deveria ser banido, pois as ciencias apontam não haver raças humana, mas antes uma, o Homo Sapiens Sapiens. O termo para humanos criado pelo europeus a 500anos a fim de que se justificassem perante o cristianismo, perante o escravagismo que impuseram aos indÃgenas e posteriormente aos Africanos. eis ai um termo que devemos mudar e combater e ajudará a compreensão de que somos Unos.
Aquela coisa cansativa de sempre. Intelectualismo identitário falando palavras rebuscadas e conceitos discutÃveis que só servem ao mesmo propósito: disfarçadamente chegar ao poder.
Não pedi sua opinião para nada.
Não chegou lá, né? Acontece.
"Como a maioria do povo brasileiro, trago nas veias o sangue do açoitado e do açoitador [...]", Chico Buarque de Holanda (Prêmio Camões, 2023).
De fato, "mestiço" abranda a desigualdade, o desequilÃbrio, a violência. "Pardo" dá conta do predomÃnio dos fenótipos da Ãfrica Negra e América IndÃgena pelo DNA mitocondrial da mãe (concubina ou violentada). As categorias do Censo servem para a formulação de polÃticas públicas de reparação e equidade-inclusão-diversidade.
O colunista observa que "para dar credibilidade à mestiçagem, é preciso primeiro acreditar em raça, depois na realidade humana da mistura". Pois é isso mesmo: o IBGE parte da crença na raça para dar ao entrevistado essas opções no quesito raça/etnia: você se considera 1) branco; 2) preto; 3) pardo; 4) amarelo; 5) indÃgena. Essas cinco opções já são insuficientes, porque "pardo" pode ser qualquer um que tenha uma gota de sangue não-branco.
O pardo seria a mistura do preto com o branco ou do indÃgena com branco ou preto. No fim, delimitar "raças" é algo bem complexo, se possÃvel for.
Justa que Latiu sêo Muniz, inutilmente, "quando crescer quero ser que nem o senhor" mas não serei tão saudável, tão preto ou tão hábil marcialmente. Escrever assim, então, nunquinha. Caindo na real, agradeço pelo dolicocéfalo, que esquecerei rapidamente. Na primeira batida de zóio, achei que era esculhambol, "doidocéfalo", e já completei eminha cabeça podre: "mestiço de BÃpede com Bozolóide". Coisa minha, que o senhor, nessa elegância infinda, nunca expeliria. Pra isso, basto eu mesmo... Hahaha!
Não importa como as pessoas vêm os mestiços mas sim aquilo que objetivamente ocorre com os genes. Um mestiço de japonês com chinês não é japonês nem chinês mas uma mistura dos dois. Todavia, como os dois grupos étnicos são muito semelhantes, o mestiço continua dentro do grupo dos leste-asiáticos(China, Coreias e Japão). Já uma mistura entre europeu e negro subsaariano produz um mestiço bem diferente das raças originais, ainda que com um predomÃnio das caracterÃsticas fenotÃpicas do negro.
Opa, grato da paciência!
Existem genes dominantes e recessivos, Marcos. Mulatos costumam ter cabelos crespos pela dominância do gene para crespos em relação ao gene para lisos. A imprevisibilidade ocorre mais adiante, quando mulatos cruzam com brancos. Pode sair ate olho azul.
Paulo, prezado, salvo engano, o "predomÃnio das caracterÃsticas fenotÃpicas do negro" é uma questão de sorte: volta e meia, filhos de branco e preto dão em branquelos - exceção, mas acontece. Agora, explica lá na Ãfrica que "não importa como as pessoas vêem os mestiços": o filho de tutsi com hutu, bobeou vai levar paw das duas etnias, coitado. Aliás, nem sei como é que mamãe e papai não foram exterminados. "Sorte grande da China", como diria Vovó.
... quais as vozes internas do colunista que o abominou nesta semana, pessoal???...aposto que foram vozes de seus ancestrais e de operadores conteporâneos ou do Gabon, ou de alguma parte insurrecionista da Africa Central( aqueles, pessoal, com foice de Cabo curto, aqueles, pessoal, aqueles mesmos!!!... A TV Globo enviou comitiva de incautos assoberbados AID para a Africa!... Só trouxersm as vozes ancestrais dos que vendiam escravos por lá!!!....
