Maria Herminia Tavares > As redes e o extremismo Voltar
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O demônio disse "Não um, somos uma legião". Umberto Eco foi o primeiro qconstatou: o idiota da aldeia, o ignorantão, q ficavam com vergonha de expressar sua opinião, ou expressava num butiquim depois d algunas doses de cachaça, hoje encontra outros nas redes sociais q pensam ou deliram como ele. Conheço uma senhora alienada em politica, dona dcasa, qnem sabe ir ao banco, depois das redes virou fanática extremista, até pró escravavidão,claro Bolzo é Mito,pra ela.
As redes contribuem com o reforço de posições do indivÃduo. Quaisquer que sejam elas. Aparece para você no youtube ou tiktok mensagens mostrando como você tem razão em suas ideias polÃticas. Não é à toa que a polarização se acentuou e se congelou, no Brasil e diversos outros paÃses.
"É ilusão imaginar que a contenção do extremismo doméstico e a estabilidade da democracia possam ser garantidos com a regulação das redes sociais." ,"regulação das redes sociais, como parecem crer algumas de nossas autoridades". É nas entrelinhas que se entende a coluna, ao invés de justificar, dizendo que existem coisas piores, para frear a iniciativa de regulação, ela deveria dizer o que é proposto e como melhor. Coluna de puro sofisma embusteiro. Não duvido recebeu o script pronto.
Foi ao que nos levou o patão amarelo, os ´´não vou bancar o pato`` e ´´somos todos Cunha. Agora mais conhecidos por camisas amarelas.
Essa colunista, com este mesmo tipo de manipulação e sofismas, quis defender o genocÃdio em Gaza, faz pouco tempo. As redes sociais americanas e o genocÃdio tem uma interligação muito maior do que se pode imaginar, vale ver o documentário The Lobby no youtube para entender.
O documentário deixa bem claro como se utilizam das ferramentas de internet para difamar e amedrontar pessoas que defendem a liberdade e vidas dos habitantes de Gaza. Da mesma forma que expulsaram a reitora de Harvard, por não se opor aos protestos de estudantes contra as atrocidades, da mesma forma que demitem repórteres de jornais que denunciam Gaza e contratam outros para defender.
Censura!
Devo agradecer o leitor Daniel Barbosa abaixo por me alertar sobre o editorial de 9/1. Nele fica dito que: cabe à Justiça punir os responsáveis pela divulgação de conteúdo julgado ilegal —após o devido processo, com espaço para acusação e defesa. Entenderam? Nada errado com o esquema bolsaonarista de impulsionamento profissional via WhatsApp, os 4 anos de desgoverno são um mal menor. Mas discordo do Daniel sobre o que quis dizer a professora. Ela mais concorda do que discorda.
Só posso concordar com a senhora, dona HermÃnia. Ajudará, sem dúvida, mas não é suficiente. Precisamos de consequências no mundo real: cana, demissão, esculhambação pública dos envolvidos. Como já enfatizou seu colega Conrado Hübner, cana para além das largatixas: havemos de enquadrar os jacarés.
De onde vem esse gosto pelo argumento tortuoso? Como cravar que as redes não ameaçam a democracia? Ou mesmo que essa já esteja condenada, independente do que fizermos? A liberdade de expressão é vital, ou não teremos mais os debates que são a razão de ser da democracia. Isso não impede que se proÃbam campanhas. Impulsionar conteúdos ofensivos a coletividade ou injúrias. Cabe observar também a posição de visibilidade do emissor, decoro do cargo não podem ser palavras vazias. Medo bobo do embate?
Não podemos esquecer de nossa soberania, ameaçada pelas ferramentas de mÃdia do decadente império da guerra esua geopolÃtica. Não podemos esquecer da já conhecida manipulação das primaveras Ãrabes, que levaram a destruição de paÃses opositores ao império, como SÃria, LÃbia, Ucrânia de 14 e tantos outros, como Brasil com a eleição do monstro amigo do Trump.
Alberto, busca na internet os diversos artigos que tratam das manipulações das primaveras árabes, as ongs americanas ensinando como fazer protestos, veja como está a SÃria, após a primavera, a LÃbia e tantos outros. A infiltração americana na Ucrânia em 14, que levou a um horrendo golpe e o paÃs a esta situação catastrófica atual. Por sinal, já sabemos quem são os grandes inimigos dos árabes, os mesmos dois paÃses que apoiam o genocÃdio em Gaza e controlam as ferramentas de internet.
Alguém falando aqui de comunismo. As alemanhas se juntaram, faz tempo. A então União Soviética - vista por alguns como comunista, acabou faz tempo. A China é um paÃs ditatorial capitalista, a Rússia nem tanto diferente. Onde está o comunismo?
