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Obrigado Vera! Aprendo muito com você
O que eu tô vendo aqui é que os papéis se inverteram. A intolerância religiosa, além de ser uma conduta ignóbil do ponto de vista ético, é crime, de acordo com a Lei nº 7.716/1989. O direito à liberdade religiosa, qual seja, professar sua fé e crença, também é garantido constitucionalmente (art. 5º, inc. VI). O Código Penal também repudia semelhante conduta: "Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa;" (continua)
Foi você quem procurou, amiga.
Virou debate religioso.
(continuação) Os ateus acham que podem traçar algum caminho ou destino próspero para a humanidade. Se nunca houve civilização ateÃsta na Terra, qual é o lugar de fala deles? Nem mesmo representatividade em termos proporcionais à população do planeta têm, dado que mal comportam 8% de sua população. E estão fazendo um barulho enorme aqui porque exerci um direito legÃtimo e justo. Crentes também podem fazer barulho, mesmo porque são maioria esmagadora. (continua)
(continuação) Não estou pondo uma arma na cabeça de ninguém. Portanto, não é coação irresistÃvel. a verdade sempre incomodou aqueles que não têm comunhão com ela. Assim, o profeta Joel, meu xará, fala em nome de Deus: "Joel, 2:1 TOCAI a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, ele está perto;"
Me senti no dever de fazer um adendo para afastar afirmativas absolutas em favor da dúvida em detrimento dos que têm algumas certezas. Adianto que eu também estou aprendendo todos os dias. Tenho ainda muitas dúvidas de etiologias diversas. Mas daà para viver sem certezas, a distância é muito grande. (continua)
(continuação) É muito chique, é muito lindo, até mesmo romântico, como Nietzsche asseverou: "As convicções são cárceres". Mas tais máximas e afirmativas assemelham-se àquelas contidas em livros de autoajuda: não têm nenhum efeito ou utilidade prática. O mesmo vale para os dias de hoje. (continua)
Não faz nenhum sentido para o entregador de pizza repetir "só sei que nada sei". O mesmo dirá um piloto de Boeing. Na iminência de um desastre aéreo, ele terá que passar à tripulação segurança. De outro modo, os passageiros e tripulantes entrarão em pânico. O que também se aplica aos chefes de governo (primeiros-ministros, presidentes, generais e demais comandantes militares no teatro de operações...): têm que demonstrar segurança, convicção, e, de fato, saberem o que estão fazendo.
(continuação) Os juÃzes também já não podem se furtar ao dever de julgar. Não vinga mais o princÃpio do Direito Romano do "non liquet" (não está claro), mediante o qual o magistrado romano poderia se eximir de dar uma sentença e dirimir um conflito de interesses. (continua)
(continuação) No Estado Democrático de Direito no mundo moderno impera o PrincÃpio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional, garantido no Direito pátrio por meio do art. 5º3, inc. XXXV, da CF/88. Enfim, os estados têm que funcionar, têm que haver códigos com leis que definam o que é certo e o que é errado, o que é lÃcito e o que é ilÃcito. A Terra gira, o Sol nasce todos os dias. O mundo não para para esperar que filósofos e pensadores saiam desse marasmo da dúvida. (continua)
Pra onde você se virar, os profissionais têm que saber e ter convicção do que estão fazendo e, efetivamente, acertarem na maioria das vezes. Do contrário, estarão desempregados: classificados como incompetentes. Apenas filósofos e quejandos se dão ao luxo de não terem convicções (apesar de que isto é uma mentira, um sofisma, que aparenta uma falsa modéstia). Isso é pura hipocrisia. Na verdade, eles se sentem os donos da verdade. Só que não manifestam isso diretamente. Não verbalizam. (continua)
(continuação) Não é demais acrescentar que, na prática, ninguém gosta ou confia em uma pessoa insegura, titubeante. Não inspiram confiança. Mário Sérgio Cortella, em uma de suas palestras, contou que um sentinela nunca seria um filósofo, pois se se perguntasse ao suposto filósofo-sentinela "está vindo algum inimigo?". O filósofo-sentinela retrucaria: “defina o que é um inimigo”. (continua)
(continuação) O conhecimento é a base para a instalação da confiança em nossas mentes. Aquilo que não se conhece, o desconhecido, provoca o medo e o terror, em função do perigo que o desconhecido pode ocultar. O desconhecido anda de mãos dadas com as trevas, que simbolizam o mal. Era assim no Alto PaleolÃtico, pois quando caÃa a noite, com as trevas que lhe são inerentes, vinha com ela as feras e demais predadores. Isso, até de certo modo, explica a sÃndrome de Dunning-Kruger. (continua)
(continuação) Sabe-se também que o conhecimento confere ao indivÃduo a sensação de controle e, via de consequência, a sensação de confiança e de estabilidade. Afinal, sentir-se ignorante é desconfortável. (continua)
(continuação) Por outro lado, não estou defendendo a arrogância, que é separada da soberba por um véu, assim como a indecisão e a insegurança podem descambar para a sÃndrome do impostor. Também não devemos nos esquecer de cultivar a humildade. Enfim, a máxima socrática “Quanto mais sei, sei que nada sei”, de mãos dadas com a máxima nietzscheana citada acima, assentam bem numa conversa de intelectuais desocupados num café de Paris.
