Lygia Maria > Parabéns às drogas Voltar
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Com relação as drogas, grande problema da humanidade atual é o álcool. Maconha tudo bem.
O cara tem o equivalente a 100 baseados de maconha e não é considerado traficante. Aà não tem jeito mesmo né!?
Boa tarde Lygia. Concordo plenamente que a guerra contra as drogas está perdida, pois ao me lembrar das batalhas travadas na época da minha juventude - Rio de Janeiro, anos 60/70 - vejo que tudo continua igual. É impossÃvel mudar o hábito, o comportamento humano sem que haja uma mudança real no forma de pensar e analisar o que é o mundo, o que é o ser humano. Há e haverá progresso cientÃfico, mas não um aperfeiçoamento da humanidade. O artigo de hoje do Pondé nos mostra isso de forma nÃtida.
É bom ler um texto que assume que fomos derrotados nessa questão!
Ela fala *verdades*? Como funciona isso, algum ser divino iluminou a colunista, ela habita o mundo perfeito das ideias platônico? Nós dê a receita de como conseguir essa façanha de alcançar a verdade pura sobre temas sociais altamente ambÃguos sem nos valermos de algum viés.
Ela fala que nunca se gastou tanto pra combater o tráfico de drogas e encarcerar pessoas, no entanto as drogas nunca estiveram tão disponÃveis e acessÃveis quanto agora. Qual desses fatos é mentiroso?
A guerra não só das drogas, mas também a da violência, que muitas vezes é em razão das drogas, já está perdida há muito realmente. Não entendo como o mercado da droga sofre pseudos ou verdadeiras grandes perdas e não quebra; vejo muitos filmes onde as pessoas usam frequentemente o pó cheirado por uma cédula, pra mim uma apologia; será que existem mais mistérios nesse mercado do que entre o céu e aterra?
Realmente, não há como vencer as drogas com repressão. Isso é histórico. Melhor liberar e confiar que as limitações sociais possam dar certo controle aos excessos e danos. Como já acontece com o álcool. A liberação também poderia reforçar o caixa dos Governos e deixar de financiar o crime.
Sem contar que a repressão só ajudou a espalhar o crime organizado pelo paÃs inteiro.
Sem solução para o "problema das drogas" está em curso agora o problema dos jogos, bets e cassinos on line facilitados pelo pagamento via pix e com maior penetração em jovens e até crianças.
Vale buscar no Wikileaks o Tráfico de drogas pela CIA, para entender por que realmente fracassa.
Os interesses econômicos escusos que a cadeia das drogas tem são o grande empecilho. Há todo um sistema judicial que se beneficia dela, desde administradores das cadeias, advogados, defensores e juÃzes vivem em função dela. A grana alta que detém? O tráfico é somente a ponta do iceberg.
Curioso observar a colunista atacando um ponto caro ao espectro polÃtico a que ela pertence. Diferentemente do que faz quando fala de algo caro à esquerda, aqui tudo acontece em um limbo polÃtico. É o fogo amigo, a "dica de brother", bonito de ver a tal da máscara social assim em registros oficiais.
Ela fala verdades. E vc identifica espectro polÃtico nela quando fala verdades que desagradam vc.
Com exceção dos hemÃnios que acham que o uso de entorpecentes é uma coisa de direita ou esquerda, qualquer pessoa sabe que essa guerra alimenta a indústria da "segurança" com venda de armas, emprego de pessoas e tecnologia para se combater o que se sabe que nunca vencerá. Liberem tudo e cobrem impostos. Cada um faça o que quiser da sua vida.
Ganha o álcool! Por ser a única droga liberada e socialmente cobrada. Quem não bebe se sente excluÃdo. O álcool destrói corpo e mente, mas não é responsabilizado por nada "é tudo legal". Viva a idiotice social.
Wilson é dourado de m ou de c c
Graças as drogas e a esquerda.