Pode ser confortável ver o império atrás de tudo... mas é tolo e tão prejudicial como ver os comunistas atrás de tudo.
Alguém disse que bastaria? Não vi isso. Mas ajudará, sem dúvida.
Na verdade ela está com medo de perder a defesa da liberdade de expressão.
Só a informação é capaz de reduzir as fake news, hoje nossa sociedade de baixa renda é movida pelo whatsapp,face e outra redes.
E você acha que está livre delas porque lê a Folha? Facilita não.
Eu acho que se nenhum paÃs do mundo, nem a China, nem Cuba, e nem governos ditatoriais, consegue impedir as fofocas e conluios criminosos, não será o Brasil, com severas e constantes tentativas frustradas durante os 21 anos de ditadura militar, que conseguirá. Isso posto sugiro que desistam desse negócio de censura e limitem-se a investigar e punir de forma severa, não leniente, os que cometerem crimes. E fim de papo.
Regular sim, censurar (como faz a Folha de São Paulo) não. Combater as fake news em massa, disseminadas pelas grandes redes é um excelente começo.
Neste momento de impressão de certezas, é preciso expandir as dúvidas: é isso que retiro deste texto. A Profa. não se coloca contrária à regularização. E este é o ponto: estamos presos nos prós e contras, precisamos sair disso que a própria cultura digital e os paradões de BBB nos colocaram: pensar para decidir se sim ou se não. É pouco. Regularizar tudo é civismo, mas basta?
Se as mÃdias tradicionais, a imprensa tem algum limite legal passou do tempo das mÃdias sociais terem seu limite. em nÃvel polÃtico vemos a rápida ascensão dessas mÃdias em nÃvel de proliferação do ódio e caos. Elas idiotizam milhões muito rapidamente, massificação do ódio. todos Riram quando Trump foi participar das prévias, todos riram quando Bolsonaro saiu candidato ou Milei ou outros histriões e estão ai.Há que se ter limites da disseminação de tanta mentira e ódio que culmina sempre em caos
"É ilusão imaginar que a contenção do extremismo doméstico e a estabilidade da democracia possam ser garantidos com a regulação das redes sociais." Que ninguém se engane com a clareza do que ela afirmou nesta frase, é mais uma tentativa de empurrar com a barriga e deixar como está a indústria financiada de fake news, que gera bilhões a instagrans da vida, sob o pretexto de que existem coisas piores.
Mesmo não havendo regulamentação legal a fim de se responsabilizar quanto ao conteúdo, para mim essas Big Techs são tão culpadas quanto. Nessa ânsia pelo poder, pela proliferação da utilização de seus conteúdos elas pouco se importam "no que" está sendo divulgado. Dai tanta mentira, tanta enganação e rápida massificação de grande parte da sociedade. não é dar uma de conservador sobre conteúdos. Há que se ter algum limite. difÃcil mas podemos chegar a algo. Falta vontade e coragem.
"regulação das redes sociais, como parecem crer algumas de nossas autoridades" Ela diz "parecem crer," não diz que autoridades, nem o que é proposto, ou o que deve melhorar. Tem o claro objetivo de frear o andamento e necessária regulação, nos moldes do que ocorre na Europa, sob o falso pretexto de coisas piores existem.
Os editorialistas da folha deveriam tomar vergonha na cara e fazer desse texto o seu editorial, em vez daquele editorial de ontem defendendo as fakenews.
Obrigado Daniel por falar do editorial, não costumo perder tempo com eles. Mas acho que a professora mais concorda que discorda, como falo em comentário acima, se a Folha liberar.
Aprendam o equilÃbrio com a Maria!
Não matarás, diz o texto bÃblico desde Moisés, repercutindo regra encontradiça em todos os tempos da História humana. No entanto, até hoje e por muito tempo governos matam em guerras inúteis e cruéis, pessoas matam outras por futilidades. É, pois, preciso que a ordem jurÃdica reproduza a proibição e puna os que pratiquem a conduta vedada. O mesmo deve aplicar-se à s redes sociais.
A lógica é não permitir que a mentira financiada seja espalhada e repassada por milhres de pessoas na ferramenta do instagram, facebook. Depois que as mentiras tenham já se disseminado e atingido o objetivo para depois tentar punir quem passou e repassou é absurdo e impossÃvel.
Está é a lógica da bilionária indústria, nos deixem ganhar bilhões com mentiras, depois busquem atuar de forma dispersa e extremamente menos eficaz, na punição de quem nos gerou bilhões.
Excelente texto. Sabemos que na realidade quando se discute regular redes sociais, sem uma discussão serena como sugere a autora, estamos no campo da censura - temos como exemplo extremo a China.