Excelente o texto. Aborda a questão polÃtica, social e moral por um outro viés, indo além. Toca nesse nosso desamparo estrutural e nos recursos que muitos utilizam para não ter que se haver com ele. O mito entra aà como um anteparo, um paizão que apontará o caminho, desobrigando-os de pensar, questionar, duvidar. O perigo surge no momento em que se encontram internamente submetidos a esse Outro. Um mito que se coloca acima da lei. É da ordem da certeza, da crença.
Anete, como prenunciei, você tem resistência à s autoridades. Diz o axioma latino "ubi societas ibi jus" (onde houver sociedade, aà está o Direito). Não há como fugir a essa regra. Vivemos em um Estado Democrático de Direito, como a maioria dos paÃses civilizados. Há normas e estas devem ser obedecidas. O contrário é o caos. Em um mundo sem normas impera a anomia, como o Haiti. Tem que haver autoridades para executar e fazer cumpri-las. É preciso mesmo repetir o óbvio?
Anete, você me obriga a me manifestar cada vez que me censura. No que tange ao emprego do termo "submissão", ao expandir o seu conceito, me auxiliou a apontar seu equÃvoco. Citando "sujeição" como sinônimo de submissão é fácil enxergar que o ordenamento jurÃdico pátrio abriga o poder familiar, outorgado aos pais, aos quais os filhos devem prestar obediência, nos termos do Art. 1.630 do Código Civil, que assim estabelece: "Os filhos estão *sujeitos* ao poder familiar, enquanto menores."
Apenas para ilustrar, toda a teoria psicanalÃtica de Freud foi pavimentada em mitos gregos. Inclusive, o famigerado Complexo de Édipo é todo calcado na peça Édipo Rei, de Sófocles. Eros e Tânatos, idem. Sem falar no famigerado narcisismo. Psicanalistas ateus no Café Filosófico, num arroubo de sabedoria, ousam explicar o ingresso do mal no mundo mediante o mito da Caixa de Pandora. E por que os mitos gregos são mais legÃtimos do que a BÃblia?
Anete, eu sei como interpretar um texto. Tenho certa intimidade com as palavras. Se você diz que o termo "Deus" é apenas um significante, na LinguÃstica, disciplina que se debruça sobre a questão, para todo significante corresponde um significado. E é desse significado que estou falando. Definitivamente, Ele não é uma ausência. Quem fala o que quer ouve o que não quer. Se você acha que eu quero ser o dono da verdade, isso vale pra você também.
Toda a escala de valores morais inscrita no ordenamento jurÃdico dos Estados de Direito do mundo moderno são calcadas na moral cristã. As práticas pagãs dos bárbaros, dentre elas o sacrifÃcio humano, inclusive de crianças, bem como o canibalismo, as quais eram generalizadas ao redor do planeta, não prevaleceram. Taà o resultado no patamar civilizatório que atingimos com o modelo cristão. A moral não está no nosso DNA. Toda moral é transcendente. Contra fatos não há argumentos.
Escrever que crÃticas precisam ser aceitas, em um jornal que é só crÃtica e chantagem, meio estranho.