Ou a i mb ec is como vc...
A "guerra às drogas" estava perdida no dia em que começou. A chamada Lei Seca dos EUA já mostrara como seria e só não viu quem não quis ver ou quem tinha interesse, financeiro normalmente, em que ela acontecesse.
Assino embaixo.
Acho que as bebidas alcoólicas deveriam ter a propaganda restrita. Essa é de longe a principal droga. Programas de enólogos sobre vinhos e turismo a vinÃcolas não deveriam ser permitidos. Ou, por isonomia, o mesmo deveria ser permitido em relação à maconha.
A repressão à s drogas, liderada pelos USA, sempre alinhada à s religiões pecaminosas, é de fato ineficaz e, pelo andar da carruagem, assim continuará por muitos anos. F. Goulart cunhou: "a arte existe porque só a vida não basta". Me atrevo a completar: sem drogas, lÃcitas ou ilÃcitas, a arte torna-se manca.
A droga é tão antiga quanto a humanidade, já nas 1ªs civilizações foram vistas inclusive com a fabricação do álcool, droga potentÃssima e que mais mata no mundo com acidente de trabalho, domésticos, transito, a maior parte dos homicÃdios a pessoas está sob essa influência e por ai vai. Enquanto ficarmos exaltando o uso de drogas com propagandas diuturnas há um estÃmulo da sociedade. o cigarro sem propaganda caiu de28,5%da pop. para menos de8. Chega de propagandas a droga.
O duro é que o presidente do Senado, de birra porque o Supremo está fazendo o que os senadores não fazem, resolveu fazer uma lei endurecendo a guerra à s drogas. Fico pensando, em 50 anos não deu certo, mas agora é diferente, pois a nova polÃtica virá com a autoridade moral do menino mimado, e agora vai... dar errado de novo! PaÃs sem cultura dá nisto. Repete o mesmo erro. De novo. De novo.
Discriminalização para todas elas, sem exceção, com a regra: Imposto sobre as drogas deve ser usado exclusivamente para combater o malefÃcios causados por ela. Não vale colocar em qualquer outra coisa. Por exemplo, quando dizem que vão colocar em educação, parece bom, mas na verdade o imposto substitui o orçamento em educação e o substituÃdo vai para o orçamento geral. Ou seja, o governo acaba gostando do consumo de drogas (veja cigarros) para aumentar suas receitas.
sim, bem lembrado, para isso em vez de imposto uma contribuição, tipo o PIS e a COFINS, que são especificos
Constatação pertinente. Contudo, embora não obrigada a isto, ousaria a colunista dar o passo seguinte e defender a única alternativa inteligente, a descriminalização responsável? De resto, não há solução para qualquer problema humano que não passe pelo desenvolvimento da consciência fomentado pela educação...
Não existe guerra só enxuga gelo. Quem planta, refina e mistura a coc aÃna consumida no Brasil com esse estrago social, violência, cracola ndia etc.?... A BolÃvia. O Brasil tem que falar duro com a BolÃvia: Se vocês não combaterem o plantio não tem relação comercial, a balança é desigual. Porém tem fotos do L com o Morales com colar de folhas de coc a, a BolÃvia fará parte do Mercosul, etc.. guerra Seria lançar desfolhante em plantação de cannabis
Seu comentário é pertinente. O q vc esquece é q não interessa à ninguém combater a produção e o uso. A fabricação, a distribuição e o uso são operados por gente muito rica e muito importante em um mercado informal, desregulado e q não paga impostos. E o próprio combate emprega muita gente, gira muita grana e "sustenta" muita gente no Estado e fora dele.