Que coluna tacanha, deveria falar pra Folha parar de censurar comentários, não seria o mesmo?
Acabar com mentiras reiteradas, financiadas, com propósitos claros, feitas de forma proposital, não é censura. Ou a colunista escreve a mando do intagram, google e meta ou é a favor da liberação da propagação do nazismo e racismo em nome da liberdade. Também é favorável a liberdade do 8 de janeiro, da indústria de fakes dos filhos do Bolsonaro, com milhares de celulares preparados por equipes para espalhar mentiras, além de outros grupos financiados para o mesmo.
.. receio que não esteja tão claro a todos, todas as monstruosidades que esse descontrole pode provocar em grau ou amplitude nunca antes vistos
Se eu escrevesse um nome para este tipo de coluna, será que a folha não deveria me censurar em nome da liberdade?
A colunista deve achar que o Facebook é Instagram decidam quando é melhor não ganhar bilhões em receitas com o tráfego de mentiras pelo bem da população, afinal, existem outros crimes fora destas ferramentas.
Cada um de nós é capaz de discernir o que é bom ou ruim, verdadeiro ou falso, sem a tutela do estado. Às vezes erramos, mas aprendemos com os erros. Hoje, desconfiamos de tudo o que se publica. Depois de tantas mentiras, aprendemos a desconfiar. Naturalmente, por nossa própria percepção.
Regulamentação das redes não é censura! É evitar comprometimentos graves à sociedade brasileira com a ação da disseminação de mentiras, fatos e uso extremista dos acontecimentos, perturbando mentes e gerando instabilidade no seio da sociedade.
Quer censura? Vá pra Cuba, China, Venezuela. Você vai adorar.
Texto bom, mas discordo do último parágrafo apenas. A sobrevivência da democracia depende também (e sobretudo!) do combate às fake news e discurso de ódio nas redes. O Xandão está certo!
Jornalista q quer censura , vai trabalhar na Rússia . Ou é só pros outros . Vergonha nenhuma .
Que opinião mais sem nexo e desconectada dos fatos. A essa altura todos sabem o quanto o extremismo passou a usar as redes para maximizar seus tentáculos e potencializar malfeitos, mas a autora tenta fundamentar atenuantes. Que desastroso..
É impressão minha ou vc não leu a matéria?!
Não foi isso que eu li.
Regulação ( normas civilidade ) redes sociais é tão necessária quanto normas ao vivo , temos ter limites a nossa agressividade no real e virtual . Não vai resolver o extremismo , mas que vai ajudar ajudar muito , vai sim , pq rede sociais foi poderoso fermento para extremismo da última década.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Quanto ódio nas suas palavras, bem no estilo extrema direita, e não trás argumentos contrários pra dialogar com a colunista.
Vixe.
Essa eh uma sÃntese da estratégia da extrema direita. E eh com ela que pretende ganhar o jogo polÃtico. Mas toda vez que a estratégia ameaça falhar, partem pra tentativa de golpe. Lá e aqui , de forma muito semelhante. Até o caminhão bomba iam tentar repetir.
Pode não ser a solução, mas já será o primeiro passo.
Um Ministério da Verdade provavelmente agradará à colunista. Desde que, claro, seja comandada por um “progressista”, uma “pessoa do bem”. É preciso que o Estado, controlado pelas pessoas certas, defina o que pode ou não pode ser debatido pela sociedade.
Mas ela coloca justamente que essa é uma questão complexa e que não existe panacéia milagrosa que venha a resolver estes problemas de uma vez, que temos de elaborar estratégias de convivência com o problema da desinformação. Passa longe do controle autoritário por um ministério da verdade, que aliás é o contrário da defesa da pluralidade de ideias e pontos de vista
Mas se há regulação de conteúdo em todos os espaços públicos e privados, pq a choradeira? O mundo inteiro tá legislando sobre o assunto. Os EUA não são modelo, lá eles comem massacre em escolas com caramelo no almoço e manifestações supremacistas com um belo assado no jantar.
Os extremistas de direita sempre existiram, mas as redes sociais contribuÃram para seu fortalecimento e captação dos que necessitam de um mito, ao qual se submetem, e os livra da penosa e incômoda necessidade de pensar antes de agir, de efetuar escolhas. As redes se tornaram uma terra sem lei, uma terra de ninguém, onde tudo é permitido, tudo pode ser dito. Lugar das fakes, da desinformação, da.distorção dos fatos, do ódio, do ressentimento.
Mais do que isso Anete, existe diferença no alcance de atores diferentes, além de existirem meios de impulsionar absurdamente um conteúdo. A regulação precisa tratar dessas coisas.
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