Deborah Bizarria > O debate público não fica mais na zona sul do Rio Voltar
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Qta intolerância. Cuidem de vossas vidas.
A observação da Fernanda Torres é muito apropriada para o Rio, não sei tanto se para outros lugares. Cresci na zona sul mas depois trabalhei muitos anos em fábricas na zona oeste, onde mora grande parte da classe trabalhadora carioca. O centro de gravidade da cidade definitivamente mudou para o oeste.
Concordo. Eu também, por 20anos vivi tanto na zona Sul como nas zonhas Norte e Oeste, estas últimas realmente se comportam diferente dos moradores da cultura zonasul. Mas o grau de ignorância e alienação polÃtica da culturanorte-oente é alarmante. Dominam aà escolas e faculdades particulares ruins. A Igreja Universal foi criada no baixo da Abolição, e a Assembléia de Deus de Madureira até hoje sustenta o conservadorismo bolsofrenista.
É a velha discussão Quantidade x Qualidade. Intelectuais e pessoas bem formadas são minoria, mas tem muito mais qualidade e agregam mais em quase qualquer tema: literatura, música, polÃtica, filosofia, ciências, tecnologia, moda, educação, etc . Agregam mais, pois conhecem e estudam mais .Crescer na quantidade só vale a pena se também crescer na qualidade !
Acho que o artigo, ressalvas sua boa intenção, em lugar de esclarecer, escafabundeceu tudo. O ensino no Brasil é inacreditavelmente ruim. O resultado se reflete na Internet. Segundo levantamento, sessenta e cinco% dos estudantes nunca leram texto com mais de dez páginas. Alunos e professores jamais leram ou debateram os Clássicod. Aceitar na Internet a voz geral democrática, é aceitar a mediocridade como rumo. Fernanda está errada.
Aceitar passivamente, quero dizer
Excelente reflexão. Confesso que necessito aprimorar minha escuta para me abrir aos que estão fora da minha bolha. Um texto como o seu me traz esperança e motivação, no sentido de me abrir para a escuta e o diálogo construtivo.
As redes sociais, como disse Umberto Eco, deram voz à muitos, porém, indivÃduos como Monark, Mamãe falei, Carluxo e outros do mesmo naipe nos fazem questionar se valeu a pena. Pessoalmente entendo que não.
Deram voz a todos, inclusive aos imbecis. Então, cabe a nós não dar voz ou seguir imbecis. No mais, as redes sociais possibilitaram uma interação jamais vista. Minha opinião.
A frase do Eco era A Internet deu voz ao imbe cil da Aldeia. Como um dos pioneiros da Internet no Brasil, e aficionado usuário , achei o comentário injusto. Vejo agora que foi até generoso. A Internet, no entanto, pode ser a Virtude da Civilização, ou o Pecado do Demônio. Como a vida.
Excelente reflexão. Muito importante a atitude de respeitar e buscar ouvir o noutro (mesmo quando pensa diferente), e a necessidade de responsabilização das redes e transmissores de conteúdo nelas.
Voilà qu'elle revient, a economista que faz questão de anunciar que é evangélica. E se perguntando se a crença dela influencia nas discussões com os outros. Claro que sim, e antes de tudo porque ela mesma coloca essa crença como um elemento identitário. Como na França do século XVI, na época das Guerras de Religião, opondo católicos e protestantes. Me poupe! Esse deveria ser um espaço de discussão laico! Lugar de religião é igreja ou templo (ou sinagoga, mesquita, terreiro...)
Correto. A exposição de ideias, seja de que viés ideológico ou identitário é bem-vinda, embora frequentemente restrinja a discussão a dogmas. O problema não é esse. A meu ver, já que a autora está refletindo sobre si, é esta necessidade de se apresentar como evangélica (se fosse pastora, ok se intitular como tal). Já li seus argumentos, mas ainda acho inadequado para alguém que se propõe a escrever uma coluna de livre pensar.
Só o fato de ti incomodar o fato dela apontar sua própria religião, demonstra, desculpe dizer, sua intolerância, e o acerto do artigo ao expor a necessidade de tolerância e respeito às mais diversas abordagens e pontos de vista. Reflita.
Agora fica na zona oeste do Rio, onde moram o deus Jair e o São Malafaia da Bizarria. Saiu da mão dos artistas e intelectuais que enriqueceram trabalhando e foi pra mão dos polÃticos e pastores que enriqueceram roubando pobres
Isso. O Rio de Janeiro vem produzindo tanto narcotraficantes, milicianos e pastores evangélicos. Tradicionalmente os cariocas se alimentavam do noticiario de crimes dos jornalecos de sangue, agora se alimentam das fake news das redes sociais via celular. Nos meus vinte anos de Rio, lamentei o algo grau de alieanção, falta de estudo ou ignorância dos cariocas. Mas atenção: pastores não roubam dos pobres, os pprios pobres entregam aos pastores para serem 'salvos'.
São mÃdias que não sonegam informações, que debatem questões polêmicas, polÃticas, sociais, culturais, econômicas; que se posicionam do lado do trabalhador, do lado do mais fraco, daqueles que não têm voz.
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