Não existe gue rra só enxuga gelo. Quem planta, refina e mistura a coca Ãna consumida no Brasil com esse estrago social, violência, craco landia etc.?... A BolÃvia. O Brasil tem que falar duro com a BolÃvia: Se vocês não combaterem o plantio não tem relação comercial, a balança é desigual. Porém tem fotos do L com o Morales com colar de folhas de coc a, a BolÃvia fará parte do Mercosul, etc.. guerra Seria lançar desfolhante em plantação de cannabis
Não precisa ser inteligente, para entender que a guerra as droga é conversa para boi dormi! A única coisa que as guerras as drogas serve, é para alimentar os jornais e tele jornais. Eu suspeito que o combate as drogas ajuda mais os traficantes do que a sociedade! Caso libere as drogas os traficante perde o emprego, uma vez que quem gosta da bagaça, pode comprar em qualquer boteco de esquina...
Além do traficante perder emprego, muita gente que gravita em torno do tema "segurança" também ficaria sem ter o que fazer ou produzir. Daà o interesse em deixar tudo como está.
O brasileiro adora proibir de mentirinha para fingir que está fazendo alguma coisa . Para cada problema há alguma proibição mágica que a tudo resolve.
Extremamente cético a respeito da nossa adesão ao bom senso. Portugal e Uruguai, igualmente latinos, católicos e burocráticos, hoje estão na vanguarda do assunto; nós como outras questões de "costumes", estamos predestinados, mais uma vez, a ficar no final da fila.
Poi Zé, Ligya, pois é. Intriga-me é o tom de derrota: por que deverÃamos impedir o uso de substâncias psicoativas? Uma série delas, entendidas como "úteis" pra aguentar os trancos dessa vidinha que se leva pelaÃ, são legalizadas e dão muitÃssimo dinheiro à indústria - até a birita, em algumas abordagens serÃssimas, é assim entendida. Pra quê proibir? E se forem por prazer? DeverÃamos proibir junk food? Ouvi arju-mentos de que "dá despesas à Saúde": seria mais do que útil proibir o lichxo do Mac.
Que, aliás, tenho prá mim que, embora não estupefaciente, é psicoativo forte. Não dá para acreditar que alguém goste de comer aquilo todos os dias.
Sim, estamos perdendo a luta. Drogas cada vez mais eficientes, seja por melhoria genética, seja por pesquisa quÃmica. Não se vê saÃda, os usuários perderam a noção de valores sociais. Situação tão grave que sequer se diz infelizmente ao caos em que vivem os drogados.
Pessoal aconselho , libera geral , sem restrição , quem quiser se matar que o faça . Usemos os recursos para construir hospitals e melhorar nossas escolas publicas. O Homem sempre buscou substâncias que altere a consciência e continuará fazê-lo. O perigo de alguém drogado sair dirigindo e matar é infinitamente menor do que um bêbado.
Liberar geral não creio seja o caminho, começando por crianças consumidoras de crack, elas não querem se matar.
Sem prejuÃzo ao seuargumento como um todo, prezado Carlos, nem todos "se matam" ao usar as drogas atualmente ilegais, só uma pequena parte (e cujo estado terminal é multifatorial, como é o caso dos craqueiros de rua). Muitos outros matam-se comendo porcarias por escolha, como comentei acima. Outros, *muitos mesmo*, matam-se e a sua prole por só ter dinheiro pra comprar comida ultraprocessada, tipo macarrão, bolacha recheada, refri vvvaagaba, doce ultraçucarado e outros tóxicos afins. É complexo.
Obrigado, Lygia Maria, por esse artigo. Espero que, aos poucos, textos como esse colaborem para desfazer a histeria coletiva que sustenta a polÃtica que criou as enormes estruturas criminosas que temos hoje no Brasil. Nenhuma polÃtica de segurança pública pode dar certo num paÃs que é obrigado a dedicar mais da metade de seus efetivo policial e judiciário e mais da metade de seu sistema carcerário a "combater" o tráfico. Na verdade, apenas perpetuam o tráfico e corrompem o Estado.
