Hélio Schwartsman > O preço da ilegalidade Voltar

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  1. Willian Oliveira de Moura

    O Ãlcool mat@ diariamente, causa violênci@ na mesma medida CONTRA MULHERES, PARABÉNS pelo raciocínio torpe. Liberemos o Ãlcool, drog@s e vossos artigos... O mundo melhorará muito.

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  2. Alberto A Neto

    Economicamente, uma questão que o multiplicador de Lagrange equacionaria facilmente do ponto de vista matemático. Não é de um "imposto da ilegalidade" que se trata, nem "do pecado" como impropriamente denominada no Brasil a "excise tax". Mas, principalmente, de um "preço sombra" cuja disposição a pagar fica muito acima e além da opção preferencial pela 'ilegalidade'. Não é só o Equador sob dominação narcótica, mas colombianos, mexicanos e centro-americanos, exceto a Costa Rica.

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  3. José Cardoso

    O comércio sempre esteve associado às armas e à violência. Não apenas o comércio de entorpecentes. Os portugueses traziam especiarias das Ãndias em navios cheios de canhões. Os navios graneleiros precisam de escolta armada (como já acontece em parte do transporte por caminhão em estradas brasileiras) para passar pelo mar vermelho atualmente.

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  4. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Acho q se confunde legalização com discriminalizacao. Mas o artigo é certeiro

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    1. Marcos Benassi

      Exato, Mario. Creio que estejamos falando de legalização, da qual a descriminalização é um passo inicial, que desonera da culpa o mero usuário. Outra medida associada seria a permissão de cultivo próprio, para cannabis, fungos e que tais. Há muito o que se discutir.

  5. Gilberto Rosa

    Equador sucumbe diante da força do golpe, o tráfico é consequência. Por sinal, vale buscar no wikipedia Tráfico de drogas pela CIA. Utilizou o tráfico para dominar, Nicarágua, México, Colombia, Laos, Afeganistão...também ler sobre a guerra do ópio na China, já é antiga a estratégia.

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  6. Jove Bernardes

    Pois é. É preciso coragem e ousadia para vir a público discutir este assunto e resolvê-lo em bases científicas, claras, objetivas. Que é evidente que estamos fazendo algo errado neste campo das drogas há décadas, é, e este erro é de abordagem do problema. É preciso ampliar a visão para além do ramerrame de sempre.

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    1. Marcos Benassi

      "Coragem e ousadia" são essenciais: há riscos que têm que ser assumidos. Não fazê-lo, nos mantém reféns dos conhecidos - e até mesmo estes surpreendem, como o que ocorre no Equador: alguém esperava tamanha encrenca em tão pouco tempo? Olhemos pro Rio, cuja situação - olhando somente pro contexto local - não é tão distante da equatoriana. Ou algo muda com consistência ou o "previsivelmente desconhecido" vai cair que nem bomba. De efeito imoral.

  7. Nilton Silva

    Como diria Peter Tosh, legaliza logo a dona Maria Joana, ou algo assim.

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  8. Fabrício Schweitzer

    Esse preço genocida é o mesmo, exatamente o mesmo, do conchavo/corrupção da política brasileira.

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  9. João A Silva

    Só a legalização da maconha [a das drogas pesadas acho que seria muito perigoso] já tiraria uma enorme fatia da renda do narcotráfico. É evidente que o álcool potencializa a agressividade muito mais que a canabis, cujo principal efeito negativo é deixar o usuário "chapado" e improdutivo. Também é evidente que os que são contra à sua legalização estão muito mais presos a preconceitos e visões dogmáticas do que à capacidade de raciocinarem com um mínimo de lógica.

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    1. Fernando Alves

      Eu moro em um país onde ela é legalizada (tem uma loja que vende no mesmo quarteirão que eu moro). Quer saber? O movimento é baixo, ao contrário da loja de bebidas também próxima, e os efeitos são praticamente nulos. Vez ou outra você vê uma pessoa fumando, mas totalmente normal.

  10. Marcos Benassi

    Do ponto de vista da violência das organizações Narco entre elas mesmas e delas com o Estado, caro Hélio, você está certíssimo. Há outras agressões, contudo, que a legalização não resolve por si só, haja vista a baderna que os opiáceos estão causando nas terras de Sam: indústrias como a Purdue e várias outras promoveram corrupção em massa, envolvendo médicos e agências reguladoras, ferrando com a população. Ou a de tabaco, mentindo e tergiversando durante décadas. Legalização e olho vivo!

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    1. Marcos Benassi

      É, meus caros, o bagúio é lôko e complexo, e, justamente por isso, a discussão tem que ser franca, pública e densa. E sem blá blá blá moralistóide, que só serve pra encher o saco. A Suíça, há décadas, Portugal mais recentemente, são exemplos de lida mais civilizada com a questão. Mas temos de inovar e aceitar riscos, porque estamos vendo que reprimir, somente, não funciona. Ineficaz, caríssimo, punitivo aos pobres e lucrativíssimo pra meia-dúzia. Dá pé não.

