Djamila Ribeiro > O desserviço do Big Brother Brasil Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Anteriores 1 2
Não entendi a relação com os eeuu. Pais q em racismo só perde pra Polônia
Djamila tem uma análise sempre coerente e sem dificuldade para se compreender. Concordo de modo geral, mas ainda teria dois pontos para se considerar. Primeiro, a relação mÃdia e entretenimento é mais complexa, pois pode parecer ingênuo pensar que existe um "povo sendo feito se bobo". Dizer as escolhas que discordamos seja uma bobagem é complicado. Porém, concordo totalmente com a necessidade de repensar os limites das mÃdias e enfrentar esse processo de glamourização da net imbecialidade.
Identitarismo estúpido e desagregador.
Vera. Estúpido se referia ao identitarismo, não à colunista. Continuo achando identitarismo no Brasil uma estupidez.
O artigo dela me parece muito fino e educado. Estúpido parece esse seu comentário, que não acrescenta rigorosamente nada.
Não posso comentar o texto. Meu tom de pele não permite.
falou pouco e falou boxta
Toda publicidade segue regras, cabe aos conteúdos pagos das redes sociais deixar claro que se trata de publi e qual a empresa que financiou. Porém, as pessoas já reconhecem influencers como porta-vozes e dificilmente irão deixar de segui-los mesmo quando com a credibilidade em cheque. Questão complexa.
Ler dejamila é dureza viu e ainda mais uma tese sobre ?BBB.
Que o BBB é um desserviço, em todos os sentidos, não há qualquer dúvida, mas me impressoona como este discurso identitário é deslocado. A questão não é chamar de "preto" ou "negro", mas em que circunstância isto ocorre. Se uma pessoa aponta o dedo e diz "seu preto ou negro" estará cometendo um evidente ato de racismo. O meu grupo de juventude era formado por "brancos e negros" e o termo "negão", hoje execrado, era usado inclusive para "brancos". Esse movimento segrega mais do que une.
Continuando. O argumento mais forte contra o racismo é o de que "a cor da pele não tem importância" e ninguém poderá ter seus direitos adquiridos ou suprimidos em função dela.
É de chorar. O genocÃdio do mestiço brasileiro segue firme. Nâo, não e não, não somos uma nação bicolor - agora a autora do artigo inventou o tricolor: o negro claro, o negro retinto e o branco. Absurdo! Essa construção burocrática que foi importada dos EUA só quer nos dividir. A Sra. Djamila comete vários erros neste artigo, o pior deles é ignorar que pardos podem ser o fruto de mestiçagem de brancos e indios. É de chorar!
Racismo estrutural ? o que seria isso?
O racismo estrutural é de chorar mesmo.
A presente autora traz reflexões importantes, além de estar diante do seu lugar de falta. Lugar de cale-se jamais. As encruzilhadas da opressão são infinitas.
Concordo, Max. E o debate público sem a diversidade? Cultural principalmente.
Lugar de fala.
O tal lugar de fala não pode ser o tal cale-se. Essa história de lugar de fala agora virou motivo para censurar aqueles que não pensam como o outro.
Ingrata! A globo foi fundamental para eleger teu presidente.
foram fundamentais para impichar a dilma
Que nada, a Globo foi a primeira a denunciar as 'rachadinhas', então o estrupÃcio falou que ia fechar a Globo, mas ficou quatro anos passeando de moto e não fechou. Quem elegeu Lula foi o 'malcriado'!
Quem não tem competência não se estabelece. Conhece o ditado? Siga.
E essa obsessão com o barba? O assunto aqui é outro, amigo
Em última instância, seu artigo defende a precisão do Censo que definisse exatamente quem pode ser considerado preto ou preta, e que seria um ganho para as polÃticas públicas. A proteção à delimitação precisa da categoria racial (social) "preto" não contribuiria com a redução percentual para invisibilizar mais ainda os "pretos retintos" que não se declaram como pretos? Por outro lado, a identificação com a categoria "preto" não geraria mais adesão à luta antirracista?
Quantos livros vc leu no ano passado?
