Djamila Ribeiro > O desserviço do Big Brother Brasil Voltar
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Excelente texto, muito elucidativo. Obrigado
Censura não corrige erro de conceito.
Tudo é considerado ofensivo, muita falta do que fazer. Ser considerado preto ou negro, o quê muda no cidadão? É igual Ãndio e indÃgena, depois de séculos passou a ser ofensivo, baboseira. Ofensivo é chamar de selvagem, macaco e outras barbaridades..
BBB é o puro suco do lixo das produções da GLOBO, ou seja, é aquele chorume televisivo bem fedido e nojento de se ver. BBB é aquele lÃquido escuro que atrai moscas, que tem alta carga poluidora, proveniente de matérias orgânicas em putrefação e que transmite doenças...
BBB eu nunca vi, mas a emenda saiu pior que o soneto.
Apenas uma pergunta: que serviço esse programa presta de bom? (presta?).
Sou favorável e luto contra qualquer forma de preconceito, mas o policiamento e imposições dos vários movimentos está os tornando mais antipáticos à opinião pública.
Eu nunca assisti essa porcaria. Não vi e não gostei.
O BBB é um retrocesso cultural. Uma alienação dos incautos e analfabetos assistentes.
Sou antirracista, já tive sérios embates, inclusive em famÃlia, repreendendo falas preconceituosas. Sobre o uso "correto" das palavras "negro" ou "preto" há diversas opiniões divergentes, conflitantes. Já vi até acusação de que há dicionários racistas, o que complica muito a vida de todes. Por favor, entrem em acordo e nos ensinem. Sou descendente de asiáticos e nos classificam como amarelos, francamente tenho feições mais indÃgenas, e nos filmes antigos se referiam aos peles vermelhas...
Todes? Pelo amor de Luis de Camões, respeite a lÃngua Portuguesa. Obrigado
A questão do racismo é intrigante. Quando um pardo se declara negro não está desprezando a sua porção branca? E esse desprezo não é o chamado racismo reverso? O racismo não está no sistema de quotas? O ideal seria parar com essa conceito de cor e nos fixarmos em nÃveis de pobreza. Miséria não tem cor e alma muito menos.
>São diversas pautas sociais esvaziadas, desde confundir objetificação do corpo feminino e consumo de mulheres com empoderamento a se acreditar que debater sobre um relacionamento no BBB é discutir os efeitos do patriarcado. As pessoas têm visão diferente sobre esse tema especÃfico. Ao dizer que as pessoas "confundem", ela transforma uma divergência em incompreensão, o que é uma forma bastante arrogante de argumentar (aliás, como sempre).
Se fosse 'só' isso... O problema desse programa vai muito além. Nem mereceria essa longa abordagem da Djamila. Sugiro que ela faça como eu. Não perca o precioso tempo com esse li xo. Mude para a TV Cultura ou, melhor ainda, leia um livro.
Totalmente de acordo. Esse programa é um veneno cultural.
Embora prefiro humanos e humanas
Humanos e humanas apaga as diferenças sociais e econômicas impostas pelo racismo e que precisamos combater. Sugiro a leitura do livro Cidadão de segunda classe que discute bem essa questão.
Outro ponto, devo continuar usando a expressao negro/negra. Fui induzido ao erro e usava preto.
O texto me esclareceu um ponto importante. Pardo tambem conta como negro.
Por que nos tempos de hoje se fala tanto em "REGULAR"? Parece que todos, não importa, pobre, rico, intelectual, analfabetos, agro, mineiros ( de minas extrativas ), professores, alunos, ... Todos querem dominar e regular todos. O que é isso gente? Se alguém tiver um tempinho, assista o filme "1984". Aquilo é a demonstração do máximo da "REGULAÇÃO"
Concordo com a autora. Já ouvi pessoas pretas dizendo "negros e pardos", dando a entender que pardos não seriam também negras. Também concordo que influenciador digital não tem credibilidade para iniciar uma reflexão de cunho histórico e sociológico. Reflexão que impacta na autopercepção das pessoas e nas polÃticas públicas. O youtuber banaliza/vulgariza debates sérios.
Verdade.
Se os gestores públicos fossem iguais aos identitaristas, que colocam suas questões de gênero, étnicas e etc., acima de tudo, esse paÃs não estaria assim.. Minha senhora, esse programa BBB está longe de agasalhar si problemas étnicos. Ele é um desserviço para tudo o que pode haver ainda de salvacao para essa bagaça desse paÃs. Um caso de Ministério Público....
Gostei da última frase: precisamos urgentemente de um Ministério da Verdade, para o povo não mais ser feito de bobo. Um Ministério que esclareça o que é certo e errado, para o povo viver bem informado!
O program apenas retratou a sociedade brasileira quando o assunto é igualdade social e racial. Mas alguns comentaristas após lerem a coluna acharem o assunto uma bobagem, retrata muito bem uma coisa: discernimento e interpretação de texto, nota zero! O assunto é importantÃssimo e o texto é educativo e bem escrito.
