Hélio Schwartsman > O preço da ilegalidade Voltar
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O Ãlcool mat@ diariamente, causa violênci@ na mesma medida CONTRA MULHERES, PARABÉNS pelo raciocÃnio torpe. Liberemos o Ãlcool, drog@s e vossos artigos... O mundo melhorará muito.
Economicamente, uma questão que o multiplicador de Lagrange equacionaria facilmente do ponto de vista matemático. Não é de um "imposto da ilegalidade" que se trata, nem "do pecado" como impropriamente denominada no Brasil a "excise tax". Mas, principalmente, de um "preço sombra" cuja disposição a pagar fica muito acima e além da opção preferencial pela 'ilegalidade'. Não é só o Equador sob dominação narcótica, mas colombianos, mexicanos e centro-americanos, exceto a Costa Rica.
O comércio sempre esteve associado à s armas e à violência. Não apenas o comércio de entorpecentes. Os portugueses traziam especiarias das Ãndias em navios cheios de canhões. Os navios graneleiros precisam de escolta armada (como já acontece em parte do transporte por caminhão em estradas brasileiras) para passar pelo mar vermelho atualmente.
Acho q se confunde legalização com discriminalizacao. Mas o artigo é certeiro
Exato, Mario. Creio que estejamos falando de legalização, da qual a descriminalização é um passo inicial, que desonera da culpa o mero usuário. Outra medida associada seria a permissão de cultivo próprio, para cannabis, fungos e que tais. Há muito o que se discutir.
Equador sucumbe diante da força do golpe, o tráfico é consequência. Por sinal, vale buscar no wikipedia Tráfico de drogas pela CIA. Utilizou o tráfico para dominar, Nicarágua, México, Colombia, Laos, Afeganistão...também ler sobre a guerra do ópio na China, já é antiga a estratégia.
Pois é. É preciso coragem e ousadia para vir a público discutir este assunto e resolvê-lo em bases cientÃficas, claras, objetivas. Que é evidente que estamos fazendo algo errado neste campo das drogas há décadas, é, e este erro é de abordagem do problema. É preciso ampliar a visão para além do ramerrame de sempre.
"Coragem e ousadia" são essenciais: há riscos que têm que ser assumidos. Não fazê-lo, nos mantém reféns dos conhecidos - e até mesmo estes surpreendem, como o que ocorre no Equador: alguém esperava tamanha encrenca em tão pouco tempo? Olhemos pro Rio, cuja situação - olhando somente pro contexto local - não é tão distante da equatoriana. Ou algo muda com consistência ou o "previsivelmente desconhecido" vai cair que nem bomba. De efeito imoral.
Como diria Peter Tosh, legaliza logo a dona Maria Joana, ou algo assim.
Esse preço genocida é o mesmo, exatamente o mesmo, do conchavo/corrupção da polÃtica brasileira.
Só a legalização da maconha [a das drogas pesadas acho que seria muito perigoso] já tiraria uma enorme fatia da renda do narcotráfico. É evidente que o álcool potencializa a agressividade muito mais que a canabis, cujo principal efeito negativo é deixar o usuário "chapado" e improdutivo. Também é evidente que os que são contra à sua legalização estão muito mais presos a preconceitos e visões dogmáticas do que à capacidade de raciocinarem com um mÃnimo de lógica.
Eu moro em um paÃs onde ela é legalizada (tem uma loja que vende no mesmo quarteirão que eu moro). Quer saber? O movimento é baixo, ao contrário da loja de bebidas também próxima, e os efeitos são praticamente nulos. Vez ou outra você vê uma pessoa fumando, mas totalmente normal.
Do ponto de vista da violência das organizações Narco entre elas mesmas e delas com o Estado, caro Hélio, você está certÃssimo. Há outras agressões, contudo, que a legalização não resolve por si só, haja vista a baderna que os opiáceos estão causando nas terras de Sam: indústrias como a Purdue e várias outras promoveram corrupção em massa, envolvendo médicos e agências reguladoras, ferrando com a população. Ou a de tabaco, mentindo e tergiversando durante décadas. Legalização e olho vivo!
É, meus caros, o bagúio é lôko e complexo, e, justamente por isso, a discussão tem que ser franca, pública e densa. E sem blá blá blá moralistóide, que só serve pra encher o saco. A SuÃça, há décadas, Portugal mais recentemente, são exemplos de lida mais civilizada com a questão. Mas temos de inovar e aceitar riscos, porque estamos vendo que reprimir, somente, não funciona. Ineficaz, carÃssimo, punitivo aos pobres e lucrativÃssimo pra meia-dúzia. Dá pé não.
