Me lembro de quando o Inominável destituiu presidente e diretoria do IPHAN por causa da paralisação de obras em terreno do véio da Havan, gritando com sua peculiar desgentileza que "ninguém para obra de amigo meu por causa de cocô de índio"...que tempos foram aqueles...E, se não bastasse, colocou uma "amiga" do bananinha para ser a presidente. Para ele, qualquer um que estivesse disposto a não fazer nada em seu nome poderia ficar no cargo.

Parece mais aconselhável procurar outra área para a construção do empreendimento. Provavelmente face as cláusulas contratuais da empresa e o empreendedor, torna-se necessária a finalização e a catalogação dos achados históricos a serem entregues para uma instituição indicada pelo Iphan.

A construtora desembolsa 1 milhão para um centro de acolhimento dos materiais históricos ? Paralisem tudo e façam o minha casa minha vida em outro lugar ! A história do Brasil vale mais; não estamos carente de terras e espaços para construir casas populares . Quanta corrupção deve estar rolando por aí $$$

Assim como nossos cemitérios ocupam um espaço relativamente pequeno, em relação ao resto da cidade. Um sambaqui ocupa apenas o espaço de um monte. Se nada mais for encontrado, a obra será viável no espaço ao lado.

O engraçado é que, daqui a 5 mil anos, do condomínio não sobrará nada, mas ainda será possível encontrar vestígios daquelas culturas antigas...

Isso é muito legal. Parabéns a todos envolvidos. que façam a exploração de forma plena antes de eventual volta a construção.

O local deveria ser convertido em museu, parque e a área preservada para estudo, pesquisa, respeito aos povos originários e local de interpretação do nosso passado. Nada menos que isso.

É permitido realmente construir sobre zonas arqueológicas? Me parece pouco provável a possibilidade. O Norte do país é o berço da civilização das Américas e todo este material nos levaria a melhor compreender não apenas nossas origens como também a do homem americano. Um absurdo.

Lula deveria por a familia dele pra morar sobre um cemitério antigo, não o povo.

A participação da iniciativa privada é obrigatória, inclusive por conta dos lucros que aufere com a construção dos condomínios.