A invocação da autoridade para conferir pretensão de verdade a qualquer posição, parecer ou opinião de determinada pessoa sobre determinado tema também incorre na falácia, denominada de argumento de autoridade, segundo a Teoria da Argumentação. O jurista e filósofo Chaïm Perelman tem muito a ensinar sobre o tema. Mesmo magistrados, que são autoridades por definição, e por lei, têm que fundamentar juridicamente, e mediante provas suas decisões, do contrário, são nulas.
A tese da Arendt é a do sujeito comum que busca manter seu emprego e subir na carreira. Para isso acaba colaborando na realização dos maiores crimes. Mas a fúria destrutiva do indivÃduo imerso num grupo é de outra ordem. Os atos dos fanáticos da praça dos 3 poderes nada tem a ver com a tese.
Cesta básica fica mais barata em 15 capitais no último ano, aponta Dieese hoje, a folha sonega a informação, como diversas outras. Fazer elogios também faz bem, coisa rarÃssima neste jornal do bilionário banqueiro.
A invocação da autoridade para validar, legitimar e ser tida como irrefutável qualquer posição, parecer ou opinião de determinada pessoa sobre determinado tema também incorre na falácia, denominada de argumento de autoridade, segundo a Teoria da Argumentação. O jurista e filósofo Chaïm Perelman tem muito a ensinar sobre o tema. Mesmo magistrados, que são autoridades por definição, e por lei, têm que fundamentar juridicamente e mediante provas suas decisões, do contrário, são nulas.
Já que está sendo ventilado o tema referente ao rei como instituição divina, venho ajudar. Não creio que quem falou isso seja analfabeto funcional. É desonestidade intelectual mesmo. Pinçam trechos da Escritura que, de forma isolada, depõem contra Deus. Esquecem a regra básica de hermenêutica: "Texto fora de contexto é pretexto para heresia." (continua)
(continuação) A BÃblia se divide em Antigo e Novo Testamento. Acham que isso não tem a menor importância. O Novo Testamento, instaurado com o advento do Senhor Jesus, é justamente o contraponto ao Antigo, desde que está sob a égide do amor. O Sr. Jesus mandou que em lugar do olho por olho, dente por dente, amássemos nossos inimigos. (continua)
Anete, a liberdade de expressão é um direito fundamental garantido na Constituição Federal: "art. 5º: VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou polÃtica;". O que passar disso é censura. Cláusula Pétrea: não pode ser objeto de emenda tendente à sua supressão. Democracia é admitir o direito de todos manifestarem sua opinião.
Me surpreende uma pessoa que, aparentemente, é de esquerda, a mesma que foi calada durante a ditadura. Lutou para que fosse abolida a censura, e vem querer me calar, me silenciar, patrulhar o que devo e o que não devo dizer. Nem todos atingiram tal patamar civilizatório.
Anete, você disse bem: deveria, mas não é. A teoria na prática é outra. O que você deseja, em termos de religião, veio só da sua cabecinha. O que eu faço e prego vem de fonte antiga. E fidedigna. O Império Romano era contra e perseguiu e matou muitos cristãos o próprio Cristo. Ele ressuscitou dos mortos e venceu aquele império. O império mais duradouro na história da humanidade sucumbiu e a mensagem de Cristo está aqui, após 2.000 anos. A maior religião da humanidade. 1/3 do planeta é cristão.
Estou fazendo o que o Mestre mandou, ao contrário da "Verdade Chinesa", por EmÃlio Santiago: "Mateus, 5:14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. 16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus." E não estou fazendo nada acima ou fora da lei dos homens.
O debate descambou para o sobrenatural. A crença religiosa deveria ser algo de fórum Ãntimo, ficar entre quatro paredes, e não se embaralhar com polÃtica e ciência. Deus no texto é apenas um significante.
(continuação) Mandou também oferecer a outra face. Por que não usam esses mandamentos e os aplicam para fundamentar seus atos? Quanto aos reis, não era nem pra existir polÃticos, presidentes etc. Deus permitiu por causa da dureza do coração dos homens. Ele foi contra, mas como os homens quiseram pagar pra ver, deu no que deu. Isso está escrito em 1 Samuel 8:1-22.