Esse, prezado João, é o argumento de maior peso "prático", aquele que resume as considerações pragmáticos acerca da função sócio-polÃtico-econômica das drogas ilegais. Acrescento ao último elo dessa "cadeia" (ela própria): mão de obra sendo cooptada e treinada na cana pras corporações criminosas. É empreendimento: tem controles, contabilidade, logÃstica, "bônus", "seguros" etc. Tudo nadando em sssaacanagem, sangue e hipocrisia.
tão óbvio, tão simples de entender... mas não é só o fanatismo religioso e a obtusidade conservadora que mantém a estupidez de mobilizar uma guerra às drogas (uma expressão em si mesma desprovida de significação). o que alimenta o monstro e o torna cada vez mais forte são os interesses econômicos vultuosos em torno da produção, distribuição, comercialização e consumo das substâncias. são bilhões de dólares que circulam pelo mundo todo e irrigam sistemas econômicos e financeiros globais.
o maior mercado de substâncias psicoativas ilegais são os estados unidos da américa, não por acaso o centro de operações da sinistra "guerra". ganha-se muito dinheiro por lá com a comercialização e com a falsa guerra, apenas um pretexto prá se ter acesso a recursos orçamentários e prá alimentar a corrupção de agentes públicos, lá e aqui também.
Aquele moço bonitão do "missão impossÃvel" fez um filme (ou será série? Tô gahgáh!) excelente sobre um sujeito cooptado pela Cia pra transportar drogas pros EUA pra atender interesses governamentais mais do que escusos em relação a seus parceiros latino-americanos. E ainda chamam isso de "geopolÃtica", veja só!
O problema são esses falsos puritanos que alimentam essa guerra perdida, e ficam tentando controlar ás vontades das pessoas, ás drogas dão prazer ,como um bom vinho ,mais tudo é distorcido em nome de jesus ?
Essa é outra dimensão da discussão, meu caro: puritanismo - e nem sempre desinteressado. De fogueira com gente em cima às cadeias mundo afora (e há gente que as quer privatizar, ao invés de sanitizar e reduzir), passando pelos deliciosos cintos de castidade, puritanismo já nos brindou com muita Herda.
O problema está nos usuários e não nas drogas, lei da oferta e da procura. Quando acabará as drogas? Resposta óbvia: quando ninguém mais precisará delas. Os governos e suas polÃticas focom no alvo errado, na oferta e não na procura. Por que as pessoas procuram as drogas? Porquê a educação que receberam falhou totalmente. Quem as mal educou? Resposta: as escolas, a religião e os polÃticos corruptos e o sistema capitalista ganancioso.
Há muitos anos o ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame já havia dito isso: que a guerra contra as drogas era uma guerra perdida. Só que o que ele disse ter visto em Portugal, o deixou extasiado: cerca de novecentas clÃnicas para tratamento de dependentes de drogas. No Brasil, os governos têm pelo menos uma?
Faltou dizer que quem inventou essa guerra foram os EUA, interessados em influenciar, vender armas e jogar o problema do consumo excessivo deles próprios no colo dos paÃses produtores, de resto miseráveis latino-americanos.
Eu não sei onde li, prezada Karina, uma pequena história do consumo de canabinóides pelos pretos escravizados: parece que foi o estopim pra proibição marofista, a produtividade no eito. E, acrescento, miseráveis asiáticos também. E desde há pouco, dos não-tão-miseráveis: a China, fábrica do mundo, parece ser o maior fornecedor de fentanil pro mercado dos sobrinhos de Sam.
"GRA.....ZADE.. US", todos os p são ateus. Não é mesmo, Datena ?
Rubens, prezado, a sençura tem dessas: ficou *tão* crÃptico que não deu pra entender nádegas. Passou pelo script, mai num 'diantou nada... Hahahahah!
"GRAZADEUS", todos os p são ateus. Não é mesmo, Datena ?