Quem comanda a "verdade" ?
Aprendi muito Djamila, obrigado!
Certamente a resposta está com você que, ao que parece, é um grande estudioso no tema. E, depreende-se, deve morar em comunidades!
Desserviço é o bbb, um programa de nÃvel baixÃssimo, um zoológico de gente. Num paÃs de moral e cultura incipientes, esse programa em nada ajuda pra mudar isso. A Globo está apenas preocupada em sobreviver com os adventos de novos tempos as suas atrações tornaram-se obsoletos, patinando nas baixÃssima audiência.
Não vou me manifestar sobre o teor do texto, mas acho que uma intelectual como a Djamila não deveria sequer fazer alusão a um programa de baixo nÃvel como este. A única opção é ignorá-lo.
Como estudioso no tema e morador de comunidades, o leitor Marcos A Moreira está certÃssimo! (contém ironia).
'O povo sabe o que quer, mas o povo também quer o que não sabe'. Gilberto Gil.
Senhor Rosenildo os moradores da comunidade onde mora são zumbis alienados (aspas)? Se importam em serem chamados de negros, pretos etc? Gostariam de aulas sobre racismo estrutural?
O texto da autora é polêmico , fala sobre colorismo , preconceito a pardos e o mais grave : regular as plataformas digitais, etc. Senhora articulista o povo não é ignorante, bobo, sem noção. Nas favelas não existem zumbis alienados (aspas) hipnotizados pela mÃdia capitalista. São homens e mulheres de bem que após a luta diária querem um momento de descanso assistindo as novelas e os BBB da vida. Não importam se são chamados de negros, pretos etc.
TÃpico exemplo de alienação.
Se um programa de televisão é capaz de "pautar temas" é porque as pessoas que têm capacidade de influenciar outras o assistem, o comentam, o divulgam e o reverberam. Essas pessoas é que são responsáveis por qualquer "desserviço" que o programa venha a prestar. O programa é apenas um meio de uma rede de tv faturar e pagar suas contas.
Importante a sua voz para instrumentalizacao da questão dos negros, sem dúvida é relevante o ponto aboradado e não deve ser ignorada que as vozes que pensam as polÃticas públicas estejam cientes dos avanços e retrocessos alcançados nesse curto perÃodo desde a abolição da escravidão, mazela das sociedades, preparadas para implementar polÃticas adequadas.
Deixa eu ver se entendi, temos que regular as redes sociais porque um cara do BBB usou o termo 'preto' em vez de 'negro' ? Ja vi muita coisa cringe mas essa é especial!
É só trocar de canal. Se o BBB gera todo esse lucro, é porque tem muita gente assistindo e dando bola pra isso.
Povo alienado merece assistir bbb, ratinho, Silvio Santos. Povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la. A vender seu voto, ou votar no mais bonito. Educação é a resposta.
A coisa mais importante da vida é a cor da pele de cada um de nós. Não só a cor principal, mas as suas subdivisões em tonalidades. Muito bom isso!
Seu texto recordou a exposição "Polvo" da artista Adriana Varejão. As subdivisões seriam, talvez, os tentáculos, lá vistos.
recomendo assistir futebol Serie D no outro canal . rede plim plim é atraso de vida .
Excelente texto da autora! Mostra um dos exemplos de como o capitalismo com base neoliberal se apropriou das demandas dos diferentes grupos sociais.
Propaganda de uÃsque também, keep walking
Inclusive a autora "intelectual "foi cooptada pelo Neoliberalismo ! Condições das prisões e encarceramento em massa não seriam questões mais importantes do que escrever mil linhas sobre um reality show que o vencedores e participantes já previamente ensaiados para "causar "?
Anézio, não sei responder à sua pergunta. Até hoje nunca vi propaganda com ela. Só a vejo em programas de debates filosóficos. Mesmo que seja verdade, entendo que isso não invalida a crÃtica da autora (sobre a questão negra) e nem a minha (sobre o capitalismo neoliberal). Mas, caso possas, envie-nos o link sobre tais propagandas.