Obrigado, Paulo. É respaldado nessa liberdade que estou aqui me manifestando. Não o fiz gratuitamente. Poderia até fazê-lo, porquanto não é ilegal nem imoral. Mas desde que foi ventilado no artigo a influência de Deus nos governos de forma negativa, e até mesmo Sua inexistência, tenho todo o direito de me manifestar e me opor. Já ouviu falar no direito de resposta?
NCISO VI – LIBERDADE DE CONSCIENCIA E CRENC'A “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercÃcio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.” Somos um pais laico.
Se alguém tentasse entender o q é o ideal nazifascista lendo esse texto, ficaria completamente perdido. Qual a evidência cientÃfica de que nazifascistas tÃpicos consideram um mal a violência contra aqueles q consideram inferiores e indignos? A colunista fez alguma pesquisa entrevistando nazistas?
B alestiero, apagaram teu texto, parece q a Folha não apreciou suas maneiras. Mas console-se, vc é bom na bajulação de personalidaddes.
Celso, citando a coluna "O ideal nazifacista é a do burocrata, cidadão que justifica o ato violento como um mal necessário ". A questão é se a maioria dos nazistas via a eliminação das ditas outras raças como reprovável, mas de alguma forma se justificavam, ou se eles se achavam virtuosos por eliminarem aqueles q julgavam inferiores, supostamente purificando a humanidade. Do ponto de vista psicológico, e comportamental, a diferença é relevante.
Balistiero, quanta originalidade, me aconselhar um psicanalista, soa realmente inteligente e irônico...Como vc não entende nada de ciência, te parece abaixo do aceitável q um pesquisador entreviste nazistas. A próxima coisa brilhante q vc vai propor é q a colunista não converse com seus pacientes, a menos q eles tenham doutorado na USP.
Knudsen (acho que o senhor prefere assim (ou Vossa Excelência seria mais apropriado?): percebo uma certa, digamos, inveja pelos meus encômios dirigidos à brilhante Vera (um bom psicanalista (que não se presta a entrevistar nazistas), poderia ajudá-lo). Como diria um velho jornalista: Knudsen, "continue tentando"....pelo jeito dispõe de tempo de sobra...
Balistiero, q surpresa, vc sabe usar pronomes de tratamento! Já a sua suposição de q eu fui indelicado com a colunista beira a estultice. Que alternativa vc teria para pesquisar o pensamento de nazistas, senão entrevista-los? A propósito, noto q tbém vc sofre do viés de autoridade, ao perder o senso crÃtico perante a renomada co lunista.
Sr. Knudsen: sua régua de "refinamento" é fantástica (detalhe o método, por gentileza): pedir para uma das maiores psicanalistas do Brasil "entrevistar nazistas" mostra que o senhor tem extraordinário refinamento (tanto humano quanto intelectual).
Ricardo, não entendi seu ponto de vista. É uma interpretação de parte do texto? Salvo engano, não percebi no texto que ‘nazifascistas considerem um mal a violência…’ Como a colunista está escrevendo uma coluna e não uma tese, acho que citar a filisofa Anna Harendt, ‘A Banalidade do Mal’ dá uma forte base para a argumentação.
Hilario, vc sabe o significado do termo evidência cientÃfica?
Balistiero, fiquei impressionado com sua capacidade argumentativa e seu refinamento. Parabéns
Já que você está com tantas dúvidas, te recomendo ler os dois volumes do Antônio Scuratti. Quem sabe a leitura fará com que você acabe entendendo o perfil dos nazifascistas.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Aquele que aceita o aplauso também deve receber a vaia. Isso também é democracia. Doutra sorte, também deveriam ser proibidas as palmas. A ovação e o apupo são as duas faces de uma mesma moeda, embora eu não a tenha vaiado. Não violei nenhum preceito legal, e muito menos ético. Só exerci meu direito constitucional de liberdade de expressão. Construtiva, por sinal. O Código de Ética dos Psicólogos manda observar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que determina o respeito às crenças.