Marcos e Jove: Estão plenos de razão... A possibilidade de liberação com controle do Estado - olhando, de pertinho, o consumo - pois pode ter resultados negativos à saúde pública, é a saÃda mais inteligente, penso... Dá muito menos trabalho (e é muito mais barato) tratar os eventuais viciados do que lidar com o alto Ãndice de criminalidade resultante da proibição.
Pois é. Exemplos graves de omissões do estado. Bem lembrado; lá nos EUA tem-se o caso escabroso e mais visÃvel dos opiáceos, que expõe a viciosa relação médicos-drogarias-laboratórios, mas aqui no Brasil acontece a mesmÃssima coisa - friso o mesmÃssima - debaixo do nariz do governo (via omissão da ANVISA) e criminosa conivência do CFM. Agentes dos laboratórios há décadas cooptam médicos, que aprendem na academia a receitar sais e no mercado a receitar marcas. E danem-se os pacientes.
De fato, na guerra contra as drogas, as vitórias são todas do narcotráfico. E não há nenhum Napoleão à vista no outro lado, muito pelo contrário.
Como que é?
A ambev tem mais capilaridade q a igreja católica recolhendo o dÃzimo, onde tem no mÃnimo uma capela por localidade rural e sede municipais no paÃs, já a ambev tem mt mais pontos de venda, conhece aquela prainha deserta, lá tem uma barraquinha, a ambev tá lá. Mas essa questão das drogas é terrÃvel, até os estados unidos perderam o controle. Aqui de mt se tolera em festas rave, cantores de nome fazem apologia da maconha, cm igor canário apoiado por acm neto, fim de mundo
Vai ser uma cracolândia em cada cidade. Acredito mais em centros de apoio e recuperação, já existe, caps e cras, tem que diminuir esse consumo
Então, Antônio, o que você descreveu, a forte repressão, já foi tentada no mundo inteiro e só causou aumento exponencial da corrupção policial e do crime organizado, que agora se organiza mundialmente. Ñunca vai funcionar. Imagina o crime organizado somado com a corrupção policial que já deteriora quase toda a policia militar e civil. A maioria dos policiais está achando muito mais vantajoso (e seguro para ele mesmo) se vender do que combater. Precisamos conversar sobre a legalização sim.
O Brasil deve proibir a propaganda do alcool, isso reduzirá o consumo danoso, como com o cigarro. O problema é enfrentar o drug dealer Lemann da Ambev, das americanas e da fraude da eletrobras, que controla muitos polÃticos corruptos.
Não acredito nisso, já foi experimentado nos eua e alguns paÃses da europa, penso mais em fortalecer a justiça, o sistema prisional, são várias ações combinadas, teste toxicológico pra tudo, diminuir esse consumo, mt cultura, desporto, lazer, é um pacto social, igrejas, tudo, mesmo assim será mt luta pra reverter cm mts anos de tolerância da sociedade e dos polÃticos
Antonio, a idéia é liberar as drogas para quebrar as organizações criminosas e não aumentar a repressão ao uso ilegal.
A Guerra à s Drogas, polÃtica implementada pelos governos dos EUA desde o século passado, já se demonstrou inócua. Pior do que isso, ela agudiza o problema. O mais racional é a legalização e a regulamentação do uso, produção, comercialização, distribuição e consequente taxação pelo Estado.
Eua é o maior consumidor e controla as drogas, a guerra as drogas é uma farsa para manter o controle. Vale buscar na wikipedia tráfico de drogas pela Cia e no netflix A série Crack, que mostra Reagan trazendo drogas da Nicarágua.
Plenamente de acordo
O Brasil é uma espécie de escola nesta área. O poder público convive bem com o tráfico.
No Brasil não é diferente. O tráfico de drogas domina as maiores cidades do PaÃs e os chefes do tráfico, quando presos, logo recebem um habeas corpus do judiciário.Ontem mesmo foi divulgado que o crime pede 500 mil reais para permitir a execução de uma obra. É a falência do Estado e a pouca vergonha dos polÃticos
Prepare-se, Hélio, para a ira dos obtusos.
Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência. E vai piorar.
Quando eu fico pensando que parentes e/ou correligionarios de polÃticos importantes, de estados centrais, MG, DF, que não fazem fronteiras com produtores de drogas, estão envolvidos com o tráfico, chego a conclusão que a polÃtica não vai mudar nunca. Não interessa para eles. Em resumo, tá tudo dominado. Já.
São sócios. E adivinha onde o dinheiro é lavado ?!
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