Concordo 100% com o ponto de vista da autora. Eu não uso drogas ilegais por 2 motivos. Primeiro, sei o que é meu vÃcio em nicotina , depois, porque não quero dar o meu dinheiro para o crime organizado, mas claro que uma quantidade enorme de pessoas não teve a minha sorte para escapar do vÃcio em drogas pesadas. Para mim, comércio legalizado de drogas leves e distribuição de drogas pesadas aos já viciados é o único meio de diminuir o sofrimento a que todos estamos expostos.
E que tal uma lei que libera 2 anos, proÃbe 2, libera mais 2, proÃbe outros 2, e assim, sucessivamente, até que surja idéia melhor...!?
PelamordeTupã e do Jesus da Goiabeira, caro Geraldo: maior esforço para simplificar a esculhambação fiscal, e você quer "inovar" fazendo a mesma coisa com os bagúio? Isso só vai fazer o Pcc criar um departamento de compliance! Hahahaha, desculpaê, não resisti.
Não podemos esquecer do contrabando de drogas pelo império decadente e Cia, envolvendo os contras da Nicarágua, documentário netflix, CRA CK: Coc aÃna, Corrupção e Conspiração, mostra bem a troca de drogas por fuzis pelo Governo Reagan, viciando americanos pobres ao mesmo tempo em que o neoliberalismo era implantado, retirando benefÃcios sociais. .
Legal Benassi, já tomei um de garrafa que gostei, mas não encontrei mais, vou buscar o seu.
Gilberto, quem sabe você ainda lê essa: chope, eu, aqui em Valinhos, acho de um fabricante em Vinhedo, que é gostosinho. Dia desses, comprei um chope Pabst, alguém da região de Ribeirão licenciou a marca americana e tá fazendo um, bem bom. É tudo pra beber em casa, em boteco nunca vi - tenho ido pouquÃssimo a boteco. Só que são "chope de garrafa", um pouco triste, não tem a densidade na boca de chope de verdade. Devem vender por internet
Os EUA estão envolvidos em todos os nÃveis. Na década de 1960, a CIA inundou comunidades com heroÃna para pagar por sua guerra secreta no Laos. Temos que também lembrar da planejada influencia propagandista dos roqueiros, como maiores garotos propaganda do uso na adolescência.
Vale ler sobre a guerra do ópio na China, onde mercadores ingleses foram proibidos de vender ópio, que dizimava chineses, abriu-se uma guerra. A nobreza inglesa e sua marinha intervieram, a China, um paÃs pacÃfico, perdeu e foi humilhada. Ingleses tomaram Hong King por 100 anos e voltaram a vender ópio na China. França e EUA também aproveitaram que a China estava vencida pra sacar alguns benefÃcios. Mao Tse conseguiu reverter o vÃcio em drogas na China.
Opa, dando nome aos bois. O que eu citei acima não era documentário, era um filminho (do Tom Cruise!, lembrei) tratando exatamente disso. MuitÃssimo fiel à treta, aliás. E divertido pacaramba, tenso. Convém tomar um uisquinho ao assistir.
A produção de ópio no Afeganistão explodiu com os americanos e Cia, outro tema tratado em artigos. Também a tal guerra à s drogas na Colômbia, outro grande jogada americana para controlar o paÃs produtor da Coca aÃna pelo maior consumidor mundial, disparado.
Não existia guerra ao tráfico eis que não havia proibição. a1ªnação do mundo a proibir algumas drogas foram os EUA nas famosa "lei seca" que também englobava outras drogas além do álcool. rapidamente formou-se o crime organizado com capone, máfia e tudo mais. Sempre que voce joga no ilegal algo que é do uso da sociedade criará o mercado ilÃcito. é a lei da oferta e procura. A droga é uma questão de concientização. mas fazemos propaganda delas dia e noite. é só ligar a TV, cerveja tal, pinga xiz.