A miscigenação já é uma grande aberração(Surgiu de estrupos de negras e Ãndias) paÃs multirracial onde ás raças vivem em harmonia "ficção" ,a realidade é uma tentativa da preservação da submissão/subalternização /subserviência .(Ultra direita )
Que bela mentira.
Em matéria publicada na folha há um mes e noutra de setembro2020vimos que o brasileiro é altamente miscigenado. temos cerca de34%de Dna mitocondrial (materno de gerações) indigena, o que faz muito sentido eis que os primeiros portugueses não vieram com famÃlias, as1ªs cidades eram de caboclos falando portugues e tupi. Sec depois começaram a chegar os africanos e cerca de36%do DNA mitocondrial e africano e 75%do DNA paterno é de homem branco. somente no séc. XIX vieram as grandes migrações europa
A categorização como “mestiço” pode ser apenas uma faceta desagregadora do pertencimento polÃtico-existencial, uma técnica de biopoder, pior, de necropoder. Dividir pode ser uma forma eficaz de enfraquecer, principalmente diante de evidências de predomÃnio de caracterÃsticas e idiossincrasias que destoam daquelas dos que historicamente detinham a hegemonia e o controle do poder polÃtico-econômico.
Enir, meu caro, e o que acontece comigo, que desfruto da estampa do invasor - aliás, de tudo quanto é conquistador: cartorialmente, tuga, espanhol e carcamano. Mesmo com tal privilégio fenotÃpico, desagreguei pacaramba meu "pertencimento polÃtico-existencial": larguei academia, larguei corporação, tento a vida como rufião de casinha no Airbnb e, no momento, tô animado com agricultura orgânica nas periferias. Pô, cada dia tô mais distante do poder polÃtico-econômico! Do último, então... Hahahah!
Hein???
Embora a própria ideia de raça seja cientificamente refutada, ela ainda está presente em muitas mentes. A discriminação com base na origem ou na cor da pele, portanto, ainda faz parte da vida quotidiana de muitas pessoas e estruturas institucionais em todo o mundo. De fato, a ideia de raça simplesmente não é real. Não é real nem no sentido biológico, mas estruturou a sociedade global durante os últimos 500, 600 anos.
Raça eh um conceito necessário aos identitários para poderem formar subgrupos autodeclarados oprimidos. Não importa para eles se tem algum respaldo na ciência ou não.
Continuando, ninguém diria que um chihuahua é uma subspécie de dogue alemão, com todas suas diferenças fenotipicas e quase impossibilidade de cruzamento espontâneo entre os dois.
Paulo César, a Wikipédia não é referência cientÃfica e leva a conclusões superficiais. A taxonomia de uma sp é mais complexa que apenas levar em conta umas poucas diferenças fenotÃpicas superficiais por isso não existem taxonomicamente o sapiens europeus, africanus, americanus ou australianus. Ou mulher sapiens. Para caracterizar uma sp se devem considerar as evidências fóssil, morfológica, paleontológica, de distinção genética e caracterÃsticas ecológicas e comportamentais em conjunto.
Saber se raças existem ou não eh muito mais simples,Marcos. Basta ler a definição de subespecie da zoologia, pegar um mapa mundi e ver que tipo de gente habitava cada território em 1492. Se uma população for fenotipicamente distinta e habitar um território definido, constitui raça ou subespecie.
Aos colegas Paulo César e Jorge, com a licença do Zé Eduardo: Paulo, "a quem tenha olhos" de máquina de sequenciamento genético, e miolos pra entender o que significa aquele mundaréu de informação, né? Ô Jorge, historicamente, Campinas pode mêmo ser tudo isso, mas... na prática atual, Sodeu: povinho encardidoe vida cultural bem maiomêno (a Londrina Bozolóide é muito mais viva do que nós). Aliás, fomos escolhidos pelo Bozinho pra sua ultima Conferência Direitofrênica. Que glória! Hahahah!
Mais uma coisa, Jose. Reconhecer a existência de subespécies ou raças não implica necessariamente discriminação racial. Esta só ocorre quando pessoas são tratadas de forma diferente conforme a raça. P.S Veja o conceito de "subespecies" na wikipedia em inglês e imagine que tipo de humano habitava cada parte do planeta em 1492, antes das grandes navegações.
Errado, Jose. Raças são subespécies(populações fenotipicamente distintas, associadas a uma área geográfica definida e que podem cruzar entre si e gerar descendentes férteis). Sempre se soube que raças existiam mas, nas últimas décadas, o conceito virou tabu, embora seja evidente para qualquer um que tenha olhos. Fácil diferenciar aborigene australiano de europeu(populações fenotipica e geograficamente distintas).