"... capitalismo com base no neoliberalismo" ? Perdão. Mas não é essa Senhora que faz propaganda de carro e bolsa de grife italiana?
Ah... E de quebra, ainda explicitou todas as estratégias da indústria cultural de massa, com seus diferentes agentes, para estimular consumo e alienação.
assistir a rede plim plim virou atraso de vida . Melhor assistir reprise do Chaves no SBT .
Que viagem. Pauta identitária como sempre dividindo subgrupos para conquistar poder. E usando programa de televisão como argumento. E como sempre colocando a culpa em tudo e em todos, sem dar nome a ninguém. Nem disfarçam mais.
O problema essencial do racismo não é se definir se alguém é preto, pardo, mameluco, etc. A questão fundamental é que o racista quer negar o direito de vida, trabalho e desenvolvimento, ao NEGRO retinto e o pardo canalha costuma apoiar esta postura, porque se verá livre destas perseguições. Vejam www1.folha.uol.com.br/colunas/muniz-sodre/2024/01/ninguem-aqui-e-mestico.shtml
Ah, que bom seria, se todos os desserviços e informações erradas da mÃdia viessem apenas do BBB...
Uhm...para mim quem acompanha um programa destes não tem capacidade cognitiva para discernir absolutamente nada e querer filosofar a partir do BBB é perda de tempo absoluta.
Eu nasci há 67 anos, e colocaram no meu registro que sou pardo. Não sei se sendo pardo sou pior do que branco e melhor do que negro. Eis a questão...
O tÃtulo do texto dá ideia de crÃtica ao programa de TV. Por isso li. O conteúdo é outro, fala prufundamente de disciplinamento de caracterÃstica racial. A autora usou um subterfúgio para mostrar seu pensamento, o que o Manual de Redação da Folha recomenda não se faça.
Para que simplificar, se se pode complicar? Já me perguntaram qual a minha cor de pele; fiquei surpreso, tava na cara a resposta! Respondi que anotasse o que quisesse, afinal era cadastro para vacina. Sai vacinado, o que era a obrigação dos funcionários. Não fiquei sabendo o que ficou anotado, e não me disseram se havia a opção de negar resposta. Agora vou andar com uma colinha no bolso, e aumentar minha fisiologia onde guardo paciência.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/muniz-sodre/2024/01/ninguem-aqui-e-mestico.shtml
Sinceramente, Djamila? Creio que o mundo estaria melhor sem o BBB, essa porcaria BOzenta que só serve de aquário de treta: ao invés de simpáticos peixes multicolores, um bando insÃpido de gente arrumando encrencas entre si. Parece-me que estarÃamos mais bem arrumados, brancos, pretos, negros, amarelos, incolores e até mesmo os Bozolóides cor-de-burrro-quando-foge - a cor do Bozo.
Por que agrupar pardos e pretos num grupo chamado de "negros"? Isso faz tanto sentido quanto agrupar pardos e europeus num grupo chamado de "brancos". Pardos são mestiços(negro com branco, branco com Ãndio, ou branco, Ãndio e negro). Não são brancos, não são negros e não são Ãndios.
Por que a herança da escravidão está em ambos (pretos e pardos, inclusive de origem indÃgena), porém exclui os brancos (ou europeus, como prefere). Então, daz sentido como critério para polÃticas publicas compensatórias, ao grupo designado negro. Com boa vontade é fácil entender.
Um bom começo ler um escrito dessa natureza da autora, mas, em minha opinião, têm alguns erros fundantes. O primeiro é considerar como uma verdade cientÃfica imutável que todo pardo brasileiro é negro. Existem pardos indÃgenas e existem pardos que não se reivindicam como negros. Outro erro que deriva desse e é também causador, é que só o negro sofre racismo. IndÃgena também é vitima de racismo e pardo não negro também sofre racismo.
Esse eh o propósito da pauta identitária. Dividir a minoria para aumentar o poder do seu próprio subgrupo.
Seu comentário foi melhor que o texto.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Djamila Ribeiro > O desserviço do Big Brother Brasil Voltar
Comente este texto