IncompreensÃvel a analogia do presidencialismo com a figura do rei escolhido por Deus. O cargo dura quatro anos, e nem Deus salva um presidente impop ular de perder a eleição. Já a analogia com cortar a cabeça do rei com os casos frquentes de cancelamento é ainda mais sem sentido, pois tais casoseram raros. Afinal de contas, não se acreditava q o rei não era escolha divina?
O debate descambou para o sobrenatural. Religião é da ordem da crença individual, deveria permanecer entre quatro paredes, e não se misturar com polÃtica ou com ciência. Deus surge no texto com um significante da ausência. Ausente.
FabrÃcio, não me importa se a coluna faz alusão a Freud ou Lacan, o q espero é q a coluna faça sentido e a analogia entre o rei e o presidente é mal elaborada. Ela está escrevendo sobre a polÃtica do paÃs, para audiência ampla, não para colegas. Vc cita Freud como argumento de autoridade, sem no entanto entrar no mérito da lógica do texto, o q é bastante dogmático. Qto a ser infrutÃfero criticar a psicanálise, devo dizer q já vivemos tempos piores.
Acho pouco provável que a escrita de uma psicanalista não seja permeada por Freud, Lacan etc. Então, tentar refutar a psicanálise, nesse caso, é infrutÃfero. O jornal, como você sabe, é plural e compreende vários vieses. E a psicanálise, epistemologicamente falando, é um viés.
Entendi FabrÃcio, segundo vc só deve comentar aqui quem crê em Freud e concorda com as análises da colunistas. Eu, por outro lado, penso q qquer texto sem pé nem cabeça publicado no jornal q eu assino merece crÃtica.
Bem, penso que você está na coluna errada. Mas, como a liberdade está para ser experimentada, fique à vontade.
FabrÃcio, Freud era um chutador, sem qquer valor cientÃfico. Sério q ainda vc segue Freud?
"Psicologia das Massas e Análise do Eu", Freud.
...não se acreditava q o rei era uma escolha divina?
Artigo muito bom. Peca apenas ao insinuar que o Lula promove o culto a personalidade no tocante as falhas do seu governo. Criticar é importante, daà querer colocar no mesmo patamar de "mito" é outra coisa. Lula pode até ser vaidoso, e tem lá seus motivos, mas nunca o vi fazendo proselitismo ou buscando culto a personalidade, como historicamente vemos nos psicopatas de plantão na história.
Estranho ver uma psicóloga q entende pouco sobre psicopatas e se deixa levar por estereótipos de Holywood. Psicopatas buscam sobretudo vantagens e satisfação pessoais, mas não tem necessáriamente o objetivo de semear terror e caos. Podem ser até muito sistemáticos e organizados. Caracterizam-se por não terem limites morais, empatia ou sentimentos de culpa. Muitos lÃderes fascistas tem traços psicopáticos, Bozo incluso.
É por aà o perfil do psicopata, só que eu achava que era uma doença ou coisa parecida, mas vi uma psiquiatra dizer, que os psicopatas sabem que são danosos ao próximo mas escolhem ser assim, é uma condição, não uma doença. Pelo menos se um dia um psicopata tiver uma crise de solidariedade e empatia, pode se curar o manÃaco acho que não.
Acho que ela disse exatamente isso.
Gustavo, ela disse q o psicopata nazista cria apenas terror e caos. Fosse assim, não teriam tido sucesso. Nazistas psicopatas lideraram de forma sistemática e organizada em todos os nÃveis: Hitler, Himmler, Mengele etc. Hitler era tão sistemático q ensaiava seu gestual diante do espelho antes de discursos. Seu objetivo era inculcar no cidadão comum a idéia de ser superior. O cidadão ideal não era um burocrata a serviço do regime, era só um trabalhador q partilhava a ideologia. Terror era método.
mas foi o que ela disse
"Quando a gente faz o mal, sabe. O mal não é coisa de distraÃdo. Embora a dor a gente possa provocar até dormindo" . A natureza da mordida, Carla Madeira
O exemplo de comunista/socialista mais comum e temÃvel não era o psicopata sádico, mas o burocrata que seguia ordens de um Ãdolo sem questioná-las. A nobre psicóloga vergonhosamente omitiu Stalin(ganha do Hitler com um pé nas costas), Pol Pot, Maduro, Ho-chi-min, Mao Tse Tung, Ortega, Kim Jong-un, Fidel, Guevara e outros. Não tem virgem na zona quando se trata de psicopatas.