    2. Luiz Alberto Brettas

      Marcos e Jove: Estão plenos de razão... A possibilidade de liberação com controle do Estado - olhando, de pertinho, o consumo - pois pode ter resultados negativos à saúde pública, é a saída mais inteligente, penso... Dá muito menos trabalho (e é muito mais barato) tratar os eventuais viciados do que lidar com o alto índice de criminalidade resultante da proibição.

    3. Jove Bernardes

      Pois é. Exemplos graves de omissões do estado. Bem lembrado; lá nos EUA tem-se o caso escabroso e mais visível dos opiáceos, que expõe a viciosa relação médicos-drogarias-laboratórios, mas aqui no Brasil acontece a mesmíssima coisa - friso o mesmíssima - debaixo do nariz do governo (via omissão da ANVISA) e criminosa conivência do CFM. Agentes dos laboratórios há décadas cooptam médicos, que aprendem na academia a receitar sais e no mercado a receitar marcas. E danem-se os pacientes.

  11. Hernandez Piras

    De fato, na guerra contra as drogas, as vitórias são todas do narcotráfico. E não há nenhum Napoleão à vista no outro lado, muito pelo contrário.

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  12. Paulo Sales

    Como que é?

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  13. Antonio Pimentel Pereira

    A ambev tem mais capilaridade q a igreja católica recolhendo o dízimo, onde tem no mínimo uma capela por localidade rural e sede municipais no país, já a ambev tem mt mais pontos de venda, conhece aquela prainha deserta, lá tem uma barraquinha, a ambev tá lá. Mas essa questão das drogas é terrível, até os estados unidos perderam o controle. Aqui de mt se tolera em festas rave, cantores de nome fazem apologia da maconha, cm igor canário apoiado por acm neto, fim de mundo

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    1. Antonio Pimentel Pereira

      Vai ser uma cracolândia em cada cidade. Acredito mais em centros de apoio e recuperação, já existe, caps e cras, tem que diminuir esse consumo

    2. Joaquim Rocha

      Então, Antônio, o que você descreveu, a forte repressão, já foi tentada no mundo inteiro e só causou aumento exponencial da corrupção policial e do crime organizado, que agora se organiza mundialmente. Ñunca vai funcionar. Imagina o crime organizado somado com a corrupção policial que já deteriora quase toda a policia militar e civil. A maioria dos policiais está achando muito mais vantajoso (e seguro para ele mesmo) se vender do que combater. Precisamos conversar sobre a legalização sim.

    3. Gilberto Rosa

      O Brasil deve proibir a propaganda do alcool, isso reduzirá o consumo danoso, como com o cigarro. O problema é enfrentar o drug dealer Lemann da Ambev, das americanas e da fraude da eletrobras, que controla muitos políticos corruptos.

    4. Antonio Pimentel Pereira

      Não acredito nisso, já foi experimentado nos eua e alguns países da europa, penso mais em fortalecer a justiça, o sistema prisional, são várias ações combinadas, teste toxicológico pra tudo, diminuir esse consumo, mt cultura, desporto, lazer, é um pacto social, igrejas, tudo, mesmo assim será mt luta pra reverter cm mts anos de tolerância da sociedade e dos políticos

    5. Paulo César de Oliveira

      Antonio, a idéia é liberar as drogas para quebrar as organizações criminosas e não aumentar a repressão ao uso ilegal.

  14. Beckenbauer Souza Simas

    A Guerra às Drogas, política implementada pelos governos dos EUA desde o século passado, já se demonstrou inócua. Pior do que isso, ela agudiza o problema. O mais racional é a legalização e a regulamentação do uso, produção, comercialização, distribuição e consequente taxação pelo Estado.

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    1. Gilberto Rosa

      Eua é o maior consumidor e controla as drogas, a guerra as drogas é uma farsa para manter o controle. Vale buscar na wikipedia tráfico de drogas pela Cia e no netflix A série Crack, que mostra Reagan trazendo drogas da Nicarágua.

    2. Joao Vianey Nogueira Martins

      Plenamente de acordo

  15. GINO AZZOLINI NETO

    O Brasil é uma espécie de escola nesta área. O poder público convive bem com o tráfico.

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  16. GINO AZZOLINI NETO

    No Brasil não é diferente. O tráfico de drogas domina as maiores cidades do País e os chefes do tráfico, quando presos, logo recebem um habeas corpus do judiciário.Ontem mesmo foi divulgado que o crime pede 500 mil reais para permitir a execução de uma obra. É a falência do Estado e a pouca vergonha dos políticos

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  17. Dalton Matzenbacher Chicon

    Prepare-se, Hélio, para a ira dos obtusos.

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    1. GINO AZZOLINI NETO

      Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência. E vai piorar.

  18. Marcos Araujo

    Quando eu fico pensando que parentes e/ou correligionarios de políticos importantes, de estados centrais, MG, DF, que não fazem fronteiras com produtores de drogas, estão envolvidos com o tráfico, chego a conclusão que a política não vai mudar nunca. Não interessa para eles. Em resumo, tá tudo dominado. Já.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      São sócios. E adivinha onde o dinheiro é lavado ?!

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