JEMC esta, equivocado ou tendencioso, já dizia o genial mulato carioca Lima Barreto nasceu 13/5/ 1881,faleceu 1/11/ 1922 RJ "Que contra fatos e fotos não há argumentos" em sua passagem por Campinas a Princesa do Oeste foi saudado pelos gigantes afros brasileiros de Campinas o Berço da Abolição e da República do Brasil a capital da cultura do paÃs, de milhões de indÃgenas, escravos negros, subjugados maleficamente por brancos gerando destes a raça mestiça. Que pelo IBGE são 60% do Brasil.
Me diz uma coisa, já é o terceiro artigo sobre o mesmo tema em 2 dias na Folha, será que estão pagando mais para escrever isto? Depois que a reitora negra americana foi expulsa de Harvard, por não se opor aos protestos contra genocÃdio em Gaza, pipocam estes tipos de artigos. Daqui a pouco vai ter propaganda da Ku Klux Klan pra alimentar bolsonaristas.
Entendeste errado Francisco, deve ser devido a questões próprias.
Pelo que entendi, ao que ela não se opôs foi à ideia de genocÃdio de jdws, a qual “dependia do contexto” segundo ela.
O colunista é atraÃdo pelo ideal de pureza, quem nem um ditador alemão da década de 30 do século passado. Mas nós brasileiro descobrimos que a miscigenação é a nossa força, não a nossa fraqueza.
10% se identificou como preto, uma subcategoria de negro, que também inclui pardo.
Colunista forçou a barra. Muito preconceito no texto.
... Parte03 de meu ensaio:... Este glossário 'mágico' que ele usou para sustentar este 'Mestiço' deve ser peculiar, e só existe dentro deste texto e só por Hoje, é claro!... Se seus parceiros passa-pano aparecerem talvez convirja mais lentamente ao solo, a queda é certa, suavemente ou abruptamente!...A 'Dama da Noite', Dame Historiographine deu um toco no autor e dissolveu seu glossário com apenas uma olhadela!!!..
...parte02 de meu ensaio:... Tem-se que ficar de olhos bem abertos com Estes Anhangueras-Identitários-AID, irmãs e irmãos!... Abram o Terceiro-Olho e verão o invisÃvel!... Estes AID querem nos capturar, nós os descendentes de todos, e nos empurrar para suas gaiolas e depois nos revender no mercado de escravos!os AID pró-fake-AFRO, eles amam é ter ouro e escravos!!!
Eu sou moreno, mulato, mestiço, baiano. E pronto.
...é isto aÃ, Antônio!!!.. vamos larga de mão destes abestados!!!. Vamu tumá umas cachaças e ouvir algumas de nossas cançöes sagradas, prosear um pouco, bailar com estas moiçolas, se eu tiver sorte, eu darei uns beijos naquela gostosona lá!!!...deus me Livre destes abestados!!!...
... isto é o que se tem escrever com ressaca e larica aguda!saiu um texto mestiço covarde!os descendentes de várias origens pode ser tudo menos mestiço, se tiver origem afro tem quer ser negro!!!... Estes identitários amam ter ouro em suas caixas e escravos em suas gaiolas e nem é importante a origem e descendência! Anhangueras-identitários-AI e suas canções desagradáveis com seus figurinos afro-frake, e com suas foices de Cabo curto invisÃveis!Os AI irão recapturar e revender os afro-fake!!!
Pergunta: Jesus, o Filho de Deus, certo dia fez sua mala e viajou para este nosso mundo abdicando de toda a sua glória e reino para salvá-lo. Trazer bom senso ao Humano, que devido a entrada do pecado neste mundo ficou insensato. Por ser pecador nato ainda que bom religioso tem a morte por salário. O cristianismo fracassou?
... deletaram meu ensaio em que eu havia colocado algumas faÃscas do entrechoques de espadas. Neste ensaio lúcido que denunciava abusos recorrentes de turma de crentes-arautos!!! Quem que aguenta esta choradeira de crente em pregação e em tom ameaçador? Nem é um Fado Sagrado para esta choradeira!!!...
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não precisava complicar! No Vrasil atual Pardos são is que não se recinhecem como brancos iu negros! Só isso!
"Japonês branco asiático" é forçar a barra. Contradiz o próprio colorismo evocado pelo autor.
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