Ela está citando Adolf Eichmann, um simples burocrata que organizou o maior centro de extermÃnio da história, "um homem normal e de bem ", que apenas cumpria ordens.
Muito bom. O artigo definido 'o' entre aspas (duplas) me chamou muito a atenção. Às vezes, também fico em dúvida quanto ao pronome pessoal do caso reto 'ele', ou seja, tendo a pensar que muitos são entre aspas (duplas).
Creio que parte da vulnerabilidade será combatida com cursos de licenciatura especÃficos para a educação das populações do campo, quilombolas e indÃgenas, de modo que possam ter recursos para lidar com a sociedade complexa e se afirmarem culturalmente. As universidades públicas têm um papel primordial nesse caminho. Outros caminhos serão necessários, até por memória dos que foram assassinados e vilipendiados.
Yanomamis. Matéria de hj na própria fsp. Dá uma lida Vera
Cuidado! A titulagaem é daquelas de agradar patrão. Repito, pq a fsp não gostou de alguma palavra do comentário anterior e está torturando o coitado em alguma sala escura...
Mas cuidado: a titulagem continua espúria...
Governo Lula estuda tirar militares da distribuição de cestas básicas a yanomamis, este é o tÃtulo da matéria.
Muito boa análise, o governo Lula está omisso em relação a essa gravÃssima questão do abandono ao povo ianomâmi, e isso precisa ser denunciado por toda a sociedade democrata. Cadê as polÃticas públicas de apoio e proteção eficaz aos povos originários?
Concordo.
Vera Iaconelli, sempre brindando os leitores com sua inteligência e elegância raras. Nos resta dizer obrigado. E a Folha poderia ser mais criteriosa ao publicar comentários. Tem gente precisando de um bom psicólogo.
Concordo. É, no mÃnimo, triste, ver tanta agressividade nos comentários. Será desejo de aparecer a qualquer custo?
Vera, censura já existe
Você está propondo censura?
A matéria faz uma critica ao Lula. Não se pode fazer de um presidente um Deus todo poderoso, ele depende até de mim que sou uma peça insignificante! Se tem uma coisa que não devemos fazer, é dizer que o PT não aceita critica. Em 5 eleições vencidas, o PT viu grande nomes do seu quadro ser punido, não sei se justo ou injusto! Viu o golpe contra a Dilma Rousseff, e até a prisão de Lula. Se não matou o PT com tudo isso, a oposição tem que mudar a estratégia! Não deu certo nem a tentativa de golpe.
Muito pelo contrário, o PT é um dos poucos partidos polÃticos que crescem com as crÃticas e, se não for assim, qual a diferença dele para os insossos outros?
Existem crÃticas construtivas, bem intencionados e crÃticas de interesses ocultos, de chantagens, não podemos colocar todas no mesmo balaio. CrÃticas de chantagem devem ser combatidas fortemente, foram elas que levaram ao golpe pelo Ulstra e ao monstro das joias e dos 700 mil da covid. Em determinadas fontes, desconfiamos até de crÃticas que podem ser bem intencionadas, pois estão no meio de uma grande maioria de chantagens do patrão.
Ótimo artigo, demonstra como o sentimento de pertencimento grupal de indivÃduos pode ganhar enorme energia , arrebanhar milhões em vidas e em capital, em especial através do ódio e das mentiras nas redes.. PerigosÃssimo.
A articulista, ao investir contra Deus e os que Nele acreditam denuncia seu próprio problema com o papai, à feição de Freud, quando alega que "O Deus pessoal não passa de um pai transfigurado", revelando que ele sofria desse mesmo mal: o fenômeno psÃquico do "Daddy issues". Era ressentido com o seu papai, como a articulista. (continua)
Aos crÃticos abaixo (o que vem de baixo não me atinge), os velhos argumentos "ad hominem", né? Já os esperava. Faço minhas as palavras de João Pereira Coutinho, colunista da FSP: "Escreve Taleb: 'Nunca se ganha uma discussão até começarem a atacar a nossa pessoa'. Comentário: Quando os meus crÃticos usam argumentos racionais, eu deprimo e medito onde falhei. Quando me insultam, sorrio com prazer e saboreio a vitória." Entendo pessoas como você. Tudo normal outra vez.
