Blogs Morte Sem Tabu > Rede de apoio para morrer é tão importante quanto para nascer Voltar
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Artigo muito interessante. Parabéns. Despertou-me interesse pela leitura dos materiais indicados. Passei recentemente pela situação de uma amiga que perdeu a filha de 35 anos para um câncer e acho que o espaço para ouvi-la na fase terminal e pós morte foi importante para ambos lados porque sofremos juntas.
Perdi minha mãe para Alzheimer ano passado, como sou uma refugiada da pobreza, meu luto foi quando tive que aos 16 anos vir para outro estado, para casa de familiares, em busca de uma vida melhor, sofri muito a dor da saudade na ocasião, com a morte não posso dizer que sofri, mesmo porque a doença é cruel; hoje, lembro da minha mãe todos os dias, coisa que quando ela era viva, se lembrava todos dias, não me chamava a atenção, sempre acho que ela está a me olhar e seguindo normal em outro plano
o contexto da rede de apoio é inspirador, mas acho que em todas os nÃveis de comunidade, sei que não é fácil nem em famÃlia as vezes, imagina num grupo maior! Seria muito bom que de uma hora para outra a humanidade substituÃsse o bem material, pelo bem afetivo, pela solidariedade, pela empatia e vivêssemos todos em função uns dos outros, assim como a aldeia africana que vive para a criança.
Que reflexões valiosas seu artigo me rendeu. É fato que nenhuma palavra efetivamente consola quem perde um amor, mas saber do cuidado de alguém que pensou em te trazer conforto com uma marmita ou um bolinho, preenche a alma. Sentir-se amado gera muita força!
Não tenho medo da morte mas de morrer sim. Gil
Eu não tenho medo de morrer, porém sofro em vida por saber que vou deixar meus filhos na dependência da consciência social, e de administrações governamentais. Sei que minha presença ajuda pouco, mas é como nos dividimos o sofrimento.
Parabéns pelo artigo.
Fsp
Tá demais essa censura sem critério né fdp! Tenha paciência!
Esse assunto é muito pertinente e cada vez que surge eu me manifesto.Sou totalmente a favor do suicÃdio assistido em casos terminais.Oferecer essa ajuda ao doente é uma misericórdia que muitas vezes o doente não consegue lidar sozinho.E quando o doente diz que quer essa opção até porque não existe outra, as pessoas no entorno não aceitam.O corpo é do doente.Pelo sofrimento, cansaço e infortúnio o doente tem direito de morrer. E as pessoas que o amam tem o dever de entender essa decisão sem tabus
Minha única dúvida sobre eutanásia e cia., é o além morte, se você interrompe um processo, será que ele acaba realmente? Morreu acabou tudo? não sei se existe reencarnação, se existir, será que a pessoa não reencarna para cumprir o que tinha que passar em vida e interrompeu? Vendo tantas injustiças com crianças e pessoas supostamente boas, chego a achar que há reencarnação, não é justo uma criança sofrer abusos seja lá de qual nÃvel seja.
O que falar para um amigo com um câncer terminal e que sabe que tem pouco tempo de vida? Sofre com dores que atingem graus insuportáveis, mesmo com acesso a todos os tipos de remédios pra dor.
ufa! lê as sugestões da atual coluna e das anteriores. Tem uma oração de santo Agostinho muito reconfortante, mas é sobre a morte. Vou ver se acho algo balsâmico para seu amigo, acho que a situação dele é pior do que a de quem perdeu seu ente querido, tem que ter uma fé gigantesca para não se revoltar ou não por fim no sofrimento com as próprias mãos.
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