A matéria tinha tudo pra ser muito interessante, e, logo no início, quando fala sobre o hímen em outros animais ou mesmo sobre as funções reais dessa membrana, cumpre esse papel. No entanto, não dá pra acreditar numa pesquisa que já sai, na largada, destinada a achar um tipo de resposta - e parece o caso. Uma pena, porque pode-se chegar a esse mesmo resultado (a reiteração de que é uma violação de direito humano a questão da virgindade e do hímen, etc) sem pra isso atropelar a biologia.

Esvaziado o conteúdo do marxismo após a Queda do Muro de Berlim, resta agora o discurso monotemático de pautas identitárias. O marxismo cultural. Verdadeira cantiga de grilo, como se diz por cá. Preocupam-se ainda com questiúnculas semânticas e etimológicas das palavras, sob o verniz de buscar um linguajar politicamente correto. Essa troupe do mi-mi-mi identitário não daria meio caldo em sobrevivência no Alto Paleolítico. No popular, isso é falta do que fazer. Uma lavagem de roupa faria bem.

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