Ô Joel, para de bancar o evangelizador todo dia aqui. Tá chato! Abre uma igreja e vá extorquir pobres idiotas como fazem seus pares. Não enche nosso saquinho e poupa o espaço daqui.
Perdeste uma grande oportunidade de não proferir besteiras.
Cara, com que empáfia e arrogância vc se vê no direito e capacidade de julgar não só a brilhante e conceituada colunista, mas até mesmo o Nobel de Literatura José Saramago, "aquele infeliz escritor", como vc diz! Só tenho uma coisa a te dizer: vai te catar! Vê se se enxerga!
Não se tem resssentimentos contra o que não existe. Como detestar um ser imaginário? O que se combate são os cri mes cometidos em nome de uma ilusão.
Quem está contra Deus? Esse contra é seu.. De onde vem esse ressentido? Esse seu ressentimento?
(continuação) Assim, começou a odiá-lo e, por tabela, odiar Deus. Os ateus são o resultado de um conflito familiar com a figura paterna. Têm uma relutância em aceitar a autoridade do pai, transferindo-a para Deus, o Pai por excelência. Todos os ateus famosos da atualidade tinham "Daddy issues". Ou uma profunda decepção com o seu pai ou um grande desejo de matá-lo até mesmo por não querer se submeter a qualquer autoridade, pois a base da submissão a autoridades começa no lar, com o pai.(continua)
Submissão - ato ou efeito de submeter ou submeter-se. Disposição a obedecer ou aceitar o controle de alguém. Subalternidade. Subordinação. Sujeição.
Cara, que papo confuso. Ela cita Deus em uma linha apenas. Acho que você está focando no aspecto menos relevante do artigo
A base é o ódio, o seu ódio? está baseado em quê, na sua submissão ? Temos que ser ser submissos ?
(continuação) E o Supremo Pai é Deus. Daà vem o óbvio desprezo pela famÃlia por parte dos ateÃstas, desde Marx e Engels. Freud, Marx e Engels se inspiraram em Macbeth, de Shakespeare, e no pai terrÃvel dos Irmãos Karamazov, de Dostoievski. Sem falar na peça Édipo Rei, de Sófocles. A instituição da realeza, que ela atribui a Deus para estigmatizá-lo, advém de uma leitura da BÃblia com filtros: apreendeu os dados ali contidos sob o seu viés cognitivo. (continua)
Cara. Você é uma mala, escrevela um blog, crie seus jornsis, etc. Mas não fique usando espaço do assinante para escrever seus supostos saberes. Procure um psicanalista.
Quem falou em desprezo? Vamos ler novamente o texto?
Existem ateus de alma bela como Lima Duarte, que, falando da birra de José Saramago com o Sr. Deus no seu livro "Caim": "Sou ateu, como o Saramago, mas eu não preciso ficar amando Deus pelo avesso como ele fica", disse o ator. Aquele infeliz escritor declarou: "Não sou um ateu total: todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro." O advérbio "infelizmente" é o ponto nodal do seu drama. Consigo ter empatia com a sua angústia de não poder crer em Deus.
Baseia-se na teoria da crença, das crendices. O debate aqui é outro. Religião é de uma outra ordem, da ordem da fé. Fica fora da polÃtica, da ciência. Não misture os temas. Deus foi citado com um significante da ausência.
Cara, com que empáfia e arrogância vc se vê no direito e capacidade de julgar não só a brilhante e conceituada colunista, mas até mesmo o Nobel de literatura José Saramago! Só tenho uma coisa a te dizer: vai te catar! Vê se se enxerga!
“ O poder crer. “ O poder da crença. Fica na ordem da crença. Uma teoria do crente.
Análise mais que lúcida, iluminada, como sempre, Vera
Cara prof. Vera Iaconelli excelentÃssimo texto,td e qquer governo é passÃvel de crÃtica, mas o pior governo é aquele que se acha acima de seus eleitores e não pratica a auto crÃtica,agora adoradores de pneus me lembram Machado de Assis.
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