A final, que termo é correto: Preto ou Negro??? Qual a diferença????
Falta de compreensão? Releia o texto
assistir a rede plim plim já é um grande erro . Melhor assistir futebol da série D no canal concorrente . Ou Chaves ou Camundongo no SBT .
Falando em BBB, a articulista está muito para aquela que participou do programa e se arrogava o direito de autorizar ou não o uso de certos termos. No final das contas, por traz do discurso bonito nada mais há do que a disputa dos "intelectuais" dos movimentos negros pelo protagonismo e por dar a última palavra em qualquer assunto relacionado.
De acordo. Essa ideia de chamar mestiço, ou seja, pardo, de negro, só serve para radicais que procuram negar a miscigenação da sociedade brasileira, vantagem indiscutÃvel num mundo dividido entre ele e nós ou nós e eles.
Quem era essa moça? Nunca vi BBB.
É fato que o ser humano é desumano, gosta de insultar e passar vergonha. Para isso nada melhor do que essa pérola do Louis Armstrong: "Tenho uma regra para qualquer pessoa: se você não me tratar bem, a vergonha é sua."
Li tantos comentários. Sou branco, mas o texto da autora não é sobre a mera conotação da cor de pele. É sobre a exclusão dos Negros em nosso PaÃs. Portanto bem pertinente. Parabéns, professora Djamila. Ressalto é Movimento Negro.
Djamila, ler seus artigos é sempre uma experiência única. Com extrema elegância, você consegue falar de temos espinhosos e complexos de forma clara, direta e porque não didática. As mÃdias sociais atualmente configuram um elemento central para a compreensão do comportamento de massa, especialmente entre os jovens. Como "instituição social", dita comportamentos, pensamentos e novas configurações sociais, sem qualquer tipo de clipagem. É necessário e urgente fazer algo. A questão é: O que?
A urgente discussão da questão racial no Brasil e a resolução dos problemas da desigualdade por fatores de raça foi neutralizada pela monetização da questão e sua captura pelo mercado. Com a cumplicidade das lideranças que se tornaram influencers
Vou tentar explicar. Vc tem um grande amigo. Cara sensacional. Mas aà ele conhece sua filha(o) e resolve em comum acordo com a pretendida(o) se casar. Vale pros dois lados. Aliás sempre achei essa coisa de branco meio esquisito. Branco é papel A4
Polêmica tola. Faz diferença? Não importa o nome. Importa a conotação, a intenção e o respeito que vem daÃ. Bobagem
Falou muito e não disse nada. Você é BBB?
Não vejo BBB, mas nunca soube a definição correta do que é ser pardo, perguntei a inteligência artificial perguntei ao Google nem nos livros, você é a primeira pessoa que fez essa definição razoável, porque esse assunto não é discutido. Nesse aspecto eu não culpo o BBB, que é horrÃvel, por causa dessa falta de educação nesse tema revelante. O programa é resultado da desinformação sobre o tema.
Sugiro a leitura dos livros do Demétrio Magnoli e do Antonio Risério. No inÃcio da colonização, antes da vinda do negro escravizado, o pardo era o fruto da ligação entre o branco e o Ãndio; depois, com as misturas dos negros, indios e brancos, tivemos o chamado pardo; portanto, pardos não são apenas o fruto de negros e brancos, mas também de brancos e indios e de negros e indios. Logo, é falsa a soma de preto e pardo como sendo negro.
Afinal, deve se usar negro(a) ou preto(a)? O texto não deixa claro.
Ora, com apreço e sem ofensas você vê o que encaixa melhor: Preta Gil, Negra Li, Neguinho da Beija Flor, Paulo Preto, Helio Negão, Raça Negra, A Banda do Zé Pretinho. Com respeito em tudo dá-se um jeito!
Afrodescendente . Mas quem teve avô egÃpcio (portanto árabe) ou avô boer (branco sul africano) também é afrodescendente , ok ? .
Pois é, até agora eu não sei. O que é pardo? Quem define o que e aonde? Cada um de auto define? É muito complicado até perguntar sobre o assunto sem ser taxado de alguma coisa.
Ué, mas se a pessoa é preta ou parda, ela não tem direito de escolher para si qual definição melhor lhe cabe? Ela não tem lugar de fala? Ou ela precisa do aval de Djamilla ou de algum porta voz mais qualificado do "movimento" (como se houvesse apenas um) para legitimar sua escolha?
O texto vai muito bem, com exceção do último parágrafo. Regular as plataformas de redes sociais e as empresas de marketing digital pode ferir a liberdade de expressão dos usuários e pode ser configurado como tentativa de censura. O povo, que segue feito bobo, se deixa levar por tais “influenciadores” , que merecem o meu desprezo, pois jamais terão o poder de afetar as minhas decisões de compra e comportamento por meio de suas plataformas digitais.