Sim Marcos, tá difÃcil, tento Heineken ou eisebahnn, mas o chopp acaba sendo do pilantra mesmo, por falta de opção. Se bem que estou migrando pro vinho branco a noite, até no boteco, pareço sofistique, como esse pessoal que fala latim.
Óia aÃ, Ricardo, colega Gilberto e seu dedo em riste! Gilberto, eu bem que tento não tomar birita da AmBev, mai tá difÃcil, compadre, compraram tudo. O Zé, excelente serviço de entrega de birita, é deles. Como eu tenho bebido menas, metadinha é cerveja "artesanal", mais cara - algumas custam um vinho mediano! Mas bobeou, é AmBev (aliás, Anheuser-Busch InBev, maior biriteira do planeta)
Temos que proibir a propaganda de álcool, da mesma forma que proibimos o cigarro. O consumo disparou e consequentemente todos os males sociais correlatos. DifÃcil vai ser vencer o homem mais rico do Brasil, também maior vendedor do vÃcio do Brasil, o dono da Brahma, das americanas, da eletrobras, financiador de colunistas jagunços e de parte do congresso.
O termo droga não significa ser ruim, o ser humano é que utiliza droga para pseudo viagem, pois remédio também se compra na farmácia que é uma drogaria, onde se vende também droga só que lÃcita.
Há um consenso de qua a eliminação à s drogas apenas faz aumentar o poder do narcotráfico. .Mas qual a solução? A liberação irrestrita? Não me parece um caminho factÃvel.
Oi Marcos. Obrigado pelo comentário. Houve um ato falho no meu post. De qualquer forma, o problema não são as drogas mais leves como a maconha. Mas sim o crack, por exemplo. A sociedade deve permitir o consumo e a venda ainda que controlada dessa substância?
Ah, Rodrigo-João, uns 2O anos atrás, vi um programa de redução de danos em Zurique que limpou a cidade dos zumbis da heroÃna: um programa cuidadoso envolvendo locais de uso controlado, programas de reabilitação, dispensários, muito bem feito. Reduziu brutalmente o custo hospitalar, e policial, infecções por hiv (até à s acidentais por agulhas deixadas no chão de parques), desinfetou geral. Também Portugal, depois disso, mexeu-se nessa direção, mas não vi pessoalmente.
"aumentar" o poder do narcotráfico? Não houve erro aqui, prezado Rodrigo? Quanto à questão do barato-caro das drogas, informo aos colegas: marofa *boa*, sem porcarias, custa carÃssimo. Sendo somente a flor da cannabis, cultivada com cuidado, sem um monte de agrotóxicos - saibam que é uma coisa descontrol, pulveriza-se de tudo nas grandes plantações - vale uma fortuna. Da última vez que alguém me informou (não compro marofa no mercado há anos), valia bem mais do que um quilo de cocaÃna mediana.
É preciso acabar com essa ilusão de que, se as drogas fossem liberadas, terÃamos um problema intratável de saúde pública. Com distribuição controlada das drogas mais pesadas, não terÃamos nada além de um problema muito localizado, perfeitamente manejável. Basicamente, pessoas fragilizadas precisando de ajuda, e não ruas invadidas por viciados em busca de um produto que só é comercializado ali, ou comunidades dominadas pelo crime organizado, como temos hoje. O problema da droga é o fuzil.
Li o comentário abaixo, mas a liberação apenas da maconha manterá o narcotráfico ativo em relação à s demais drogas, que são mais lucrativas. E a essa altura uma liberação no Brasil teria efeito duvidoso, eis que viramos rota de exportação para os EUA. E a liberação teria que ser acompanhada de fortes medidas sócio-educativas, opções de esporte, cultura, lazer, que por aqui são reduzidas. DifÃcil. Mas vale tentar a experiência.
Liberação das básicas, como maconha, e com impostos criar programas de conscientização, como vem sendo feito em paÃses europeus. O mal do tráfico supera o da liberação das drogas básicas.
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