Desserviço é o bbb, um programa de nÃvel baixÃssimo, um zoológico de gente. Num paÃs de moral e cultura incipientes, esse programa em nada ajuda pra mudar isso. A Globo está apenas preocupada em sobreviver com os adventos de novos tempos as suas atrações tornaram-se obsoletos, patinando nas baixÃssima audiência.
Isso aà Brasil, mostra tua cara.
A pessoa é boa. A pessoa é ruim. É competente. Isso é o que importa. O caráter da pessoa. O resto é vitimismo e picaretagem. Bigodagem.
Só lacração. Só vitimismo. É impressionante essa geração de bundas moles que o Brasil. Tem . Blabla. Racismo. Blabla. Muita picaretagem.
Excelente texto Djamila !! O BBB é semelhante a uma doença infecciosa e nociva, que está causando mal a nossa sociedade faz tempo. Lembremos também que em outubro deste ano, mais de 150 milhões de eleitoras e eleitores de 5.568 cidades brasileiras escolherão as pessoas que vão ocupar os cargos de prefeito e vereador.
Cara Djamila excelente texto sobre regulamentar as redes sociais,em nenhum momento mencionastes censurar,o português mal manejado é perigoso.
Perfeita análise.
Somos um povo majoritariamente mestiço, o que é uma bênção. Somos uma nação multicolor; não somos os EUA, uma nação bicolor onde não houve miscegenação com o Ãndio e com o Negro. O IBGE atestou, a maioria da população brasileira se vê como parda, e esse papo de negro igual a soma de preto e pardo é uma falsidade, uma mistificação, uma grnade mentira e bobagem absoluta que vai contra a biologia, a história e a ciência.
Prezado, sugiro, também, que o senhor leia atentamente a obra que a autora cita no presente artigo. Dra. Carla Akotirene têm muito a lhe ensinar, inclusive a respeito das interseccionalidades que você tentou argumentar.
Sugiro a leitura do livro Mestiçagem, Identidade e Liberdade, do corajoso baiano Antonio Risério, estudioso do assunto, ao contrário de muitos que pululam neste jornal e fazem militância chucra.
Leituras são muito bem vindas, sempre. Grato!
Carlos, obrigado pela dica. Vou procurar ler o autor e o livro citados. Faça o mesmo com o livro do Antonio Risério ou ainda do excelente livro do Demétrio Magnoli.
Talvez a Antropologia Social possa elucidar seu pensamento. Sugiro "Se as raças não existem, é inegável que insistem" Prof. José Carlos Gomes dos Anjos. Bons estudos!
Nòs, humanos, somos de uma única raça, a raça humana, o Homo Sapiens Sapiens, o resto é papo furado para enganar bobo.
O que? então a ciência está errada? a biologia está errada? nós, humanos, constituÃmos hoje apenas uma raça, a raça humana. No passado, antes da história, havia na Terra outras raças humanas, mas suplantadas pela raça Homo Sapiens Sapiens, a única raça humana na Terra hoje. Leiam o livro do Yuval Harari que é fundamental neste assunto.
Isso é um Eufemismo para esconder um racismo. Cuidado. Se informe sobre racismo estrutural.
raça humana? Eis o racismo estrutural.
O preto é privilegiado perto do cotôco, o que torna seu mimimi ainda mais egoÃsta.
A única coisa que entendi dessa sua crônica é que ela faz parte do grupo que quer aplicar a censura ao povo nas redes sociais. Mais uma defensora da censura. Lamentável.
Já dizia o Mussum: "negão é o seu passado" de gado!
Vou ser sincero. Não entendi nada do que ela disse. A única coisa que ficou clara para mim é que no parágrafo final ela se diz defensora da censura nas redes sociais. Mais uma querendo calar a voz do povo com censura.
Precisa aprender a interpretar texto.
Toda a argumentação da colunista visa a um fim dramático: é preciso regular a mÃdia "tradicional" para que apenas o que ela acredita ser o correto seja propagado. A Folha é realmente um jornal plural! Admite até mesmo colunistas autoritários que mais parecem "sacerdotes" de alguma "igreja" da "verdade social" ou, pior, da "verdade racial". Senhoras e senhores, por favor, nada, absolutamente nada nesses temas pode ser considerado "verdade". Isso é luta por espaços de poder pura e simplesmente.
Você está por fora, pois esta é a 'democracia' que a tigrada do PT defende
brazilzao paga pau sem nocao de norte americano
Djamila está certÃssima! Infelizmente, o BBB nunca teve a intenção de trazer qualquer contribuição a um debate sério no paÃs sobre a questão racial, ou sobre qualquer pauta relevante e/ou constitutiva das profundas desigualdades sociais do paÃs. Parece que seu propósito é divertir, com o maior lucro possÃvel.
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